8 museus subaquáticos para conhecer pelo mundo

Museus subaquáticos estão presentes em cada vez mais destinos em todo o mundo. A ideia de criar instalações artísticas submersas vai além do turismo e passa pela preservação do meio ambiente. Esse tipo de atração não só estimula a conscientização ambiental, com obras que propõem aos visitantes momentos de reflexão e tratam de questões atuais, como também possibilita uma integração única da arte humana com a natureza. Conheça alguns museus subaquáticos que são destaque pelo mundo:

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Museu Subaquático de Bonito – Bonito (MS), Brasil

Na Nascente Azul, famoso complexo de ecoturismo, o Museu Subaquático de Bonito deve ser inaugurado até o final de outubro e será o único do mundo em um ambiente de água doce. Na primeira exposição, as estátuas submersas, criadas por artistas locais, vão tratar de temas como a sustentabilidade e a preservação ambiental. O museu será instalado em um lago com cerca de 4 metros de profundidade, com águas correntes vindas direto da nascente e uma rica biodiversidade. Com alta concentração de calcário, essas águas vão aos poucos transformar as obras de arte do museu, que serão por fim resultado de um trabalho feito em conjunto pelo ser humano e pela natureza. As peças em exposição vão se integrar ao próprio habitat dos peixes.

Museu Subaquático de Arte – Cancún, México

Entre a costa de Cancún e a Isla Mujeres, o Museu Subaquático de Arte (MUSA) é uma das atrações mais populares do destino desde sua inauguração em 2009. São mais de 500 esculturas submersas criadas em sua maioria por Jason deCaires Taylor, artista britânico que foi o precursor dessas grandes instalações artísticas no fundo do mar. As estátuas são de cimento com pH neutro, oferecendo uma plataforma segura para o crescimento de corais. É possível admirar as obras durante o mergulho, o snorkeling ou ainda em passeios de barco com fundo transparente. O museu é dividido em dois salões: Manchones (8 metros de profundidade) e Punta Nizuc (4 metros).

Parque de Esculturas Subaquáticas de Granada – Granada

Criado em 2006 também por Jason deCaires Taylor, o parque é considerado o primeiro museu de arte subaquática do mundo. Localizado na costa oeste de Granada, pequeno país do Caribe, conta com 75 obras espalhadas em 800 m², em profundidades que variam entre 5 e 8 metros. Depois de ser muito danificada com a passagem do furacão Ivan em 2004, essa área foi transformada com a instalação do Parque de Esculturas, que ajudou a proliferar novos corais e a afastar os turistas dos frágeis recifes que conseguiram sobreviver.

Museu Atlântico – Ilha de Lanzarote, Espanha

Localizado no arquipélago das Ilhas Canárias, este é o primeiro museu subaquático da Europa, instalado em 2016. São 300 esculturas criadas por Jason deCaires Taylor, a uma profundidade média de 14 metros na Baía de Las Coloradas. Além de abrigar corais, o museu costuma atrair também tubarões, arraias, polvos, cardumes de barracudas e outras espécies. As obras trazem mensagens atuais impactantes, como a que representa os refugiados que cruzam o Mar Mediterrâneo em busca de uma vida melhor na Europa.

Museu Subaquático de Cannes – Cannes, França

Inaugurado em fevereiro de 2021, o museu é a primeira instalação de arte de Jason deCaires Taylor no Mediterrâneo. Fica junto à ilha de Sainte-Marguerite, a uma curta distância da costa de Cannes. Ali há seis enormes retratos tridimensionais, cada um com 2 metros de altura, esculpidos a partir de rostos reais de moradores da região. Por estar em águas mais rasas e cristalinas, o museu é ideal para ser visitado com equipamento de snorkel.

