Sexo na terceira idade, como funciona? Coluna Ginecologia e Obstetrícia por Dra. Luciana Radomile

É preciso perder a inibição e o preconceito ao falar de sexo na terceira idade. Em geral, achamos que a velhice iguala todo mundo, bastou branquear o cabelo e todos viram anjos. Os idosos podem e devem ter uma vida sexual ativa e não há por que sentirem vergonha ou acharem que a prática é ousada demais para a idade.
É comum a visita de pacientes, no consultório, buscando uma melhora no desempenho nas atividades de vida diária e, nesse sentido, o sexo não é exceção. O envelhecimento saudável com qualidade de vida e autonomia tem sido motivo de muitos estudos ultimamente: e vocês já se perguntaram sobre como desejam que seja sua sexualidade na velhice?

Temos de entender que sexualidade não se baseia apenas em penetração, mas sim em vivências de intimidade que promovam prazer. Claro que após a menopausa a produção do estrogênio nas mulheres cai, ocorre uma diminuição da libido, redução da lubrificação vaginal e da circulação sanguínea para a região genital. Isso implica numa necessidade de estimulação mais prolongada na fase de excitação e também numa movimentação mais gentil de toda a região genital (em especial o clitóris) para que se atinja o grau de lubrificação e excitação necessárias para uma relação satisfatória. Durante o orgasmo ocorrem contrações mais breves e menos intensas, mas a idade não implica numa ausência total de orgasmos.

Os homens, por sua vez, evoluem com manutenção do interesse sexual, apesar de uma diminuição da frequência com que realizem. O fato é que, a maneira como eles encararam o sexo ao longo de sua vida é que costuma determinar a forma com que se comportam em relação a isso na terceira idade. Há diminuição não apenas no comportamento, mas também em relação aos estágios da relação sexual. A ereção leva mais tempo para se iniciar e a ejaculação tende a ocorrer mais tardiamente.

O orgasmo tende a ser menor em intensidade e duração e o período de latência, ou o tempo que leva para estar apto a uma nova relação após ter tido uma, tende a ser mais prolongado. De qualquer forma, a disfunção erétil não faz parte do envelhecimento natural, costuma ser ocasionada por um problema de saúde ou por efeito adverso de algum tratamento (cirurgia de próstata, por exemplo) ou uso de determinados medicamentos.

Terapias mínimas de intervenção melhoram muito o lado da mulher. Creme de estrogênio tópico ou o próprio lubrificante ajudam, assim como o laser vaginal que já falamos em posts anteriores. Para as mulheres que não apresentam contra indicações a reposição hormonal também é indicada porque melhora a lubrificação vaginal e o desejo sexual.

O uso de qualquer suplementação ou medicação relacionada a prática sexual deve ser realizada com o conhecimento e sob a orientação de um profissional qualificado.

A relação com a própria sexualidade e com a parceria podem ser aprimoradas ao longo dos anos. E sexo, em qualquer idade, começa muito antes da cama e termina muito tempo depois. É com convívio, carinho, amor e respeito!

 Dra. Luciana Radomile

Coluna Ginecologia e Obstetrícia

 Médica Formada pela Faculdade de Medicina da PUC Campinas, Especialização em Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp. Membro da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia ( Febrasgo). Título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia TEGO- Contato: (19)993649238, dralucianaradomile@gmail.com

Quer ver uma série bem pornô e com cenas picantes? Assista Sex/Life na Netflix

A série Sex/Life é uma série que fala sobre relacionamentos de uma forma bem sexy e com cenas picantes, para quem gosta do gênero eu recomendo!

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Em Sex/Life, Shahi vive Billie, uma mulher entediada com o seu casamento morno, que começa a relembrar a relação quente, mas conturbada, com o ex-namorado Brad (Demos). A nostalgia vira um problema quando o marido de Billie, Cooper (Mike Vogel), lê os relatos quentes que ela faz em seu diário.

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Criada por Stacy Rukeyser (UnREAL), Sex/Life ainda conta com Jonathan Sadowski (Sexta-Feira 13) e Li Jun Li (O Exorcista) no elenco. Os oito episódios da primeira temporada já estão disponíveis na Netflix.

Fonte: https://www.omelete.com.br/netflix/sex-life-sarah-shahi-adam-demos

Dicas de séries por Raquel Baracat - Sexify (Netflix)

A série tem clima picante e influências de "Sex Education", é uma série polonesaque acaba de chegar na Netflix com roteiro superficial, mas que oferece bom entretenimento.

Provavelmente não existe um segredo unificador para o sucesso de uma série da Netflix, mas há uma coisa comum em muitos seriados de sucesso em toda a televisão: sexo.

Enquanto programas da Netflix como Bonding e Sex Education são mais diretos em suas intenções, seriados como Sense8 e, mais recentemente, a série de Shonda Rhimes, Bridgerton, se concentram em políticas sociais e complexidades culturais no que se refere à sexualidade humana.

