Crítica de cinema por Vicente Neto - Filmes: Florida Project, 12 Strong e Downsizing

Florida Project (título em Português: “Projeto Flórida”)

Ouvi falar bem do filme, e a indicação de Willem Dafoe para melhor ator coadjuvante, me deixou bastante curioso para ir conferir este filme.

A personagem principal do filme é a pequena Moonee, uma agitada garota de seis anos, sem papas na língua, que apronta muito com o vizinho Scooty, e faz amizade com a pequena Jancey, nas redondezas do subúrbio de Orlando. Ela vive com a mãe Halley num motel de beira de estrada, onde o gerente é Bobby (Willem Dafoe).

Halley, sem emprego, vive de pequenos bicos/golpes e da ajuda de amigos.

E é isso. O filme tem seus méritos, principalmente o elenco infantil, muito bom (e a cena do aniversário de Jancey, é bonitinho). Mas achei chato! Não é nada além de mostrar o dia a dia de um grupo de crianças americanas, pobres, durante as férias de verão. Eu não acho que valha gastar pra ver no cinema.

Fato curioso: “Florida Project” era o primeiro nome do complexo Disney, vizinho de onde se passa o filme.

12 Strong (título em Português: “12 Heróis”)

Não estava muito interessado em assistir a este filme, não. O trailer foi bem ‘mais ou menos’, e imaginava o que assistiria... mas, fui conferir.

O filme é baseado em fatos reais (o que ganha pontos comigo), e mostra uma batalha de 12 soldados voluntários, indo atrás dos Talibãs, logo após o 11 de setembro, no Afeganistão.

E é isso! Um filme para americano. Não é ruim, apenas mais um filme de guerra no Oriente. Quem gosta do gênero, deve gostar, mas nada demais.

Downsizing (título em Português: “Pequena Grande Vida”)

Já fui assistir ao filme, com um pé atrás. Tudo bem que tinha um elenco legal, e os efeitos muito bons, mas estava pressentindo que seria fraco. Bingo!

Para tentar reduzir os danos à Terra, cientistas conseguiram fazer o encolhimento dos seres vivos, para 12 centímetros de altura (para uma pessoa de 1,80 m), e viver em pequenas comunidades. Com pouco dinheiro, uma pessoa normal, na vida reduzida, vivia como um milionário. E os dejetos eram mínimos. Mas tarde demais! A Terra já está no seu limite.

O filme mostra a vida de Paul Safranek (Matt Damon), sua esposa e alguns de seus amigos que já fizeram a redução de tamanho.

E é isso. A primeira metade do filme, é interessante por conta dos efeitos, das reduções e tal. Mas a segunda metade, fica bem chatinho, falando dos desgastes da Terra e como o ser humano destruiu tudo... não rolou!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The great wall (A grande muralha)

The Great Wall (título em Português: “A Grande Muralha”)

Havia assistido ao trailer e não tinha me interessado em assistir. Matt Damon, pra mim, não combina com esse tipo de filme. Mas, por curiosidade, resolvi ver. No mínimo, bons efeitos teria. Ledo engano.

O filme mostra a busca do personagem de Damon e seu companheiro, por ‘pó preto’ (pólvora), no século XV, na China. Após escaparem de um ataque, a noite, por uma criatura misteriosa, onde conseguiram matá-la, eles se deparam com uma enorme muralha. Nesta, eles acabam sendo aprisionados por guerreiros chineses que estão na espera de um ataque por monstros, que, segundo a lenda, acontece a cada 60 anos.

A Grande Muralha foi construída justamente para impedir que tais monstros ultrapassem este limite e cheguem na grande cidade, a alguns quilômetros dali, e exterminem os habitantes. Tais monstros se alimentam dos humanos.

Cenas não tão bem feitas como esperado, diálogos constrangedores e um enredo muito fraco. Sinceramente, não vale assistir. Estúdio gastou uma boa grana com este, mas não valeu nem 1 centavo. 

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.