Charlize Theron quebrou dois dentes ao fazer “Atômica” - Coluna Entretenimento por Milena Baracat

“Atômica” (Atomic Blonde), thriller de ação passado nos anos 1980 - final da Guerra Fria - e que estreia em 3 de agosto no Brasil, traz Charlize Theron no papel central.

Nele, a atriz vive a assassina implacável Lorraine Broughton, uma espiã inglesa enviada a Berlim para recuperar uma lista de agentes duplos.

Considerado uma mistura de “James Bond” com “Identidade Bourne” junto com a série “Alias”, o longa tem muita ação em múltiplas cenas de luta, que tiveram que ser cuidadosamente coreografadas.

Em entrevista, Charlize revelou que contou com oito treinadores que basicamente a fizeram vomitar todos os dias!

Os efeitos colaterais do treinamento intenso da atriz não pararam por aí. Ela quebrou dois dentes durante uma luta e precisou passar por cirurgia.

(Foto Reprodução: Charlize Theron em cena de “Atômica”)

Sua cara de dor no filme não se deve, portanto, apenas à maquiagem de hematomas prostéticos. (rs)

Confira o trailer:

 

Luz, câmera, ambulância!

Confira alguns acidentes que ocorreram em sets de filmagem:

ROAR (1981): "Nenhum animal foi ferido durante as filmagens, mas 70 membros do elenco e da equipe foram." Esse é o slogan para este filme em que o diretor deixou solto 150 animais selvagens, entre chitas, leões e leopardos, no set. O elenco realmente viveu com esses animais e muitos deles escaparam por pouco da morte. O filme levou 10 anos para ficar pronto. Muitos do elenco ainda têm pesadelos com o que aconteceu no set.

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I (2010): David Holmes, dublê de Daniel Radcliffe, sofreu sérios danos na coluna durante as gravações de cenas aéreas em que ele foi jogado contra uma parede. O acidente fraturou seu pescoço e o deixou paralisado do pescoço para baixo com mobilidade limitada em seus braços e mãos.

O Corvo (1994): a produção do filme já dava sinais de ter marcas trágicas quando um carpinteiro foi eletrocutado ao acertar um fio de energia com uma ferramenta no primeiro dia de filmagens. Mas a desgraça atingiu de forma definitiva o protagonista Brandon Lee, filho do astro das artes marciais Bruce Lee, que foi alvejado por uma arma que deveria ter balas de festim, mas estava carregada com munição real.

Na Companhia do Medo (2003): Halle Berry se machucou gravemente durante uma cena do filme em que o personagem de Robery Downey Jr. tentava amarrá-la a um leito hospitalar. A atriz quebrou o cúbito, o maior osso do antebraço humano. Os dois artistas conseguiram até ouvir o osso se romper. Ela voltou a gravar depois de três semanas, ainda em recuperação.

A Paixão de Cristo (2004): o ator Jim Caviezel foi atingido por um raio quando interpretava Jesus Cristo e o mais impressionante é que ele seguiu andando normalmente, mas durante as gravações desse mesmo filme, ele acabou tendo vários outros problemas de saúde: deslocou um ombro ao carregar a cruz, entrou em estado de hipotermia, teve pneumonia, infecções na pele e nos pulmões, além de ferimentos nas costas na cena em que era chicoteado.

Syriana - A Indústria do Petróleo' (2005): George Clooney machucou as costas de forma tão grave durante as filmagens que passou a ter enxaquecas após o incidente. Hoje ele controla melhor as intensas dores de cabeça, mas, na época, chegou a cogitar o suicídio, tamanha a angústia.

FONTE: site The Playlist. Fotos Reprodução

Milena Baracat

Coluna Entretenimento

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).  Atualmente atua com profissionais  no desenvolvimento, tratamento de acervos, informatização e tecnologia da informação aplicada para bibliotecas particulares e privadas.

Acidentes: podemos explicá-los? Coluna Psicologia por Leticia Kalcelkis

Pode parecer estranho, em um primeiro momento, associar acidentes ao inconsciente, mas talvez possamos estar falando em prevenção dos primeiros ao fazermos tal associação.

Fazendo-a, estamos atribuindo a motivações inconscientes o desencadear de exposições a determinados riscos. Neste sentido, podemos dizer que o carro simboliza dentro de nós a nossa própria vida, de modo que o motor potente pode ser uma grande tentação em termos de compensar fantasiosamente nosso sentimento de impotência. O carro também pode representar algo que controlamos ou algo que desejamos e “achamos” inconscientemente controlar mas não controlamos, como o que o outro sente ou pensa a nosso respeito, por exemplo.

 Quem sabe pode ser importante pararmos para observar como nós mesmos dirigimos e algumas perguntas podem ser feitas para nos ajudar nesta avaliação: 1. Eu deveria andar mais devagar?; 2. Costumo passar no sinal amarelo ou vermelho com que frequência?; 3. Passo sobre as lombadas em que velocidade?; 4. Tenho paciência para esperar por quanto tempoo motorista do carro da frente me dar passagem?; 4. Quanto perco a calma no trânsito?; 5. Como me sinto onde há muitos radares? Respondendo a elas podemos chegar a conclusões relevantes em relação a como estamos nos comportando ao dirigir, trazendo a oportunidade de refletirmos a respeito de estarmos ou não aumentando os riscos de sofrer um acidente desta natureza.

Vale a pena lembrar de que existem acidentes que podem acontecer dentro de casa e aqueles que não conseguimos sequer identificar o que em nossos comportamentos os teria facilitado ou ocasionado. Desde cortar o dedo ou quebrar um braço até quebrar uma costela sem ter nem ter batido essa região do corpo em qualquer intensidade...

Precisa ficar claro que não estamos falando aqui sobre ter culpa em relação ao acidente, mas sim sobre a importância de conhecer as motivações que podem estar por trás de um deles, motivações estas que não controlamos deliberadamente. É sem querer que isso acontece, ou seja, que supostamente facilitamos a ocorrência de um acidente. Assim, não há qualquer possibilidade de haver culpa de fato.  O que pode acontecer é uma forma de expressar conflitos inconscientes que não puderam ser expressos em forma de palavras. Um acidente pode trazer ao corpo uma ideia que está lá no seu “arquivo morto” e está lá justamente por ser muito angustiante, não podendo vir à tona de uma forma mais saudável.

Por que será que foi o braço direito que foi quebrado? Talvez haja uma associação com o que fazemos ou desejamos fazer com ele. O sentimento de culpa em relação a isso talvez possa explicar, ainda que para o outro que está ao nosso redor não lhe pareça “nada demais”. O que importa é o significado que está dentro de nós; significado que pode precisar passar por um processo de ressignificação.   

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com