Kate Middleton surge com colar especial em homenagem aos filhos

Em um parque de Londres, a duquesa usou a peça de 110 dólares, da designer Hayley Jones  

GettyImages-1228651780.jpg

Entre as joias suntuosas que estão à disposição de Kate Middleton, a duquesa estreou nesta semana certamente uma das mais especiais durante um passeio em um parque de Londres para discutir com mães e e pais os desafios familiares na pandemia.

No pescoço, Kate usou um colar em homenagem aos filhos, George, 7 anos, Charlotte, 5, e Louis, 2. Os três pingentes pendurados tiveram as iniciais de seus filhos, G, C e L, gravadas em cada um deles.

Para compor a produção de acessórios, a duquesa de Cambridge escolheu uma peça da linha Spells of Love, assinada pela designer Hayley Jones, de 110 dólares. Camiseta branca, com gola quadrada e mangas levemente, tênis branco e calça rosa foram suas escolhas para criar um look casual.

Sobre a homenagem aos filhos, essa não é primeira que vez que a princesa usa os nomes dos pequenos em uma joia. No início do ano, Kate personalizou um colar Gold Midnight Moon, da designer Daniella Draper, que custa 1.400 dólares.

image-6.jpg

Para a People, Daniella revelou que a peça diz muito sobre ela. “Eu uso todos os dias, assim como minha mãe e minha irmã. Está se tornando um de nossos campeões de vendas e pode ser personalizado de muitas maneiras.”

Ainda neste ano, Kate afirmou que não tem planos para aumentar a família. Em um evento oficial, a duquesa disse: “Não creio que William queira mais filhos”. Ela só não deixou claro se compartilha do mesmo desejo do companheiro.

Fonte: https://claudia.abril.com.br/famosos/kate-middleton-colar-filhos/?_gl=1*v73awa*_ga*N291dXR5bGw0ejlXMk9sbmhwMjJNamFfNFZlclhHNmFxMnVoeTVqQzJoOHQzUWxueDJYRUdQQVZNc2JnOV9vUA

Dicas de quarentena com os filhos - Coluna Pediatria por Dra. Carolina Calafiori de Campos

Diante da pandemia de COVID-19 o " ficar em casa " é mais que um ato de cidadania , é um ato de responsabilidade e empatia com o próximo , visando diminuir a rápida transmissão do SARS-COV-2 .
Durante o período de quarentena , as crianças não estão indo às escolas, os avós não podem contribuir no monitoramento delas, a maioria dos pais precisam trabalhar em esquema de home office e lidar, ao mesmo tempo, com os afazeres da casa, os cuidados com as crianças que agora passaram a ser em tempo integral, as compras e saídas restritas, as preocupações financeiras e também lidar com as informações sobre a pandemia que nem sempre chegam de forma clara. ​

Todo esse cenário pode ser tóxico , levando ao aumento dos hormônios do estresse na infância, como o cortisol e adrenalina. Isso pode acarretar várias consequências tanto a curto prazo ( transtornos do sono, irritabilidade, piora da imunidade,  e medos ) , como a médio e longo prazo ( maior prevalência de atrasos no desenvolvimento, de transtorno de ansiedade, de depressão, queda no rendimento escolar e estilo de vida pouco saudável na vida adulta) .​

Visando a preservação do bem estar das nossas crianças e adolescentes e, de acordo com as pesquisas das Neurociências e das publicações científicas recentes, o Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento fornece algumas dicas importantes para os pais nesse momento de pandemia e eu venho, por meio desse texto, compartilhar com vocês:​

01. Os adultos devem realizar momentos de diálogo para discussão das atividades prioritárias do dia a dia, das necessidades básicas da casa, da divisão de tarefas e obrigações. Deve-se organizar os horários do trabalho de cada um dos pais, tentando intercalar os períodos para os demais afazeres da casa e das crianças. ​

02. Discutir em família o papel que cada adulto possui em fornecer o suporte para que o estresse não se torne tóxico para as crianças e adolescentes. ​

03. Ensinar como higienizar as mãos e que esse cuidado deve ser um hábito diário, mesmo após a pandemia acabar. Além disso, orientar como espirrar com proteção, como utilizar os seus utensílios, como evitar o contato físico e como se cuidar de forma lúdica, com músicas, leituras e brincadeiras.​