Sexify conta a história de Natalia (Aleksandra Skraba), uma jovem cuja vida é mais voltada para tecnologia e programação de computadores do que namoro ou romance.

No entanto, enquanto ela se prepara para uma competição de tecnologia, as complexidades dos relacionamentos humanos a encontram através das experiências de sua colega de quarto Monika (Sandra Drzymalska) e sua melhor amiga Paulina (Maria Sobocinska).

Com a ajuda de Monika e Paulina, Natalia se prepara para criar um aplicativo para ajudar as mulheres a “se descobrirem”. A série de oito episódios é uma exploração da sexualidade das mulheres, seus relacionamentos com seus parceiros, amor próprio e outros prazeres carnais.

Obviamente, a série também trata dos impedimentos que as mulheres enfrentam na busca de força e compreensão sexual, mas não nega a si mesma o direito de se divertir um pouco no processo.

Fonte: https://observatoriodocinema.uol.com.br/series-e-tv/2021/04/conheca-a-serie-picante-da-netflix-que-todo-mundo-esta-vendo

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Dicas de séries por Raquel Baracat - Industry (HBO Portugal)

Nunca vi tanto sexo, drogas e rock in roll numa série da atualidade, Industry engloba tudo isso contando a rotina no mercado financeiro que alguns jovens vivem ao ingressarem num grande banco financeiro de Londres. Fiquei impressionada com a HBO ter liberado cenas fortes de sexo e muita droga, realmente acho que é inspirada na vida real desses empregados do mundo financeiro. Vale a pena assistir se gosta deste estilo.

E a série "Industry": série da HBO foi elogiada pela critica renovada para segunda temporada.

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"Industry" estreou-se no início de novembro mas tem passado despercebida, apesar dos elogios da critica. A série, que pode ser vista na HBO Portugal,  "analisa questões de género, raça, classe e privilégios no local de trabalho" e acompanha um grupo de jovens no mundo da alta finança.

Com o final da primeira temporada, o serviço de streaming confirmou que a produção vai contar com uma segunda temporada. "[Os criadores] Mickey e Konrad captaram um ângulo autêntico e novo da cultura do local de trabalho de baixo para cima e apresentaram um olhar complexo sobre a vida aos vinte e poucos anos - repleto de emoções, fracassos e vitórias”, frisou Francesca Orsi, EVP HBO Programming.

Ao ler a sinopse ou ao ver as primeiras imagens de "Industry" poderá ficar com a ideia de que se trata de mais uma série sobre o mundo empresarial, onde homens brancos e privilegiados usam o seu poder. Mas a nova série da HBO quebra com todos os preconceitos e aborda vários temas, desde a raça às questões de género.

Fonte: https://mag.sapo.pt/tv/atualidade-tv/artigos/industry-serie-da-hbo-elogiada-pela-critica-renovada-para-segunda-temporada

Você tem fome de quê? Coluna Psicologia/Psiquiatria por Leticia Kancelkis

Por que você come tanto? Por que você compra tanto? Por que deseja tanto assim ter um corpo perfeito, sacrificando-se excessivamente na academia? Como se justificam os excessos de sua vida?

Não temos fome apenas de comida, mas, muitas vezes, “entendemos” que é comendo compulsivamente que conseguiremos nos saciar. O resultado disso não é dos mais desejáveis: sentimento de culpa, aumento de peso, diminuição da autoestima... A mais longo prazo, isto pode significar candidatar-se às condições de hipertenso, diabético, entre outras realmente indesejáveis. O sentimento de inadequação é inevitável bem como o de estar completamente à mercê da comida. Ela manda em você! Você se sente refém dela, como se o serinanimado fosse você. Sentimentos de impotência e descontrole se apoderam do seu coração. Por quê? Porque não é desse tipo de alimento que você precisa e, sendo assim, não é desse jeito que se saciará.

A fome da alma pode se manifestar sob a forma de todo tipo de compulsão: por compras, por acúmulo de coisas das quais não precisa, por bebidas, drogas, sexo, até mesmo a busca incansável (mas que na verdade cansa muito) por um corpo perfeito e uma imagem irrepreensível.

A menina que não quer crescer, por achar isso muito arriscado, pode desejar permanecer com um corpo que não evidencia suas formas de mulher, “escondendo-se” atrás do excesso de peso. O abuso sexual pode ser um bom motivo inconsciente para o início de um quadro de transtorno do comer compulsivo. Pode ser o desencadeador também de outros tipos de compulsão como os citados acima, em uma busca por sentimento de controle e segurança ou mesmo de que pode vencer sentimentos de impotência e culpa provenientes de fantasias de que não pôde evitar determinados acontecimentos ou até mesmo de que os provocou. Em seu próprio imaginário inconsciente, pode haver facilmente a ideia de que é responsável por situações das quais se é absolutamente vítima!

