O que Napoleão Bonaparte tem a ver com a criação da margarina? Coluna Tudo sobre Paris de Rogerio Moreira

Provavelmente você ou alguém que você conheça, tem um pote de margarina na sua geladeira e a usa para passar no pão ou cozinhar. Porém, você sabe como ela foi criada e se tornou um dos itens mais presentes nas cozinhas do mundo inteiro?

A história da invenção desse alimento teve várias etapas, mas um dos pontos que chamam a atenção é que até Napoleão Bonaparte tem a ver com ela. Bem, mais precisamente o seu sobrinho, o imperador da França, Napoleão III (cujo nome completo era Carlos Luís Napoleão Bonaparte) – também conhecido como Luís Napoleão.

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O nome “margarina” deriva de uma descoberta no laboratório de um químico na França chamado Michel Eugène Chevreul (imagem acima), em 1813. Ele descobriu um novo ácido graxo, o qual decidiu chamar de “acide margarique”. Isso porque o material tinha uma aparência perolada e brilhante, que ele relacionou com “margarite”, a palavra grega para “pérola”, mas não chegou a usá-lo para a fabricação de algo comestível.

Várias décadas depois, Napoleão III (imagem abaixo) estava ponderando o fato de que não só as pessoas pobres em seu império mas também as suas forças armadas poderiam usar um substituto acessível para manteiga. Então, ele ofereceu uma recompensa para quem criasse uma opção barata para substituí-la.

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Foi aí que entrou na história um outro químico, chamado Hippolyte Mège-Mouriès, que aceitou o desafio e inventou uma substância que ele apelidou de “oleomargarine”, que mais tarde foi encurtada para “margarina”. Em 1869, Mège-Mouriès patenteou o processo de criação da margarina que ganhou o prêmio de Napoleão III.
Agora, prepare-se para conhecer a fórmula criada por ele. Sua oleomargarine era composta principalmente de sebo bovino, sal, sulfato de sódio, suco gástrico de porco e um pouco de creme, sendo tudo aquecido e misturado para dar a aparência de manteiga.

O resgate da fórmula

Apesar de ganhar o prêmio, o produto de Mège-Mouriès nunca decolou realmente entre os consumidores da época, e o químico vendeu a patente a um empresário holandês chamado Antonius Johannes Jurgens (que foi um dos fundadores da Unilever) em 1871.

A empresa de Jurgens melhorou as técnicas de Mège-Mouriès e criou um mercado internacional para margarina, construindo fábricas na Alemanha, Noruega, Áustria, Suécia, Dinamarca, Noruega e Inglaterra.
Os empresários holandeses perceberam que, se eles queriam vender seu produto como um substituto da manteiga, seria útil a margarina parecer o máximo possível com ela. Dessa forma, eles fizeram melhorias na textura e correção da cor, deixando-a mais amarela. E, assim, foi dada a largada para a guerra entre manteiga e margarina no final do século 19.

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Com o preço bem mais acessível do que a manteiga, a venda da margarina decolou e os empresários de laticínios assistiram a tudo indignados, mas começaram a agir e convenceram os políticos da época a aprovar a Lei da Margarina de 1886, que colocou um imposto de dois centavos (cerca de 50 centavos de dólar de hoje) em cada quilo de margarina vendido.

O declínio

Após duas décadas, esse imposto subiu para dez centavos (cerca de 2,61 dólares atuais). Por essas e outras, o comércio da margarina começou a entrar em crise, tanto que no Canadá a situação era muito mais grave e o produto tornou-se ilegal de 1886 a 1948.

Nesse mesmo período, em alguns estados norte-americanos, onde a indústria de laticínios tinha grande influência, colorir a margarina de amarelo tornou-se ilegal, desencorajando ainda mais as vendas e mantendo as pessoas viciadas em manteiga. Bizarramente, em alguns estados se tornou lei que a margarina teria que ser tingida de rosa.

