A Orquestra Sinfônica da Unicamp convida o pianista e professor do Departamento de Música do Instituto de Artes da Unicamp, Maurícy Martin

A Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) é um corpo artístico profissional, mantido pela Universidade Estadual de Campinas, que está vinculado ao Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural da Unicamp (CIDDIC). Fundada em 1982, a OSU realiza concertos, óperas, gravações, espetáculos multimídia, programas de educação e formação de público, música de câmara, atuando paralelamente como laboratório de pesquisa em criação e performance musical. Seus projetos também incluem o Fórum Gestão Orquestral e Compromisso Social, que tem por objetivo a atualização de líderes e gestores do meio sinfônico, e o Projeto Identidade, Música e Arquitetura, em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), que leva música e história aos prédios e espaços públicos da cidade de Campinas. Em 2010, lançou o seu primeiro CD, intitulado “Novos Universos Sonoros”, com patrocínio da Petrobras, que reúne obras inéditas de compositores brasileiros, escritas para orquestra e grupos de câmara. Gravou, em 2013, o CD “Panorama da Música Brasileira Vol. 1” e, em 2018, o CD “Teuto-brasileiro”, contemplado pelo edital FICC. Em parceria com o Ópera Estúdio Unicamp, o Coral Contemporâneo de Campinas e Coral Unicamp Zíper na Boca, fez a montagem das óperas “As Bodas de Fígaro” (2014), “Don Giovanni” (2015), “O Empresário” (2016) e a “Flauta Mágica” (2017), de W. A. Mozart, e ainda pilares do repertório romântico, como “O Elixir do Amor” (2016) de Gaetano Donizetti e “La traviata” (2018) de Giuseppe Verdi. Paralelamente a obras do repertório lírico tradicional, a OSU também realizou a estreia da ópera multimodal “Descobertas” de Jônatas Manzolli, em 2016, e a montagem da ópera barroca “Les Plaisirs de Versailles”, contemplada no edital FICC em 2012. Com a produção da “A Flauta Mágica” em 2017, a OSU realizou a primeira ópera com recursos de acessibilidade da Região Metropolitana de Campinas.


 Maurícy Martin é professor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e se destaca por sua atuação como pianista e educador no Brasil, EUA, Hungria, Itália, Sérvia, Argentina e Paraguai. Como solista de orquestra, já tocou sobre a regência de Aylton Escobar, Benito Juarez, Claudio Cruz, Eduardo Ostergren, Julio Medaglia, Carlos Fiorini e Lutero Rodrigues. Como artista convidado já ministrou Master Classes nas principais universidades e escolas de músicas brasileiras; nos EUA na Georgia State University, Cinccinatti Conservatory of Music, Indiana State University, Meredith College, Western State University of Connecticut, Northwestern State University of Lousiana, Southern University, University of North Dakota; no Paraguai na Universidad Nacional de Asunción e na Escola de Música Isidor Bajic na Sérvia. Mauricy Martin é frequentemente convidado como professor e pianista em festivais no Brasil como Festival Internacional de Brasilia; Festival das Esferas (SP); Festival de Londrina; Festival da Fundação das Artes (SP); Encontro Internacional de Pianistas de Tatuí, Encontro Internacional de Pianista de Piracicaba. No exterior foi professor no Encontro Internacional de Pianistas de Mar Del Plata (Argentina); Resonant Thoughts (Itália) e na Sérvia é Diretor Artístico do Backa Palanka International Piano Festival. Em 2017, pelo trabalho realizado ao longo dos anos na formação de jovens pianistas e pela contribuição para a vida cultural de Campinas Maurícy Martin foi selecionado para tomar posse na Academia Campineira de Letras e Artes ocupando a cadeira Oscar Lorenzo Fernandez. Maurícy Martin obteve o Mestrado na famosa escola Jacobs School of Music da Indiana University e o Doutorado na Boston University onde foi discípulo do grande pianista americano Anthony di Bonaventura.
Nesse programa, ele toca o Concerto para piano nº23 K.488, de W. A. Mozart. Também serão executadas a Sinfonia nº41 em C maior K.551, do mesmo compositor, e, abrindo o concerto, a abertura de "As Criaturas de Prometeu" (L. V. Beethoven).

O concerto é regido pela maestrina titular da Orquestra Sinfônica da Unicamp, Cinthia Alireti, e é em memória ao pianista Fernando Lopes.