04. Conversar com os seus filhos sobre a situação atual, com linguagem simples e adequada para cada idade da criança. As orientações devem ser transmitidas de forma tranquila a fim de evitar a elevação do estresse, do medo e da ansiedade no nível de chegar a comprometer a imunidade e saúde mental dos pequenos. Explicar que as medidas são de prevenção, mas que podemos esperar bons desfechos. Dar abertura para que eles possam expressar seus sentimentos e suas dúvidas em um ambiente acolhedor e de apoio mútuo. ​

05. Realizar o planejamento de agenda dos filhos juntamente com eles, incentivando-os a organizar horários equilibrados para manter as atividades de estudo, leitura, música, atividade física, sono e tempo de tela, respeitando os limites da rotina saudável, além dos intervalos de ócio criativo para que a própria criança faça reflexões e brincadeiras que irão ajudá-la a superar esse momento. ​

06. Manter a dieta e a ingesta de líquidos adequada para cada idade. Os alimentos possuem papel no crescimento, na prevenção de doenças e na formação da arquitetura cerebral. O aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e mantido até os dois anos é de grande relevância. Chamar atenção para o sobrepeso e obesidade. ​

07. Intercalar períodos de atividades físicas dentro do lar em mais de um horário do dia nos turnos da manhã e da tarde e, se possível, fazer as atividades em conjunto pais e filhos. Estimular a criança e o adolescente a ser criativo para realizar essas atividades em casa que podem ser de circuitos feitos com travesseiros e garrafas plásticas, pular corda, dançar, artes marciais dentre outros.​

 08. Estimular atividades no quintal, na varanda ou próximo a locais mais arejados da casa ou apartamento.​

 09. Usar a tecnologia a favor de todos. Definir com as crianças os horários para o uso saudável das telas, segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria, evitando ultrapassar os limites e o acesso sem supervisão a conteúdos inadequados. ​

10. Definir horários para jogos online com os amigos e para videconferências com os avós (visualizar os avós em boa saúde pode tranquilizar as crianças). Estimular os avós a terem conversas alegres e momentos de descontração durante os contatos à distância. ​

11. Inserir as crianças e adolescentes nas tarefas domésticas respeitando a capacidade de acordo com a idade de cada um. Incentivar o ensino colaborativo supervisionado enquanto realizar essas atividades e aproveitar para ensinar afazeres de forma alegre e prazerosa, pois isso pode trazer grande aprendizado para a criança e adolescente. ​

12. Converse com as crianças e adolescentes para que eles respeitem os momentos que os adultos precisam trabalhar de forma mais concentrada. Tentar sincronizar o horário dessa necessidade com a agenda de um filme ou alguma atividade em que a criança não necessite de tanta supervisão.​

 13. Reservar um a dois momentos do dia para que os adultos possam se atualizar em relação às informações, sem expor as crianças a conteúdos inadequados. A maioria das informações repassadas pelas mídias são direcionadas para o público adulto e cabe aos pais limitar o acesso das crianças, repassando o que for necessário com linguagem adequada. ​

14. Incluir na agenda pausas durante o dia para que a família possa estar unida de forma alegre e prazerosa. Tente realizar as refeições junto com as crianças abordando temas construtivos. Praticar as técnicas de atenção plena e de relaxamento. ​

15. Seja você o modelo de comportamento que espera de seus filhos. Portanto, os pais devem evitar excesso de tela, manter o lar harmonioso e demonstrar de forma assertiva e genuína como lidar com equilíbrio com essa situação adversa só traz benefícios na construção de um cérebro saudável na infância. ​

16. Deixar claro para todos que o momento não é de férias e sim de uma situação emergencial transitória de reorganização do formato em que as atividades cotidianas devem ser cumpridas. ​

17. Cuidado redobrado na prevenção dos acidentes domésticos com as crianças. ​

Lembrando que a quarentena é a medida mais importante , nesse momento , para reduzir a propagação do vírus e que as crianças são os maiores transmissores da COVID-19, pois muitas vezes são pouco sintomáticos ou sem sintomas . Cuide da sua família e de toda sociedade : fique em casa ​.

