As 6 armadilhas que jovens líderes precisam evitar - Coluna Liderança por João Marcelo Furlan - Enora Cursos

Estrear numa posição de liderança pode ser muito empolgante. Mas é comum que o desafio também traga uma certa dose de incerteza e mal-estar.

Não é para menos. De acordo com a coach Eva Hirsch Pontes, ser gestor pela primeira vez exige um deslocamento radical do olhar frente ao trabalho: em vez de se concentrar nas próprias entregas, você deverá se preocupar com a produção das outras pessoas.

Esse movimento é pouco natural para o ser humano, segundo Eva. “De uma hora para outra, você descobre que a qualidade do seu trabalho importa menos do que a sua capacidade de desenvolver os outros”, diz a especialista.

Some-se a isso o fato de que a maioria das empresas falha no treinamento e na preparação dos seus novos líderes.

De acordo com João Marcelo Furlan, CEO da Enora Leaders, a maioria dos chefes novatos não recebe orientação suficiente para assumir a nova posição – e precisa se virar como pode para ter sucesso.
Mas como fazer isso? O primeiro passo é buscar conhecer-se profundamente. “Essa é a base para a formação de um líder, é o que fará com que as outras pessoas confiem em você”, explica Furlan.

Também é importante ter curiosidade sobre o tema e investir em leituras sobre liderança. Além do apoio dos livros, também é preciso consultar pessoas: mesmo sem um treinamento formal, um chefe novato pode aprender muito com as figuras mais experientes de sua empresa.

Outra dica é aproveitar as diversas experiências de liderança que aparecem ao longo da vida, mesmo fora do trabalho. “São muitas as situações, na faculdade ou num projeto voluntário, por exemplo, em que precisamos agir como gestores de pessoas, dando feedback, delegando tarefas ou motivando colegas de grupo”, comenta Eva. “É preciso usufruir muito dessas vivências”.

O último conselho dos especialistas é estar atento às inúmeras armadilhas a que estão sujeitos os chefes de primeira viagem – quanto mais consciente delas, mais você terá condições de driblá-las.

Veja a seguir os riscos mais comuns:

1. Tentar “mostrar serviço”
O chefe novato frequentemente peca pela ansiedade e pela pressa: muitas vezes ele já assume a função querendo deixar sua marca e impondo um ritmo forte à equipe. Para evitar conflitos logo de cara com os chefiados, é melhor fazer o oposto. “Primeiro entenda as rotinas e a cultura do time, para então propor mudanças e melhorias na sua forma de trabalhar”, orienta Furlan.


2. Achar que já sabe tudo
De acordo com Eduardo Shinyashiki, escritor e especialista em desenvolvimento de líderes, não é incomum que profissionais em sua primeira experiência de poder se deixem seduzir pela vaidade. “Muitos tratam seus funcionários como se fossem inferiores”, afirma. “Eles não conseguem identificar e muito menos desenvolver talentos, o que é um problema grave para um líder”. A arrogância não é um problema exclusivo do chefe de primeira viagem – mas pode acometê-lo com especial frequência. “O ego dele ainda está inflado pela recente promoção de cargo”, explica Shinyashiki.


3. Achar que não sabe nada
Tão comum quanto o excesso de autoconfiança é a sua ausência total: gestores novatos frequentemente se sentem terrivelmente inseguros. É o que alguns psicólogos chamam de “síndrome do impostor”, isto é, o sentimento de que você nunca será bom o suficiente para a sua posição. “Mesmo pessoas talentosas e brilhantes podem entrar num ciclo persecutório em que acreditam que sua incompetência será logo desmascarada”, diz Shinyashiki. “Para tentar evitar essa ‘descoberta’, ela trabalhará desenfreadamente e poderá se esgotar muito rápido”.

4. Permanecer viciado em tarefas
Furlan acredita que este seja o maior erro dos novatos. Por serem frequentemente apaixonados pelo aspecto técnico da profissão – o vendedor que vendia, o engenheiro que fazia cálculos – os gestores inexperientes podem simplesmente continuar fazendo o que já faziam antes da promoção. Absortos em atividades operacionais, eles deixam de acompanhar e apoiar o grupo, como seria esperado. Normalmente, esses gestores também terão muita dificuldade em delegar tarefas.