Cinthia Alireti é a regente titular e codiretora artística da Orquestra Sinfônica da Unicamp desde 2012. Versátil, a artista realiza performances como regente e/ou cravista, mostrando-se à vontade na direção de repertório sinfônico, lírico e coral, de todos os períodos. Sob sua direção, destacam-se em 2016 as récitas da ópera O Elixir do Amor, de Gaetano Donizetti, e a aclamada estreia da ópera multimodal Descobertas, de Jônatas Manzolli. É idealizadora e curadora do Fórum Gestão Orquestral e Compromisso Social, criado em 2015 pela maestrina e organizado anualmente com auxílio da equipe de produção do Ciddic. É também a criadora e coordenadora do Projeto Identidade, Música e Arquitetura, que teve início em 2016 na cidade de Campinas, contando com o apoio do Instituto dos Arquitetos do Brasil e a direção da compositora Denise Garcia. O projeto combina performances de música sinfônica e música de câmara com a história dos patrimônios da cidade, explorando acústicas e espaços públicos como forma de comunicação. Como musicóloga, realiza edições críticas de óperas barrocas para o Festival della Valle d’Itria na Itália, utilizadas em apresentações ao vivo, transmissões pela RAI e registros em CDs. Trabalhou e se aperfeiçoou com grandes maestros e artistas, incluindo Mark Minkowski, Ton Koopman, Mr. John Poole, Stanley Ritchie, Roberto Paternostro, Rodolfo Fischer, Juan Pablo Isquierdo, John Nelson, Cleber Papa, Sonia Rubinsky, Gilberto Tinetti, Carmen Tellez, John Harrington, Imre Palló, Thomas Baldner, Paige Whitley-Bauguess, Elisabeth Wright. Na área de música popular, dirigiu concertos realizados em parceria com Alegre Correa, Frejat, Jota Quest, Blitz, entre outros. Sua formação inclui bacharelados em Composição Musical (Universidade de São Paulo) e Publicidade e Propaganda (Faculdade Armando Alvares Penteado), mestrado e doutorado em regência coral e orquestral com especialização em música antiga (Universidade de Indiana – Bloomington, EUA) e mestrado franco-alemão em musicologia (Université de Paris IV – Sorbonne, e Universität des Saarlandes, Saarbrücken).

SERVIÇO

Orquestra Sinfônica da Unicamp convida: Mauricy Martin, piano”

(concerto em memória ao pianista Fernando Lopes)

 

11 de abril, quinta-feira, 20h

Teatro Castro Mendes (Campinas)

Ingressos: R$10,00 (dez reais, inteira) e R$5,00 (cinco reais, meia entrada e comunidade Unicamp)

 

12 de abril, sexta-feira, 13h

Casa do Lago (Unicamp)

Entrada franca

 

Orquestra Sinfônica da Unicamp

Cinthia Alireti, regência

Mauricy Martin, piano

 

Sinfônica abre Temporada com Obras de Carlos Gomes e Pietro Mascagni  

A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas dá início às comemorações de seus 90 anos nos dias 15 e 16 de março às 20h e no dia 17 de março às 17h , no Teatro Castro Mendes. Sob regência do Maestro Victor Hugo Toro a temporada 2019 terá repertórios de Carlos Gomes com três canções : "Addio", "Mon Bonheur" e "Mamma Dice" e com a Ópera de Pietro Mascagni , compositor italiano, com "Cavalleria Rusticana", que é considerada uma das primeiras composições do realismo operístico italiano ou verismo. Nessa ópera teremos  o diretor artístico e maestro regente Victor Hugo Toro e cinco solistas , cada um representando  um personagem, que são eles:

Soprano Tati Helene como Santuzza , que será uma pobre camponesa;

Tenor Eric Herrero como Turiddu, que será um alemão recém-chegado do exército;

Barítono Marcelo Ferreira como Alfio, que será carreteiro;

Mezzo Soprano Mere Oliveira como Lola , que será esposa de Alfio;

Mezzo Soprano Juliana Taino como Lúcia , que será a mãe de Turiddu.

Na ópera "Cavalleria Rusticana" terá a participação dos Coros:

Contemporâneo de Campinas, regente Angelo José Fernandes;

Collegium Vocale Campinas , regente Akira Kawamoto;

Madrigal Vivace de Jundiaí , regente Vasti Atique.

