Como se libertar das drogas - Coluna Psicologia por Letícia Kancelkis

Como se libertar das drogas - Psicologia por Letícia Kancelkis


Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com

Meu filho está usando drogas, como ajudá-lo? Coluna Psicologia por Letícia Kancelkis

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Leticia Kancelkis

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Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com

 

O mundo das drogas - Coluna Psicologia por Letícia Kancelkis

O mundo das drogas - Coluna Psicologia por Letícia Kancelkis

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com

Novas drogas transformam usuários em perfeitos zumbis - Coluna Entretenimento por Milena Baracat

Novas drogas começaram a surgir entre os dependentes químicos nos últimos tempos.

Feitas em laboratório, as drogas sintéticas possuem componentes químicos para simular o efeito de drogas conhecidas, como o LSD e o ecstasy, só que são até cem vezes mais potentes.

Os usuários ficam inconscientes, parecendo-se com "zumbis". Até mesmo ataques canibais estão associados ao seu consumo, mas os danos causados por essas substâncias ainda não são totalmente conhecidos pela ciência.

Extremamente perigosas, além de deixar sequelas graves no corpo, podem levar à morte em pouco tempo.

Veja o que é cada uma e quais consequências elas trazem ao organismo:

 NBOME

Semelhante ao LSD, provoca forte alteração na consciência, alucinações visuais e sonoras, euforia e sentimentos de amor.

Perigo: surtos paranoicos, taquicardia, hipertensão, convulsão e insuficiência renal aguda. Dois selos já podem causar uma overdose.

 PÓ DE ANJO

A fenciclidina, também conhecida como pó de anjo ou poeira da lua, tem a forma de um pó cristalino branco e foi criada e usada nos anos 50 como anestésico, mas seu uso médico foi interrompido por causar delírios e surtos psicóticos em alguns pacientes.

Provoca uma sensação de embriaguez acompanhada de relaxamento, sensação de desligamento da realidade, falta de coordenação motora, dificuldade de concentração e alucinação.

Gravidade: penetra nos depósitos de gordura do corpo, o que aumenta seu tempo de ação. Pode alterar o ritmo cardíaco e a pressão, aumentando as chances de AVC.

MACONHA SINTÉTICA OU SPICE (TEMPERO)

Produzida a partir de uma base formada por plantas aromáticas (capim moído, ervas finas, etc.) que recebe uma solução líquida de moléculas sintéticas com atividade farmacológica similar à do tetraidrocanabinol (THC), o princípio ativo da maconha.

Seus efeitos são semelhantes aos da maconha convencional, porém bem mais intensos. Provoca relaxamento, mudança de humor e alteração de percepção.

Gravidade: pode causar hipotermia e redução de sensibilidade no corpo. O uso abusivo pode levar a convulsões e lesões nos rins.

KROKODIL

É um tipo de heroína sintética e foi criada para uso médico em 1932 na União Soviética com o nome de desomorfina. A região do corpo onde é injetada fica grossa, escurecida e esverdeada, descamando como se fosse a pele de um crocodilo

Ela provoca um estado profundo de letargia e relaxamento, mas seu efeito é de curta duração (cerca de duas horas), o que potencializa o consumo.

Gravidade: causa danos severos aos vasos sanguíneos e tecidos dos locais onde é aplicada, provocando necrose e gangrena. Há risco de inflamações ósseas e amputação de membros afetados.

SPECIAL-K

Feita a partir de um medicamento anestésico usado em cavalos e em seres humanos, a quetamina. Sintetizada pela primeira vez em 1962, foi empregada na Guerra do Vietnã para aliviar a dor de feridos.

Produz uma leve sedação e pensamentos fantasiosos (como num sonho), diminuição da atividade motora e alterações de humor. Usuários também relatam sensação de estar fora do próprio corpo.

Gravidade: o abuso da substância pode levar ao aumento da temperatura corpórea com danos aos músculos, rins e fígado.

 DOB OU CÁPSULA DE VENTO

É uma substância psicoativa derivada das anfetaminas (droga estimulante do sistema nervoso central) acrescentada de um átomo de bromo. Similar ao ecstasy, é normalmente vendida em cápsulas transparentes com capacidade para 500 mg, mas que contêm apenas entre 1 e 1,5 mg da substância – daí seu apelido, “cápsula de vento”.

Proporciona alucinações visuais, auditivas e táteis, aceleração do pensamento e a chamada sinestesia, situação em que as cores têm som e os sons têm cor.

Gravidade: Pode estimular acessos irracionais de violência. Em altas doses, produz perda de memória, náuseas e causa espasmos musculares dos membros inferiores.

 MDMA

(Foto: Thinkstock)

Verdadeira febre nas baladas entre os jovens de classe média alta, é também conhecida como “Molly”, apelido dado pelas gringas, ou até mesmo Michael Douglas. Não, não é o ator é a droga sintetizada que os químicos chamam de metilenodioximetanfetamina. Outros termos mais conhecidos são ecstasy e MD.

O cristal alucinógeno age no cérebro aumentando a quantidade de noradrenalina, dopamina e serotonina nas sinapses, o que influencia diversas sensações -- inclusive a do prazer.