Museu de Escultura Subaquática Ayia Napa – Ayia Napa, Chipre

Também no Mediterrâneo, o Museu de Escultura Subaquática Ayia Napa (MUSAN) é ainda mais recente – foi inaugurado em agosto deste ano. Com 93 obras, muitas delas em formato de grandes árvores, o local mais parece uma densa floresta submersa. Entre as árvores, há estátuas de crianças, que representam a necessidade de criar um futuro em que a humanidade viva em harmonia com a natureza. O museu pode ser visitado por mergulhadores ou praticantes de snorkeling.

Museu de Arte Subaquática – Townsville, Austrália

Primeiro museu subaquático do hemisfério sul, o MOUA fica em um local particularmente especial: a Grande Barreira de Corais. A primeira instalação submersa do museu está no recife John Brewer, a cerca de 80 km da costa de Queensland, e é chamada de The Coral Greenhouse (“A Estufa de Coral”). Criada por Jason deCaires Taylor, é uma enorme estrutura de cimento com pH neutro e aço inoxidável resistente à corrosão, na forma de uma estufa de plantas, que aos poucos será ocupada pela biodiversidade marinha. O objetivo do MOUA é conscientizar sobre a importância da conservação dos recifes.

Museu de Arte Subaquática – Walton County (Flórida), Estados Unidos

Os Estados Unidos têm seu próprio museu subaquático desde 2018, o UMA, localizado nas águas esmeraldas do Golfo do México. Fica a pouco mais de 1 km do Grayton Beach State Park, e agências levam os mergulhadores até o local em passeios de barco. Assinadas por artistas de todo o mundo, novas obras são adicionadas à coleção a cada ano e instaladas a uma profundidade de quase 18 metros. Os materiais utilizados não contêm toxinas ou poluentes e ajudam no desenvolvimento de um novo recife.

Fonte: Nascente Azul

Assessoria: Patrícia Chemin
operacional@assimptur.com.br
(11) 4329-6532


Páscoa: Você sabia que na França, o feriado é na segunda-feira e não na sexta? Coluna Tudo sobre Paris de Rogerio Moreira

A primeira coisa que pensamos quando se fala em Páscoa são os ovos de chocolate. Porém o significado da Páscoa vai muito além disso. Em francês Páscoa é Pâques, palavra que vem originalmente do hebreu Pessach, e significa “passagem”.

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Na França, considerado um dos países mais católicos na Europa, também se comemora a Páscoa, mas com algumas diferenças do Brasil. No Brasil, por exemplo, a sexta-feira da Paixão é feriado nacional , na França não, por outro lado na segunda-feira de Páscoa não é feriado no Brasil mas na França sim!

Primeiro ponto diferente é que na quinta-feira Santa, a que precede a Páscoa, os sinos de todas as igrejas já não tocam e os franceses contam para as crianças que é porque os sinos foram “voando” até Roma e lá vão ser abençoados pelo Papa, e na volta vem cheios de ovos de Páscoa e que vão balançando e deixando ovos de chocolate pelos jardins, casas e apartamentos por todo o caminho.

Mas as diferenças não mudam apenas com os países. Na Alsácia , uma região francesa que faz fronteira com a Alemanha , que aliás já mudou de nacionalidade cinco vezes durante toda sua história, ora foi território da França ora da Alemanha, eles conservaram alguns costumes alemães como por exemplo quem traz o ovo de Páscoa é o coelho! Então no sábado de Páscoa , as crianças montam um ninho bem confortável para o coelhinho “deixar” lá os ovos.

Já no restante da França a criançada vai à caça aos ovinhos escondidos, que foram “espalhados” pelos sinos das igrejas.

Mas por que ovos? E coelhos?

