Dicas de séries por Raquel Baracat - Anatomia de um escândalo (Netflix)

Anatomia de um escândalo

Anatomia de um Escândalo‘, nova e ambiciosa série de David E. Kelley (‘Big Little Lies’), já está disponível na Netflix.

A produção foi lançada dia 15 de abril, na plataforma de streaming Netflix.

Na trama, “a vida privilegiada de Sophie como esposa de um político poderoso começa a desmoronar depois que um escândalo vem à tona e ele é acusado de um crime chocante”.

Fonte Cine Pop

Dica filme Netflix por Raquel Baracat - The Adam Project

Em O Projeto Adam, para entender o passado e salvar o futuro, uma vez que as memórias não contam tudo, um piloto viaja no tempo e se une ao pai falecido e a uma versão mais jovem de si mesmo.

No elenco estão Ryan ReynoldsMark RuffaloJennifer GarnerWalker ScobellCatherine Keener e Zoe Saldana.

O Projeto Adam é dirigido por Shawn Levy (Free Guy – Assumindo o Controle), roteirizado por Jonathan TropperT.S. NowlinJennifer Flackett e Mark Levin, com produção de David EllisonDana GoldbergDon GrangerShawn Levy e Ryan Reynolds.

Dicas de séries por Raquel Baracat - Inventing Anna (Netflix)

Inventing Anna foi baseada no artigo Como Anna Delvey Enganou os Socialites de Nova York, de Jessica Pressler para a New York Magazine, e mostra a história do ponto de vista da jornalista. Com nove episódios, série está disponível no streaming e conta com Julia Garner (Ozark), Anna Chlumsky (Veep), Katie Lowes (Scandal), Laverne Cox (Orange Is the New Black) e mais no elenco

Inventing Anna (2022), série da Netflix feita por Shonda Rhimes, foi inspirada em caso real de Anna Delvey – ou Anna Sorokin –, uma golpista russa que se passou por uma herdeira alemã para enganar a elite de Nova York. Apesar de ceder os direitos da história para o streaming,Delvey não pretende assistir à série.

Em carta aberta publicada pelo Insider, escreveu: “Não parece que assistirei Inventing Anna tão cedo. Mesmo que mexesse os pauzinhos e fizesse acontecer, nada sobre ver uma versão ficcional minha mesmo neste ambiente de manicômio criminoso parece atraente para mim.”

Fonte: https://rollingstone.uol.com.br/entretenimento/inventing-anna-inventando-anna-por-que-anna-delvey-sorokin-se-recusa-assistir-serie-da-netflix/

Dicas de séries por Raquel Baracat - Kiralik Ask (série turca) Love for Rent ou Amor de Aluguel (português)

Uma garçonete chamada Defne Topal (Elçin Sangu) se vê em um jogo de amor quando precisa de dinheiro para pagar a dívida de seu irmão. Defne cuida de sua avó, sua irmã mais nova e seu irmão mais velho, porque seu pai os abandonou e depois que sua mãe os deixou por outro homem. Um dia, um homem chamado Ömer İplikçi (Barış Arduç) a beija abruptamente porque quer se salvar de um encontro às cegas que sua tia arranjou para ele.

Desconhecido para Defne e Ömer, a tia de Ömer Neriman (Nergis Kumbasar) viu o beijo. Depois disso, Neriman vem com uma oferta para Defne se casar e depois deixar o homem para quem ela a alugou. Neriman está pronto para dar 400.000 liras, mas Defne pega apenas o dinheiro que ela precisava (200.000 liras) e aceita a oferta de salvar seu irmão das pessoas a quem ele deve. Ela começa como assistente perto de Ömer İplikçi, sem saber que ele é o homem que a beijou até vê-lo em seu primeiro dia de trabalho. Ela tem 6 meses para se casar e depois deixá-lo, mas ela não estava ciente o suficiente e acidentalmente se apaixonou por ele!

