SG4 lança workshop online e gratuito 'Pequena Empresa que Pensa Grande'": Um guia para pequenas empresas em crescimento

 A SG4, empresa reconhecida por sua excelência em consultoria e gestão empresarial, lançará no dia 22 de fevereiro o workshop "Pequena Empresa que Pensa Grande", ministrado por Ivo Neves, biólogo por formação e influenciado pela Rio92.

Neste workshop, Ivo Neves compartilhará sua vasta experiência de mais de 15 anos como consultor, onde aprendeu na prática os métodos de gestão de grandes empresas até chegar na sua própria. Agora, ele está pronto para ser um agente de transformação em pequenas empresas e trazer lucratividade e sucesso.

Em apenas uma aula, 100% online e gratuita, você vai aprender como fazer o planejamento de 2024 e chegar no fim do ano com lucro e sucesso. O workshop incluirá um grupo exclusivo no WhatsApp para os inscritos, onde eles receberão todas as informações necessárias para acessar o conteúdo completo. "Eu vivo as dores e delícias diárias de empreender e sei como é desafiador vencer um dia e suar a camisa para fechar o mês da empresa. Eu também sei muito bem que a correria pode desviar sua atenção do que realmente importa. Por isso, meu objetivo é apresentar, de forma simples e direta, uma estratégia transformadora. Quero mostrar como é possível ter lucro e sucesso ainda em 2024, sem perder mais tempo ou se arrepender por ter se dispersado nos muitos afazeres cotidianos, destaca Ivo Neves.

Segundo o especialista, este workshop não é apenas um evento; é uma oportunidade de parar por um momento e refletir sobre onde você quer levar seu negócio e como chegar lá. “Vou compartilhar princípios que me guiaram ao longo dos anos, focados em gestão de riscos, qualidade, sustentabilidade e inovação. Mais do que isso, vou mostrar como aplicar esses conceitos na prática, de forma que você possa começar a ver resultados tangíveis em pouco tempo”, completa.

A hora é agora! Não deixe para depois a chance de transformar seu negócio e, por extensão, sua vida e a de todos ao seu redor. Empreender é transformar sonhos em realidade.

Saiba mais  no Instagram (@nevesivo) e inscreva-se https://x.gd/zb6rz



Empresa japonesa cria chocolate em fatias para ser consumido em sanduíches


Muitas pessoas são completamente fanáticas por chocolate. É comum vermos métodos de consumo diferentes e pouco usuais, alegando que “chocolate fica bom em tudo”. O que pode parecer estranho para alguns é completamente normal para tantos outros: comer chocolate com pão.

 No Brasil, muitas pessoas gostam de comer chocolate derretido no meio do sanduíche, e, no Japão, não é diferente. Tanto que uma empresa alimentícia, chamada Bourbon, com sede no país oriental, criou e está comercializando fatias de chocolate para serem colocadas no meio do pão.

Assim como acontece com queijos processados, cada embalagem contém cinco fatias de dois milímetros de espessura. Basta tirá-la da embalagem plástica e colocá-la no pão.

 

Ela pode ser consumida à temperatura ambiente ou pode ser esquentada, para que seja derretida facilmente.

A loja online da Bourbon oferece grandes encomendas, com doze pacotes de cinco fatias cada, custando cerca de 27 dólares (aproximadamente 100 reais). O chocolate usado é do tipo “ao leite”, para que as fatias sejam macias e de sabor intenso. 

 Com certeza, muitas pessoas estão torcendo para que a novidade chegue, em breve, ao Brasil. Enquanto isso, para provar a iguaria, basta ir ao Japão ou fazer uma encomenda pela loja virtual da empresa, localizada do outro lado do mundo.

Fonte: http://www.jornalciencia.com/empresa-japonesa-cria-chocolate-em-fatias-para-ser-consumido-em-sanduiches/

7 Vezes “Tá horrível!” – Uma lição sobre feedback a todos que já fizeram alguém sofrer com o assédio moral - Coluna Liderança por João Marcelo Furlan

Você já ouviu algo direcionado a você como “Eu não preciso de gente incompetente igual a você!” ou “Você é mole! Se você não tem capacidade para trabalhar, então fique em casa!”?

