Oficina Cidadania - Parceria com a ONG Focinho Abandonado, vamos ajudar?

A presidente da ONG Focinho Abandonado, Renata Negrão, deu o pontapé inicial para mais um projeto do Oficina Cidadania.

Serão arrecadados, até o dia 22 de maio, comedouros e ração premium para a ONG.

Participe você também!!!

Faça a sua doação na Oficina do Estudante: Avenida Brasil, 601 - Jardim Guanabara.


Vai viajar com a família e não sabe o que fazer com o seu pet? Coluna Proteção Animal por Agnes Naas

Vai viajar e quer que o seu pet se divirta também? Então, tome alguns cuidados para que ele tenha uma estadia agradável! Em primeiro lugar, faça uma pesquisa sobre as opções de hotéis disponíveis: pergunte para amigos, converse com pessoas que já deixaram o animalzinho em determinados hotéis e vá visitar pessoalmente o espaço.

Ao conhecer o hotelzinho, repare na limpeza e organização do local, e em como os funcionários tratam os hóspedes. Verifique também se o seu pet vai ficar solto ou preso – e por quanto tempo, se o ambiente é todo aberto, se tem uma área fechada para os dias de chuva, se o ambiente que os animais ficam tem água disponível, enfim, analise a situação do local, para que ele também passe momentos agradáveis enquanto você estiver longe.

Um hotel responsável deve pedir a carteirinha de vacinação de todos os animais que pretendem se hospedar lá e, antes de levar o seu pet, certifique-se de que ele está usando um bom produto ectoparasita, para prevenir uma infestação de pulgas e carrapatos. Eles também precisam ser vermifugados, diminuindo, assim, os riscos de algum problema de saúde.

Alguns animais são mais sensíveis à mudanças, nesses casos, recomenda-se uma adaptação antes da viagem, para que ele se ambiente com a situação. Você pode levá-lo em um fim de semana para passar algumas horas lá e conversar com os cuidadores para saber como ele ficou.

Outros animais se adaptam bem, mas para deixar o ambiente mais familiar, levar a caminha ou caixa de transporte que o seu amigão já está habituado e uma peça de roupa sua também o deixará mais confortável.

Prefere deixá-lo em casa? Então, é necessário tomar mais alguns cuidados. O primeiro é ter uma pessoa de confiança que vá todos os dias alimentá-lo, trocar a água, limpar as necessidades e passear com ele.

Não conhece ninguém que possa fazer isso para você? Existe o serviço de Pet Sister e, da mesma maneira que o hotel, pesquise e peça indicações a quem já usou esse serviço. Afinal, você vai confiar os cuidados do seu melhor amigo a essa pessoa e deixar a chave da sua casa. Certifique-se de que essa pessoa irá todos os dias e fará tudo como você gostaria!

Tomando alguns cuidados você e seu amigão terão ótimas férias!

Fonte: Meu Amigo Pet.

Agnes Nääs

 

Servidora Pública Federal. Autora da fan page Amor de Bicho-MS. Ex radialista da Rádio Ataláia de Campo Grande-MS, na qual era responsável pelas matérias destinadas à saúde animal, prevenções de doenças e posse responsável.

Desde criança é apaixonada por animais, mas somente quando se mudou para Campo Grande-MS teve contato com outros protetores, veterinários e autoridades do ramo da saúde animal.

Vídeo explica como funcionam os testes em animais por Agnes Nääs

Veja, reflita e mude sua atitude. Somente com boicote às empresas que ainda fazem testes em animais, poderemos mudar esta cruel e desnecessária realidade.

Agnes Nääs

 

Servidora Pública Federal. Autora da fan page Amor de Bicho-MS. Ex radialista da Rádio Ataláia de Campo Grande-MS, na qual era responsável pelas matérias destinadas à saúde animal, prevenções de doenças e posse responsável.

Desde criança é apaixonada por animais, mas somente quando se mudou para Campo Grande-MS teve contato com outros protetores, veterinários e autoridades do ramo da saúde animal.

Alf invade criadouro de chinchilas e resgata cerca de 100 animais por Agnes Naas

Ativistas da A.L.F (Animal Liberation Front) invadiram na tarde de domingo (19), um criadouro de chinchilas localizado em Itapecerica da Serra, SP, e resgataram cerca de 100 chinchilas.

De acordo com nota divulgada no Facebook , a maioria dos animais estava morrendo, sofrendo as consequências do intenso calor. “Quando abrimos a porta sentimos um insuportável calor dentro da sala, para as chinchilas que são mais sensíveis as altas temperaturas, estava o verdadeiro inferno”, “Nós soubemos das denuncias através da internet, e fomos averiguar com nossos próprios olhos, chegando lá decidimos que só sairíamos de lá, após libertarmos todas as Chinchilas!”, escreveram.

Segundo relatos, o local foi pixado com mensagens de libertação animal e símbolos da ALF.

Ainda de acordo com a nota, todas as chinchilas possuíam uma espécie de argola chumbada em volta do pescoço. Os animais resgatados receberam cuidados, passam bem, e foram levados sob responsabilidade dos próprios ativistas.

