Príncipes Harry e William tiveram lavagem de roupa suja com Kate e Meghan na Páscoa, diz jornal

Os príncipes Harry e William tiveram uma imensa sessão de lavagem de roupa suja na companhia das duquesa Kate Middleton e Meghan Markle durante o último final de semana, na Páscoa. A tensão entre os dois casais e o bate-boca entre eles foram noticiados pelo jornal britânico The Sun, a partir do depoimento de fontes próximas ao quarteto.

De acordo com a publicação, William e Kate fizeram uma visita surpresa à residência de Harry e Markle no Palácio de Windsor no domingo de Páscoa. A matéria do jornal diz que os visitantes levaram presentes para seus anfitriões, mas mesmo assim a conversa entre o quarteto foi bastante tensa.

A conversa teria durado cerca de meia hora, mas tentou resolver o afastamento entre os dois irmãos, que estariam quase sem se falar ao longo dos últimos meses. “Eles querem ter o apoio um do outro e era importante ver como está a saúde da Markle”, declarou o contato do jornal, lembrando a gravidez da duquesa.

“Foi um encontro rápido, mas muito significativo, é um sinal de que eles estão tentando colocar as coisas em ordem”, disse a fonte.

O bebê de Markle e Harry está previsto para chegar ao mundo entre o final de abril e o início de maio. Os dois ainda não revelaram o nome escolhido e nem o sexo da criança.

No final do ano passado, a tensão entre Middleton e Markle teria chegado a ponto de ser necessária a intervenção do Príncipe Charles. O futuro rei teria obrigado que as duas chegassem juntas, caminhando lado a lado na missa natalina da Família Real.

Fonte: https://revistamonet.globo.com/Celebridades/noticia/2019/04/principes-harry-e-william-tiveram-lavagem-de-roupa-suja-com-kate-e-meghan-na-pascoa-diz-jornal.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post

Por que brigamos? Coluna Psicologia por Leticia Kancelkis

Você já se perguntou por que briga com as pessoas?  Ou por que sente tanta raiva delas em determinados momentos que podem parecer mais intensos e causadores de sofrimento do que deveriam ser?

Bem, temos, a princípio, muitos motivos “reais” para brigarmos ou ficarmos bem irritados e também muitos motivos misteriosos dentro de nós para que isso aconteça!  O jeitinho que é só nosso de “engolir” e “digerir” nossas vivências, desde o ventre materno, mais essas mesmas vivências fazem com que construamos nosso psiquismo, incluindo ideias, fantasias e conflitos que permanecem inconscientes, até podermos acessá-los em análise.

Quantas vezes, ao brigar com alguém, você já percebeu reações desproporcionais de sua parte? Talvez não tenha percebido em você, mas no outro. Isso pode acontecer por causa de questões internas desconhecidas pela própria pessoa, relacionadas, por exemplo, a algo que aciona o sentir que há um ataque e consequente ameaça naquilo que está sendo dito ou em atitudes alheias.

Experiências infantis que trouxeram sentimentos de desamparo, insegurança, medo de morte como se ela fosse iminente, podem ser revividas nesses momentos, sem que se tenha consciência de que uma certa angústia que gera a necessidade de se defender fortemente está carregada de dores relativas a um tempo passado. Ou seja, parece-me que nenhum relacionamento do presente está completamente “descontaminado” em relação a vínculos estabelecidos desde o início da vida. Portanto, reagimos não apenas ao que está acontecendo hoje, mas também à bagagem emocional que carregamos.

Outro mecanismo que pode estar entrando em ação em momentos de briga é aquele que faz com que vejamos no outro algo que está em nós e que nos incomoda e ameaça a ponto de não podermos enxergar em nós mesmos. A aversão é tão grande, que temos que lançar essas ideias/sentimentos sobre o outro, de modo que não é possível aguentar seu peso na própria alma.

 Só a partir da compreensão profunda do que está no nosso “arquivo morto”, poderemos nos libertar mais e mais no sentido de fazer o poder maléfico de conteúdos escondidos em nós mesmos perder força. E é apenas quando esses conteúdos vão deixando de estar escondidos que alcançamos isto, por meio de um processo.

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com