Quase 50% dos profissionais Brasileiros reportam ter sido vítimas de assédio moral.

Independente de já ter passado por uma situação como estas, queria aproveitar esta semana da mulher, momento de interações e reflexões para nos mobilizarmos em torno da mudança de comportamento, não apenas com relação ao assédio sexual, predominantemente sofrido por mulheres no Brasil, mas pelo assédio moral – este mais amplo e que não escolhe sexo.

Não é um dado qualquer, na pesquisa recente realizada com 70.000 profissionais pelo portal Vagas.com e publicada nesta matéria da BBC Brasil.

O programa Masterchef Brasil é sem dúvida um dos favoritos em casa. Além dele ser uma fonte de inspiração e aprendizagem gastronômica, atrai-me muito no programa o fato de ser um destes laboratórios de relacionamento humano que temos a oportunidade de acompanhar, observar de fora.

Dessa forma, conseguimos ter acesso a determinadas interações interpessoais negativas que, justamente pelo seu cunho pejorativo ficam escondidas nos cafés das empresas, trancadas em salas de reunião minúsculas ou até mesmo reclusas nas linhas telefônicas.

E falando em interações humanas, veja o que aconteceu com o participante no episódio de ontem, aos 17:30 min — são 7 vezes repetidas a palavra “Horrível” e “Horroroso” no feedback ao participante.

A Chef Paola Carrossela é uma grande líder, justamente por seu entusiasmo em apoiar as pessoas a se superarem, a se desenvolverem e ir mais longe. Aliás, neste mesmo episódio ela ajudou diversas pessoas da maneira adequada, mas peguei esta cena justamente por achar que é um aprendizado para ela e todos nós que assistimos.

Veja como o candidato, que já estava muito nervoso na cena sai transtornado — em estado chamado sequestro emocional, quando a parte responsável por nossos sentimentos do cérebro, ou sistema límbico, toma conta de nosso pensamento e não permite mais que sejamos racionais. Veja que ele derruba o pano, sai correndo cabisbaixo, xingando em plena rede nacional. Será que era necessário isto para ele aprender? Será que ele vai tentar alguma outra vez cozinhar, se superar?

Os impactos do Assédio Moral

Uma grande pesquisadora e professora Margarida Barreto realizou uma pesquisa com cerca de 42.000 trabalhadores no Brasil. Em sua pesquisa realizada em 2005, constatou-se que 25% das pessoas reportaram ter sofrido o abuso moral no trabalho e levantou outros dados muito interessantes:

QUANDO ACONTECE

50% Várias vezes por semana

27% Uma vez por semana

14% Uma vez por mês

9% Raramente

QUEM PRATICA

90% Chefe

6% Chefes e colegas

2,5% Colegas

1,5% Subordinado contra chefe

O RESULTADO

82,5% Perda de ânimo e memória

75% Sensação de enlouquecer

67,5% Baixa auto-estima

60% Depressão

AS FRASES MAIS FALADAS

  • É melhor você desistir! É muito difícil e isso é para quem tem garra! Não é para gente como você!
  • A empresa não é lugar para doente. Aqui você só atrapalha!
  • Se você não quer trabalhar, porque não dá lugar para outro?
  • Teu filho vai colocar comida na sua casa? Você não pode sair. Escolha, ou trabalha ou toma conta do filho!
  • Lugar de doente é no hospital! Aqui é para trabalhar!
  • Pessoas como você tem um monte aí fora!
  • Você é mole! Se você não tem capacidade para trabalhar, então fique em casa! Vá para a casa lavar roupa!
  • É melhor você pedir demissão! Você está doente, está indo muito ao médico?
  • Como você pode ter um currículo tão extenso e não consegue fazer essa coisa tão simples?
  • Eu não preciso de gente incompetente igual a você!
  • Você é mesmo difícil! Não consegue aprender as coisas mais simples, até uma criança faz isso!

