Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: Nós matamos o cão Tinhoso de Lowis Bernardo Honwana e Filme: Amor bandido

Dica de livro: Nós matamos o cão Tinhoso de Lowis Bernardo Honwana

O livro de contos Nós matamos o Cão Tinhoso!, de Luís Bernardo Honwana, é um marco da literatura africana. Obra polêmica, publicada em Moçambique em 1964, foi criticada por aqueles que defendiam o colonialismo português, e aclamada pelos que defendiam a liberdade e a autonomia do país.

O volume é composto por sete contos que expressam de forma emocionante a realidade sufocante dos trabalhadores moçambicanos durante a colonização portuguesa. O leitor vai conhecer contos sublimes que dão destaque às experiências dos oprimidos como as crianças e os trabalhadores negros na era colonial.

Nós matamos o Cão Tinhoso! foi publicado em alemão, espanhol, francês, inglês e sueco, além das várias edições em Português em Moçambique e Portugal. No Brasil, teve uma única edição em 1980. A obra recebeu prêmios em Moçambique e na África do Sul, e foi classificada entre os “100 melhores livros africanos do século XX”, pela ASC Library, da Universiteit Leiden, na Holanda.

Fonte: Amazon

Dica de filme: Amor bandido (HBO)

Luciana Andrade

Coluna Dicas de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicóloga formada há alguns anos. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicóloga voluntária. Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

Dicas de séries por Raquel Baracat - The Gilded Age (A idade dourada) - HBO Max

Com A Idade Dourada, criador de Downton Abbey desbrava a Nova York do século 19

À primeira vista, A Idade Dourada (The Gilded Age), que estreia nesta segunda-feira (24) na HBO e na HBO Max, traz traços inconfundíveis de Downton Abbey: a trilha sonora suave, os figurinos e a direção de arte caprichados e os personagens que ou pertencem a uma distinta elite, ou orbitam em torno dela. Natural, já que a nova série tem o mesmo criador de sua antecessora, Julian Fellowes. Agora, no entanto, o showrunner deixa de lado a tradicional aristocracia britânica para acompanhar as altas classes da Nova York do fim do século 19. 

Me interessei por essa época mesmo antes de pensar em uma série de TV”, diz Fellowes em entrevista ao Omelete. “Pensava nesse fenômeno extraordinário das famílias que chegaram à Nova York depois da guerra civil, com suas fortunas em ferrovias, cobre e aço. E elas tentavam redefinir não só Nova York, mas redefinir como ser rico de uma forma americana, não pseudo-europeia. Eles conseguiram, e foram os precursores de homens como Jeff Bezos, que vão para a lua em seu próprio foguete”. 

Esse embate entre a elite tradicional e a chegada dos “novos ricos” é um dos fascinantes conflitos centrais de A Idade Dourada, que se inicia com a jornada da jovem Marian Brook (Louisa Jacobson). Após a morte de seu pai, ela deixa a Pensilvânia para morar em Nova York com suas tias, a gentil Ada (Cynthia Nixon) e a ferina Agnes (Christine Baranski). Enquanto se adapta ao seu novo lar, Marian aos poucos vai aprendendo (e questionando) as regras da alta sociedade local, que torce o nariz para a chegada do empresário George Russell (Morgan Spector) e sua mulher, Bertha (Carrie Coon, fantástica).   

Em meio a isso, Marian precisa pensar em seu futuro – o que significa pensar, também, em quem será seu futuro marido. “A coisa mais radical que ela precisa fazer é escolher quem ela quer ser e quem seu par será”, nota Louisa (que é filha de Mery Streep). “Era muito importante para as mulheres deste círculo se casarem bem para garantir uma vida estável, com oportunidades. Mas sabemos que isso trazia muitas limitações”. 

Representatividade

O embate entre as elites, no entanto, não é o único foco de A Idade Dourada. Acompanhando uma tendência reforçada por Bridgerton e Dickinson, a série também abre espaço para personagens afro-americanos e suas experiências. É o caso da coprotagonista Peggy Scott (Denée Benton), uma jovem negra que aspira a ser escritora e que se torna amiga de Marian

Senti que precisávamos de uma história afro-americana. Seria errado não abordar isso, já que estamos falando dos Estados Unidos apenas 14 anos após o fim da escravidão”, afirma Fellowes. Para tanto, ele fez uma parceria com a coprodutora e corroteirista Sonja Warfield, uma mulher afro-americana que já trabalhou em séries como Will & Grace e She-Ra e as Princesas do Poder. “Ela colaborou comigo em várias das tramas que criamos”, conta Fellowes. 

E foi a partir das referências históricas trazidas pelos roteiristas – e de suas próprias experiências – que Denée criou sua Peggy Scott. “É como se ela fosse uma mulher da renascença, que usa a caneta como seu poder. Eu me conectei muito com ela assim”. 

Peggy acaba sendo essa ficção histórica de mulheres negras que navegavam por aqueles mundos na época. Eu me sinto muito emocionada por ser parte dessas vozes, porque não costumamos ver as histórias delas retratadas com frequência”, completa a atriz. 

