Refeição completa teve aumento de 11% entre março e maio deste ano, levando o trabalhador a procurar estratégias para se alimentar com qualidade e pagar menos
Self-service, prato feito, executivo, cardápio à la carte. Qualquer que seja a opção, a alimentação diária fora de casa está mais cara e abocanha boa parte do salário do campineiro. Levantamento realizado em 51 municípios revela que de março a maio deste ano, o preço médio de um prato acompanhado de bebida não alcoólica, sobremesa e cafezinho soma R$ 47,78, alta de 11% na comparação com o mesmo período de 2023, aponta a ABBT (Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador). Considerando o salário médio no País, R$ 3.123,00 no primeiro trimestre do ano, para almoçar durante 22 dias do mês, optando pelo prato feito, o mais em conta em Campinas, o trabalhador precisa desembolsar o equivalente a 26,52% do rendimento, indica o IBGE.
As maiores variações de preço em Campinas, de acordo com a ABBT, foram observadas no serviço self-service, que registrou aumento de 22,31%. Na cidade, mostra o levantamento, o prato feito (R$ 37,65) é o mais barato, seguido pelo executivo (44,30) e o self-service (R$ 50,32). A comida à la carte é a mais cara (R$ 88,52).
Em 22 dias de almoço fora de casa, o campineiro que opta pelo prato mais em conta desembolsa R$ 828,30 no mês. Com a opção à la carte, o valor sobe para R$ 1.947,44, com impacto de 62,36% no salário médio do trabalhador.
De junho até hoje, o aplicativo Primeira Mesa registrou 1.300 novos usuários. “O crescimento revela que entre as pessoas que fazem suas refeições diárias fora de casa, grande parte está preocupada em economizar sem abrir mão da qualidade da alimentação”, observa Ludmila Ciola, sócia investidora do Primeira Mesa.
O App que permite ao usuário fazer reservas em bares e restaurantes em mais de 160 cidades brasileiras, incluindo Campinas, garante reservas em horários de menor fluxo orgânico nos restaurantes e desconto de 50% no cardápio de alimentação dos estabelecimentos parceiros. “O usuário cadastrado no Primeira Mesa paga uma taxa de reserva de R$ 16,00 para uma mesa de até seis pessoas, sem precisar esperar em filas”, afirma a empresária.
Somente em Campinas, o serviço tem 36 mil usuários, com média de 2 mil opções de mesas para reservas semanais entre os 40 restaurantes cadastrados atualmente. São 15 tipos de especialidades gastronômicas, incluindo comida italiana, japonesa, alemã, contemporânea, hamburguerias, entre outras. De acordo com Ludmila Ciola, de janeiro até hoje foram feitas 15.500 reservas.
“Os aplicativos, sem dúvida, vêm transformando nossa maneira de consumir. E quando pensamos em um app como o Primeira Mesa, temos uma alternativa econômica com alimentação de qualidade. Esta é uma combinação mais que desejada por quem precisa comer fora todos os dias”, conclui a executiva.