Bom… coelhos não botam ovos, porém eles estão intimamente ligados com a Páscoa. Uns dizem que os coelhos são associados a fertilidade e à vida, pois se reproduzem muito e rapidamente. Quanto aos ovos , a mesma coisa pois simbolizam a vida . Outros dizem que como durante a quaresma era proibido de comer ovos , então as pessoas recolhiam, coziam e enfeitavam com desenhos para oferecer mais tarde ovos cozidos às crianças no dia de Páscoa já que os ovos de chocolate só vieram muito mais tarde , inventados pelos confeiteiros franceses, é claro!!
Outro ponto interessante é que no Brasil comemos o famoso bacalhau, na França a gente come um de-li-ci-o-so pernil de cordeiro (em francês gigot d’agneau).

Porquê? Por que o cordeiro faz uma alusão a inocência e obediência do animal, assim como o cordeiro também significa o sacrifício de Cristo pelos pecados do Homem (“Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo…” , aqui um trecho da oração).

Apesar de muitos franceses não serem religiosos, a Páscoa não deixa de ser comemorada, porém ela ganha outra conotação: a da chegada da Primavera, pois ao final de tantos meses sem luz nem sol, a primavera chega linda, florindo todos os parques, as árvores que antes estavam secas, as varandas ficam todas enfeitadas, é pura alegria!

Então, boa caça aos ovos e o mais importante é esta Passagem da Páscoa (sem querer ser redundante) seja repleta de bons momentos, seja em família ou com pessoas queridas!

Fonte: https://parissempreparis.com/pascoa-voce-sabia-que-na-franca-o-feriado-e-na-segunda-feira-e-nao-na-sexta/

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Rogerio Moreira

Coluna Tudo sobre Paris

Rogerio Moreira nasceu em Santo André/SP, é jornalista e publicitário, tendo estudado em instituições como PUCC, Unicamp e FGV. Apaixonado por história acredita que o estudo de nosso passado nos ajuda a entender como nos tornamos o que somos hoje. De suas viagens à Europa, surgiu a ideia de reunir informações e curiosidades sobre Paris e a cultura francesa. @parissempreparis

Você sabia disso? Napoleão foi um grande amante de café - Coluna Tudo sobre Paris por Rogério Moreira

Você sabia disso?

Napoleão foi um grande amante de café.

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Ele amava tanto aquela bebida que durante toda a vida - dizia ele - tinha ′′ sete cafeteiras continuamente no fogo ".

Para homenagear o bicentenário do Imperador, a OxygenCaps preparou uma edição limitada de cápsulas de café premium 100 % biodegradáveis, biosourcados & Made In France.

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Rogerio Moreira

Coluna Tudo sobre Paris

Rogerio Moreira nasceu em Santo André/SP, é jornalista e publicitário, tendo estudado em instituições como PUCC, Unicamp e FGV. Apaixonado por história acredita que o estudo de nosso passado nos ajuda a entender como nos tornamos o que somos hoje. De suas viagens à Europa, surgiu a ideia de reunir informações e curiosidades sobre Paris e a cultura francesa. @parissempreparis

Château de Chantilly: o castelo das artes - Coluna Tudo sobre Paris de Rogerio Moreira

Por fora, esse castelo é mais bonito que o de Versalhes; por dentro, os dois são parecidos, só que esse é bem menor. Como vários outros castelos da região, o de Chantilly foi construído aos poucos e no decorrer de várias décadas, sendo modificado a cada vez por gerações posteriores da nobreza francesa. Quem não gostar de história pode pular os dois próximos parágrafos.

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No final do século XV, o que hoje é o castelo de Chantilly era um castelo-forte. No século XVI foi construído o Petit Chateau, parte mais antiga do castelo que existe até hoje. No século XVII, Luís XIII confisca o castelo depois de mandar decapitar, por revolta contra o rei, Henri II de Montmorency, neto do proprietário do castelo. Nesse mesmo século, o castelo é entregue aos Bourbons-Condé, que transformaram o castelo, mandando construir, entre outras coisas o Hameau, uma espécie de apartamentos reservados, que inspirou Maria Antonieta no Trianon, em Versalhes.