Como dar o feedback correto

Para combater o assédio moral e diminuir os casos recorrentes nas organizações, existe uma arma poderosa que favorece o desenvolvimento: o feedback. Quando o feedback é dado corretamente, com o uso de métodos adequados o foco fica no comportamento e não na questão pessoal, evita julgamentos, ataques e acusações e aumenta a assertividade para que a pessoa se desenvolva.

No Center for Creative Leadership, maior centro de desenvolvimento de liderança do mundo, aprendi que existe um método muito objetivo chamado SCI para dar feedback.

Ele tem na verdade 3 etapas:

  1. SITUAÇÃO – S – aborde em detalhes o momento em que aconteceu o fato que gerou este feedback. Ele deve ter detalhes como a que hora aconteceu, quem estava presente, qual foi a reunião ou situação que a ocasionou.
  2. COMPORTAMENTO – C – Nesta fase você descreve em detalhes o comportamento da pessoa sobre sua ótica, o que observou que a pessoa fez que ocasionou este feedback.
  3. IMPACTO – I – qual foi o impacto que pode observar sobre você e as pessoas presentes. Caso queira levantar mais dados, fale com as pessoas, tenha informações precisas que tragam outras perspectivas ao seu ponto de vista.

Veja no vídeo do Masterchef novamente o caso do candidato seguinte. Os jurados aplicam claramente o método SCI.

Seja objetivo mas generoso, não se esqueça que estamos todos aprendendo sempre e utilize a estrutura do SCI também para feedbacks positivos, reforçar o que a pessoa faz bem. Aliás, na sequência do feedback pode vir uma palavra de apoio, de direcionamento (como fazer direito), ser mentor, ser coach da pessoa que tem um ponto a desenvolver – a aplicação destes métodos é tema para um próximo post também.

Feedback, quando bem feito, é uma arma poderosa contra o assédio moral e a favor do desenvolvimento , então vamos aproveitar para juntos reduzirmos ou zerarmos estes números de pessoas assediadas.

O desafio está lançado.

Artigo original e completo: https://www.enora.com.br/artigos/7-vezes-ta-horrivel-uma-licao-sobre-feedback-todos-que-ja-fizeram-alguem-sofrer-com-o-assedio-moral/

João Marcelo Furlan

Coluna Liderança

Enora Leaders, empresa de consultoria em desenvolvimento organizacional, Vice- Presidente de Desenvolvimento e Expansão Regional da Associação Brasileira de Recursos Humanos para o estado de São Paulo (ABRH-SP) e criador do blog “Liderama”. Linkedin: br.linkedin.com/in/joaofurlan. site: www.enora.com.br Fone: 19 3365-0080

O que é ser um empreendedor? Coluna Empreendedorismo por Tataiana Garcia

Muito se fala hoje em dia em empreender. Empreendedorismo é mesmo uma palavra que está em alta e a qual muitos querem ser, mas o que de fato é ser um empreendedor?

Para mim, empreender nada mais é do que fazer aquilo que muitos não têm coragem. Empreender é se arriscar em um novo negócio, em uma nova atividade, fazer diferente sem ter o medo do que os outros irão pensar. Um empreendedor transforma sonhos e ideias que estão no papel, em realidade. Acontece que para fazer isso, o empreendedor precisa estar muito bem com ele mesmo, precisa confiar em si, estar preparado para enfrentar o mundão, precisa ter equilíbrio emocional para não se abalar com as opiniões externas ou problemas que surgirão ao longo do caminho.

Então, resumindo: empreender é ser uma pessoa melhor a cada dia. Mas, para isso é necessário muita força de vontade. E nem todo mundo quer sair da sua zona de conforto, nem todo mundo está preparado e tem essa coragem toda. Por isso que um empreendedor se destaca de muitos, pela sua garra e determinação. Percebo então, que empreender é ir além de apenas fazer coisas; é também “ser” uma boa pessoa. Muito do que leio e escuto sobre empreendedorismo está relacionado a negócios, economia, empresas e assuntos mais científicos; onde na verdade, deveríamos escutar mais sobre como ser uma pessoa melhor e como aprender a lidar com as nossas dificuldades. Não associamos muito esse conteúdo ao empreendedorismo; mas de fato, seria necessário aprende-lo antes de empreender.

