Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Argylle (título no Brasil: “Argylle: O Superespião”)

Argylle (título no Brasil: “Argylle: O Superespião”)

Quando vi no Instagram do Bryan Cranston que ele faria um vilão nesse filme, fiquei interessado em assistir. Depois que vi o trailer, achei que seria um filme meio exagerado, e até meio bobo, mas ainda assim fiquei curioso.

Elly Conway (Bryce Dallas Howard) é uma escritora já com vários best-sellers no currículo. Introvertida e um pouco misantropa, do que ela realmente gosta é de se isolar em casa na companhia de Alfie, o seu gato, enquanto escreve grandes aventuras de ação e espionagem.

A sua personagem mais emblemática é Argylle (Henry Cavill), um agente ultra-secreto que luta contra o mal e cuja fama e coragem já é celebrada nos quatro cantos do mundo.

Mas a tranquilidade de Elly chega ao fim quando as autoridades descobrem que o enredo dos seus livros replica quase na perfeição uma investigação que têm em mãos e que envolve uma perigosa (e muito real) rede de criminosos.

O filme é daqueles com muita ação exagerada e também bobagem para parecer um pouco engraçado. Não faz muito meu gênero, mas não é ruim (dentro do que se propõe). Apenas mais um filme de “Sessão da Tarde”.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filmes: Poor Things (título no Brasil: “Pobres Criaturas”) e Past Lives (título no Brasil: “Vidas Passadas”)

Poor Things (título no Brasil: “Pobres Criaturas”)

Soube que Emma Stone, de quem não sou lá muito fã, ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz (e o filme também ganhou como melhor “musical / comédia”), fora as 11 indicações ao Oscar. E eu não tinha visto o trailer nem nada. Fui ver sem saber absolutamente do que se tratava.

O filme (assim como o livro) narra a história de Bella Baxter (Emma Stone), uma espécie de versão feminina do monstro de Frankenstein que, numa Londres da época vitoriana, é ressuscitada pelo brilhante cirurgião inglês Dr. Godwin Baxter (Willem Dafoe) que, para a manter viva, substituiu o cérebro dela pelo da criança que ela trazia na barriga.

Apesar de o seu corpo adulto conter a mente de um bebê, Bella tem tal sede de aprender que progride de um modo extraordinariamente rápido. E quando se torna já uma mulher desejosa de conhecer o mundo, resolve fugir com Duncan Wedderburn (Mark Ruffalo), um advogado de caráter duvidoso, com quem irá conhecer novas paragens e viver grandes aventuras.

Mas, numa época marcada por preconceitos, moralismos e desigualdades em todas as suas formas, Bella se revela, acima de qualquer outra coisa, um espírito livre.

Grata surpresa! O filme é muito legal! O visual / fotografia é muito bonito, as atuações, especialmente de Emma, são excelentes e o enredo interessantíssimo! Gostei bastante e indico muito!!

Past Lives (título no Brasil: “Vidas Passadas”)

Fiquei sabendo deste filme através de trailer no cinema. Achei interessante, mas nada que me animasse muito. Mas depois, ouvi dizer muito e bem sobre, aí me interessei em conferir.

Nora nasceu na Coreia do Sul, onde viveu até aos 12 anos, quando os pais resolveram emigrar para o Canadá. Nessa altura, o que mais lhe custou foi deixar Hae Sung, o seu amigo mais próximo.

Os anos passaram e ela se mudou para Nova Iorque, onde é agora uma dramaturga de sucesso e vive feliz com Arthur, o seu marido americano. O amigo, por seu lado, se manteve na Coreia, se formou em engenharia mecânica e serviu algum tempo como militar. 

Um dia, através da internet, Nora e Hae Sung retomam o contato. E quando, alguns anos depois, ele decide visitar Nova Iorque, os dois marcam um encontro. A resolução de se estarem juntos novamente será uma viagem ao passado que se vai revelar bastante dolorosa.

É um filme bem bonitinho, mas nada de especial. Talvez tenha ido assistir com grandes espectativas. Achei um pouco lento, com umas cenas que, para mim, pareceram que eram para deixar o filme mais longo. Mas vale ver, sem esperar muito.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.




Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Zone of Interest (título no Brasil: “Zona de Interesse”)

The Zone of Interest (título no Brasil: “Zona de Interesse”)

Estava ouvindo rádio e comentaram deste filme, dizendo estar concorrendo a vários Oscars e que era sobre o holocausto, um assunto que me interessa. Olhei sobre ele no IMDb (como sempre faço), vi que tinha uma nota alta e a atriz principal do filme “Anatomia de uma Queda”, era também a atriz principal neste. Fui correndo assistir!

Enquanto milhões de pessoas são mortas nos campos de concentração concebidos pelos nazistas, o comandante Rudolf Höss e a sua mulher tentam transformar a vivenda que lhes foi atribuída, junto ao campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau (comandado por Rudolf), num lar aconchegante.

