Netflix lança site com produtos oficiais de seus maiores sucessos

O streaming agora entrou no e-commerce para agradar os fãs de “Stranger Things”, “La Casa de Papel”, entre outras produções

download (1).jpg

A Netflix, em parceria com a Shopify, lançou sua loja virtual exclusiva, a Netflix.shop, em que comercializa itens oficiais relacionados às séries e aos filmes que produz. Josh Simon, um dos executivos da gigante do streaming, define a plataforma como uma verdadeira boutique — e afirma que as ofertas devem ser ampliadas no decorrer do tempo.

Nela, já estão disponíveis coleções de títulos como Lupin, Eden e Yasuke, que incluem camisetas, blusas, capas para travesseiros e mais, todos projetados por artistas ao lado de grandes nomes, como o Museu do Louvre.

Dessa forma, a Netflix, além de suprir uma carência de seu público mais apaixonado, que até então se contentava com coisas feitas por outros fãs, adere a uma monetização na qual não apostava — e que movimentou US$ 128 bilhões no mundo em 2019, de acordo com o Licensing International.

Stranger Things e La casa de papel darão as caras em breve, promete a companhia. Ao contrário de concorrentes como HBO Max e Amazon Prime Video, ela não exibe comerciais, e seu faturamento se baseava, até então, somente nas mensalidades de seus assinantes.

Sendo assim, a novidade é um passo natural para uma empresa que tem a fidelidade de mais de 200 milhões de pessoas e que, com o auxílio de Simon, levou seus produtos licenciados ao Walmart, à Sephora, Amazon e Target. Aliás, o time responsável pelo andamento das operações cresceu de 20 para 60 profissionais desde março de 2020.

Será que vinga?

Há quem duvide do sucesso da Netflix.shop, como Mark A. Cohen, diretor de estudos de varejo e professor adjunto da Escola de Negócios da Universidade Columbia, em entrevista ao The New York Times.

De acordo com o pesquisador, a empolgação não deve durar muito, pois o mesmo ocorre com o interesse do público em relação aos projetos audiovisuais da big tech. "A maioria [das produções] tem uma vida útil curta, ao contrário de uma propriedade da Disney, que é uma longa jornada de gerações", defende.

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/mercado/218987-netflix-lanca-loja-virtual-produtos-oficiais-exclusivos.htm

Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro Maurice de E.M. Foster e Filme: Lupin (série - Netflix)

Dica de livro: Maurice de E M Foster

41s8JhixYvL._SX307_BO1,204,203,200_.jpg

“Maurice, de E.M. Forster, foi escrito entre 1912 e 1913, mas só foi publicado em 1971, após a morte do autor e conforme o seu desejo. O romance narra a história de Maurice e suas paixões por outros rapazes, o que é, ainda hoje, uma temática controversa.

As razões para Maurice ter permanecido inédito são explicadas, em parte, pelo próprio autor nas notas escritas em 1960 e que se encontram ao final da presente edição. É a primeira vez que Maurice é publicado no Brasil”.

Fonte: Amazon

Dica de Filme (série) Lupin - (Netflix)

Luciana Andrade

Coluna Dicas de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicologa formada há alguns anos.. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicologa voluntária . Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

Dicas de séries por Raquel Baracat - Lupin (Netflix)

O Sucesso de 'Lupin', depois de 'La Casa de Papel', consagra a globalização das séries de TV e eu acho isso ótimo!

lupin-omar-sy.jpg

“Explosão do número de canais e plataformas gerou apetite por conteúdos e favoreceu desenvolvimento de estruturas de produção transnacionais, especialmente na Europa.

Depois da sensação com a série espanhola "La Casa de Papel", o sucesso da francesa "Lupin" ilustra o fim da hegemonia dos Estados Unidos na produção televisiva, um movimento impulsionado pelas plataformas e a nova ambição de atores internacionais.