Fonte: Veggi & Tal

Agnes Nääs

 

Servidora Pública Federal. Autora da fan page Amor de Bicho-MS. Ex radialista da Rádio Ataláia de Campo Grande-MS, na qual era responsável pelas matérias destinadas à saúde animal, prevenções de doenças e posse responsável.

Desde criança é apaixonada por animais, mas somente quando se mudou para Campo Grande-MS teve contato com outros protetores, veterinários e autoridades do ramo da saúde animal.

O que é Leishmaniose ? Coluna Proteção Animal por Agnes Nääs

leishmaniose é uma doença de manifestação cutânea ou visceral. É transmitida ao homem , cães e gatos.  

No homem sua transmissão ocorre através da picada do mosquito popularmente chamado de mosquito-palha e nos cães e gatos além da picada do mosquito, transmite-se também através do parto (passa de mãe para filho). O filhote nasce contaminado, mas pode não apresentar sintomas. A doença pode se manifestar até 8 anos após o parto.

Importante destacar que a doença não passa por contato, espirro, mordidas e lambidas, por exemplo.

 

É comum o animal que está com Leishmaniose também apresentar outras doenças, como por exemplo a doença do carrapato (Erliquiose) e a cinomose (no caso de animais entre 6 meses e 3 anos). Para entendermos melhor é só pensarmos em uma guerra na qual há duas tropas ( a tropa da Leishmaniose e atropa da outra doença, por exemplo cinomose). Quando tratamos a tropa da cinomose e tropa da Leishmaniose invade o "terreno". Por este motivo é imprescindível a vacinação do animal duas vezes ao ano, quais sejam: A vacina antirrábica e a polivalente (conhecida como V8 e V10). Vale salientar que é importante que estas vacinas sejam dadas com um mês de diferença.

 

Quais são os sintomas da Leishmaniose?

 

São muito variáveis. O cão pode apresentar emagrecimento, perda de pêlos, gânglios inchados, fraqueza, feridas, crescimento exagerado das unhas, úlceras nos olhos e anemia. Também há sintomas nos órgãos internos, como o crescimento de fígado e outras alterações.

 

Porém alguns destes sintomas são comuns a OUTRAS doenças bem menos graves e bem mais comuns como a sarna e a doença do carrapato. Por isso, um cão que está magro e sem pêlos ou perde peso e está fraco, não está necessariamente com Leishmaniose.

 

O diagnóstico preciso só pode ser feito por médico veterinário, que combina exames de sangue e clínicos para chegar a uma conclusão.

 

Sobre o mosquito da Leishmaniose:

 

Seu tamanho equivale a uma ponta de agulha e é 3  vezes menor do que o mosquito da dengue. Somente as fêmeas transmitem a doença porque estas precisam de alimentar de proteína (sugando dos homens, cães e gatos). Os machos se alimentam de seiva de plantas e frutas (cuidado com seus pés de manga, por exemplo). De 100 mosquitos, 80 são machos. A cada 100 fêmeas, somente 2 estão contaminadas.

 

Ao contrário do que pensamos, estes mosquitos não preferem se alimentar de cães, gatos e do homem, pelo contrário, eles somente os picam por falta de seu alimento predileto: as aves, entretanto estas não manifestam a doença.

 

Cabe salientar que este mosquito prefere picar o homem ao animal. As doenças são mais presentes em cães e gatos porque estes ficam mais expostos em quitais, chácaras,  fazendas e até mesmo nas ruas. Se você deixar seu cão dormir no seu quarto e você dormir na casinha dele no quintal, tenha certeza que o mosquito vai agradecer, afinal você é mais "saboroso" do que seu animal de estimação.

 

 Os mosquitos picam os animais nas orelhas, focinhos, patinhas e nos testículos (no caso dos machos). Se seu animal está doente, saiba que o problema não é ele e sim sua casa e seu quintal. 

Se de 100 mosquitos, somente 20 são fêmeas e se destas fêmeas somente 2 provavelmente estão infectadas e se seu animal está infectado, imagine quantos mosquitos existem em sua casa.

É necessário matar o mosquito porque inevitavelmente estes mosquitos que picaram seu animal irão te picar na primeira oportunidade que tiverem. O animal foi somente uma vítima, mas poderia ter sido você ou seus filhos.

 

Como prevenir os mosquitos?

 

Primeiramente cabe ressaltar que seu animal de estimação não passará a doença  para sua família e outros animais por contato, espirro, lambidas, mordidas e etc. Somente o mosquito e através do parto a doença será transmitida.

Não adiantará fazer a eutanásia de seu animal porque os mosquitos continuarão a existir.Para acabar com o problema é necessário acabar com o mosquito.

 

O mosquito-palha gosta de matéria orgânica (lixo, folhagem úmida, restos de comida ou jardim) e ambiente escuro. Portanto limpe seu jardim, sua casa e seus arredores. Usar telas e redes nos locais de dormir de pessoas e cães é muito útil. Se possível permita que seu animal durma dentro de casa ou quartinho fechado/protegido. 

