Maestro Cristóbal Urrutia del Río rege Sinfônica de Campinas neste fim de semana  

Sob a batuta do maestro convidado Cristóbal Urrutia del Río, a Sinfônica de Campinas se apresenta neste fim de semana, no sábado, 15, às 20h, e no domingo, 16, às 11h, no Teatro Castro Mendes. 

No repertório, do barraco ao clássico, com obras de Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788) - filho do genial J. S. Bach e  um dos músicos mais celebrados e influentes de seu tempo; Jean-Philippe Rameau (1683-1764) - considerado o principal compositor francês do século 18; e Joseph Haydn (1732-1809) - o primeiro nome da tríade da produção clássica, seguido por Mozart e Beethoven, e autor de vasta obra. 

 

Maestro convidado

O chileno Cristobal Urrutia del Río, convidado dos próximos concertos, é regente, violinista e violista especialista em música antiga na Holanda e Bélgica. Como maestro tem trabalhado habitualmente com a Orquestra de Câmara do Chile, a Orquestra Clássica da Universidade de Santiago e a Orquestra Sinfônica de Concepcion, incluindo também produções de ópera. Atua em diversas orquestras jovens em projetos de introdução à interpretação no Chile, patrocinados pela Fundação Andes, Fundação de Orquestras Jovens e de Crianças, Ministério de Relações Exteriores e o Conselho Nacional da Cultura e as Artes do Chile.

Começou seus estudos de violino com Osvaldo Urrutia, Manuel Bravo e Jaime de la Jara. Entre 1996 e 2000 foi bolsista da Fundação Andes. Obteve o título em violino da Columbus College (Georgia, EEUU) como aluno de Patricio Cobos, e violino barroco nos conservatórios reais da Haia (Holanda) e Bruxelas (Bélgica), como aluno de Ryo Terakado y Sigiswald Kuijken.

Como violinista e violista barroco tocou em algumas das mais prestigiadas orquestras barrocas europeias como La Petite Bande, Il Complesso Barocco, Il Fondamento e o Ricercar Consort e participou em diversas gravações para selos como Deutsche Grammophon (Archiv), Hyperion e Deutsche Harmonia Mundi.  

 

Programa

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788)

Sinfonia em Ré Maior, Wq 183/1 

 

Jean-Philippe Rameau (1683-1764)

Suíte instrumental da ópera “Dardanus” 

 

Joseph Haydn (1732-1809)

Sinfonia n.º 104 em Ré Maior, Hob 1/104 

 

Serviço

Orquestra Sinfônica de Campinas

Cristóbal Urrutia del Río, regente

 

Quando: 15/9, sábado, às 20h; 16/9, domingo, às 11h.

Onde: Teatro Castro Mendes (Praça Corrêa de Lemos,s/nº, Vila Industrial. Campinas). Telefone (19) 3272-9359.

Ingressos: sábado - R$ 30,00 (inteira), R$ 15,00 (estudantes, aposentados), R$ 10,00 (professores das escolas públicas e privadas de Campinas e das cidades da Região Metropolitana, pessoas com mobilidade reduzida e portadores de deficiências), R$ 5,00 (estudantes das redes municipal e estadual). 

Valor promocional aos domingos: R$ 6,00 (inteira), R$ 3,00 (meia entrada); R$ 2,00 (professores das escolas públicas e privadas de Campinas e das cidades da Região Metropolitana, pessoas com mobilidade reduzida e portadores de deficiências); R$ 1,00 (estudantes das redes municipal e estadual).

 

 

 

 

Obra inédita no Brasil, do britânico Cornelius Cardew, é apresentada de forma integral na Unicamp, no próximo dia 9

Cardew esperava que o próprio músico construísse um significado específico para os elementos desta partitura.

Pela primeira vez no Brasil, é apresentada a obra conhecida como “Monte Everest” das partituras gráficas, "Treatise" do compositor Cornelius Cardew (1936-1981). A composição, de 193 páginas, será interpretada de forma integral pelos alunos da disciplina "Livre Improvisação e Processos Criativos” do curso de pós-graduação em Música da Unicamp, coordenado pelo professor Manuel Falleiros. O concerto acontece na Casa do Lago (Unicamp), no próximo dia 9, às 19h, com entrada gratuita.

O grupo de músicos é formado por Alberto Ferreira (piano), Nando Penteado, (violão extendido), Carlos Roberto (vibrafone), Cássio Moreira (percussão), Diego Assis (violão), Paulo Flores (flauta e escaleta), Marcelo Pereira (saxofone barítono), Ronalde Monezzi (saxofone tenor) e Manuel Falleiros (direção e saxofone).

 Conhecida como o “Monte Everest” das partituras gráficas, em razão do volume de páginas e da diversidade de símbolos, a obra é um tratado que reúne, basicamente, figuras geométricas, números, linhas e alguns símbolos musicais. Foi escrita entre 1963 e 1967. Cardew nunca deixou instruções específicas para a obra, mas sugeriu que cada intérprete ou grupo construísse sua própria interpretação questionando as possibilidades de significado.

“O Tratado de Cardew foi inspirado no trabalho do filósofo Ludwig Wittgenstein 'Tractatus Logico-Philosophicus', que examina os limites da linguagem humana. De forma similar, Cardew buscou explorar os limites da notação musical, utilizando símbolos não convencionais. Estes símbolos não têm significado prévio. O músico, ou o grupo cria para cada performance um significado único a cada elemento desta partitura”, explica Falleiros.

Composição de 193 páginas será interpretada de forma integral por alunos da pós-graduação em Música da Unicamp, coordenada pelo professor Manuel Falleiros (direção e saxophone).

