Ted Lasso – o lado bom das coisas - Coluna Entretenimento por Milena Baracat

A série Ted Lasso, do Apple TV+, quebrou recorde com 20 nomeações ao Emmy 2021, incluindo a categoria de Melhor Série de Comédia. Na cerimônia arrecadou um total de sete prémios. Entre suas vitórias nas categorias de comédia estão: Melhor Série, Melhor Ator ( com vitória de Sudeikis) e Melhor Atriz / Ator coadjuvante (com Hannah Waddingham e Brett Goldstein levando os troféus para casa).

A produção também foi premiada no Screen Actors Guild Awards, no Critics Choice Awards, no Writers Guild of America Awards e no Globo de Ouro.

Para entender o sucesso de Ted Lasso e porque é apaixonante, basta assistir ao primeiro episódio e se encantar com um carismático treinador de futebol americano universitário, que enfrenta todas as adversidades com um otimismo inabalável e uma inocência que tem sido deixada de lado pela TV há muito tempo.

Estrelada por Jason Sudeikis, que interpreta o personagem-título, a série é ambientada no meio futebolístico, mas não é apenas sobre futebol. O futebol serve mesmo de pano de fundo. Na verdade, a trama explora assuntos como as relações interpessoais, como o otimismo pode ser a melhor arma para atingirmos os nossos resultados e como todas as pessoas que nos rodeiam possuem o seu próprio universo de problemas.

É uma série leve, divertida, alto astral, positiva, otimista... com aquela premissa de que “no final, tudo vai dar certo”. Mas, nada de “lição de moral”, tá?! Ted Lasso é uma comédia que parte do princípio que, sim, pessoas negativas e de comportamento arrogante sempre vão existir. Não podemos controlar isso, mas podemos escolher como vamos responder a elas.

SINOPSE

Rebecca Welton passou a ser presidente do clube inglês AFC Richmond depois de se divorciar do seu marido e, para se vingar do mesmo, decide contratar o pior treinador possível para arruinar o clube, que é a maior paixão do seu ex.

Eis que entra Ted Lasso, um treinador de futebol… americano! Ou seja, ele troca o american football pelo soccer quando aceita comandar um time da Premier League, primeira divisão da Inglaterra que é tida como a liga de futebol mais competitiva no mundo!

Embora Ted se apresente como um expert no assunto, logo fica claro que ele entende muito de FIFA, mas nada de futebol. A única coisa que ele tem é um excelente espírito de equipe que o faz otimista e até um pouco ingênuo ao lidar com o ego de jogadores, problemas com chefes e uma torcida exigente.

Série necessária, principalmente para esse momento em que estamos vivendo.

Lançada em agosto de 2020, está disponível da Apple TV+. Já a segunda temporada estreou no dia 23 de julho deste ano.

Fotos / Reprodução: Google

Milena Baracat

Coluna Entretenimento

Coluna Food Tasting

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Cria conteúdo digital e presta assessoria ao Site Raquel Baracat.

 

Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: Xará de Jhumpa Lahiri e Filme/Série: Se eu não tivesse te conhecido (Netflix)

Dica de livro: Xará, Jhumpa Lahiri

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Gógol Ganguli tem nome russo, sobrenome indiano e um espírito dividido entre diferentes modos de vida. É com esses elementos, transformados por uma prosa tão delicada quanto profunda, que Jhumpa Lahiri comprova em seu primeiro romance as qualidades que lhe renderam o prestigiado prêmio Pulitzer por seu livro de estreia, a coletânea de contos Intérprete de males. Uma das mais importantes vozes da literatura em língua inglesa, a autora é convidada da Flip em 2014.

O protagonista de O xará, Gógol, sente-se perdido entre duas culturas: a dos Estados Unidos, onde nasceu e vive, e a que veio da Índia e nos corações de seus pais, imigrantes em busca de oportunidades em território americano. No novo país, sua mãe logo começa “a se dar conta de que ser estrangeira é uma espécie de gravidez eterna ― uma espera perpétua, um fardo constante, um sentimento contínuo de indisposição”.

Recém-chegados, ela e o marido enfrentam um primeiro e significativo obstáculo: são obrigados a registrar o filho ainda na maternidade, antes de o “nome bom” – o que deve ser usado na vida pública, por tradição escolhido pela avó materna – chegar por carta de Calcutá. É por essa razão que, além do sobrenome indiano, Gógol tem de aprender a lidar com o nome de batismo que homenageia o grande escritor russo.