Durante a Revolução Francesa, a coleção do castelo de Chantilly é enviada ao Louvre. O castelo vira uma prisão, grande parte dele é demolida e o parque é loteado. Após 1815, o príncipe Luís-Felipe mandou restaurar os apartamentos e recuperou parte da coleção que tinha ido para o Louvre. O último proprietário do castelo, duque d”Aumale, desenvolveu o acervo que hoje aqui está e legou o castelo ao Instituto da França.

Hoje, o domínio de Chantilly compreende o castelo, o parque do castelo, o Museu Condé, os grandes estábulos e, mais recentemente, desde junho de 2013, o Museu do Cavalo. No Museu do Cavalo eu não fui, mas sei que o acervo é composto por cavalos vivos. Também há apresentações equestres com horários marcados e com bilhetes muito bem pagos.

Museu Condé

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Esse museu tem um belo acervo! Foi criado pelo filho do rei Luís-Felipe, o duque de d’Aumale, para comportar sua coleção de pinturas, móveis, manuscritos e objetos de arte. Há alguns Rafaeis, Vand Dycks, Poussins, Rousseaus, Delacroix, Corots, Ingres, dentre outros. Na França, ele é o segundo museu em pinturas antigas, só perde para o Louvre.

Na biblioteca tem primeiras edições de Rabelais, de Nostradamus e uma série de outras obras.

O parque é imenso! Mas não é um jardim porque não tem flores.

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O parque foi projetado por André Le Notre, o mesmo que projetou o jardim do Palácio de Versalhes e iniciou alguns trabalhos no Château de Vincennes.

Voltando às curiosidades, foi essa região que deu nome ao famoso creme chantilly. Muitos contam a história da invenção do creme atribuindo essa façanha a Vatel, mas nada disso pode ser confirmado. Desde de a época de Catarina de Médici, em meados do século XVII, já existiam cremes, tipo nata, batidos. O que é possível afirmar é que foi no século XVIII que esses cremes batidos receberam o nome de chantilly, na região de Chantilly.

Nos últimos tempos, nós, brasileiros, temos esse castelo como referência por causa do casamento relâmpago de Ronaldo Fenômeno com Daniela Ciccarelli , que se casaram aqui.

Como chegar ao Castelo de Chantilly

Para ir ao Castelo de Chantilly, há duas opções:

1 – Vá até a Gare du Nord e compre o bilhete da SNFC, companhia de trem, para Chantilly-Gouvieux. O valor do bilhete é 16,80 euros, ida e volta, e o trajeto demora uns  25 minutos.

2 – Pegue o RER D, sentido Chantilly-Gouvieux e desça na última estação.

Descendo na estação Chantilly-Gouvieux, você segue pela rua em frente à estação, onde já há uma placa indicando a direção do castelo. É só seguir a indicação das placas que você chegará lá em uns 25 minutos a pé. É um trajeto super agradável. Outra opção é você também pegar um ônibus direção Senlis e descer na parada Chantilly-Église Notre-Dame.

Observação: O problema da opção da Gare du Nord é que há poucos trens por dia indo para direção de Chantilly. Então, antes de se dirigir até a estação para comprar os bilhetes, é melhor ver os horários no site da companhia SNCF.com.

Fonte: https://parissempreparis.com/chateau-de-chantilly-o-castelo-das-artes/

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Rogerio Moreira

Coluna Tudo sobre Paris

Rogerio Moreira nasceu em Santo André/SP, é jornalista e publicitário, tendo estudado em instituições como PUCC, Unicamp e FGV. Apaixonado por história acredita que o estudo de nosso passado nos ajuda a entender como nos tornamos o que somos hoje. De suas viagens à Europa, surgiu a ideia de reunir informações e curiosidades sobre Paris e a cultura francesa. @parissempreparis

Dica de filme: French Toast – Uma aventura romântica em Paris - Coluna Tudo sobre Paris de Rogerio Moreira

Para quem gosta de uma boa comédia romântica, com cenas gravadas em muitos pontos conhecidos de Paris (com destaque para Montmartre), recomendamos French Toast (no Brasil, Receita Francesa), que estreou no catálogo da Netflix brasileira em janeiro de 2020.