A indústria de laticínios não parou por aí para boicotar a margarina e espalhou rumores negativos sobre a sua produção com gordura bovina. No entanto, o principal ingrediente utilizado na margarina estava prestes a mudar.

Nova fórmula

A falta de disponibilidade de gordura de bovinos, juntamente com as novas técnicas para a hidrogenação vegetal, fez o uso de óleos vegetais na formulação da margarina não apenas ser possível, mas muito mais economicamente viável.

Assim, entre 1900 e 1920, a oleomargarine começou a ser produzida com uma mistura de gorduras animais e de óleos vegetais. A Grande Depressão, seguida de racionamento durante a Segunda Guerra Mundial, levou a uma redução no fornecimento de gordura animal, e a margarina original quase desapareceu das prateleiras, dando lugar à versão de óleo vegetal.

Dias atuais

Desde então, muitos esforços têm sido feitos para tornar progressivamente a margarina mais saudável, como a introdução de gorduras saudáveis, substâncias que reduzem o colesterol e fibras, além do banimento das gorduras trans, que costumavam ser predominantes no produto. Houve também melhorias para deixá-la realmente com um sabor aproximado ao da manteiga.

Fonte: Claudia Borges – MegaCurioso.com.br

Fonte: https://parissempreparis.com/o-que-napoleao-bonaparte-tem-ver-com-criacao-da-margarina/

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Rogerio Moreira

Coluna Tudo sobre Paris

Rogerio Moreira nasceu em Santo André/SP, é jornalista e publicitário, tendo estudado em instituições como PUCC, Unicamp e FGV. Apaixonado por história acredita que o estudo de nosso passado nos ajuda a entender como nos tornamos o que somos hoje. De suas viagens à Europa, surgiu a ideia de reunir informações e curiosidades sobre Paris e a cultura francesa. @parissempreparis

A origem da expressão " as paredes tem ouvidos"

Esta frase, empregada quando alguém prefere não revelar nenhum segredo em voz alta, nasceu, aparentemente, na França durante a perseguição dos hugonotes - Protestantes franceses de doutrina calvinista - que terminou com um terrível massacre iniciado na noite de San Bartolomeu em 24 de agosto de 1572 em Paris.

O massacre na capital francesa durou pelo menos uma semana, e se espalhou para outras partes do reino, onde persistiu até o outono.

A história conta que, durante a segunda metade do século XVI, Catarina de Médici - rainha consorte da França - que foi uma das pessoas que incitou os católicos a levarem a cabo a matança, era muito desconfiada, e para poder Espionar melhor as pessoas de quem mais suspeitava, mandou instalar nas paredes de diferentes quartos do Palácio Real dispositivos acústicos (alguns dizem que se tratavam de paredes falsas, tipo drywall, pelas quais se podia ouvir o que estava sendo falado no quarto ao lado).

Porém, assim que o recurso foi descoberto, entre os membros da corte e a servidão, passaram a dizer que ‘as paredes tinham ouvidos’. E assim, com o tempo, a expressão passou a ser provérbio. E daí nasceu o dizer que ′′ lhes murs ont des oreilles ′′ ou ′′ as paredes ouvem ".

Retirado do Facebook

Qual foi a primeira imagem cunhada em uma moeda?

Um leão pomposo enfeitava a moeda turca. Desde então, são 2,7 mil anos de história cravados em metal

Foi em uma moeda de eltrite, dinheiro da Lídia, na atual Turquia. Ela tinha um leão coroado com raios de sol, simbolizando o poder do reino de Alyattes (610 a.C.-561 a.C.).