Os desafios de uma série de época 

Ao Omelete, Christine Baranski diz que trabalhar na série foi “deliciosamente desafiador”. “É uma era muito rígida, na forma que as pessoas se comportavam e falavam. Então foi necessário fazer muita pesquisa para entender a época, o que eu recebi muito bem. Eu amo história, então amei adentrar aquela época”. 

Para Cynthia Nixon, que também está no ar como a Miranda de And Just Like That, o revival de Sex and the City, o mais difícil foi achar o ponto certo dentro da ostentação que era vigente na época. “Hoje, uma das pessoas mais ricas do mundo é o Mark Zuckerberg, que usa camisetas. As pessoas têm muito dinheiro, mas tentam fingir que não têm; já na série, tudo está à mostra. Tivemos que aprender bastante esses costumes, para reproduzi-los de uma forma que ainda pareça humana”. 

A Idade Dourada vai ao ar às segundas, às 23h, na HBO e na HBO Max.

Dicas de séries por Raquel Baracat - Mare of Easttwon (HBO)

Kate Winslet brilha como a detetive protagonista da nova série de mistério da HBO, Mare of Easttown

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Easttown é uma pequena cidade na Pensilvânia (EUA) onde quase nada acontece, exceto pelo desaparecimento da jovem Katie Bailey (Caitlin Houlahan) e o assassinato da mãe adolescente Erin McMenamin (Cailee Spaeny). Mare Sheehan (Kate Winslet) é a detetive da cidade. Sobrecarregada, afunda-se no trabalho de tentar solucionar os crimes enquanto a vida pessoal se deteriora.

A teimosa Mare não quer ajuda de ninguém, mas precisa aprender a colaborar com o jovem investigador Colin Zabel (Evan Peters) para restaurar a paz entre os moradores da cidade. Este é o enredo da minissérie da HBO, Mare of Easttown, lançada em 18 de abril de 2021.

Fonte: https://rollingstone.uol.com.br/noticia/5-motivos-para-assistir-mare-easttown-minisserie-da-hbo-com-kate-winslet-lista/

Muito interessante , pois você quer descobrir a todo momento quem é o culpado, como nos suspenses de Agatha Christie.

Dicas de séries por Raquel Baracat - Industry (HBO Portugal)

Nunca vi tanto sexo, drogas e rock in roll numa série da atualidade, Industry engloba tudo isso contando a rotina no mercado financeiro que alguns jovens vivem ao ingressarem num grande banco financeiro de Londres. Fiquei impressionada com a HBO ter liberado cenas fortes de sexo e muita droga, realmente acho que é inspirada na vida real desses empregados do mundo financeiro. Vale a pena assistir se gosta deste estilo.

E a série "Industry": série da HBO foi elogiada pela critica renovada para segunda temporada.

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Release:


"Industry" estreou-se no início de novembro mas tem passado despercebida, apesar dos elogios da critica. A série, que pode ser vista na HBO Portugal,  "analisa questões de género, raça, classe e privilégios no local de trabalho" e acompanha um grupo de jovens no mundo da alta finança.

Com o final da primeira temporada, o serviço de streaming confirmou que a produção vai contar com uma segunda temporada. "[Os criadores] Mickey e Konrad captaram um ângulo autêntico e novo da cultura do local de trabalho de baixo para cima e apresentaram um olhar complexo sobre a vida aos vinte e poucos anos - repleto de emoções, fracassos e vitórias”, frisou Francesca Orsi, EVP HBO Programming.

Ao ler a sinopse ou ao ver as primeiras imagens de "Industry" poderá ficar com a ideia de que se trata de mais uma série sobre o mundo empresarial, onde homens brancos e privilegiados usam o seu poder. Mas a nova série da HBO quebra com todos os preconceitos e aborda vários temas, desde a raça às questões de género.

Fonte: https://mag.sapo.pt/tv/atualidade-tv/artigos/industry-serie-da-hbo-elogiada-pela-critica-renovada-para-segunda-temporada

Netflix X HBO: quem são os indicados com mais chances ao Emmy 2020

As produções indicadas ao Emmy 2020 foram anunciadas em julho e os melhores da televisão americana serão conhecidos dia 20 de setembro em premiação online apresentada por Jimmy Kimmel. Enquanto todos aguardam ansiosos para conhecer os vencedores, Netflix e HBO se preparam para uma disputa de gigantes.

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A Netflix saiu na frente neste ano ao bater recorde histórico de 160 indicações à premiação contra 107 da HBO. Essa é a segunda vez que a Netflix fica na liderança - em 2018, a empresa rompeu o reinado da HBO pela primeira vez. 

Por outro lado, a HBO tem a produção com mais indicações de 2020: a minissérie “Watchmen” concorre em 26 categorias. A série mais indicada da Netflix, “Ozark”, recebeu 18 nomeações.

Netflix e HBO se enfrentam em todas as principais categorias e já levantam apostas de quem sairá a grande vencedora da noite. Em 2019, a grande vencedora foi a HBO que, em grande parte por conta da temporada final de “Game of Thrones”, levou 34 prêmios, contra 27 da Netflix e 15 da Amazon. No ano anterior as gigantes dividiram o pódio com 23 prêmios cada uma.