É desse modo que nos tornamos algozes de nós mesmos, em ciclos de autoboicote e autopunição intermináveis. Este ciclo precisa ser interrompido, antes de que ele prossiga lhe roubando paz, vida e alegria. Permita-se ser vítima do que realmente você é. Tenha a consciência de que sobreviverá se contar a si próprio que não teve força para combater uma dada violência ou abuso. Saiba que não é responsável por tudo o que lhe acontece. Lembre-se de que Deus mandou que amássemos a nós mesmos e não somente a nosso próximo!

Letícia Kancelkis – Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype.

Contato: leticia.ka@hotmail.com

Sexo no escritório - Coluna "Sua Carreira" por Marcelo Veras

Quase sempre alguém sai com a imagem destruída

 

Vinho tinto não combina com churrasco. Peixe não combina com ketchup e pizza não combina com feijão. Por quê? Simplesmente porque não há harmonização ou um acaba roubando o sabor do outro. Assim é a vida. Algumas coisas podem conviver e outras não. Para isso, existe a palavra disciplina, e outra melhor ainda: renúncia. A capacidade de fazer uma escolha e, por consequência, abrir mão de coisas. As pessoas que não sabem fazer renúncias, ou que se desconcentram e acabam misturando coisas que não deveriam se misturar, geralmente pagam um preço bem alto.

Recentemente uma ex-aluna me chamou para conversar. No nosso papo, confessou-me, com lágrimas nos olhos, que teve um caso com o chefe (casado, diga-se de passagem) e que agora estava com um grande problema nas mãos. Contou-me a história complicada com mais detalhes e me pediu aconselhamento. A relação começou como começam essas coisas: através de atração física, indiretas, elogios, almoços frequentes até o esperado patamar: a cama. Até aí, tudo “bem”(aspas duplas na palavra bem). O único detalhe que transforma esta história em algo bem mais difícil de se resolver é que, não se sabe como, várias pessoas da empresa ficaram sabendo. Várias mesmo. Pares e outros superiores dela. Ah, um detalhe, ela está em fase inicial da carreira e sempre fora vista com bom potencial de crescimento na corporação. Bom, A história correu de tal maneira que ela flagra no olhar das pessoas o julgamento que fazem dela e, pior: vários outros adjetivos que aqui não poderiam ser citados. 

O fato ocorreu uns seis meses antes da nossa conversa e isso se transformou em um pesadelo para ela. Segundo relatou, de lá pra cá, ela sente que a coisa mudou. As pessoas mudaram com ela. Vários projetos nos quais poderia ter sido envolvida passaram do seu lado sem dar um alô e ela percebe que os elogios profissionais (merecidos, tanto antes do fato como agora) minguaram. Em relação à sua dedicação e ao seu comprometimento, nada mudou. Ela segue com a mesma pegada forte e com seu talento sendo aplicado na empresa. Mas lhe parece que ganhou uma nuvem cinza que sempre vai à sua frente.  A sua pergunta para mim foi clara e direta, como sempre gosto: - A minha carreira nesta empresa acabou? A minha resposta não poderia fugir ao pragmatismo da pergunta (nem ao meu!): - Sim, acabou. Deixo claro que a minha resposta seria a mesma se fosse um homem.

Eu já perdi as contas, ao longo dos meus 25 anos de estrada profissional, de quantas histórias como esta acabaram mal, ou para os dois envolvidos ou para um deles (normalmente a mulher, pois o machismo ainda impera, infelizmente). Tenho escrito muito sobre os cuidados que devemos ter com a nossa imagem profissional. Das inexoráveis festas de final de ano, que aliás estão chegando, aos posts em redes sociais, passando por fofocas ou compartilhamento de informação de fonte duvidosa, e por aí vai. A quantidade de coisas que podem manchar a nossa imagem profissional é muito grande. Tenho sempre dito que as pessoas que querem crescer e que são competentes e ambiciosas, devem redobrar a atenção, pois se estão na vitrine serão mais ainda cobradas por posturas corretas e adequadas aos ambientes profissionais. Juro que não entendo como tanta gente talentosa consegue se atolar por causa de bobagens ou aventuras tão efêmeras.

Não sou nada, absolutamente nada, contra uma pessoa se apaixonar por outra no ambiente profissional. Isso pode acontecer e, de fato, acontece todos os dias. Se este fosse o caso, e ambos oficializassem uma relação e ponto, tudo bem? Mas aventuras sexuais definitivamente não combinam com ambiente de trabalho, muito menos com superiores diretos (e casados). Não dá. Juro que não vi até hoje um caso como este ser esquecido e a “vitima”, seja lá quem for, recuperar o seu status anterior. 

O meu conselho para ela? Trabalhe com a sua rede de contatos e busque oportunidade em outra empresa, siga a vida e lá procure acertar bastante e cometer outros erros, mas este nunca mais. Até o próximo!

Marcelo Veras

 

Diretor Acadêmico na Inova Business School.  Vice Presidente de Trainning & Education da AYR Worldwide - Consultoria de Inovação. Professor deEstratégia e  Planejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos.Contatos: marcelo.veras@unitaeducacional.com.br.
Contato: (011)98435-0011 ou (011)99482-3333
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