CARLOS GOMES (Campinas, 1836-Belém do Pará, 1896)

Três canções

Embora sua produção seja essencialmente operística, Carlos Gomes compôs um conjunto razoável de canções para canto e piano. Quatro delas foram orquestradas pelo maestro Roberto Duarte e neste concerto ouviremos duas. A primeira é Addio, composta entre 1885 e 1890, cujo texto inicial Piangi, piangi, il tuo bel core (Chora o seu belo coração) já indica uma despedida pungente; a segunda, Mon bonheur, de 1882, é uma das duas que Gomes escreveu em francês, com versos de Julie Césarine, ao que tudo indica, um codinome do escritor Visconde de Taunay, amigo de Carlos Gomes.

A terceira canção, Mamma dice, foi orquestrada por José Luiz Ribalta. Publicada originalmente em um álbum de canções para canto e piano de 1882.No texto de Emilio Ducati, uma jovem refuta sua mãe que diz ser o amor um horrível tormento. “Mentira!”, diz a enamorada, não há triunfo, senão nos domínios do amor.

 

PIETRO MASCAGNI  (Livorno, 1863-Roma, 1945)

 

Cavalleria Rusticana – Ópera completa

Ao lado de Leoncavallo e Puccini, Pietro Mascagni foi partidário do verismo, movimento que, em linhas gerais, deixou para trás a estética romântica, buscando trazer a realidade para a cena operística. Em Cavalleria Rusticana retratou a vida e as tradições de camponeses da Sicília, sul da Itália, tendo como fundo os rituais de Domingo de Páscoa.

A brevidade da ópera, apenas um ato, deve-se ao objetivo de sua criação, um concurso para jovens compositores, que assim o exigia. O argumento foi retirado de um conto do escritor italiano Giovanni Verga, e o libreto escrito por Giovanni Targioni-Torzetti e Guido Menasci. Um dos destaques desta ópera é o cruzamento ou superposição de cenas de sofrimento pessoal, amor, raiva e vingança, com os cantos religiosos das celebrações de Domingo de Páscoa.

Aos 26 anos, Mascagni venceu o concurso e a ópera imediatamente passou a integrar o repertório dos mais importantes teatros de ópera. A estreia ocorreu no Teatro Costanzi em Roma em 1890. No ano seguinte chegou ao Brasil e foi apresentada com sucesso no Teatro Lírico do Rio de Janeiro e, dez anos depois, subiria à cena novamente no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, sob a regência do próprio compositor. Após o sucesso retumbante de Cavalleria Rusticana, Mascagni não logrou novos êxitos e, ao falecer em 1945 aos 82 anos, estava completamente esquecido.

Em linhas gerais, o enredo conta a história de Turiddu, que, no prólogo da ópera, lamenta sua sorte, pois, ao retornar do serviço militar, encontrou Lola, sua noiva, casada com o carreteiro Alfio. A jovem Santuzza, que havia sido seduzida por Turiddu, descobre que ele mantém um romance secreto com Lola e o procura na casa/taberna de Lucia, mãe do rapaz. Esta diz que Turiddu estava fora da aldeia, comprando vinho. Santuzza afirma que ele foi visto na cidade durante a noite.

Aparece Alfio com sua carroça e na sequência há um contraste entre os diálogos e o coro, que entoa o canto pascal Regina Coeli, laetare (Rainha do Céu, alegrai-vos) Segue-se um dos trechos mais destacados da ópera, Inneggiamo, il Signor non è morto (Louvemos, o Senhor não está morto), após o que todos entram na igreja, exceto Lucia e Santuzza, que conta sobre o romance de Turiddu e Lola.

Turiddu chega à praça e Santuzza implora para que ele abandone Lola. Mas, após um diálogo ríspido, ao ver sua amante indo em direção à igreja, empurra Santuzza e corre para lá. Alfio entra na cena e Santuzza, cega de ódio, conta a ele sobre o adultério da esposa. Os fiéis saem da igreja e Turiddu convida todos para um copo de vinho, mas o carreteiro afirma que aquela bebida seria veneno para ele e, à moda siciliana, desafia Turiddu para um duelo, recebendo, como aceite, um abraço e uma mordida na orelha. Antes de ir, o rapaz pede a benção de sua mãe, que nada sabia sobre o duelo, e implora que, se não voltar, que ela cuide de Santuzza. A ópera termina com um grito: Hanno ammazzato compare Turiddu! Mataram o compadre Turiddu!