 Texto adaptado da publicação :  "Pais e filhos em confinamento durante a pandemia de COVID-19" do Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento  da Sociedade Brasileira de Pediatria ​

Carolina Calafiori de Campos

Coluna Pediatria

Dra Carolina Calafiori de Campos - CRM 146.649 RQE nº 73944 

Médica Formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté, Especialização em Pediatria pelo Hospital da Puc Campinas, Especialização em Medicina Intensiva Pediátrica pelo Hospital da Puc Campinas, Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria - Contato: carolinacalafiori@hotmail.com  

 

Relacionamento entre pais e filhos - Coluna Psicologia por Letícia Kancelkis

Relacionamento entre pais e filhos - psicologia por Letícia Kancelkis

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com

Tudo na vida de uma criança tem que ter um propósito? Coluna motivacional por Agnes Nääs


Vocês repararam que a maternidade hoje em dia é imersa em um Mundo de obrigações e padrões pré-estabelecidos?

Percebeu que ser uma boa mãe é conseguir alcançar todas as metas e ditames que terceiros, como escritores e a sociedade, nos impuseram? 

Para tudo no dia-a-dia de uma mãe há um propósito. As brincadeiras, por exemplo, se formos seguir o modelo de uma boa mãe (segundo os padrões), será sempre relacionada a algo maior.


Brincar de desenhar para desenvolver o lado artístico, de empilhar para desenvolver a coordenação motora, e jamais deixá-los assistir televisão, porque uma mãe modelo não apresenta este tipo diabólico de tecnologia aos filhos.

Peço, então, a permissão para deixar aqui meu ponto de vista. Friso bem, meu ponto de vista. Digo isso porque cada uma de nós tem que ter o seu e ser feliz com ele.

Sabe o que digo para todos esses palpites e pesos que jogam em nossas costas? Relaxe!

No primeiro mês de vida de meu filho tentei ser a mãe dos livros, mas percebi que isto era uma tremenda bobagem. Daí para frente fiz destes livros lindos objetos de decoração. Ficaram ótimos sobre a mesa ao lado de vasos de flores. Passei a ser uma mãe livre. Foi minha melhor escolha.

É obvio que sou super responsável e tento, juntamente com meu marido passar nossos valores ao nosso filho. Aliás, um desses valores é ser livre, não se enclausurar dentro do que o Mundo nos impõe. Como se diz em inglês "think outside the box" (pense fora da caixa, ou seja, do comum). Ser feliz, fazer escolhas respeitando o próximo, o meio ambiente e os animais. Ter responsabilidade, mas jamais ser fruto do que os outros escolhem para nós. É relaxar e viver. Ser leve, levar a vida numa boa.

Esse nosso jeito se reflete até nas nossas brincadeiras. Eu e meu esposo temos os momentos de brincadeiras educacionais, como ler livros, porque achamos importante, mas as brincadeiras sem propósito também fazem parte do nosso cotidiano. 

Hoje mesmo começamos a brincar com guache no chão da sala, mas fiquei com medo de sujarmos um edredom xodó que estava por perto. Eu iria acabar com a brincadeira? Jamais! Peguei meu filho, o pote de tinta e fomos brincar de "Smurfs" no box do banheiro.

Nos pintamos inteiros. Foi uma farra. Ele não sabia o que fazer com tanta tinta e lugar para sujar. Era o paraíso da bagunça. Tinta para todos os lados.

Resolvi que era hora de dar banho. Quando joguei a água tudo virou um mar azul. Ele se esbaldou batendo a mão na água e espirrando no box todo.

Depois de muita diversão, dei banho nele, chamei meu esposo que o pegou, secou e colocou uma roupa quentinha. Limpei o box com sabonete mesmo, tomei banho, e o banheiro nem pareceu ter passado por tanta farra.

Qual foi o propósito dessa brincadeira? Nenhum! Mas o que meu filho teve? A mãe por perto dando atenção, amor e fazendo surgirem muitas risadas. Um momento que vai ficar para sempre em nossas vidas. 

No fim, o propósito de tudo não é ser feliz? Pense nisso. Relaxe e viva leve. Ninguém sabe o que é melhor para nossos filhos do que nós mesmas.