Além disso, um empreendedor está constantemente sendo observado pelas pessoas ao seu redor; por isso, ele está dando seu exemplo a todo instante. Muitos se inspiram através dele. Por esse motivo, acredito que quanto mais trabalharmos nossas limitações, desenvolver nossas qualidades, aprender a usar o nosso melhor, mais próximo estaremos de se tornar um empreendedor de sucesso. Não existe fórmulas nem uma escola para isso, talvez por que a melhor delas seja a própria vida. Também não se tem uma idade exata para empreender hoje em dia, o que de fato precisamos é da resiliência para enfrentar os problemas que um empreendedor terá, e ainda por cima sair deles com um lindo sorriso no rosto. Claro que com a maturidade nos tornamos mais aptos para enfrentar os problemas; mas caso contrário, se tornarmos mais ranzinzos, longe estaremos de empreender. Por isso que um jovem de 18 anos, que tenha a força para enfrentar seus problemas, talvez tenha mais sucesso de empreender devido sua irreverência e alegria de viver; que alguns mais maduros possam ter perdido.

Ser empreendedor tem muito mais a ver com as experiências que você viveu e quanto tempo sofre em cada problema que aparece na sua vida. O empreendedor precisa manter sua energia sempre alta, mesmo com mil preocupações, para que possa motivar as pessoas ao seu redor. Quanto mais feliz ele fizer isso, mais ganhará a confiança de sua equipe, e mais positivamente impactará as pessoas ao seu redor. Isso é criar um legado e ser seguido por vários. A única diferença das pessoas tradicionais para os empreendedores, é que eles optam por usar as empresas como ferramentas de seu autoconhecimento. Você pode optar por usar outras, se preferir, a escolha é sua. O importante é ser corajoso o suficiente para empreender, independente da ferramenta ou meio de utilizar.

Tatiana Garcia

Coluna Empreendedorismo

Formada em Administração de Empresas com Ênfase em Marketing (ESAMC), MBA Executivo em Gerenciamento de Projetos (FGV), MBA Internacional em Gestão Negócios (OHIO), Apoiadora do Curso de Liderança e Comunicação de Alta Performance Master Mind; ela hoje tem uma experiência em 10 anos em Finanças no Brasil e na Austrália, onde ocupou uma vaga em Gerente de Projetos no State Street of Boston. Especialista em Franchising, ela abriu sua própria empresa que promove um novo conceito para ajudar os empresários brasileiros a melhorarem seus resultados, ter uma equipe mais engajada e a inovar.Email: franquias.mb@gmail.com

Como encontrar a melhor parceria ou sociedade? Coluna Empreendedorismo por Tatiana Garcia

Muitas vezes enxergo uma série de empresários sofrendo ou carregando relacionamentos não saudáveis com seus sócios ou parceiros. Caso ainda não estiver formado nenhum desses relacionamentos, ou caso algum deles possa ainda ser desfeitos, vale a pena ler esse artigo. No começo de um negócio, as vezes pela insegurança ou pela falta de dinheiro, nos associamos a empresas porque elas possuem serviços ou produtos que precisamos muito naquele momento, alguns exemplos disso são: contadores, advogados, agências de marketing, desenvolvedores de sites, aplicativos ou software, gráficas, locadoras de espaço entre outras inúmeras opções.

A nossa ansiedade como empreendedor acaba dizendo sim para algum desses prestadores de serviço devido a nossa ânsia de ver logo o negócio acontecendo. O que parece ser uma vantagem no começo, pode resultar em possíveis prejuízos no futuro. A troca do nosso serviço por permutas, ou por serviços com preço muito reduzido ou as vezes até de graça pode acabar destruindo a imagem do seu negócio.