Dicas de séries por Raquel Baracat - The Gilded Age (A idade dourada) - HBO Max

Com A Idade Dourada, criador de Downton Abbey desbrava a Nova York do século 19

À primeira vista, A Idade Dourada (The Gilded Age), que estreia nesta segunda-feira (24) na HBO e na HBO Max, traz traços inconfundíveis de Downton Abbey: a trilha sonora suave, os figurinos e a direção de arte caprichados e os personagens que ou pertencem a uma distinta elite, ou orbitam em torno dela. Natural, já que a nova série tem o mesmo criador de sua antecessora, Julian Fellowes. Agora, no entanto, o showrunner deixa de lado a tradicional aristocracia britânica para acompanhar as altas classes da Nova York do fim do século 19. 

Me interessei por essa época mesmo antes de pensar em uma série de TV”, diz Fellowes em entrevista ao Omelete. “Pensava nesse fenômeno extraordinário das famílias que chegaram à Nova York depois da guerra civil, com suas fortunas em ferrovias, cobre e aço. E elas tentavam redefinir não só Nova York, mas redefinir como ser rico de uma forma americana, não pseudo-europeia. Eles conseguiram, e foram os precursores de homens como Jeff Bezos, que vão para a lua em seu próprio foguete”. 

Esse embate entre a elite tradicional e a chegada dos “novos ricos” é um dos fascinantes conflitos centrais de A Idade Dourada, que se inicia com a jornada da jovem Marian Brook (Louisa Jacobson). Após a morte de seu pai, ela deixa a Pensilvânia para morar em Nova York com suas tias, a gentil Ada (Cynthia Nixon) e a ferina Agnes (Christine Baranski). Enquanto se adapta ao seu novo lar, Marian aos poucos vai aprendendo (e questionando) as regras da alta sociedade local, que torce o nariz para a chegada do empresário George Russell (Morgan Spector) e sua mulher, Bertha (Carrie Coon, fantástica).   

Em meio a isso, Marian precisa pensar em seu futuro – o que significa pensar, também, em quem será seu futuro marido. “A coisa mais radical que ela precisa fazer é escolher quem ela quer ser e quem seu par será”, nota Louisa (que é filha de Mery Streep). “Era muito importante para as mulheres deste círculo se casarem bem para garantir uma vida estável, com oportunidades. Mas sabemos que isso trazia muitas limitações”. 

Representatividade

O embate entre as elites, no entanto, não é o único foco de A Idade Dourada. Acompanhando uma tendência reforçada por Bridgerton e Dickinson, a série também abre espaço para personagens afro-americanos e suas experiências. É o caso da coprotagonista Peggy Scott (Denée Benton), uma jovem negra que aspira a ser escritora e que se torna amiga de Marian

Senti que precisávamos de uma história afro-americana. Seria errado não abordar isso, já que estamos falando dos Estados Unidos apenas 14 anos após o fim da escravidão”, afirma Fellowes. Para tanto, ele fez uma parceria com a coprodutora e corroteirista Sonja Warfield, uma mulher afro-americana que já trabalhou em séries como Will & Grace e She-Ra e as Princesas do Poder. “Ela colaborou comigo em várias das tramas que criamos”, conta Fellowes. 

E foi a partir das referências históricas trazidas pelos roteiristas – e de suas próprias experiências – que Denée criou sua Peggy Scott. “É como se ela fosse uma mulher da renascença, que usa a caneta como seu poder. Eu me conectei muito com ela assim”. 

Peggy acaba sendo essa ficção histórica de mulheres negras que navegavam por aqueles mundos na época. Eu me sinto muito emocionada por ser parte dessas vozes, porque não costumamos ver as histórias delas retratadas com frequência”, completa a atriz. 

Os desafios de uma série de época 

Ao Omelete, Christine Baranski diz que trabalhar na série foi “deliciosamente desafiador”. “É uma era muito rígida, na forma que as pessoas se comportavam e falavam. Então foi necessário fazer muita pesquisa para entender a época, o que eu recebi muito bem. Eu amo história, então amei adentrar aquela época”. 

Para Cynthia Nixon, que também está no ar como a Miranda de And Just Like That, o revival de Sex and the City, o mais difícil foi achar o ponto certo dentro da ostentação que era vigente na época. “Hoje, uma das pessoas mais ricas do mundo é o Mark Zuckerberg, que usa camisetas. As pessoas têm muito dinheiro, mas tentam fingir que não têm; já na série, tudo está à mostra. Tivemos que aprender bastante esses costumes, para reproduzi-los de uma forma que ainda pareça humana”. 

