Um é pouco... Dois é bom demais! Coluna "Blogs que indico" por Andrea Figueira do Blog Ordens e Desordens

Muitos casais com filhos sofrem o mesmo dilema. Tudo gira ao redor das crianças. E onde fica o casal nisso tudo?

 

Pausa para reflexão.

 

Um dia os filhos crescem, batem asas e constroem seus próprios ninhos.

 

Se nesse meio tempo vocês deixarem a importância do casal de lado, não vai sobrar assunto pra falar, tesão pra acender e interesse mútuo. Afinal de contas a paixão e o amor devem ser regados regularmente.

 

Nada radical. Não significa abandonar seus filhos se tirarem um tempinho para vocês. Uma vez por semana, a cada quinze dias ou pelo menos uma vez por mês, reservem um tempo para os dois.

Contratem uma babá, apelem para os avós, tios, padrinhos, reveze com os pais de coleguinhas, mas invistam em vocês!

Um jantar seguido de cineminha, teatro, etc. O programa depende do gosto do casal, basta botar a criatividade pra funcionar e deixar esse momento acontecer!

Pode apostar que boa parte do assunto será sobre os filhos, mas eles não estarão lá para interrompê-los.

Isso não é ser egoísta é ser inteligente, é cultivar o amor.

O stress do dia a dia fica amenizado quando de repente um sorriso é dado ou uma lembrança daquele momento a sós vem à tona.

Não se esqueçam da importância do “nós”, aproveitem esse momento único e deixem o amor florescer!

Fonte: http://ordensedesordensnocasamento.blogspot.com.br/2015/03/um-e-pouco-dois-e-bom-demais.html

Andréa Figueira

Andrea Figueira

 

Economista de formação, pós graduada em Marketing, atualmente Blogueira. Casada, 2 filhos e sincera além da conta. Gosto de ver, de ouvir e adoro falar. Sou colecionadora de amigos, meus grandes tesouros. Também sou psicóloga de meia pataca, amigos me procuram pra contar segredos e  pedir  conselhos.  Blog: http://ordensedesordensnocasamento.blogspot.com.br/

Quando cai o lápis - Coluna " Blogs que indico" - Blog Crua + Nua de Andrea Figueira e Fernanda Carracedo

Tarefa de casal é ajudar na tarefa de filho, isso é bom e é ruim (como tudo na vida!).

É bom porque reaprendemos contas armadas de divisão, tipos de substantivos, nomes das bacias hidrográficas, etc. Também é bom porque nos aproximamos mais dos nossos filhos (ou arrumamos alguns motivos para nos estressarmos, e no auge do desespero, nos descabelarmos e gritarmos, e gritarmos), não, peraí, eu ainda estou falando das coisas boas. Bom, depois eu lembro mais algumas.

É ruim porque tem uma lista, de pelo menos 25 atividades, que eles gostariam de fazer no lugar da tarefa e os pais se desdobram para convencê-los de que a tarefa é importante, que pode ser prazerosa, etc.

Nossa filha tem 9 anos e acompanhamos diariamente a sua “hora da tarefa”, mais como observadores, pois nessa idade, não carece de tanta interferência... abaixo descrevo resumidamente o que vejo:

Ela senta, pega a ficha da tarefa, levanta, pega o estojo, senta, olha a ficha e canta, cai o lápis, levanta pra pegar o lápis, aponta o lápis, levanta pra jogar a casquinha do lápis no lixo, volta pra sala, dança, sapateia um pouco, senta e com o lápis na boca, emite sons olhando a ficha, dedos tamborilando na mesa, preenche o primeiro exercício, erra, procura a borracha e pragueja porque não acha, vai pro quarto procurar, volta e senta no sofá porque esqueceu que estava fazendo a tarefa... Quando lembra, me olha do sofá e dá um sorrisinho, volta pra mesa e bufa, esbarra no lápis e ele cai de novo...

Quando ela terminar a ficha ou terminar minha paciência, aviso vocês!

Fernanda M Carracedo

Fonte do texto: http://cruamaisnua.blogspot.com.br/2015/03/quando-cai-o-lapis.html

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Fernanda M Carracedo

Publicitária, Analista de Mercado, bem-casada (igual ao doce), 1 filha, 1 pai, 1 mãe e 1 irmão. De riso alto e debochado, olho comprido na alma alheia e uma boca cheia de respostas. Tenho um “Q” de Malévola (escorpião com ascendente em escorpião), o que me rende uma plateia temente, atualmente sou Blogueira.

cruamaisnua.blogspot.com.br, www.facebook.com/cruamaisnua, www.facebook.com/fecarracedo

Vagas especiais de estacionamento – questão de coerência, educação e respeito

Como não lembrar com saudade daquela época em que íamos aos shoppings, grandes supermercados etc., e os estacionamentos não tinham cancelas, tickets pra validar, cobrança.