Numismatas (estudiosos de moedas) divergem quanto ao seu valor, mas ela devia ser o suficiente para comprar 10 cabras. A moeda marcou o início da era do dinheiro de valor simbólico. Até então, qualquer coisa podia ser dinheiro. Sal, grãos, produtos animais. Mas isso trazia limitações. Moedas assim estragam facilmente e são relativamente fáceis de encontrar – logo não valem muito. Quando se usavam moedas de metal, havia outros problemas: fazer negócios não era tão simples, pois o valor da moeda era normalmente calculado pelo peso e pelo tipo de liga metálica da qual era feita. Ou seja, os comerciantes precisavam de uma balança por perto. Daí a trapacear na hora de pesar ou misturar minérios que não valem nada na moeda era um pulo. Então, a Lídia mudou tudo: escreveu na moeda seu valor e imprimiu um selo de autenticidade real. Pronto, o novo dinheiro foi aceito. Primeiro porque o rei mandou. Segundo, e principalmente, porque tinha vantagens: era fácil de manusear e de negociar. Desde então, impérios e repúblicas passaram a deixar seus símbolos nas moedas. Brasões reais, conquistas bélicas, dinastias, deuses e heróis foram cravados, tornando-se “evidências concretas do passado”, segundo Noenio Spinola, autor do livro Dinheiro, Deuses e Poder.

Fonte: https://super.abril.com.br/historia/qual-foi-a-primeira-imagem-cunhada-em-uma-moeda/

Você sabe para que serve o bolso pequeno da calça jeans?

Com quase 150 anos de idade, o pequeno compartimento não está ali por acaso

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1873 foi um ano irrelevante para a história (a não ser que você ache realmente incrível o fato de que tanto as cidades de Budapeste, na Hungria, quanto Itambacuri, em Minas Gerais, foram criadas nessa data). É provável que o evento mais importante daquele período tenha rolado na Califórnia.

Ali, em pleno Velho Oeste, o alemão Levi Strauss inventava uma veste um pouco mais resistente que as outras. Surgia, pelas mãos do imigrante, a calça jeans. Pode até parecer sem importância, mas é só por isso que você tem aquele maldito bolsinho sobre sua perna direita

A Califórnia do final do século 19 era um dos principais palcos da corrida do ouro. Pessoas do mundo todo iam até a região na esperança de encontrar uma pepita para chamar de sua. A área era, basicamente, dominada por cowboys, e foi por isso que a invenção de Strauss deu tão certo.

Até então, a maioria das vestes era feita com um algodão leve, material que hoje pode render umas roupas bonitas pra você passear no shopping, mas não aguentava o tranco de cavalgar por horas a fio em regiões não exatamente confortáveis. E aí, quando finalmente encontravam uma pedra que poderia parecer ouro, a calça do felizardo corria altas chances de ceder ao peso e arestas pontudas do material. Na prática, elas quase sempre rasgavam.

O jeans conseguia evitar esses imprevistos. É justamente para colocar ouro e outros objetos pesados que foram criados os bolsos grandes que você provavelmente usa hoje para guardar seu celular.

Os bolsos pequenininhos, no entanto, tinham uma função muito mais pontual. Como os cowboys da época passavam muito tempo em cima do cavalo, eles precisavam de mais do que o Sol para saber o horário. Quase todos possuíam um pequeno relógio para ter noção do total de horas que passavam buscando ouro.

Só que, com as cavalgadas, os bolsões não davam conta do recado. Os pulos do cavalo faziam com que os relógios caíssem no chão, quebrassem, ou se perdessem. Como o relógio de pulso só se popularizaria cerca de 20 anos depois, a ideia do compartimento menor, apertadinho para que nada escapasse sem querer, era justamente ser o bolso do, bem, relógio de bolso.

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Mas e hoje?

Uma fabricante de calças jeans garante que o bolsinho é mais do que apenas um enfeite. “Ele vem servindo para várias funções evidentes em seus vários títulos: bolso de camisinha, bolso de moedas, bolso de fósforo, bolso para bilhetes, por exemplo”, diz um texto no site da marca — que logo se rende e admite o fator estético: “O bolso também é muito querido pelos amantes do jeans, pela natureza desbotada e desgastada que assume ao longo do tempo”.

Bonito ou útil, ele está lá para você encher como quiser: com relógios, camisinhas, ou, torcemos, com ouro.