Um grande beijo com muita energia positiva para vocês.

Agnes Nääs

Coluna Motivacional

Servidora Pública Federal, escritora e integrante do Elas Conectadas, no qual escreve textos e vídeos motivacionais Youtube: Agnes Nääs. Elas Conectadas: www.facebook.com/elasconectadas

5 motivos de orgulho em sermos mães de pessoas com deficiência - Coluna Blogs que indico por Fernanda Terribile (Somos Especiais)

1- Você se torna uma pessoa mais forte-



Sabe aquela frase " Você não sabe a força que tem até que sua UNICA SAÍDA é ser forte." Então, ela se encaixa perfeitamente em nossas histórias. Nasce um filho com deficiência e junto nasce uma mãe e uma mulher fortes. Um pacote. Comigo não foi de uma hora para outra. Como um conta-gotas, ano a ano venho superando minhas angústias e incertezas ( e supero, nunca para! ) e percebo que situações que antes eram difíceis hoje são mais simples, A rotina de médicos era um martírio ! Evitava, adiava, pedia ajuda do marido. Ele sofreu! Hoje dou conta sozinha....ufa! Cada uma tem o sua "pedra no sapato", e somos forçadas a tirar esta pedra, na marra! Para mim eram os médicos e as saídas com Dan, para vocês que me lêem pode ser a escola que não aceita o filho, o marido que te abandonou, a família que te cobra e exige..... São estas pedrinhas que nos fortalecem.

2- Aprendemos a correr atrás dos nossos direitos-

Não sabia brigar pelos direitos do meu filho! Até que enfrentei o possível fechamento da sala especial onde Danilo estudava Para minha surpresa encontrei um pit bull aqui dentro! Corri atrás dos nossos direitos.Não medi esforços para ver um direito básico- 
o da educação- ser cumprido. Gritei como um leão faminto, encontrei forças onde não imaginava encontrar. Assim somos nós, mães de filhos com deficiência- eternas famintas em ver os direitos garantidos.

3- Valorizamos as pequenas conquistas-

Os especiais demoram para conquistar.Desde bebês são reabilitados na fisioterapia, terapia ocupacional, hidroterapia, fonoaudiologia e por aí vai. Para cada avanço vão-se meses e meses- ou anos de treinamento. Nossos atletas! Se nosso filho começa a dar respostas diferentes, consegue fazer algo que antes não fazia, a gente comemora! Pequenas conquistas, GIGANTESCAS diferenças !Ano passado passei a conversar mais com Danilo, e vi uma criança me olhando diferente, mais calmo, mais atento. QUE ALEGRIA! A interação é não verbal, é movida pelo amor, pela paciência, pelo esforço sem medida que esses seres iluminados guardam dentro de si. Valorizamos cada suspiro diferente que conseguem dar!


4- Desenvolvemos a espiritualidade-

Aqui não falo de religião, muito menos em quem ou em que você acredita .Não pretendo discutir este assunto delicadíssimo. Mas tenho certeza que cada uma de nós encontrou a sua maneira de pedir, de implorar ou suplicar! Passamos por momentos onde os médicos não podem nos ajudar, os remédios não fazem efeito, a medicina não encontrou a cura ( ainda ) Mas nossos joelhos se dobram e clamam por luz! E encontram! E como encontram! Presenciamos verdadeiros milagres em histórias REAIS de crianças, jovens e adultos que vivem pelo poder da FÉ. Mães que entenderam a importância da espiritualidade.Sem ela não sobrevivemos!


5- Conhecemos histórias surpreendentes de superação- 

São tantas histórias de superação que conhecemos- pessoal e virtualmente que nos motivam e impulsionam. Pais que viram inventores, mães que criam redes de solidariedade, crianças que driblam diagnósticos médicos, milagres que presenciamos, Sou grata por tudo que vejo - isso me dá força e ânimo! Gosto de encontrar um deficiente, de ouvir suas histórias, de conhecer a família. Não canso de me surpreender. Vida que gera vida.

foto: Cacá Dominiquini
Fotógrafa de família em Campinas.
www.cacadominiquini.net
instagram @cacadominiquini

Julho é o mês de Festa Junina! Blog ordens e Desordens por Andrea Figueira Coluna Blogs que indico

Junho é mês de festa junina, de tirar o vestido de chita e a camisa xadrez do guarda-roupa e se vestir de simplicidade.