Não há como não vir à cabeça, por exemplo, a lembrança do “shopping”, como era chamado o Iguatemi de Campinas (único da época); até hoje em Campinas nos referimos a ele simplesmente como “shopping”, e as pessoas já sabem de qual estamos falando.

Porém as coisas evoluíram: hoje em dia não se vê mais shoppings sem cancela, sem cobrança e sem uma organização de vagas, principalmente quando a busca por espaço se torna cada vez mais intensa e difícil. Experimentem um dia, por exemplo, tentar achar uma vaga no Shopping Morumbi em São Paulo em menos de 20 minutos: impossível! E eles ainda têm um sistema inteligente de indicação de vagas livres que usa sensores em cada uma delas.

Agora imaginem a dificuldade dos idosos e das pessoas com deficiência: além de ter de “garimpar” uma vaga, ainda têm que achar uma próxima à entrada, por conta das dificuldades de mobilidade. Tarefa difícil, não?

Por conta disso que foram instituídas as reservas de vagas especiais, regulamentadas pelas leis federais 10.098/00, 10.741/03, Decreto 5.296/04 e demais resoluções e legislações estaduais/municipais.

Por força de lei, deve-se reservar, para idosos e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, 05 e 02 por cento respectivamente das vagas de estacionamento de áreas públicas e de uso coletivo.

Para desfrute desses benefícios em relação às vias públicas, os idosos e portadores de deficiência ou mobilidade reduzida devem fazer um cadastro para obter uma credencial.  Para Campinas, os beneficiados podem obter maiores informações no site da Emdec - http://www.emdec.com.br/vagasespeciais/index.html

Essa credencial é importante não só para as vias públicas, mas também como forma de evitar constrangimentos, pois muitas pessoas não sabem que as vagas destinadas para deficientes físicos não são necessariamente apenas para cadeirantes, mas também para outras deficiências físicas, pessoas temporariamente incapacitadas, com alto grau de comprometimento ambulatorial (como câncer de mama, por exemplo), deficiências visuais etc.

Destaca-se também, com muita justiça e para a alegria das mamães, que recentemente entrou em vigor no Município de São Paulo lei semelhante prevendo vagas especiais para gestantes e pessoas com criança de colo de até dois anos; trata-se de uma tendência que deve se espalhar pelo país.

Tais leis são de grande valia, mostrando-se muito justas e coerentes.

O grande problema é que, além de ainda existirem lugares que não as respeitam, vemos também com freqüência a falta de educação de algumas tantas pessoas, que simplesmente ignoram as sinalizações, estacionando seus carros nas vagas especiais e saindo sem olhar pra trás.

Para essas pessoas, fica o singelo recado: não existe “só um minutinho”, era só “rapidinho” etc.; quando esse tipo de situação acontece, a única coisa que podemos definir no diminutivo é o nível de educação daquele determinado “cidadão”.

Cabe a todos nós termos consciência da importância dessas normas, que se balizam na máxima de tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades; afinal, essas normas têm razões óbvias para existir, devendo ser cumpridas.

 


Fernando Pompeu

"Fernando Pompeu Luccas é advogado, palestrante, membro da Comissão de Estudos sobre Direito Recuperacional e Falimentar da OAB/Campinas, Especialista em Direito Processual Civil pela Puc-Campinas, pós-graduando em Direito Empresarial pela Escola Paulista de Direito – EPD e em Recuperação de Empresas e Falências pela Fadisp/SP. 

E-mail:  fernandopompeu@aasp.org.br  

 

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Algumas publicações   

 LUCCAS, Fernando Pompeu, O alcance da objeção ao plano de recuperação, Jornal Valor Econômico, São Paulo/SP, 07.06.2013, caderno Legislação & Tributos, pág. E2 http://www.valor.com.br/legislacao/3152894/o-alcance-da-objecao-ao-plano-de-recuperacao

·      LUCCAS, Fernando Pompeu, O papel do Administrador nas Recuperações, Jornal Valor Econômico, São Paulo/SP, 13.03.2013, caderno Legislação & Tributos, pág. E2 http://www.valor.com.br/brasil/3042640/o-papel-do-administrador-na-recuperacao

·      LUCCAS, Fernando Pompeu, Equilíbrio nas Recuperações Judiciais, Jornal Valor Econômico, São Paulo/SP, 28.01.2013, caderno Legislação & Tributos, pág. E2. http://www.valor.com.br/brasil/2985246/equilibrio-nas-recuperacoes-judiciais

·      LUCCAS, Fernando Pompeu, Mobilizações Virtuais, Jornal Correio Popular – Campinas/SP, 13.12.2011, Caderno de Opinião, página 02.

·      LUCCAS, Fernando Pompeu, Sistema de Cotas não é a Resposta, Jornal Correio Popular – Campinas/SP, 20.04.2006, Caderno de Opinião, página 03.