Fonte: https://www.meionorte.com/amp/curiosidades/voce-sabe-para-que-serve-o-bolso-pequeno-da-calca-jeans-395126

Imprevisto mórbido: Por que a família Real Britânica sempre leva uma troca de roupa em suas viagens?

O protocolo bizarro virou regra obrigatória depois que a Rainha Elizabeth II passou por uma experiência traumática e inesperada

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Entre as luxuosas paredes do Palácio de Buckingham, a vida da Família Real britânica não é tão fácil quanto parece ser. Responsáveis pela coroa e por toda a Inglaterra, a Rainha Elizabeth II e seus parentes vivem sob um sistema rígido de regras inusitadas.

Desde a maneira como devem se portar até seus posicionamentos públicos e políticos, os membros da monarquia seguem uma extensa etiqueta há anos. Para muitos, é claro, esse sistema pode parecer sufocante — como a Princesa Diana e Meghan Markle demonstraram ser.

Crescidos nesse contexto, todavia, os herdeiros do trono estão acostumados com as regras bizarras que devem seguir. Por esse motivo, inclusive, eles sequer questionam quando devem carregar roupas extras em todas as suas viagens.

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Exemplos do trono

Considerados os modelos da sociedade britânica, os membros da Família Real devem estar sempre bem vestidos, em trajes sofisticados e apresentáveis. Nem mesmo em viagens de férias eles podem relaxar e vestir roupas mais casuais.

Era de se esperar, então, que algumas situações exigissem um código de vestimenta mais rígido. Todos os integrantes da coroa, então, devem estar preparados para momentos delicados, como o luto.

Tratado com grande respeito desde a Era Vitoriana, o luto na Inglaterra é coisa séria e, até hoje, os nobres da Família Real são obrigados a levar um conjunto de roupas pretas consigo para todas as suas viagens — independentemente do destino.

Experiências traumáticas

Em fevereiro de 1952, Elizabeth II estava em uma viagem oficial no Quênia quando recebeu a notificação de que seu pai, o Rei George VI, havia morrido. Devastada, ela rumou para a Inglaterra imediatamente, mas sequer dispunha da vestimenta correta.

Como aparecer no velório do próprio pai com roupas cotidianas estava fora de cogitação, um vestido preto foi providenciado de última hora. A futura Rainha da Inglaterra, então, trocou de roupas ainda no avião e partiu.

Daquele dia em diante, segundo o tabloide britânico The Sun, sempre que deixa o país, a realeza deve “levar uma roupa preta de luto na mala”. A ideia é evitar mais desconfortos e imprevistos que coloquem a rígida etiqueta da coroa em risco.

Uma lista sem fim

Ainda que possam parecer conservadoras e, por vezes, bizarras, as regras de vestimenta da Família Real são levadas a sério pela nobreza. Até porque, ir contra as obrigações da coroa significa contrariar a própria Rainha Elizabeth II e suas ordens.

Dessa forma, podemos perceber as muitas etiquetas seguidas pelos membros da Família Real sempre que eles saem do palácio. As mulheres, por exemplo, não podem usar chapéu após às 18h, nem tiara antes do pôr-do-sol.

No Reino Unido, nem mesmo os pequenos fogem da longa lista de tarefas e regras a serem cumpridas. Para a coroa, vestir calças compridas em crianças é considerado um hábito suburbano. Assim, meninos devem usar apenas shorts ou bermudas e meninas, vestidos, até os 8 anos de idade.

Uma vida na linha

Não pense, no entanto, que os rígidos protocolos da Família Real se resumem às vestimentas dos integrantes da coroa. Entre não fechar a própria porta, não demonstrar carinho em público, nem expressar opiniões políticas, as muitas regras são seguidas à risca por herdeiros e por agregados há décadas.