“Watchmen”, “Succession”, “Curb Your Enthusiasm” e “Insecure” são os carros-chefes da HBO que concorrem em mais de uma categoria e podem garantir alguns dos principais prêmios. Do lado da Netflix, os destaques são “Ozark”, “The Crown”, “Dead To Me”, “The Good Place” e “Unbelievable”.

Confira os principais indicados abaixo:

Melhor série de drama

"Better Call Saul"

“The Crown”

“O Conto da Aia”

“Killing Eve”

“The Mandalorian”

“Ozark”

“Stranger Things”

“Succession”

 

Melhor série de comédia

“Curb Your Enthusiasm”

“Dead To Me”

“The Good Place”

“Insecure”

“The Kominsky Method”

"The Marvelous Mrs. Maisel"

"Schitt's Creek"

“What We Do In The Shadows”

 

Melhor minissérie

“Little Fires Everywhere”

“Mrs. America”

“Unbelievable”

“Unorthodox”

“'Watchmen”

 

Melhor ator em série dramática

Jason Bateman - "Ozark"

Sterling K. Brown - “This Is Us”

Steve Carell - "The Morning show"

Brian Cox - "Succession"

Billy Porter - “Pose”

Jeremy Strong - "Succession"

 

Melhor atriz em série dramática

Olivia Colman - “The Crown”

Laura Linney - "Ozark"

Jennifer Aniston - "The Morning Show"

Jodie Comer - “Killing Eve”

Sandra Oh - “Killing Eve”

Zendaya - "Euphoria"

 

Melhor ator em série de comédia

Anthony Anderson - "Black-ish"

Ted Danson - "The Good Place"

Michael Douglas - The Kominsky Method"

Eugene Levy - "Schitt's Creek"

Don Cheadle - "Black Monday"

Ramy Yousseff - "Ramy"

 

Melhor atriz em série de comédia

Christina Applegate - "Dead To Me"

Linda Cardellini - "Dead To Me"

Rachel Brosnahan - "The Marvelous Mrs. Maisel"

Tracee Ellis Ross - "Black-ish"

Issa Rae - "Insecure"

Catherine O'hara - "Schitt's Creek"

 

Melhor ator em série limitada ou filme para TV

Jeremy Irons - "'Watchmen"

Hugh Jackman - "Bad Education"

Paul Mescal - "Normal People"

Jeremy Pope - "Hollywood"

Mark Ruffallo - "I know this much is true"

 

Melhor atriz em série limitada ou filme para TV

Cate Blanchett - “Mrs. America”

Shira Haas - “Unorthodox”

Regina King - “'Watchmen”

Octavia Spencer - “Self made”

Kerry Washington - “Little Fires Everywhere”

 

Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama

Giancarlo Esposito - “Better Call Saul”

Bradley Whitford - “O Conto da Aia”

Billy Crudup - “The Morning show”

Mark Duplass - “The Morning show”

Nicholas Braun - “Succession”

Kieran Culkin - “Succession”

Matthew Macfadyen - “Succession”

Jeffrey Wright - "Westworld"

 

Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama

Laura Dern - “Big Little Lies”

Meryl Streep - “Big Little Lies”

Helena Bonham Carter - "The Crown"

Samira Wiley - "O Conto da Aia"

Fiona Shaw - “Killing Eve”

Julia Garner - “Ozark”

Sarah Snook - "Succession"

Thandie Newton - "Westworld"

 

Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia

Betty Gilpin - “Glow”

D'Arcy Carden - “The Good Place”

Yvonne Orji - “Insecure”

Alex Borstein - “The Marvelous Mrs. Maisel”

Marin Hinkle - “The Marvelous Mrs. Maisel”

Kate McKinnon - “Saturday Night Live”

Cecily Strong - “Saturday Night Live”

Annie Murphy - "Schitt's Creek"

 

Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia

Andre Braugher - “Brooklyn 99”

William Jackson Harper - “The Good Place”

Alan Arkin - “The Kominsky Method”

Sterling K. Brown - “Marvelous Mrs. Maisel”

Tony Shalhoub - “Marvelous Mrs. Maisel”

Mahershala Ali - “Ramy”

Kenan Thompson - “Saturday Night Live”

Daniel Levy - “Schitt’s Creek”

 

Melhor reality show de competição

“The masked singer”

“Nailed it!”

“RuPaul Drag Race”

“Top chef”

“The voice”

 

Melhor programa de variedades

“The daily show with Trevor Noah”

“Full frontal with Samantha Bee”

“Jimmy Kimmel live!”

“Last week tonight with John Oliver”

“The late show with Stephen Colbert”

 

Melhor filme para TV

“American Son”

“Bad Education”

“Dolly Parton's Heartstrings: These Old Bones”

“El Camino: A Breaking Bad Movie”

“Unbreakable Kimmy Schmidt: Kimmy vs. The Reverend”

 

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