5. Agir como mero supervisor
Shinyashiki diz que muitas pessoas acreditam equivocadamente que chefiar significa ter todos sob o seu comando. Por isso, a primeira experiência nesse cargo pode despertar a figura do “supervisor burocrata” em certos profissionais. Isso significa agir de forma pouco afetiva, autoritária: em vez de estimular a autonomia da equipe, ele cobrará resultados de forma insistente, obsessiva, com foco em detalhes irrelevantes para o resultado final.

6. Ser paternal ou maternal
Outra armadilha comum é agir de forma excessivamente protetora, à maneira de um pai ou de uma mãe. Chefes “bonzinhos” podem parecer simpáticos, mas a longo prazo prejudicam o desempenho da equipe. De acordo com Shinyashiki, muitos chefes agem dessa forma por medo de rejeição e isolamento. Resultado: longe de conquistarem o coração dos seus subordinados, eles serão vistos como fracos, pouco confiáveis e, no limite, acabarão sendo substituídos por figuras mais firmes.

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João Marcelo Furlan

Coluna Liderança

Enora Leaders, empresa de consultoria em desenvolvimento organizacional, Vice- Presidente de Desenvolvimento e Expansão Regional da Associação Brasileira de Recursos Humanos para o estado de São Paulo (ABRH-SP) e criador do blog “Liderama”. Linkedin: br.linkedin.com/in/joaofurlan. site: www.enora.com.br Fone: 19 3365-0080

Os segredos das empresas que mais faturaram em 2016 - Coluna Liderança por João Marcelo Furlan

A Palavra Crise

A palavra crise chegou ao português no século XVIII, a princípio no vocabulário da medicina, para designar o momento na evolução de uma doença em que ela se define entre o agravamento – e a morte – ou a cura – e a vida.
Este momento decisivo, também presente no mundo dos negócios, se apoiou no vocabulário médico para descrever desafios vitais de uma empresa.

Dentro de um momento de crise, geralmente, as empresas montam estratégias em 2 diretrizes tradicionais: Vender Mais e Custar Menos.
Isso quer dizer que a empresa deve “ser mais produtiva” à sua atividade principal.
Notamos ultimamente que a atividade principal da empresa pode ser o problema e a empresa precise inovar ou mudar sua proposta de valor para superar o mau desempenho.
Coincidência ou não, em abril de 2015, divulgamos um artigo sobre como as empresas americanas estavam se preparando para aproveitar o crescimento do mercado interno, após alguns anos regulares.
As estratégias destas empresas convergiram com uma pesquisa divulgada pela Deloitte, em setembro de 2016, sobre as 100 PMEs (Pequenas e Médias Empresas) que mais cresceram em 2015-2016.

O que aprender com as 100 PMEs que mais cresceram no Brasil durante a Crise?

Pensamos inicialmente que estas empresas seriam as mais vulneráveis a falir na crise por seu tamanho e capital para sobreviver por períodos de instabilidade.
Porém, na pesquisa da Deloitte, vimos estas PMEs (que faturam de 5mi à 450mi/ano) incrementando seu faturamento em absurdos 300% em média (ao ano), e que podemos aprender muito com elas.
Qual grande empresa não gostaria de crescer este percentual em faturamento líquido, ou mesmo em adquirir uma empresa com este resultado?

O Perfil de quem está decolando

O Ramo:
O que mais caracterizou a pesquisa foi que 40% das 100 PMEs que mais cresceram são da área de tecnologia da informação (TI) e estão relacionadas diretamente à produção de softwares.

Investimento vs Produtividade
Outros indicadores mostraram que 75% destas PMEs realizaram investimentos em software nos últimos 2 anose que este investimento impactou no ganho de 31% de produtividade destas empresas em 2015.
Além disso, as novas máquinas e equipamentos foram investimentos identificados em 83% destas PMEs, que amentaram mais 62% na produtividade delas em 2015.

Inovação e Mudança
Novamente, vendo cenários de mudança, 83% destas PMEs lançaram novos produtos, que em 2015 representou uma conquista de 24% de participação de mercado.

Pessoas Competentes Entregam Resultados Maiores
E para finalizar, 43% delas, tiveram uma rotatividade menor do que 5% do número de funcionários e apontaram investir na melhor formação dos funcionários para melhoria dos processos internos (assim como o artigo que divulgamos no começo de 2015).

Todas estas características mostram que estas PMEs tiveram estratégias que foram na contramão do mercado e hoje vendem suas próprias tecnologias como principal ativo.
Estas tecnologias estão proporcionando redução de custos aos seus clientes e ganho de escala para a área comercial.