 

Regente: Victor Hugo Toro

Nascido em Santiago do Chile, realizou estudos de regência orquestral e graduou-se pela Faculdade de Artes da Universidade do Chile. Foi vencedor do II Concurso Internacional de Regência Orquestral -Prêmio OSESP . Têm sido convidado a reger as mais importantes orquestras de seu país, além da OSESP, onde foi regente assistente e apresentou importantes peças do repertório universal.

Junto ao seu importante trabalho com orquestras jovens de seu país, Victor Hugo Toro é também compositor e suas obras têm sido interpretadas por diversos grupos sinfônicos e de câmara. Recentemente foi laureado pela Sociedade Brasileira de Artes, Cultura e Ensino com a Ordem do Mérito Cultural "Carlos Gomes" no grau de comendador, recebeu de parte da Câmara Municipal de Campinas a medalha "Carlos Gomes", pelos relevantes serviços prestados à cidade. Atualmente é diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas.

 

Soprano: Tati Helene

A Soprano Eleita, pela principal revista eletrônica de música erudita do país, como uma das melhores do ano de 2017, pela sua performance em A Voz Humana na Sala Cecilia Meireles no Rio de Janeiro, Helene já trabalhou com importantes nomes da cena lírica europeia, No Brasil, foi por duas vezes convidada para dividir o palco com artistas consagrados do meio lírico no projeto Grandes Vozes, primeiro com o barítono Renato Bruson e depois com a mezzo-soprano Graciela Araya.

Participou duas vezes do Festival de Ópera do Theatro da Paz, como Salomé na ópera homônima e como Senta na ópera Der fliegende Holländer, primeira ópera wagneriana a ser apresentada na cidade.

Helene também se destaca como solista em obras sinfônicas: no Brasil, no Uruguai e na Itália

Foi vencedora do primeiro prêmio do Concurso Bianca Biancchi em Curitiba (2002), selecionada nas Audiciones Nuevas Voces Liricas del Teatro Cólon de Buenos Aires (2008) e indicada como uma promissora voz Wagneriana nas Audições Brasileiras do International Richard Wagner Competition (2009)

 

Tenor: Eric Herrero

Vencedor do VII Concurso Brasileiro Maria Callas, o Tenor Eric Herrero canta com regularidade nas principais salas de espetáculo do país.

Foi um dos cantores convidados pelo Theatro Municipal de São Paulo para a celebração dos 90 anos da Semana de Arte Moderna de 1922. Participou da estreia europeia de Pedro Malazarte

O tenor possui também importantes estreias nacionais em seu curriculum, dentre elas, Florencia en el Amazonas de Daniel Catán, Ça Ira de Roger Waters e Poranduba de Villani-Côrtes, no Festival Amazonas de Ópera, Le Rosignol de I. Stravinsky no Theatro Municipal de São Paulo, Jenufa (versão Brno.) no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Katia Kabanová no Theatro São Pedro/SP.

 

Barítono: Marcelo Ferreira

O barítono Marcelo Ferreira Silva  começou seus estudos musicais aos sete anos, no Conservatório Pernambucano de Música, estudando piano e violão clássico. Formou-se pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), recebendo a Láurea Acadêmica. Em seguida, completou mestrado em música na Universidade de Campbellsville (EUA), quando foi convidado a integrar a sociedade de honra acadêmica musical Pi Kappa Lambda.

É doutorando em Canto e Ópera pela Indiana University (EUA), o maior programa acadêmico de ópera do mundo, onde estudou com o renomado barítono Andreas Poulimenos.

Em sua carreira, Marcelo Ferreira Silva acumula diversos prêmios e atuou como solista com várias orquestras, cantando repertório sacro, de câmara e sinfônico. Também desenvolve trabalho docente dirigindo e ensinando no Opera Studio do Recife. No ano de 2014 ministrou um curso de história da ópera em São Paulo, Fortaleza e Recife dentro da programação da Caixa Cultural (Caixa Econômica). Ele foi também fundador e diretor da Companhia Operários, uma companhia local de música clássica.