O compositor Cornelius Cardew nasceu em 7 de maio de 1936, em Winchcombe, no Reino Unido. Estudou piano, violoncelo e composição na Royal Academy of Music em Londres. Aos 21 anos participou da estreia inglesa da peça “Le marteau sans maître”, de Pierre Boulez.

Entre 1958 e 1960, trabalhou como assistente do compositor Karlheinz Stokhausen no Estúdio de Música Eletrônica, em Colônia (Alemanha). Em 1958, toma contato com a obra de John Cage e com outros compositores norte-americanos, o que o leva a abandonar o formalismo e optar pelo experimentalismo e indeterminação em suas obras. Desta fase,  destacam-se as suas composições “Treatise” e “The Great Leaning”.

Em 1966 é nomeado professor de composição na Royal Academy of Music.  Em 1968, como professor do London's Morley College, funda a Scratch Orquestra, um grande grupo voltado para a improvisação e criação coletiva. Cardew desconfia do elitismo da música de vanguarda e passa a criar composições acessíveis de temática revolucionária. 

 Serviço

O Tratado Completo: a música de Cornelius Cardew (UNICAMP)

Quando: 9 de junho (quinta)

Horário: 19h

Onde: Casa do Lago - Unicamp

Entrada gratuita

 

 

Maestro João Carlos Martins e Orquestra Bachiana Filarmônica SESI-SP realizam apresentação gratuita em Campinas/SP

Concerto será no Teatro Amil, dia 17/09, com patrocínio da Chem-Trend


João Carlos Martins, um dos nomes mais respeitados no cenário musical do Brasil, rege a Orquestra Bachiana Sesi em Campinas/SP, na quinta-feira, 17 de setembro, às 20h, no Teatro Amil, localizado no Parque Dom Pedro Shopping.

A entrada no evento é gratuita, mas os interessados precisam retirar antecipadamente um vale-ingresso pelo site www.dcolor.art.br/ingressos a partir do dia 03 de setembro. A troca pelo ingresso ocorre no dia do evento, das 18h às 19h45.

O espetáculo é gratuito, viabilizado através de Lei de Incentivo Rouanet. Tem produção da D´Color Produções Culturais e Fundação Bachiana de São Paulo, com patrocínio da Chem-Trend.

Maestro João Carlos Martins e Orquestra Bachiana Filarmônica SESI-SP

Aos 75 anos, o pianista e regente João Carlos Martins é um dos nomes mais respeitados no cenário musical do país. Começou seus estudos de piano na infância e aos 13 anos já iniciava carreira no Brasil, que cinco anos depois decolou internacionalmente.

Aos 20 anos, estreou no famoso Carnegie Hall, em Nova York, em apresentações patrocinadas pela então primeira dama dos Estados Unidos, Eleanor Roosevelt. Dois incidentes, porém, ameaçaram sua careira musical. Aos 26 anos, sofreu uma lesão no braço quando jogava uma partida de futebol em Nova York que o manteve afastado dos palcos por sete anos. Quando retornou à carreira, gravou a obra completa de Bach. Em 1995 foi ferido num assalto na Bulgária, e ficou com o lado direito do corpo paralisado. Vítima da síndrome de movimentos repetitivos, encerrou a carreira de pianista aos 63 anos, sem deixar o universo da música. Estudou regência, fundou a Filarmônica Bachiana Jovem em 2006 e hoje é regente e diretor-artístico da Bachiana Filarmônica SESI-SP.

A Orquestra Bachiana Filarmônica apresentou-se pela primeira vez em 2004, na sala São Paulo, na capital paulista, e depois disso, com um repertório que inclui sinfonias de Beethoven, Brahms e Tchaikovsky, apresentou-se nas mais importantes salas de concerto do Brasil e exterior. É considerada uma das mais importantes novidades dos últimos anos no meio musical brasileiro. O termo Bachiana remete à riqueza musical do Brasil, numa homenagem ao imortal maestro e compositor Heitor Villa-Lobos, autor das célebres Bachianas Brasileiras, e à Johann Sebastian Bach. Seu principal selo de qualidade é o maestro João Carlos Martins, que, além de ser um dos idealizadores da iniciativa, é o diretor e regente da orquestra.

Sobre a Chem-Trend

Fundada em 1960, é líder global em agentes desmoldantes especiais e especialidades químicas para processos industriais. A empresa atende clientes de diversos segmentos industriais, como mercado de autopeças, energia eólica, indústria naval, eletrônica e muitas outras. No Brasil desde 1986, a Chem-Trend mantém produção, vendas, administração, atendimento ao cliente e suporte técnico local na unidade em Valinhos (SP). Líder em seu segmento, a Chem-Trend Brasil fornece agentes desmoldantes, lubrificantes e produtos de limpeza para o mercado local, América do Sul e África do Sul.

Sobre a D’Color Produções Culturais

Empresa de Campinas (SP) focada em assessoria, planejamento e execução de projetos culturais em parceria com diversos segmentos através de leis de incentivo. Possui a missão de fomentar a cultura no Brasil e disseminá-la para o maior número de pessoas.

Serviço:

Maestro João Carlos Martins & Orquestra Bachiana Filarmônica SESI-SP

Data: 17/09/2015

Horário: 20h

Entrada gratuita, mediante retirada de vale-ingresso a partir do dia 03/09 pelo sitewww.dcolor.art.br/ingressos. A troca pelo ingresso deverá acontecer no dia do evento, das 18h às 19h45. Os vale-ingressos que não forem trocados até este horário serão invalidados e disponibilizados ao público em geral.

Local: Teatro Amil | Parque Dom Pedro Shopping | Entrada das Flores

Endereço: Av. Guilherme Campos, 500 | Campinas | SP

Produção: Fundação Bachiana e D’color Produções Culturais.

Apoio: Rádio CBN  Campinas e Pró Visão Outdoor.