A Outra Metade da Laranja

Neste ponto, apresentaremos outra pesquisa que complementa a das PMEs estudadas pela Deloitte.
A Exame.com, divulgou em maio de 2015 uma reportagem sobre as 20 empresas que mais lucraram no Brasil no primeiro trimestre de 2016.

“Lembro que, lucrar não quer dizer vender mais, mas sim aumentar os resultados líquidos da empresa e que dentro disso podem estar: um aumento do valor da marca, uma aquisição, ou mesmo uma variação cambial para uma empresa que opera com moeda estrangeira. Pode aumentar o valor dela sem maior esforço de vendas.”

Das 20 empresas mencionadas, 7 são de serviços bancários ou de seguros e 6 são de serviços primários, como mineração e papel e celulose.

Empresas muito grandes

As empresas do artigo da Exame.com são muito grandes (como Vale, Itaú, Klabin, Bradesco…). Isso faz com que todas decisões tomadas levem mais tempo para ser alinhadas, já que tudo nelas é de maior proporção, e isso também implica em maior burocracia. Como resultado, elas demandam de soluções para melhorar sua produtividade e acabam terceirizando a inovação para desenvolver soluções de forma mais ágil.

Neste momento, conseguimos conectar o fato de algumas das empresas da lista das PMEs da Deloitte serem fornecedoras das gigantes da lista da Exame.com.

Este fato não é uma mera coincidência, mas talvez uma solução que as gigantes criaram para conseguir se movimentar mais rapidamente.

Sobre Vendas e Agilidade
Sua empresa é grande e continua buscando fornecedores tão grandes e tão lentos? O seu produto ou serviço está pronto para agilizar a produtividade de uma gigante?

Conclusão

Agora que entendemos como algumas PMEs conseguiram decolar na crise e para quem elas estão vendendo suas soluções, qual aprendizado você pode levar para melhorar a produtividade da sua empresa?

Vamos deixar 7 limões na mesa para que você faça a sua limonada ao seu gosto:

  1. O produto/serviço que sua empresa oferece está deixando mais dinheiro na mesa dos seus clientes (gerando mais lucro ou reduzindo custo dele)?
  2. Sua equipe está servida de softwares ou ferramentas de gestão de vendas e produtividade para redução do seu custo fixo?
  3. Sua equipe está capacitada sobre seus produtos e sobre os modelos de negócios dos seus clientes ao ponto de sua venda ser consultiva e agregar mais valor ao seu cliente do que o próprio produto ou serviço que vocês vendem?
  4. A gestão da sua empresa ou equipe é considerada ágil, de forma que consiga mexer nos seus produtos, serviços e proposta de valor? (Para o caso de se considerarem engessados enquanto seu mercado evoluiu)
  5. Existe a possibilidade ou interesse da sua empresa ser adquirida (ou adquirir outra) para que possa agregar valor, aumentar a competitividade e o lucro líquido?
  6. Você está vendendo seu produto ou serviço para os clientes certos? Ou, já pensou que um mercado em constate evolução pode exigir que você direcione suas vendas para novos nichos?
  7. Se estas PMEs estão crescendo tanto assim, devem estar precisando comprar recursos primários de alguém. Você já pensou em criar pacotes de produtos ou serviços adequados às PMEs que estão em crescimento brusco?

Próximos Passos

Se estes pontos de reflexão te trouxeram insights, aproveite para baixar o Case de Como Aumentar a Produtividade em Vendas através de capacitação customizada para equipes comerciais e tangibilize as formas que algumas experiências em equipe podem aumentar seu faturamento em mais clientes ou dentro de quem já é cliente.

Leia este artigo na íntegra: https://www.enora.com.br/artigos/os-segredos-das-empresas-que-mais-faturaram-em-2016/

João Marcelo Furlan

Coluna Liderança

Enora Leaders, empresa de consultoria em desenvolvimento organizacional, Vice- Presidente de Desenvolvimento e Expansão Regional da Associação Brasileira de Recursos Humanos para o estado de São Paulo (ABRH-SP) e criador do blog “Liderama”. Linkedin: br.linkedin.com/in/joaofurlan. site: www.enora.com.br Fone: 19 3365-0080

  

  

 

 

Como encontrar a melhor parceria ou sociedade? Coluna Empreendedorismo por Tatiana Garcia

Muitas vezes enxergo uma série de empresários sofrendo ou carregando relacionamentos não saudáveis com seus sócios ou parceiros. Caso ainda não estiver formado nenhum desses relacionamentos, ou caso algum deles possa ainda ser desfeitos, vale a pena ler esse artigo. No começo de um negócio, as vezes pela insegurança ou pela falta de dinheiro, nos associamos a empresas porque elas possuem serviços ou produtos que precisamos muito naquele momento, alguns exemplos disso são: contadores, advogados, agências de marketing, desenvolvedores de sites, aplicativos ou software, gráficas, locadoras de espaço entre outras inúmeras opções.