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Mezzo-soprano: Mere Oliveira

Premiada em sete competições nacionais e internacionais de canto lírico, no Brasil, Argentina e Uruguay e Peru, o mezzo-soprano Mere Oliveira atuou por cinco temporadas o papel título da ópera Carmen, preparada por Teresa Berganza e Graciela Araya, incluindo o II Festival de Ópera de Brasília com a Orquestra Sinfônica Nacional, e no Teatro Castro Alves em Salvador com a Orquestra Sinfônica da Bahia.

Mere desenvolve extensa carreira também como camerista apresentando-se em turnês na Europa com o Duo Cappuccino

É formada em Técnica Vocal, especializada em Metodologia do Ensino das Artes e Performance vocal, e cursa Licenciatura em Música.

Hoje é orientada pela mezzo-soprano Graciela Araya (Chile-Alemanha) e pelo preparador vocal Vitor Philomeno.

Mezzo-soprano: Juliana Taino

 

Nascida em 1991, a mezzo-soprano Juliana Taino é formada em Música pela Faculdade de Artes  Alcântara Machado (SP). Fez parte da 1° turma do Opera Studio do TMSP. Atuando desde 2011, já foi solista da 9º Sinfonia de Beethoven e participou das óperas "Dido e Eneas" (H. Purcell), como
segunda bruxa, "Carmen" (G. Bizet) como Carmen e Mercedez, "A Flauta Mágica" (W. A. Mozart) primeira e segunda damas, foi Lucilla em "A Escada de Seda" (G. Rossini), Fenena em "Nabucco" (G. Verdi), noTheatro Municipal de São Paulo; Maria, em “Porgy and Bess” (G. Gershwin), Flora em “La Traviata” (Verdi) e Hippolyta em “Sonho de uma noite de verão” (B. Britten). Foi semifinalista das Academias de Ópera de Florença e Paris e vencedora do Concurso Jovens Solistas da Fundação Clóvis Salgado. Em 2016, foi finalista do Concurso de Canto Maria Callas
e vencedora do grande prêmio feminino do mesmo em 2017.

 

Serviço

Orquestra Sinfônica de Campinas

Data e Horário: 15 /03 sexta e 16/03 sábado às 20h , ; 17/03, domingo, às 17h.

Local: Teatro Castro Mendes (Praça Corrêa de Lemos,s/nº, Vila Industrial. Campinas). Telefone (19) 3272-9359.

Ingressos: Entrada franca, convites serão entregues 1 hora antes de começar o concerto.

Show da Orquestra Rock e Banda Melim em prol do Centro Infantil Boldrini terá acessibilidade em libras para a comunidade surda

Evento, que acontece dia 22 de março na Red Eventos, terá toda a renda revertida para o hospital que é referência no tratamento de crianças e adolescentes com câncer ou doenças no sangue

Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas celebra 90 anos

 A temporada 2019 marcará a celebração dos 90 anos da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas.  As equipes de direção e produção estão a todo vapor na preparação da temporada comemorativa. A abertura da temporada será em março, com o maestro titular Victor Hugo Toro, com uma série de concertos especiais em comemoração aos 90 anos.


Principal estrutura cultural de todo o interior paulista, uma das maiores instituições culturais do Brasil e maior referente artístico da terra de Carlos Gomes, ela foi criada em 1929 quando um grupo de preclaros cidadãos (muitos deles agora homenageados em ruas da cidade) decidiram que Campinas merecia ter uma orquestra de alto nível, criando a “Sociedade Symphonica Campineira”, agrupamento que é a origem da nossa atual orquestra. As equipes de direção e produção estão a todo vapor na preparação da temporada comemorativa.

Uma característica marcante da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas é sua diversidade e heterogeneidade musicais, apresentando em seu repertório obras populares e eruditas, executadas sempre com alta qualidade artística  técnica.

Atualmente tem como diretor artístico e regente titular o maestro Victor Hugo Toro.

“Eu quero fazer aqui um chamado às empresas e indústrias da região a se envolverem com o projeto da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, como uma mostra de firme responsabilidade social, dando exemplo de uma região civilizada, onde as coisas são bem-feitas, com orgulho cultural e autoestima alta. As empresas têm a possibilidade, direi mais, a responsabilidade, de colaborar com a Sinfônica e seu valor simbólico na região. Tenho certeza absoluta que o patrocínio empresarial a projetos e instituições culturais como a Orquestra Sinfônica é um caminho atrativo para o investimento privado. As atividades culturais são estratégicas e geram trabalho, emprego e renda, além de promover a inclusão social de jovens, crianças, adultos e idosos. Apoiar ações culturais como a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas não é apenas uma ótima oportunidade para que empresas e indústrias reduzam valores de tributos e impostos nas esferas municipal, estadual e federal. A participação em projetos culturais e de promoção social, num mercado que só cresce a cada dia, é também uma forma de valorizar e diferenciar a imagem institucional perante a sociedade. Contamos com vocês!”, diz o maestro Victor Hugo Toro.