No começo a nossa maior preocupação deve ser com a imagem que queremos passar para o público alvo. Muitos ainda não nos conhecem e aquele ditado de que a primeira imagem é a que fica, faz muito sentido quando estamos tratando com um público exigente. Se algum de seus primeiros clientes não gostarem da imagem que eles verem, provavelmente falaram para todos os seus conhecidos. E você não quer isso, não é verdade? Vou contar uma história verídica e que ocorreu comigo, logo no começo do meu negócio. Eu aceitei um convite, de um parceiro muito diferente de mim em personalidade, para realizar um trabalho para uma empresa aqui do interior de São Paulo. Foi uma análise de viabilidade e precisava acompanhar os primeiros passos do projeto. Como também precisava muito do dinheiro eu acabei aceitando até sem fazer muitas perguntas.

Ao longo do serviço, mesmo recebendo o valor contratual, reparei que tinha alguma coisa errada. Ele nunca queria me passar alguns de seus valores e acabava escondendo informações que nem eram tão importantes assim. Aos poucos fui descobrindo que seu negócio não era lícito e tinha muitas irregularidades fiscais. Me arrependi profundamente de ter aceito, mas por sorte minha, três meses depois o contrato venceu.

Mais tarde um pouco, durante os inúmeros eventos empresariais que frequento aqui no interior de São Paulo, percebi que alguns empresários conheciam essa empresa e sabiam de suas irregularidades. Por pouco eu não fui associada à marca que cometia fraudes fiscais, e logo tratei de retirar sua logo da minha rede de portfólio. Vocês enxergaram a consequência disso? Imagine esse mesmo cenário, porém pior; imagine se por exemplo eu tivesse feito um contrato de de exclusividade! Isso poderia ter destruído a imagem da minha empresa logo no começo da carreira. Esse foi somente um exemplo que serve de alerta para prestarmos mais atenção antes de nos associar com empresas ou pessoas. Além do fato, claro, que nossos clientes sempre vão associar a nossa imagem com a de nossos parceiros ou sócios. Por conta disso, eu listei alguns itens importantes para se levar em consideração:

 

1. Os valores e princípios de seu parceiro ou sócio devem ser os MESMOS que os seus;

Ex: honestidade, propósito, prioridades e etc...

2. Procure observar como eles tratam seus funcionários, amigos ou conhecidos;

3. Pesquise se a empresa possui reclamação de clientes em órgãos relacionados;

4. Procure saber o histórico da empresa ou da pessoa;

5. Preço. O preço deles diz muito sobre o valor agregado que a empresa ou autônomo têm.

E por último, nunca deixe de escutar sua intuição, ela é aquela primeira sensação que sentimos antes de tomar a decisão. Nunca vá contra ela.

Tatiana Garcia

Coluna Empreendedorismo

 

Formada em Administração de Empresas com Ênfase em Marketing (ESAMC), MBA Executivo em Gerenciamento de Projetos (FGV), MBA Internacional em Gestão Negócios (OHIO), Apoiadora do Curso de Liderança e Comunicação de Alta Performance Master Mind; ela hoje tem uma experiência em 10 anos em Finanças no Brasil e na Austrália, onde ocupou uma vaga em Gerente de Projetos no State Street of Boston. Especialista em Franchising, ela abriu sua própria empresa que promove um novo conceito para ajudar os empresários brasileiros a melhorarem seus resultados, ter uma equipe mais engajada e a inovar.Email: franquias.mb@gmail.com

Como calcular o preço ideal para o seu produto?

 

Muitos começam a precificação através da simples análise dos preços da concorrência; ou seja, fazendo o famoso “benchmarking”.  Isso é bom porque te dá um panorama geral sobre o comportamento atual do mercado, além de saber quanto seus clientes estão acostumados a pagar.

Porém, seguir somente essa análise como base pode vir a ser arriscado demais. Vascular a concorrência em busca de suas estratégias é uma das atitudes mais comuns do mercado. Porém, muitos deixam de pensar que o preço, além de ser um valor monetário, também carrega o valor agregado da sua marca ou empresa. Quando copiamos ou nos baseamos no preço da concorrência, estamos indiretamente nos nivelando ao mesmo valor agregado que eles oferecem, sem muitas às vezes saber qual é o valor agregado daquela empresa. Um preço uma vez colocado, muito pouco pode se alterar depois disso.