A nossa ansiedade como empreendedor acaba dizendo sim para algum desses prestadores de serviço devido a nossa ânsia de ver logo o negócio acontecendo. O que parece ser uma vantagem no começo, pode resultar em possíveis prejuízos no futuro. A troca do nosso serviço por permutas, ou por serviços com preço muito reduzido ou as vezes até de graça pode acabar destruindo a imagem do seu negócio.

No começo a nossa maior preocupação deve ser com a imagem que queremos passar para o público alvo. Muitos ainda não nos conhecem e aquele ditado de que a primeira imagem é a que fica, faz muito sentido quando estamos tratando com um público exigente. Se algum de seus primeiros clientes não gostarem da imagem que eles verem, provavelmente falaram para todos os seus conhecidos. E você não quer isso, não é verdade? Vou contar uma história verídica e que ocorreu comigo, logo no começo do meu negócio. Eu aceitei um convite, de um parceiro muito diferente de mim em personalidade, para realizar um trabalho para uma empresa aqui do interior de São Paulo. Foi uma análise de viabilidade e precisava acompanhar os primeiros passos do projeto. Como também precisava muito do dinheiro eu acabei aceitando até sem fazer muitas perguntas.

Ao longo do serviço, mesmo recebendo o valor contratual, reparei que tinha alguma coisa errada. Ele nunca queria me passar alguns de seus valores e acabava escondendo informações que nem eram tão importantes assim. Aos poucos fui descobrindo que seu negócio não era lícito e tinha muitas irregularidades fiscais. Me arrependi profundamente de ter aceito, mas por sorte minha, três meses depois o contrato venceu.

Mais tarde um pouco, durante os inúmeros eventos empresariais que frequento aqui no interior de São Paulo, percebi que alguns empresários conheciam essa empresa e sabiam de suas irregularidades. Por pouco eu não fui associada à marca que cometia fraudes fiscais, e logo tratei de retirar sua logo da minha rede de portfólio. Vocês enxergaram a consequência disso? Imagine esse mesmo cenário, porém pior; imagine se por exemplo eu tivesse feito um contrato de de exclusividade! Isso poderia ter destruído a imagem da minha empresa logo no começo da carreira. Esse foi somente um exemplo que serve de alerta para prestarmos mais atenção antes de nos associar com empresas ou pessoas. Além do fato, claro, que nossos clientes sempre vão associar a nossa imagem com a de nossos parceiros ou sócios. Por conta disso, eu listei alguns itens importantes para se levar em consideração:

 

1. Os valores e princípios de seu parceiro ou sócio devem ser os MESMOS que os seus;

Ex: honestidade, propósito, prioridades e etc...

2. Procure observar como eles tratam seus funcionários, amigos ou conhecidos;

3. Pesquise se a empresa possui reclamação de clientes em órgãos relacionados;

4. Procure saber o histórico da empresa ou da pessoa;

5. Preço. O preço deles diz muito sobre o valor agregado que a empresa ou autônomo têm.

E por último, nunca deixe de escutar sua intuição, ela é aquela primeira sensação que sentimos antes de tomar a decisão. Nunca vá contra ela.

Tatiana Garcia

Coluna Empreendedorismo

 

Formada em Administração de Empresas com Ênfase em Marketing (ESAMC), MBA Executivo em Gerenciamento de Projetos (FGV), MBA Internacional em Gestão Negócios (OHIO), Apoiadora do Curso de Liderança e Comunicação de Alta Performance Master Mind; ela hoje tem uma experiência em 10 anos em Finanças no Brasil e na Austrália, onde ocupou uma vaga em Gerente de Projetos no State Street of Boston. Especialista em Franchising, ela abriu sua própria empresa que promove um novo conceito para ajudar os empresários brasileiros a melhorarem seus resultados, ter uma equipe mais engajada e a inovar.Email: franquias.mb@gmail.com