Crítica de cinema por Vicente Neto - The Room Next Door (título no Brasil: “O Quarto ao Lado”)

The Room Next Door (título no Brasil: “O Quarto ao Lado”)

Não sou daqueles mega fãs do Almodóvar, não. Tem filmes dele que não gosto. Mas tem outros que gosto bastante e sei que ele é um grande diretor. Sendo assim, nunca perco os filmes dele no cinema. Assisti ao trailer deste, e ao ver que tinha Tilda Swinton no elenco, estava muito ansioso em ir assistir.

Ingrid (Julianne Moore) e Martha (Tilda Swinton) eram grandes amigas quando, ainda jovens, trabalhavam juntas numa revista. O tempo passou, cada uma tomou o seu rumo e nunca mais se viram. Mas a vida volta a juntá-las numa altura em que Martha enfrenta um câncer terminal e toma a difícil decisão de se suicidar antes que o sofrimento ganhe proporções insuportáveis. Lado a lado num momento particularmente delicado, mas empenhadas em transformar aqueles dias em algo positivo, elas vão criando novas memórias e recriando os laços que se tinham perdido no tempo.

Gostei bastante! Apesar de ser um tema pesado, o filme é bom, não nos deixa angustiados ou algo assim. Muitas referências de Hitchcock, a meu ver, em algumas cenas, junto com a trilha sonora. Recomendo!!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Heretic (título no Brasil: “Herege”)

Heretic (título no Brasil: “Herege”)

Nas minhas frequentes visitas ao site de trailers da Apple, assisti a este trailer e fiquei bastante interessado em assistir. Posteriormente, assisti uma entrevista do Hugh Grant na TV sobre este filme, e aumentou ainda mais a minha curiosidade, pois seria um dos poucos papéis diferentes do habitual dele.

Barnes e Paxto são duas jovens mórmons que costumam ir de casa em casa pregar a sua fé em Jesus Cristo. Um dia visitam a casa de Mr. Reed (Hugh Grant), um inglês bastante simpático, mas um pouco estranho, que as atende e convida a entrar. Mas quando ele decide trancá-las em casa e criar um jogo violento para testar as suas crenças mais profundas, elas deparam-se com a pior experiência das suas vidas.

Gostei do que vi. Um tema complicado (religião), pois cada um tem a sua ideia e visão sobre. Então, o filme “cutuca” o assunto e mexe com a crença das personagens, e, por que não, do público. Hugh Grant realmente está muito bem neste papel de vilão.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.


Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Gladiator II (título no Brasil: “Gladiador II”)

Gladiator II (título no Brasil: “Gladiador II”)

Minha memória não é lá essas coisas (risos), e como assisto muitos filmes, tem alguns que eu realmente apago (principalmente os que assisto uma vez só e não me marcam muito). O “Gladiator” é um que eu lembro pouco do enredo. As cenas de lutas, como ficaram muito famosas no cinema, eu as lembro, mas a história de Maximus, realmente esqueci. De qualquer forma, tive de conferir esta sequência.

Duas décadas depois de testemunhar a morte do general hispânico Maximus, a casa de Lucius Verus é invadida pelo exército romano, que assassina a sua família e o leva prisioneiro. Comprado por Macrinus (Denzel Washington), um antigo escravo que possui uma escola de gladiadores com o intuito de derrubar os governantes e tomar o poder de Roma, ele é treinado para as apoteóticas lutas de vida e morte no Coliseu. Inspirado pela história do progenitor, Lucius tem de encontrar a força necessária para fazer justiça e ajudar a devolver a paz e a glória ao povo romano.

É um filme grandioso e extremamente bem feito (efeitos visuais), como esperado. O enredo também é bem escrito, mas creio que não supera o primeiro filme, talvez pela “novidade” ou já ficarmos esperando algo a mais deste. Quem gostou do primeiro, vá assistir sem medo. É um bom divertimento. 




Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Emilia Pérez

Emilia Pérez

Havia visto o cartaz deste filme, entre as estreias da semana, mas nem olhei nada a respeito. Um amigo me chamou para assistir e disse que era um filme que acabara de ser premiado em Cannes. Fui acompanha-lo sem fazer ideia do que se tratava.

Rita Moro Castro (Zoe Saldaña) está cansada de ser usada pela firma de advogados onde trabalha para ajudar toda a espécie de delinquentes a contornar a lei e passar impunes pelos seus crimes. Um dia recebe uma proposta tão inesperada quando irrecusável: fazer com que Juan Manitas Del Monte, um temível líder de um cartel de drogas mexicano, desapareça sem deixar rastos, para que possa se tornar a mulher que sempre desejou ser. É assim que nasce Emilia Pérez, uma mulher poderosa que fará os possíveis para compensar todo o mal que fez.

Grande e boa surpresa!! Filme me surpreendeu muito. Como disse, não sabia de nada e foi tudo muito impactante. Filme com muitas camadas, muitas coisas inesperadas acontecem, e um enredo muito bom. Há algumas partes cantadas (musical), mas nada que incomode os que menos gostam do estilo. Recomendo fortemente!

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Conclave

Conclave

Mais um filme que assisti ao trailer e fiquei muito interessado em assistir. Além de um elenco de atores que gosto bastante, também pareceu ser uma história muito curiosa. Sempre que acontece um conclave, para a nomeação de um novo Papa, fico curioso imaginando como deve ser o processo interno. E neste filme, podemos ter uma idéia.




O Papa morreu e tem de ser encontrado um novo líder. Cabe ao cardeal Thomas Lawrence (Ralph Fiennes) a responsabilidade de organizar o conclave e supervisionar o processo de seleção dos candidatos o mais tranquilamente possível.

Com 118 cardeais de vários países ali reunidos, totalmente isolados durante 72 horas para que possam decidir em quem votar, Lawrence percebe que tudo aquilo faz parte de uma conspiração que ameaça os princípios basilares da Igreja Católica.

Filme muito bom!! Baseado em um best-seller, o que imagino deva ser muito interessante. Excelentes atuações, enredo bem escrito e com bastante surpresas. Recomendo muito!

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Substance (título no Brasil: “A Substância”)

The Substance (título no Brasil: “A Substância”)

Frequentemente, eu assisto a trailers em alguns sites e, como vou muito ao cinema, sempre assisto outros tantos, mas deste filme, eu não vi absolutamente nada. Só ouvi falar, e muito, que era um filme com a Demi Moore e que ela estava excelente no papel, e muita gente comentando a respeito do filme, ser um pouco impressionante. Então, fui sem saber absolutamente nada.

Elizabeth Sparkle (Demi Moore) foi, em tempos, uma grande estrela de cinema. Mas os anos passaram e já só lhe resta dar a cara a um programa televisivo de aeróbica. No dia do seu 50.º aniversário, é dispensada do programa por já não corresponder aos critérios de beleza e fica devastada. Ao ter conhecimento de uma substância que replica as células do corpo, rejuvenescendo e aperfeiçoando a pessoa que a toma, decide testá-la. É assim que se vê desdobrada em Sue, uma versão de si própria muito mais nova e atraente, cujo corpo alternará com o seu a cada sete dias. Mas o procedimento é complexo e as regras têm de ser seguidas à risca, o que fará com que Elizabeth depressa perca o controle da situação.

Gostei bastante!! Um filme no estilo “Black Mirror”, ficção um tanto maluca, mas sobre um tema sempre muito falado sobre beleza feminina, envelhecimento, etc. Há algumas cenas um pouco “nojentas”, mas nada que já não tenhamos visto em outros filmes, nada de extraordinário. Recomendo para quem gosta de filmes desse estilo diferentão! E concordo: Demi Moore está excelente!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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