O romance acompanha a família Ganguli em suas constantes viagens, físicas ou espirituais, entre tradições e costumes, entre a Índia e os Estados Unidos, entre o passado e o presente. São as tentativas de lidar, da infância à maturidade, com o choque das culturas e suas consequências na vida de uma pessoa comum – na relação com os pais, na educação sentimental, na vida profissional – que dão o tom em O xará.

Fonte: Amazon

Dica de filme/série: Se eu tivesse te conhecido

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Luciana Andrade

Coluna Dicas de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicologa formada há alguns anos.. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicologa voluntária . Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

 

Generation 56k (Netflix) - Dicas de séries por Raquel Baracat

Generation 56K (Geração 56K, em português) surge agora na Netflix, e o primeiro episódio, The Date (O Encontro), faz com que seja impossível não querer devorar a série de uma só vez.

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A série tem como público-alvo as pessoas na casa dos 30 e poucos anos e gira em torno de um grupo de adolescentes que, no final das contas, ficaram sobrecarregados com a chegada da internet no início da adolescência. O título refere-se à velocidade do modem da nova geração, nos últimos anos da década de 2000.

Repleta de humor, bons diálogos e uma excelente banda sonora, Generation 56K conta-nos a história de um grupo de três amigos em dois momentos das suas vidas: em 1998, quando ainda eram crianças, e em 2021, quando dating apps, casamentos e rendas para pagar são tópicos recorrentes. 

Daniel Mottola (Angelo Spagnoletti), Sandro Farina (Fabio Balsamo) e Luca Battaglia (Gianluca Colucci) são amigos desde muito novos e cresceram juntos. A narrativa passada em 1998 mostra o momento em que os três jovens descobrem o mundo da pornografia, da sexualidade, e também a vontade tremenda de jogar videojogos. Metem-se no meio de uma rede de aluguer de cassetes de vídeos pornográficos, iniciada por um colega de escola, de modo a conseguirem fazer dinheiro para comprar uma PlayStation. Escusado será dizer que penso que este negócio não vai correr como inicialmente idealizaram. Posteriormente, mas, na série, em paralelo, no ano de 2021, os três amigos têm preocupações diferentes: Daniel terminou a sua última relação há seis anos e está à procura de um novo amor em dating apps, Sandro é casado e está no processo de tentar ter filhos, e Luca aparenta ter alguns problemas de sociabilidade (maioritariamente no que toca a mulheres), vivendo com os amigos, em vez de ter uma casa própria.

Contudo, a narrativa foca-se em Daniel, o protagonista da série, que, depois de vários encontros com várias mulheres, tem finalmente um encontro que o faz pensar duas vezes. Será aquela a nova mulher da sua vida? Será que, ao fim de tantos anos, voltou a encontrar o amor? O que Daniel não sabe, mas que, ao longo do episódio, vai sendo dado a entender ao visualizador, é que a mulher que conheceu não é quem pensava ser. Neste sentido, até nós, os visualizadores, somos surpreendidos, porque passamos o episódio todo a achar que é uma pessoa quando, na verdade, é outra.

“O problema que não é problema”: esta é mais uma série que romantiza e ignora, em parte, os perigos das aplicações do estilo Tinder e Grindr. Sempre que vejo séries ou filmes que abordem esta temática, sinto que há uma tendência para desvalorizar os perigos que podem advir da utilização de certo tipo de aplicações, parece tudo demasiado fácil e despreocupado. Tendencialmente, não gosto quando isso ocorre, mas, honestamente, em Generation 56K, essa parece ser a parte menos relevante da história (apesar de, para já, ser um dos focos principais).

O tom da série é descontraído, a história, apesar de simples, é interessante, e simpatizamos tanto com o protagonista que, com cada pequena vitória, ficamos felizes. É fácil ignorar as partes menos boas, porque as partes inteligentes e divertidas são muito mais marcantes e bem desenvolvidas.

Fonte: https://www.seriesdatv.pt/reviews/piloto/2021/07/generation-56k-01x01-the-date/

Quer ver uma série bem pornô e com cenas picantes? Assista Sex/Life na Netflix

A série Sex/Life é uma série que fala sobre relacionamentos de uma forma bem sexy e com cenas picantes, para quem gosta do gênero eu recomendo!