 

Seja você também um parceiro da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas.

Nosso contato através do e-mail: contato@osmc.com.br ou pelo telefone 19 3705-8042

 

Orquestra fará a estreia brasileira do concerto para trompete e orquestra N° 2 de Arturo Sandoval com o solista espanhol Ruben Simeó Gijón

 

Nos dias 20 sábado às 20h e 21 domingo às 11h , de outubro, a Orquestra Sinfônica de Campinas apresentará um programa muito especial. Sob a regência do seu diretor artístico e regente titular Victor Hugo Toro, a Orquestra recebe o virtuoso trompetista espanhol Ruben Simeó Gijón, que apresentará, em estreia brasileira, o concerto para trompete e orquestra N° 2 de Arturo Sandoval e uma série de virtuosos e brilhantes arranjos para seu instrumento, tais como o segundo movimento do famoso “Concierto de Aranjuez” de Joaquin Rodrigo, “My Way” (François/Revaux), Carnaval de Venecia (Arban) e “La Virgen de la Macarena” (Kofe). Do maior compositor brasileiro, Heitor Villalobos, a orquestra apresenta também o poema sinfônico ”Uirapurú” e a famosa “Bachianas brasileiras n° 4”.

 "Uirapuru" é das primeiras obras-primas de Villa-Lobos. A partitura retrata o ambiente da selva brasileira e seus habitantes naturais , os índios , com uma impressionante riqueza de detalhes. O argumento que serviu de base para a composição desse poema sinfônico é de autoria do próprio autor e conta a história de um pássaro (o uirapuru, que na mitologia indígena é considerado o 'deus do amor') que se transforma em um belo índio, disputado pelas índias que o encontram. Um índio ciumento, não suportando aquela adoração, flecha-o mortalmente. Ao retornar à sua condição de pássaro torna-se invisível e dele se ouve apenas o canto que desaparece no silêncio da floresta.

 

Bachianas brasileiras é uma série de nove composições de Heitor Villa-Lobos. Nesse conjunto, escrito para formações diversas, Villa-Lobos fundiu material folclórico brasileiro (em especial a música caipira) às formas pré-clássicas no estilo de Bach, procurando construir uma versão brasileira dos Concertos de Brandemburgo de Bach. As Bachianas brasileiras n° 4 foi composta para piano a partir de 1930, mas estreada somente em 1939, tendo sido orquestrada em 1942.

 Arturo Sandoval é uma autêntica lenda da música latina e uma referência mundial no Jazz. Trompetista e pianista, começou a estudar o trompete aos 12 anos de idade. Foi co-fundador do grupo “Irakere” e a partir de 1981 iniciou a sua carreira solo. Foi um protegido  do lendário mestre do jazz Dizzy Gillespie e ganhou  10 prêmios Grammy, 6 prêmios Billboard e um prêmio Emmy. Seu concerto para trompete N° 2 foi estreado na república checa em 2016 e desde então forma parte do repertorio habitual dos grandes trompetistas do mundo.

 Rubén Simeó Nasceu em Vigo (Espanha) e desde criança demostra umas faculdades excecionais no trompete. Desde os 8 anos ganha grandes prêmios em concursos internacionais como Yamaha Madrid, Cidade de Benidorm (presidido por Maurice André), Porcia Italia, Maurice André Francia, Selmer Paris, P. Jones, Gebwiller, Francia, Theo Charlier Bélgica, etc. Ele se apresenta regularmente com grandes Orquestras como: Radio Televisión Española, Orquesta de Valencia, Filarmónica de Galicia, Sinfónica Illas Baleares, Orquesta de Múnich, Stuttgart (Alemania) Paris, Filarmónica Nantes, Niza(Francia), Metropolitana de Lisboa, Viana do Castelo (Portugal) Sinfónica de San Cristóbal (Venezuela), Roma, Filarmónica de Cannes (Francia), Sinfónica de Porcia, Emile Romagne (Italia ) Beijing (China) Heredia, San José (Costa Rica), Caracas (Venezuela), Sinfónica de Kanazawa (Japón), etc. Em 2005 recebeu o “Prêmio Europeio da cultura” como reconhecimento à sua brilhante carreira. Atualmente é concertista em trompete, atividade que alterna com a de professor no conservatório de Plasencia e masterclasses em vários países.

