Golda Meir, pra mim, lembrava só de nome. Como eu nasci na sua época de primeira-ministra,
e depois de grande, nunca fui muito bom em história, só a conhecia de “ouvir falar”. Quando vi que tinha este filme, sobre uma parte de sua vida, e ainda mais com a excelente Helen Mirren em seu papel, não poderia perder a chance de ver.
Na madrugada de 6 de outubro de 1973, o secretário militar da primeira-ministra israelita, Golda Meir (Helen Mirren), foi avisado pelos serviços de informação que, às seis da tarde desse mesmo dia, os exércitos do Egito e da Síria dariam início a uma ofensiva contra Israel.
Para os judeus, era um dia santo, o Yom Kippur (Dia da Expiação). Já os muçulmanos estavam em pleno Ramadan. Golda se reúne com o ministro da Defesa e outros dirigentes e decreta a mobilização de todos os reservistas, recusando um ataque aéreo prévio aos aeroportos árabes, temendo as repercussões internacionais.
Com sete vezes mais tropas do lado inimigo, o ataque árabe é antecipado e, às duas da tarde, os tanques egípcios atravessam o Canal do Suez e ultrapassam a linha Bar-Lev. A esperança que resta aos israelitas é o apoio dos EUA, através das negociações com o secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger (Liev Schreiber).
Valeu pra saber/conhecer um pouco desta política, e sobre os acontecimentos pelos quais ela foi responsável, mas o filme fica um pouco paradão em alguns momentos. Mas é uma história muito bem contada. Recomendo para quem gosta do tipo.
Vicente Neto
Coluna Crítica de Cinema
Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.