Mandar correio elegante, dançar quadrilha e dividir maçã do amor.

É mês de Santo Antônio, São Pedro e São João.

Pra quem é casado e tem filhos é mês de assistir a quadrilha ensaiada pelos filhos ao som das músicas típicas e voltar a ser criança.

É curtir a grande roda e lembrar-se da época em que era o personagem principal da dança, do avancê, tour...

- Olha a cobra!

- É mentira!

- Olha a chuva!

- Já passou!

Difícil quem não goste da parte gastronômica dessa festa. É quentão, arroz doce, vinho quente, cuscuz, cachorro quente, pé-de-moleque, bolo de fubá, canjica, tanta coisa gostosa que mal sabemos o que escolher. Um pouquinho de tudo parece o melhor dos mundos!

Meus filhos e a filha da Fernanda, minha parceira no blog estudam numa escola que segue as ideias da Pedagogia Freinet. Cada pedacinho da festa é preparado por eles.

Logo do portão já começamos a entrar no clima da festa. Um painel enorme cheio de bandeirinhas dá um colorido especial. São bonecos gigantes, enfeites diversos e em cada sala de aula brincadeiras preparadas pelas turmas dos períodos da manhã e da tarde.

As crianças tem que cuidar de suas brincadeiras, intercalando os alunos, de forma que todos trabalhem efetivamente na preparação, produção, na atividade em si e no pós para desmontar as brincadeiras e fazer a sala de aula voltar ao normal.

As danças das turmas do infantil ao quinto ano são ensaiadas pelos professores, mas a partir do sexto a coreografia é de responsabilidade dos nonos anos. É tocante ver o envolvimento e dedicação desses adolescentes!

Não há quase semelhança com o que me lembro das minhas quadrilhas, sempre tão parecidas e repetitivas. Alguns passos clássicos são feitos, mas a grande maioria é desenvolvida a partir de um misto de culturas das danças brasileiras.

Porém uma tradição é mantida e é o momento mais esperado pelas crianças, e por muitos pais também: O passeio da lanterna!

Com uma lata de leite em pó, argila, uma vela e muita criatividade envolvida, as crianças do infantil ao quinto ano preparam suas lanternas, cada uma delas com o design do artista que a segura.

Às dezoito horas, quase em ponto, as crianças se reúnem com seus professores na quadra, acendem suas lanternas enquanto as luzes da escola se apagam e iniciam uma caminhada suave e tranquila ao som da música que eu há tempos já sei de cór: 

“Eu vou com minha lanterna, e ela comigo vai. No céu brilham estrelas, na terra brilhamos nós. A luz se apagou, pra casa eu vou, com a minha lanterna na mão. A luz se apagou pra casa eu vou, com a minha lanterna na mão”.

Depois de algumas voltas, tanto o passeio como a música vão se acalmando, o som vai ficando baixinho, as crianças sentam-se e ouvem a voz da diretora. É um momento de bastante silêncio onde ela pede para que façam um pedido, em seguida todos apagam suas velas, deixando tudo escuro por alguns segundos. Num repente nossos olhos e ouvidos são surpreendidos pelos fogos que riscam o céu, deixando nossos corações saltitantes de emoção.

Percebi que minha filha estava chorosa e corri para saber o que era. Com lágrimas nos olhos, disse estar triste por ser aquele seu último passeio da lanterna. Acolhi Gabriela em meus braços e a apertei contra meu peito.

São momentos simples como esse que aquecem nossos corações, dão mais brilho e vida para nossos caminhos, momentos especiais que jamais esqueceremos…

Andréa Figueira

Andrea Figueira

 

Economista de formação, pós graduada em Marketing, atualmente Blogueira. Casada, 2 filhos e sincera além da conta. Gosto de ver, de ouvir e adoro falar. Sou colecionadora de amigos, meus grandes tesouros. Também sou psicóloga de meia pataca, amigos me procuram pra contar segredos e  pedir  conselhos.  Blog: http://ordensedesordensnocasamento.blogspot.com.br/