"Há 10 anos, 90% da criatividade estava nos Estados Unidos", lembra Pascal Breton, fundador e presidente da produtora Federation Entertainment. "Havia boa criatividade local em um pequeno nível, mas não viajava."

No entanto, as coisas mudaram. O poder da internet aumentou, o modelo de televisão sob demanda se instalou, os canais americanos deram o exemplo, com a HBO na liderança. Tudo isso levou os estrangeiros a apostarem nas séries, quando antes optavam pelo cinema ou pelo esporte.

"Não sei bem qual era a intenção no início, mas as produções confirmaram que não era apenas uma forma de se diferenciar no mercado internacional, mas que isso interessava a outros mercados", explica Luca Barra, professor da Universidade de Bolonha e coautora de um estudo sobre ficção televisiva na Europa.

Esta "mudança de mentalidade" também favoreceu o desenvolvimento de estruturas de produção transnacionais, especialmente na Europa, para dar conta de um aumento dos orçamentos, afirmou.

Paralelamente, a explosão do número de canais e plataformas gerou um apetite por conteúdos nunca antes visto e redefiniu a noção de sucesso.

"São tantos programas e o público está tão fragmentado que produções que antes não teriam encontrado seu público, podem encontrar uma saída", disse Barra.

O surgimento de plataformas internacionais, principalmente Netflix, mas também mais recentemente Prime Video e Disney +, desempenhou um papel crucial.

A Netflix também ofereceu legendas em todas as suas produções e a dublagem de várias delas, permitindo que séries em idiomas que não o inglês como "Lupin" (em francês) dominassem as classificações mundiais por vários dias.



'Reequilíbrio'



Para se estabelecer no exterior, as plataformas americanas produziram conteúdo local em diversos países, passando por produtoras locais.

Na Coreia do Sul, e agora na Europa, graças a uma recente lei (SMA), os serviços de vídeo na Internet também têm a obrigação de contribuir financeiramente para o setor audiovisual do país onde estão presentes.

Nesse novo panorama da produção de televisão, os americanos "continuam muito poderosos", disse Breton, mas "há um reequilíbrio real" que "se acelerará".

Para Jonathan Gray, professor da Universidade de Wisconsin, empresas de produção fora dos Estados Unidos também integraram códigos de script que são exportados para os Estados Unidos.

"Os gostos americanos são limitados em termos de televisão", disse ele. Mas as produções estrangeiras agora sabiam como satisfazê-los, "sacudindo-os um pouco às vezes, mas sempre de forma reconhecível".

"Há muito mais temas internacionais, tipos de narração de histórias", disse Breton.

"Versalhes ou Saint Tropez são temas mundiais. Eles conquistam" públicos internacionais, como a série italiana "Gomorra", sobre a máfia.

No caso de "Lupin", o Louvre funciona como um ímã, mas para Breton, o sucesso também se explica pela encenação.

"É um pouco como os filmes de Luc Besson (...), o único do cinema francês que entendeu o mercado internacional". Na verdade, vários ex-colaboradores de Besson estão por trás das câmeras na série "Lupin".

Fonte: https://g1.globo.com/google/amp/pop-arte/noticia/2021/01/22/sucesso-de-lupin-depois-de-la-casa-de-papel-consagra-a-globalizacao-das-series-de-tv.ghtml


Release de Lupin:

“Em uma adaptação dos livros escritos por Maurice LeBlanc, a trama da série contará com o ator Omar Sy interpretando o personagem Assane Diop, uma versão contemporânea de Arsène Lupin, o mundialmente famoso cavalheiro, ladrão e mestre do disfarce.

O personagem foi criado em 1905 e virou um ícone da literatura francesa. Os livros já foram adaptados em dezenas de séries de TV e filmes ao longo dos anos, mas a versão da Netflix será a primeira a apresentar um ator negro interpretando o protagonista”.

Fonte: https://www.jornadageek.com.br/colunas/lupin-2a-parte-confirmada-netflix/