 

Serviço

Orquestra Sinfônica de Campinas


 Horário: 29/9, sábado, às 20h; 30/9, domingo, às 11h.

Local: Teatro Castro Mendes (Praça Corrêa de Lemos,s/nº, Vila Industrial. Campinas). Telefone (19) 3272-9359.

Ingressos: sábado - R$ 30,00 (inteira), R$ 15,00 (estudantes, aposentados), R$ 10,00 (professores das escolas públicas e privadas de Campinas e das cidades da Região Metropolitana, pessoas com mobilidade reduzida e portadores de deficiências), R$ 5,00 (estudantes das redes municipal e estadual). 

Valor promocional aos domingos: R$ 6,00 (inteira), R$ 3,00 (meia entrada); R$ 2,00 (professores das escolas públicas e privadas de Campinas e das cidades da Região Metropolitana, pessoas com mobilidade reduzida e portadores de deficiências); R$ 1,00 (estudantes das redes municipal e estadual).



 

 

 

 

Professor tem ingresso gratuito para ver Sinfônica neste fim de semana

Os concertos da Sinfônica de Campinas deste próximo final de semana, sábado, 7, às 20h, e domingo, 8, às 11h, no Teatro Castro Mendes,  reservam muitas surpresas. Para começar, no mês dedicado aos professores, a orquestra presta homenagem a estes importantes mestres transmissores de conhecimento e inspiração. Cada professor (da rede pública ou particular) poderá retirar um ingresso gratuitamente, mediante apresentação de comprovante profissional. 

Nestas apresentações, haverá ainda a segunda edição do projeto Por Dentro da Orquestra, que permite que o público possa assistir a segunda parte dos espetáculos diretamente do palco, como se fizesse parte do naipe dos músicos. As 60 primeiras pessoas interessadas (acima de 12 anos) que chegarem ao teatro, deverão se dirigir à mesa montada no saguão, onde receberão uma senha.

Por fim, outra novidade vem do próprio repertório: todas as peças não terão o naipe dos violinos. Difícil imaginar, mas é isso o que a Sinfônicade Campinas promete na interpretação das obras de Leopold Mozart (Sinfonia Burlesca, em Sol Maior ), Johann Sebastian Bach (Concerto de Brandenburgo n° 6, BWV 1051, em Si Bemol Maior ), Antonín Dvořák (Serenata Op. 44, em Ré Menor) e Johannes Brahms (Serenade n° 2, Op. 16). 

Para esta particularidade, o maestro Victor Hugo Toro, regente titular da Sinfônica, tem a explicação: "Muitos grandes compositores da história exploraram a possibilidade de escrever obras orquestrais sem violinos, fugindo do brilhante virtuosismo do registro agudo e procurando, no lugar, o calor e riqueza dos registros meios e graves, com sonoridades escuras, densas e delicadas".

Obras

Considerações do pesquisador Leonardo Augusto Cardoso de Oliveira.

LEOPOLD MOZART (Augsburgo, 1719 – Salzburgo, 1787)

Sinfonia Burlesca, em Sol Maior 

As composições de Leopold Mozart ficaram ofuscada pelas de seu filho. Entretanto, escreveu obras sacras, serenatas, oratórios, concertos e sinfonias. Foi músico da corte e organista, além de violinista e professor. Entre seus alunos estão seus filhos, que precocemente iniciaram uma carreira musical. Viajaram por cidades européias acompanhados pelo pai que os agenciava. Sua Sinfonia Burlesca tem um caráter alegre. O primeiro movimento funciona como uma abertura para a obra que seguirá. Os movimentos seguintes levam em seu nome personagens cômicos que foram utilizados como arquétipos da commedia dell'arte — Hanswusrt, Pantalone e Harlequino. As apresentações desses grupos eram improvisadas em praças públicas e utilizavam cenas do dia a dia para guiar as sátiras.