Para muitos, no entanto, viver sob ordens tão expressas e inflexíveis se torna uma missão impossível. Esse foi o caso das jovens Princesa Diana e Meghan Markle. Mesmo tão distantes uma da outra, ambas sofreram com a rigidez da coroa.

Por vezes, Kate foi pega quebrando o protocolo real e, em ainda mais ocasiões, Diana declarou à qualquer um que quisesse ouvir que as regras do palácio chegavam a ser sufocantes. As duas, é claro, não foram criadas no contexto da nobreza e, muito por isso, tiveram certa dificuldade em se adaptar à mudança radical.

Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/amp/noticias/almanaque/imprevisto-morbido-por-que-a-familia-real-britanica-sempre-leva-uma-troca-de-roupa-em-suas-viagens.phtml

Você sabe como surgiu os contos de fadas? Vem saber lendo o texto de Charles Andrade

Os desenhos clássicos da Disney encantaram gerações e marcaram a indústria cinematográfica voltada ao público infantil. Mas as belas histórias retratadas nem sempre tiveram um final feliz: elas já foram bastante sinistras e macabras. No século 16, os contos de fadas não eram brincadeira de criança. Sexo, violência, vingança, medo e fome apimentavam as tramas inventadas e passadas oralmente de geração para geração por camponeses analfabetos nas poucas horas de diversão, quando passavam a noite ouvindo e contando histórias ao redor do fogo nas aldeias europeias.

Essas reuniões eram chamadas de veillées pelos franceses. As mulheres narravam seus casos enquanto fiavam e teciam, costume que originou expressões como “tecer uma trama” e “costurar uma história”. Enquanto isso, os homens consertavam suas ferramentas ou quebravam nozes, já que no universo dos camponeses franceses pré-Revolução não havia tempo para descanso. Nesse tempo, diversão e trabalho misturavam-se, como na história da pobre Gata Borralheira. Tanta inspiração nascia do cotidiano: a segurança da casa e da aldeia opunha-se aos perigos da estrada e da floresta, como em Chapeuzinho Vermelho. A crueldade fazia parte do roteiro pois era pobreza, miséria e morte que se esperava do mundo no século 16. A fome, o maior mal daquele tempo, protagonizava muitas das narrativas, como em João e Maria, em que os pais abandonam as crianças na floresta por não ter como alimentá-los.

Já imaginou se o lenhador não chegasse a tempo para salvar Chapeuzinho Vermelho e sua avó? Pior: e se a menina, antes de ser devorada pelo lobo mau, ainda fosse induzida por ele a beber o sangue da avó, além de tirar a roupa e deitar-se nua na cama? Você contaria tal historinha a seu filho? Os camponeses da França do século 16 contavam. Sem papas na língua, os contadores de histórias caprichavam nos detalhes, digamos, escabrosos. A Bela Adormecida, por exemplo, foi estuprada por um anão durante o sono na versão original. E os detalhes violentos e libidinosos desta e de outras histórias que povoam o nosso imaginário não param aí. Isso acontecia porque, nos contos originais, a intensão não era puramente vender algo bonito ao público infantil, mas sim trazer uma lição. Dessa forma, pouco importava se no final a princesa ou o príncipe viveriam felizes para sempre, ou sequer se viveriam, o que importava era a “moral da história”.

Se você nunca ouviu as versões apimentadas, foi por obra e graça de escritores como o francês Charles Perrault, os alemães Jacob e Wilhelm Grimm (os famosos irmãos Grimm) e o dinamarquês Hans Christian Andersen, que, entre o fim do século 17 e o início do século 19 pesquisaram, recolheram e adaptaram as histórias contadas por camponeses criados em comunidades de forte tradição oral. Somente depois dessa adaptação, os contos foram sendo sucessivamente amenizados até chegarem às versões “censura livre” que conhecemos hoje. Veja o desfecho dos principais contos de fadas, como eram originalmente e como ficaram depois da adaptação, no site da Superinteressante.

Fonte: http://charlezine.com.br/origem-dos-contos-de-fadas/