Naquele espaço murado, cheio de flores e árvores de frutos, a família Höss leva uma vida tranquila, ignorando conscientemente tudo o que se passa lá fora: os cheiros, os sons e o terrível sofrimento das vítimas.

O filme é fora do padrão! Inicialmente, o filme fica com alguns poucos minutos sem imagem, apenas sons... e demora para terem alguns diálogos. E raramente as cenas tem “closes” nos personagens. É um pouco difícil, meio “diferente” a forma de filmar, mas a idéia é fantástica. Falar sobre o holocausto, praticamente dentro de Auschwitz sem mostrar uma cena de violência explícita, mas ao mesmo tempo, te deixar incomodado com aquilo, é incrível! Vale ver, mas é um pouco monótono as vezes.

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Anatomie d'une Chute (título no Brasil: “Anatomia de uma Queda”)

Anatomie d'une Chute (título no Brasil: “Anatomia de uma Queda”)

Não sabia absolutamente nada a respeito deste filme. Vi em um site de cultura, falando que este thriller francês tinha várias indicações ao Oscar e, ao ver que a nota no IMDb era super boa, fiquei muito interessado em ir assistir.

Samuel é encontrado morto após cair da varanda da sua casa, situada nos Alpes franceses, onde vivia com a mulher, Sandra, uma famosa escritora alemã, e Daniel, o filho de onze anos de ambos.

Quando as autoridades chegam para tomar conta da ocorrência, a dúvida se instala: terá sido acidente, suicídio ou homicídio? Depois de algumas inconsistências no seu testemunho, Sandra se torna suspeita de assassinato, algo que é agravado quando Daniel refere as recentes discussões entre o casal.

Durante a investigação e, mais tarde, no longo processo em tribunal, o casamento deles é escrutinado, com Daniel sendo pressionado a descrever a relação dos pais. Isso vai criar uma inevitável tensão na relação entre mãe e filho.

Quando terminou, fiquei com uma sensação de “esperava mais”, achando que fosse acontecer alguma coisa diferente no final (não vou dar spoiler rs). Mas pensando melhor, depois, achei muito bem sacado. É basicamente um filme de tribunal, diferente do que estamos acostumados a ver (filmes americanos), mas com muitas coisas sendo reveladas ao longo do filme. Vale muito assistir!

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Beekeeper (título no Brasil: “Beekeeper - Rede de Vingança”)

The Beekeeper (título no Brasil: “Beekeeper - Rede de Vingança”)

Tenho um certo interesse por filmes ruins de ação, típicos filmes de Stallone, Jason Stathan e afins. Mesmo assim, acabo deixando para ver na TV para não pagar para ir ao cinema e achar o filme fraco e me arrepender, o que acontece em grande parte destes. Mas pelo trailer, me pareceu ser um filme até bem feito...

Jason Statham é Adam Clay, um homem com um passado misterioso que hoje se dedica à apicultura e que se tornou muito próximo da Sr.ª Parker, sua vizinha. Quando ela comete suicídio depois de ter sido vítima de uma burla que lhe levou as poupanças de toda uma vida, Clay decide encontrar os responsáveis e fazê-los pagar. 

Mas, do mesmo modo que ele não previa estar perante um esquema de corrupção que se ramificava até às mais altas esferas do governo dos EUA, ninguém imaginava que ele fora um implacável e eficaz agente de uma poderosa organização clandestina chamada Beekeepers.




O filme tem uma idéia boa, boas cenas de ação, mas alguns diálogos bem fracos e umas cenas de luta mal feitas (o “inimigo” espera o personagem principal para atacá-lo. Nada realista!). Enfim, mais do mesmo. Quem, como eu, gosta do estilo, sugiro esperar para assistir em casa, quando não tiver nada melhor para ver.


Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.




Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Ferrari

Ferrari

Confesso que fiquei com um pouco de preguiça de assistir ao filme, quando vi tinha estreado. Não animei porque achei que seria um daqueles filmes biográficos chatos, que depois de um tempo a gente nem lembra mais. Mas por falta de melhores opções, acabei indo ver.

Em 1957, Enzo Ferrari (Adam Driver) estava tendo um ano complicado. A Ferrari, o colosso da indústria automóvel por ele fundado em 1939, estava em maus lençóis, à beira da falência, e o seu filho, Dino, tinha morrido no ano anterior. O seu casamento também não estava bem, e não só pelo filho que tinha tido com uma amante. Foi nesse contexto que inscreveu a sua equipe de corrida, a Scuderia Ferrari, na Mille Miglia, com pilotos como dePortago (Gabriel Leone), Piero Taruffi, Wolfgang von Trips ou Olivier Gendebien. 

Que bom que assisti. Achei o filme muito bem feito, bem atuado e enredo interessante. Atuações excelentes de todos! E nem sabia que o Gabriel Leone participava. Vi o personagem, achei parecido com ele e só depois vi o nome dele rs. Vale muito assistir!


Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.