Como é uma droga estimulante provoca euforia, bem-estar, distorções da percepção e alucinações.

Gravidade: em doses altas ou misturada a outras drogas pode causar convulsões, hipertermia, desidratação e parada cardiorrespiratória.

 SAIS DE BANHO

Não, não são sais de banho para uso na banheira, mas sim drogas tóxicas cujos efeitos são imprevisíveis.

Os sais de banho são feitos a partir de substâncias quimicamente semelhantes à catinona, composto obtido a partir do arbusto africano khat (Catha edulis)

1.MIAU MIAU

Esta droga faz parte da família dos sais de banho. Produzida a partir de um estimulante de ação rápida, a mefedrona, ela costuma ser encontrada na forma de um pó branco e é vendida na internet como fertilizante de planta.

Provoca a sensação equivalente à de um coquetel de cocaína com ecstasy. Há um aumento de euforia e agitação. Também podem ocorrer alucinações.

Gravidade: o abuso pode causar efeitos colaterais graves, como paranoia extrema, alucinações, ataques cardíacos e surtos de esquizofrenia, especialmente se o usuário sofrer de doença mental.

2.FLAKKA

“Prima” do miau miau é barata e com efeitos alucinógenos.

Ela libera dopamina e serotonina, dois neurotransmissores associados a sentimentos de prazer e euforia. Em grandes quantidades, pode gerar delírio intenso.

Gravidade: eleva a temperatura do corpo para mais de 40 graus (hipertermia), o que pode danificar para sempre os rins. Também causa taquicardia e aumento da pressão arterial

 3.CLOUD NINE OU METILONA

Outra da família dos “sais de banho”, a Cloud Nine é uma mistura de substâncias que desencadeia dores de cabeça, náuseas, alucinações, paranoia, ataques de pânico, alterações de humor, insônia, comportamento violento, ataque cardíaco, insuficiência renal, insuficiência hepática e suicídio.

Alguns indivíduos destacam uma maior tolerância à dor e uma força até 16 vezes maior que a de um ser humano comum.

Em alguns casos nota-se a hipertermia – ao sentirem um calor tão extremo os usuários ficam completamente nus e desesperados.

Ela é feita da mistura de substâncias jamais testada em humanos, cuja fórmula foi banida em 28 dos 51 estados americanos.

Em sua composição, geralmente, encontra-se fortes estimulantes e psicoativos como a mefedrona, metilona ou MDPV (Methylenedioxypyrovalerone), que atuam diretamente no sistema nervoso central, embaralhando as funções cerebrais. É um ácido, assim como o LSD, mas com o poder alucinógeno bem mais forte.

A Metilona é tão forte que pode gerar efeito pelo simples manuseio. Essa droga pode ser inalada, injetada, fumada ou ingerida ao ser misturada a bebidas ou comidas.

Seus efeitos podem ter duração de 3 a 4 horas.

Ataque Canibal

São tantos os relatos de ataques canibais relacionados com drogas sintéticas (basta entrar no Youtube), mas um caso que ocorreu na cidade de Miami, Estados Unidos, em 2012, ficou mundialmente famoso – o de Eugene, 31 anos, e o morador de rua, Ronald Poppo, 65 de anos.

(Eugene e morador de rua, respectivamente)

Debaixo de um viaduto, em plena luz do dia, um homem se aproxima de um morador de rua idoso que cochila depois do almoço.

Com movimentos rápidos, morde, mastiga e devora os olhos, bochecha, nariz e boca da vítima.

Poppo teve 75% do rosto mordido: sobrancelhas, nariz, partes da testa e bochecha direita. Perdeu um olho e outro ficou gravemente ferido. Ele fez várias cirurgias antes que pudesse começar a reconstruir seu rosto. As fotos são tão chocantes, que preferi não as publicar.

A existência de um tipo de droga como esta é uma grave ameaça à sociedade.

O problema é que, por serem feitas em laboratório e misturadas a substâncias lícitas não classificadas como entorpecentes, seu comércio é difícil de ser fiscalizado. Soma-se a isso ao fato de algumas destas drogas nem serem detectadas em exames toxicológicos, o que não ajuda a criar prognósticos.

Como no caso de Eugene, que não foi comprovado o uso de nenhuma delas, já que os exames de toxicologia indicaram que o canibal havia apenas consumido maconha.

Sua namorada, porém, disse que provavelmente ele atacou o mendigo após ter consumido uma droga cuja composição ignorava.

ALERTA VERMELHO

Com o aumento no consumo e de mortes por overdose no Brasil, a luz vermelha foi acesa nos órgãos responsáveis pelo monitoramento e combate ao tráfico de drogas.

Além dos riscos comuns a todo tipo de droga, os comprimidos importados via Europa, África e América do Sul chegam ao Brasil muitas vezes fora da validade ou com contaminações diversas, devido à manipulação descuidada pelo traficante.

FONTES: projetomedicina.com.br /UOL /Mundo Estranho/IG. Fotos Reprodução.

Milena Baracat

Coluna Entretenimento

Coluna Esportes

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).  Atualmente atua com profissionais  no desenvolvimento, tratamento de acervos, informatização e tecnologia da informação aplicada para bibliotecas particulares e privadas.