 

A prevenção mais usual são as coleiras que liberam a substância deltrametrina aos poucos no corpo do animal. Esta substância repele o mosquito e se este insistir em picar o animal, o mosquito morrerá. Desta forma, mesmo se o animal estiver doente, ele não será foco de transmissão. Estas coleiras tem o efeito de 4 meses a 6 meses. Se custo varia de R$ 65,00 a R$ 70,00.

 

A mesma substância (Deltrametrina) que se encontra na coleira supracitada, é encontrada em outros repelentes, tais como o K-Othrine (sem cheiro) e butox (tem cheiro forte).  Cabe lembrar que a deltrametrina é usada na cabeça das crianças quando estas apresentam piolhos. Outro repelente para cães (não para gatos) é o cipermetrina, encontrado por exemplo no Cipertróide Pour On (oleosa)

 

K-Othrine:

 

Custa de R$ 7,00 a R$ 10,00 o vidro com 30 ml. Faça as contas, você gastará cerca de R$ 4,00 por mês se gastar 1 litro por semana.

 

 Cipertróide Pour On (oleosa):

 

Um frasco de 2 litros com custa cerca de R$ 20,00. Se você tiver um cão de porte grande, demorará cerca de 12 anos para acabar com este frasco.

 

Banhos com sabão diminuem a eficácia dos produtos, porque eles dependem da oleosidade na pele do animal para funcionarem: Diminua os banhos, substitua os banhos por escovação e/ou use nenhum ou menos sabão. Após os banhos repita a aplicação dos repelentes (sempre ao anoitecer e contra o vento).

 

Existe vacina para cães?

 

Sim. É chamada de vacina Leishmune e protege entre 80% e 95%, mas é necessário que repelentes ainda sejam usados.

Antes de se dar a vacina é necessário que seja feito exame clínico e laboratorial para detectar que o cão não está soropositivo. Após o exame, caso não seja soropositivo, serão dadas três doses sucessivas da vacina com 21 dias de intervalo entre cada uma.

 

Observação final e imprescindível:

 

A constituição, que está acima de qualquer outra legislação ou portaria, prevê que sua casa é inviolável (Art 5º, inciso XI: A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial), portanto é sua escolha permitir ou não que os agentes de saúde entrem em sua casa e coletem sangue de seu animal ( caso você permita, exija que seja usada uma agulha nova para cada a animal e que esta seja descartada na sua frente). Caso o exame dê soropositivo os agentes NÃO podem levar seu animal sem sua autorização. O STJ decidiu a favor de uma Ação Civil pública no Mato Grosso do Sul que animais só podem ser mortos após a realização de prova e contra-provaA decisão de fazer a eutanásia é do proprietário, mas esta só é indicada quando um veterinário de experiência informe que o caso é gravíssimo e o tratamento já chegou tarde de mais. Lembre-se que há tratamento e que não custa caro (cerca de R$ 30,00 por mês para cães de porte médio). Se a eutanásia for a última solução certifique-se que haverá procedimento anestésico, individual e livre de estresse ao animal.

 

 

 

REPELENTE (BARATO) PARA CÃES

Misturar 8ml de K-OTHRINE (inseticida, compra-se em casas 

agropecuárias ou em alguns supermercados em frascos de 30 ml) em

2 litros de água (ou seja, numa garrafa pet de 2 litros). (MANTER EM 

LOCAL FRESCO E PROTEGIDO DA LUZ E LONGE DE CRIANÇAS) 

Com o auxílio de um pulverizador de 450ml, aplicar em todo o corpo 

do animal, deixando-o levemente úmido (E NÃO ENCHARCADO), 

principalmente na cabeça e pontas de orelha. 

Basta aplicar 1 vez por semana. Caso o animal tome banho, esperar 

secar aplicar. Após aplicar, lave bem as mãos ou use luvas. 

Aplicar nos horários mais frescos do dia (pela manhã ou no cair da 

tarde) e nunca aplicar sob o sol intenso. Aplique sempre a favor da 

corrente de vento. 

Não há recomendação ainda para uso em gatos. Animais de pouco 

pelo são mais sensíveis. Em caso de sintomas de intoxicação 

(respiração ofegante) basta lavar o animal com água e sabão e deixá-

lo abrigado do sol. 

OBS: Esta mesma solução pode ser utilizada para pulverizar casas e 

locais onde os cães permanecem mais tempo. O princípio ativo é a 

Deltametrina (o mesmo usado na coleira Scalibur, na pulverização 

ambiental “Fumace” e em loções contra piolhos para crianças 

(Deltalab e Deltacid). 

Agnes Nääs

 

Servidora Pública Federal. Autora da fan page Amor de Bicho-MS. Ex radialista da Rádio Ataláia de Campo Grande-MS, na qual era responsável pelas matérias destinadas à saúde animal, prevenções de doenças e posse responsável.

Desde criança é apaixonada por animais, mas somente quando se mudou para Campo Grande-MS teve contato com outros protetores, veterinários e autoridades do ramo da saúde animal.