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O filme, lançado em 2015, conta a história de Lise le Roux (Lika Berning) uma jovem amante da fotografia. Lise mora com seu pai Izak, um homem viúvo que se dedica à produção de vinhos em Franschoek, a poucos quilômetros da Cidade do Cabo, na África do Sul.

Com a memória de sua mãe sempre presente, um dia ela decide rever seus objetos pessoais em um guarda-roupas, mantido intacto por seu pai. Entre tantas coisas, a sul-africana encontra alguns objetos que serão fundamentais no desenrolar do filme, como um caderno de receitas e anotações pessoais, um recorte de jornal, fotos de Paris e um colar. As anotações revelam uma verdade há muito tempo desconhecida, que mudará sua vida para sempre: ela teria um irmão em Paris.

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As famosas Rabanadas, que inspiraram o nome do filme

Encorajada em conhecer seu parente, ela deixa o pai e o noivo para trás por por um período de quatro semanas para se aventurar na capital francesa. Na jornada, ela conhece Jean-Pierre (Thierry Ballarin), um entusiasta da culinária e aspirante a chef de cozinha.

Ambos chegam a um acordo: Jean-Pierre ajudaria Lise a encontrar seu irmão em troca de ilustrar com suas fotos, os pratos de seu primeiro livro de receitas. Assim, a dupla inicia uma busca entre risos, drama e, acima de tudo, muito boa comida.

Apesar dos compromissos, o amor começará a fluir entre o cozinheiro e a fotógrafo. No entanto, algumas dificuldades surgirão até o desfecho surpreendente da história.

https://parissempreparis.com/dica-de-filme-french-toast-uma-aventura-romantica-em-paris/

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Rogerio Moreira

Coluna Tudo sobre Paris

Rogerio Moreira nasceu em Santo André/SP, é jornalista e publicitário, tendo estudado em instituições como PUCC, Unicamp e FGV. Apaixonado por história acredita que o estudo de nosso passado nos ajuda a entender como nos tornamos o que somos hoje. De suas viagens à Europa, surgiu a ideia de reunir informações e curiosidades sobre Paris e a cultura francesa. @parissempreparis

“La crue” de 1910, a maior enchente da história de Paris" - Coluna Tudo sobre Paris por Rogerio Moreira

No dia 28 de janeiro de 1910, o nível do rio Sena atingiu uma marca nunca antes registrada na escala gravada em um dos pilares da Ponte de Austerlitz: 8,6 metros. Paris — na época considerada o paradigma das metrópoles mundiais, depois da reurbanização dos anos 1860 — transformou-se em Veneza.

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Durante um mês inteiro de inverno, as ruas do centro da cidade e 20.000 imóveis ficaram alagados. Um milhão de pessoas foram evacuadas da capital francesa. A população trocou veículos por barcos. O prejuízo foi de 1,2 bilhão de euros atuais.

No plano político, a enchente fez emergir a Terceira República. Se a Comuna de Paris dividiu o país, a enchente gigantesca provocou uma rara unidade nacional, que nunca mais foi reproduzida, nem durante as duas grandes guerras mundiais.

Fonte: https://parissempreparis.com/la-crue-de-1910-a-maior-enchente-da-historia-de-paris/

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Rogerio Moreira

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Rogerio Moreira nasceu em Santo André/SP, é jornalista e publicitário, tendo estudado em instituições como PUCC, Unicamp e FGV. Apaixonado por história acredita que o estudo de nosso passado nos ajuda a entender como nos tornamos o que somos hoje. De suas viagens à Europa, surgiu a ideia de reunir informações e curiosidades sobre Paris e a cultura francesa. @parissempreparis