JOHANN SEBASTIAN BACH (Eisenach, 1685 – Leipzig, 1750)

Concerto de Brandenburgo N° 6, BWV 1051, em Si Bemol Maior 

O concerto grosso foi tão importante para o período barroco quanto as sinfonias no clássico. Esta era uma das poucas formas em que mais de um músico poderiam tocar juntos e mostrar de forma virtuosística suas habilidades no instrumento. Bach não foi o precursor dessa forma de escrita, mas se influenciou da música italiana de compositores como Corelli, Albinoni e Vivaldi.

Apesar de ser o último da série, foi o primeiro a ser composto. As obras foram dedicadas a quem as encomendou: o Marquês de Brandemburgo, Christian Ludwig. Nessa época, os instrumentos graves da orquestra tinham papel de apoio para os agudos e assim a escrita incomum é significativa. Não apenas pela escolha de instrumentos, mas também inusitada é a escrita do compositor, que escreve mais livremente que de costume e reitera sua capacidade na arte da composição musical.

ANTONÍN DVOŘÁK (Nelahozeves, 1841 – Praga, 1904)

Serenata Op. 44, em Ré Menor 

Caso exista uma música nacional, Dvořák foi um dos músicos do período romântico que procurou empregar melodias folclóricas e de caráter de seu país em suas composições. Essa preocupação é recorrente em outras artes e também em outros países. Observamos no movimento do período uma preocupação que marca a individualidade e ao mesmo tempo procura unificar uma Europa dividida. Essa é uma marca que também contribui para o caráter do compositor de afinidade com o povo.

As Serenatas eram escritas com o intuito de serem executadas durante o período da noite. Geralmente, eram de natureza intimista ou feitas para a aristocracia da época. Especialmente nessa, observamos momentos tanto de lirismo intimista como festividade, com toques do folclore tcheco. No último movimento, lembramos das bandas rústicas dos vilarejos do país.

JOHANNES BRAHMS (Hamburgo, 1833 – Viena, 1897)

Serenade N° 2, Op. 16 

A música romântica de Brahms foi um contraponto às composições de seus contemporâneos que buscavam romper com o sistema tonal ou criar uma estrutura programática. Sua preocupação com a forma e a estrutura levaram a linguagem aos seus limites. Sua obra é extensa e sua melancoliae pessimismo do norte alemão se faz presente.

A primeira pessoa que conheceu sua segunda Serenata foi Clara Schumann que, assim como seu esposo, era uma grande amiga, para quem o compositor dedicou a obra. As ideias principais foram destinadas aos instrumentos de sopros para que o público não as confundisse com uma sinfonia. A obra se inicia com um movimento alegrerelaxado, seguido por movimentos que trazem toques de danças folclóricas até chegar a um final grandioso. Nota-se o flautim que foi guardado para aparecer apenas nesse momento brilhante.

Serviço

Concerto Oficial em Homenagem aos Professores

Quando:

07/10, sábado, 20h;

08/10, domingo, 11h.

Onde:

Teatro Municipal Castro Mendes (Praça Correia de Lemos, s/nº – Vila Industrial – Campinas). Fone: (19) 3272-9359

Ingressos:

Para professores: ingresso gratuito. Cada professor poderá retirar um ingresso gratuitamente, mediante apresentação de comprovante profissional. O comprovante deverá ser apresentado também ao bilheteiro, na entrada do teatro, nos dias de concerto. Os ingressos estarão disponíveis a partir do dia 04/10 (quarta-feira), às 16h, na bilheteria do Teatro Castro Mendes.

Para o público em geral:

sábado - R$30,00 (inteira), R$ 15,00 (estudantes, aposentados), R$ 10,00 (professores das escolas públicas e privadas de Campinas e das cidades da Região Metropolitana, pessoas com mobilidade reduzida e portadores de deficiências), R$ 5,00 (estudantes das redes municipal e estadual). 

domingo - valor promocional: R$ 6,00 (inteira), R$ 3,00 (meia entrada); R$ 2,00 (professores das escolas públicas e privadas de Campinas e das cidades da Região Metropolitana, pessoas com mobilidade reduzida e portadores de deficiências); R$ 1,00 (estudantes das redes municipal e estadual). 

Classificação indicativa: 6 anos.

Horário de funcionamento da bilheteria do Teatro Castro Mendes: terça a domingo, 16h às 21h. Nos dias dos espetáculos, a bilheteria abre uma hora antes do início da apresentação.