A Idade Dourada vai ao ar às segundas, às 23h, na HBO e na HBO Max.

Hercai! Novela turca fenômeno de exportação, converte ator em sensação do momento a nível mundial

Holofotes da TV em vários países estão voltados para o ator

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Projetado artisticamente através da série Muhteşem Yüzyıl: Kösem, produzida no ano de 2015 pela FOX Turquia para a Star TV, o ator Akın Akınözü, hoje aos 30 anos, converteu-se no mais aclamado nome da atualidade quando o assunto é série de ficção do gênero romance.

Seu alcance em números, diga-se de passagem, ultrapassou marcas inimagináveis em toda América Latina, Europa, países da África e Oriente Médio, arrebatando uma verdadeira legião de fãs até mesmo no Brasil, onde nenhum de seus trabalhos ainda foi transmitido.

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Akın Akınözü (Reprodução: Telemundo)

Para se ter uma ideia, seu sucesso em países de língua espanhola é tão grande que o fez destronar artistas e produções locais em termos de audiência, a ponto de gerar interesse da indústria em seu disputado passe.

De olho na repercussão que tem gerado fora da Turquia, Akınözü, inclusive, já tem focado em aulas de espanhol para eventuais convites.

Hercai, seu atual trabalho, uma produção da Mia Yapım para a rede turca ATV, que está na terceira temporada, virou a maior potência de exportação dos últimos anos, e, como não bastasse, é líder de audiência em quase todos os países por onde passa, com destaque para Chile, Espanha, México e Estados Unidos.

Na Telemundo, emissora americana de conteúdo voltado para o público espanhol, o caso é dos mais curiosos: Hercai tem atingido 1,3 milhão de espectadores. Uma marca cobiçada – conquistada entre um grupo demográfico de 18 e 49 anos de residentes hispânicos no país.

Para o jornal The Washington Post, Hercai é a prova de que o gênero pode ser um sucesso mundial na TV através de uma boa tradução, independente de idioma.

No folhetim, o ator dá vida a Miran Aslambey, um ati heróis em busca de vingança que vem arrancando suspiros dos fanáticos. Dono de uma beleza admirável, o galã recém-chegado no Instagram, já movimenta mais de 3 milhões de seguidores por lá.

Formado em matemática pela Universidade de Berkley, uma das mais renomadas dos Estados Unidos, Akınözü cresceu na cidade de Ancara. E desde garoto sempre amou cálculos. Mas não pense que o ator caiu de paraquedas no ramo da atuação! Akın é filho de uma conhecida atriz da Turquia, Oslem Akınözü, então já possuía referências da arte em sua casa.

Ao término da faculdade, ele decidiu ser ator e fez um curso de teatro em Los Angeles, inclusive, passou a escrever peças teatrais. Em 2014 que ele teve a oportunidade de se mostrar diante das câmeras no filme AzraelDe 2015 a 2017 fez quatro séries até conquistar o papel principal em Hercai, estreada em 2019.

Mais de Hercai!

O drama gira em torno da vingança da família Aslanbey em contra da família Şadoğlu. Durante 27 anos Miran Aslanbey (Akın Akınözü) cresceu sob as verdades contadas por sua avó – Azize Aslanbey (Ayda Aksel) – , a de que seus pais foram mortos pelas mãos de Hazar Şadoğlu (Serhat Tutumluer), filho do poderoso Nasur Şadoğlu (Macit Sonkan).

Para vingar a morte de seus pais, Miran se casa com Reyyan (Ebru Şahin), filha mais velha de Hazar, porém não contava com o fato de se apaixonar verdadeiramente pela jovem, pondo em risco a vingança planejada com tanto esmero por sua avó.

A partir de então a família Aslanbey retorna oficialmente para Midyat a fim de declarar guerra contra os poderosos Şadoğlus. Estando o amor de Reyyan e Miran no centro de tudo isso, cabe a saber se o orgulho será sobreposto ao amor, ou consumirá em chamas o desejo de fazer vingança.

Em sua versão internacional, o folhetim já passa da marca de 144 episódios com 45 minutos de duração cada.

Fonte: https://observatoriodatv.uol.com.br/colunas/cadu-safner/fenomeno-de-exportacao-novela-turca-converte-ator-em-sensacao-do-momento-a-nivel-mundial