Dâne-ye anjîr-e ma'âbed (título no Brasil: “A Semente do Fruto Sagrado”)
Mais um filme que tomei conhecimento pelo trailer no cinema. Fiquei realmente muito curioso para assistir e saber do que se tratava, pois não havia lido nada a respeito. Filme iraniano com cenas aparentemente “amadoras” (e reais) em alguns flashes...
Enquanto os protestos políticos contra um governo cada vez mais autoritário se intensificam no Irã, Iman, investigador do tribunal revolucionário de Teerã, luta para cumprir ordens e manter o seu lugar. Quando a arma que lhe foi atribuída desaparece, ele começa a suspeitar da mulher e das duas filhas, que se afirmam contra a repressão e repudiam o fato de, a mando dos seus superiores, ele ter o poder de assinar sentenças de morte sem investigação, avaliação de provas ou julgamento. Essa desconfiança acaba por escalar a um ponto de não-retorno, o levando a tomar medidas drásticas que vão pôr em causa os fortes laços que sempre os uniram.
Um filme muito forte, que mostra a realidade do Irã, e com um enredo muito interessante. Acho que não precisava ter 2h46 minutos de duração, pois chega um momento perto do final que já dá uma cansada, mas não tira o mérito do filme. Muito bom!
Vicente Neto
Coluna Crítica de Cinema
Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.