Se diminui-lo, o mercado vai entender que tem alguma coisa errada com o seu produto ou serviço. Caso contrário, se aumentá-lo, alguns clientes irão se sentir injustiçados pelo aumento inesperado sem mesmo houver qualquer inflação de mercado. Ou seja, preço é um dos fatores mais sensíveis do produto e com alto poder de decisão dos consumidores. Mesmo assim, ainda presencio muitos empreendedores não dando tanta importância à etapa de precificação. Quanto mais próximo do ideal seu preço estiver, melhor será a imagem da sua empresa e as chances do seu produto ser vendido.

Para saber qual é o preço ideal, precisamos também ter em mente as estratégias da empresa. Por exemplo, tem empresa que prefere ganhar em volume, onde outras buscam a qualidade. A maioria hoje em dia está optando pelas duas formas. Mas, independente da sua estratégia comercial, eu costumo começar computando quantas horas irei gastar com determinado produto.

Desde de sua idealização e desenvolvimento até a venda final. Sua empresa precisa ser sustentável e rentável ao mesmo tempo. Calculo isso pensando em horas x esforço. Uso uma planilha onde insiro a quantidade máxima de horas que o produto será desenvolvido. Por exemplo, se estiver desenvolvendo um treinamento e no melhor dos cenários eu irei gastar 5 horas para elaborá-lo e mais 1h30m para aplica-lo. E no pior dos casos eu posso gastar até 10 horas apenas com a elaboração. Na minha planilha eu irei inserir  as 10 horas (horas máximas). Depois disso, eu levanto todos os custos que vou ter com tal produto, incluo literalmente todos os custos envolvidos, tais como: gasolina, água, luz, aluguel, gráfica, marketing, website, funcionários, correio e outros.

Elaboro então uma agenda mensal com a quantidade média (tem que ser média mesmo) dos produtos conseguirei desenvolver por mês. Não superestime as quantidades, pois a agenda pode ficar irreal; nem tampouco subestime-a para não precisar custear horas que ficarão vagas. Faça uma agenda saudável, onde conseguiria administrar muito bem o desenvolvimento de todos os produtos ao longo do mês. Feito isso, divide o total dos custos pela quantidade de horas mensais inseridas na agenda. Você então chegará a um valor/hora mensal; ou seja, seu de ponto de equilíbrio.

Esse é o valor que cobre todas as suas despesas sem ainda obter lucro. O % de lucro que inserir a partir daí será o seu valor agregado, por isso pense com carinho nessa etapa. Agora sim é a hora de usar o valor dos preços da concorrência como referência. Mas, lembre-se de associar o valor de cada empresa ao valor agregado que ela oferece. Se você notar que tem um grande diferencial comparado com elas, o seu % de lucro pode aumentar muito. Se o seu preço ficar muito alto comparado ao do mercado, é a hora de rever o seu modelo de negócio. O que é isso?

É rever algumas das etapas de desenvolvimento do seu produto e buscar formas alternativas de realiza-las, a fim de diminuir seu custo. Isso por ser feito através de parcerias, terceirização ou até mesmo trocar o modelo tradicional de venda. Um exemplo disso é a Uber, que ao revisar seu modelo de negócio conseguiu diminuir seus custos e com isso o preço final também, sem perder o valor agregado.

Tatiana Garcia

Coluna Empreendedorismo

Formada em Administração de Empresas com Ênfase em Marketing (ESAMC), MBA Executivo em Gerenciamento de Projetos (FGV), MBA Internacional em Gestão Negócios (OHIO), Apoiadora do Curso de Liderança e Comunicação de Alta Performance Master Mind; ela hoje tem uma experiência em 10 anos em Finanças no Brasil e na Austrália, onde ocupou uma vaga em Gerente de Projetos no State Street of Boston. Especialista em Franchising, ela abriu sua própria empresa que promove um novo conceito para ajudar os empresários brasileiros a melhorarem seus resultados, ter uma equipe mais engajada e a inovar.Email: franquias.mb@gmail.com