Release:

Em Sex/Life, Shahi vive Billie, uma mulher entediada com o seu casamento morno, que começa a relembrar a relação quente, mas conturbada, com o ex-namorado Brad (Demos). A nostalgia vira um problema quando o marido de Billie, Cooper (Mike Vogel), lê os relatos quentes que ela faz em seu diário.

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Criada por Stacy Rukeyser (UnREAL), Sex/Life ainda conta com Jonathan Sadowski (Sexta-Feira 13) e Li Jun Li (O Exorcista) no elenco. Os oito episódios da primeira temporada já estão disponíveis na Netflix.

Fonte: https://www.omelete.com.br/netflix/sex-life-sarah-shahi-adam-demos

Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Dica de livro: Depois de Stephen King e Série: Quem matou Sara (Netflix)

Dica de livro: Depois de Stephen King

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Um livro que demonstra todo o talento de Stephen King, Depois é assustador e emocionante, e fala dos desafios de crescer e aprender a distinguir o certo do errado. Uma história poderosa, perturbadora e inesquecível sobre o preço de encarar o mal, não importa sob qual forma ele se esconda.

James Conklin não é uma criança comum: ele vê gente morta. Com que frequência? Jamie não sabe bem; afinal, os mortos em geral se parecem muito com os vivos. Exceto pelo fato de que eles ficam para sempre nas roupas em que morreram, e são incapazes de mentir.
Sua mãe implora para que ele mantenha essa habilidade em segredo, o que não é problema na maior parte do tempo. Pelo menos até Liz Dutton, a companheira de sua mãe e detetive do Departamento de Polícia de Nova York, aparecer na saída da escola e anunciar que precisa de ajuda.
É assim que Jamie embarca em uma corrida para desvendar o último segredo de um falecido terrorista, e começa a jornada mais assustadora de sua vida.

“Stephen King já está tão consagrado como o mestre do terror sobrenatural que às vezes esquecemos que o talento dele também cobre todas as outras áreas.” - New York Times Book Review

Fonte: Amazon


Dica de série: Quem Matou Sara (Netflix)

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Desserviço ao Consumidor - Coluna Entretenimento por Milena Baracat

Desserviço ao Consumidor (BROKEN em inglês) é uma série documental investigativa da Netflix, com quatro episódios que servem de alerta para os consumidores, pois apresenta como a propaganda enganosa e a negligência na produção de produtos populares podem ter consequências gravíssimas.

Série super necessária! É importantíssimo que estejamos a par de assuntos tão relevantes!

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Mundo dos Cosméticos

O primeiro episódio mostra uma realidade chocante sobre a indústria da beleza: a do mercado de produtos falsificados.

Maquiagens produzidas em laboratórios clandestinos, sem a menor infraestrutura, higiene ou regulamentação sanitária.

Em suas fórmulas, testes revelam bactérias, componentes carcinógenos, traços de urina, fezes e metais pesados - estes, em contato com a pele, podem causar graves danos à saúde.

É preciso nos atentarmos ao fato de que, para um fabricante chegar a uma fórmula muito barata, são feitas substituições sem qualquer responsabilidade.

O episódio nos faz enxergar a importância de fazermos compras assertivas e conscientes, evitando com que sejamos enganados por falsificações.

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Febre do Vape

O segundo episódio é sobre o cigarro eletrônico que, por meio de um marketing forte e convincente, está fazendo com que muitos adolescentes fiquem viciados em nicotina.

Quem ganha com isso? A indústria do tabaco, claro!

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Móveis mortais

O terceiro episódio são dos fabricantes de móveis descartáveis, como a Ikea, que usam uma fachada de sustentabilidade para esconder danos ao meio ambiente e produtos tão frágeis que podem até matar.

Fiquei chocada ao saber sobre os casos de acidentes domésticos com cômodas que provocaram a morte de crianças esmagadas!

Além disso, essas empresas divulgam a comercialização de produtos sustentáveis, mas o que se vê é uma cadeia produtiva altamente prejudicial ao meio ambiente.

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Farsa da reciclagem

As grandes corporações vendem produtos descartáveis de plástico como se fossem recicláveis, mas eles não são e a maior parte termina em aterros ou em praias do Sudeste Asiático.

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Fonte: Netflix

Fotos Reprodução: Google

Vídeo: Youtube

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Milena Baracat

Coluna Entretenimento

Coluna Food Tasting

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Cria conteúdo digital e presta assessoria ao Site Raquel Baracat.