Mude os seus investimentos! Coluna Investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes

Olá à todos!

O Brasil anda meio de lado nesses últimos tempos, mas nem por isso é motivo de desanimar e deixar o seu patrimônio ser corroído pela inflação.

É necessário cautela, mas com uma pitada de ousadia conseguirá buscar seus objetivos. Lembre-se que investimentos é com uma planta, ter cuidar, alimentar, observar e desfrutar.

Alguns precisam de motivos para mudar os seus investimentos e aqui vão alguns para auxiliá-lo:

1- Baixa rentabilidade. Será que a sua aplicação está rendendo tanto quanto outras similares? Opções como o Tesouro Direto podem oferecer rentabilidade superior à poupança, por exemplo.

2- Conhecimento financeiro. A partir do momento que você tem um maior conhecimento ou possui assessoria de alguém que entende do assunto, pode começar a considerar opções mais sofisticadas, que podem render mais.

3– Prazo para investimento. Há aplicações em que, quanto mais tempo o dinheiro fica investido, menor a alíquota de imposto de renda descontada (CDB, por exemplo). Ou seja, o tempo que pretende deixar a grana aplicada é chave ao optar por trocar – ou não – de aplicação.

4– O quanto você já tem guardado. Em certas aplicações, dar uma entrada maior pode significar uma taxa de administração baixa (renda fixa, por exemplo). Assim, para quem ainda não juntou muito, pode ser mais vantagem manter o dinheiro na poupança, por exemplo, e só depois de algum tempo trocar de investimento.

5- Diversificação. À medida que você vai aumentando a sua reserva financeira vale a pena começar a pensar em diversificar os tipos de investimentos, diluindo riscos e melhorando a rentabilidade média.

 Tem dúvidas? Entre em contato.

Abraços e até a próxima semana

 

Rodrigo Teixeira Mendes

 

Graduado em Direito pela Universidade Paulista e Pós Graduado em Administração de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de possuir experiências na área financeira e comercial em empresas como Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Correa. Atualmente tem atuação no setor financeiro e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira com foco na disseminação do conhecimento de produtos disponíveis no Mercado Financeiro (Finanças Pessoais, Renda Variável, Renda Fixa). E-mail: rodrigo@valutainvest.com.br  Telefone: (19) 99626-1540/(19) 2513-0103

 

 

Nada é para sempre – parte II - Coluna "Sua Carreira" por Marcelo Veras

 

Ah, você precisa apenas de um empurrãozinho? Então aí vai!

 

Depois de quase 200 semanas contínuas escrevendo neste espaço, já consigo avaliar quais temas serão mais quentes, provocativos e, também, inspiradores. Eu sabia que falar de “fins de ciclos” iria tocar a mente e o coração de muitos leitores, mas não imaginava que fosse causar tanto “estrago”. Muitas pessoas compartilharam o texto, me escreveram e conversaram comigo nesta última semana, o que me motivou a retomar o assunto hoje novamente. O interessante é que quase 100% do que li e ouvi de comentários ia numa mesma direção, que pode ser resumida em uma frase: “Admiro a sua capacidade de mudar, mas confesso que é muito difícil e o medo da mudança, na maioria das vezes, vence e ficamos onde estamos”. Entendo perfeitamente essa estatística e essa enorme barreira que prende muitas pessoas a uma vida e carreira infelizes. Aliás, deixei bem claro que não nasci com este “chip da capacidade de mudar”. Sofri muito, apanhei muito e errei algumas vezes. Mudar dá um medo danado. E se der errado? Não é melhor garantir o que se tem, mesmo que seja ruim? Pra que correr tantos riscos? E se ficar pior do que está?

Já que falei em estatística, deixe-me apresentar uma que talvez lhe faça mudar de ideia, caso você se inclua nessa lista de pessoas que preferem carregar algumas âncoras a correr o risco de mudar. Das pessoas que conheço e que, mesmo depois de muito tempo presas a uma situação ruim, decidiram mudar, seguramente mais de 90% me disseram, após um tempo, que só se arrependeram de uma coisa – de não ter feito antes. Isso mesmo! Quem muda e sai de relações ruins, depois de um tempo, se culpam por não ter promovido a mudança antes. Pessoas que acabam relacionamentos fracassados e que não têm a menor perspectiva de melhora só dizem uma coisa após algum tempo: “Por que demorei tanto?”. Quase a totalidade de quem pediu demissão de um emprego que só lhe trazia insatisfação e foi em busca de novos ares diz o mesmo. Em outras palavras, afirmo categoricamente que o custo da mudança é, na imensa maioria das vezes, compensador. É quase como se dizer “Pior do que está não vai ficar e vai melhorar. Portanto, mude!”.

Que tal você mesmo ratificar (ou não) esta minha estatística? Vamos lá! Faça você mesmo o teste. Procure 10 pessoas do seu círculo pessoal e profissional, que tenham realizado uma grande mudança na sua vida e faça esta pergunta: - Você se arrepende de ter mudado? Sou capaz de apostar (em dólar, que está em alta) que você ficará de boca aberta e surpreso com a maioria das respostas. Só tenho uma ressalva a fazer: Busque pessoas que fizeram mudanças radicais e que o fizeram porque o estado anterior estava realmente o consumindo e onde uma mudança representava um risco grande ou um forte questionamento social (família, amigos etc). Aí sim você poderá tirar conclusões mais apuradas.

O fim de ciclos é uma condição natural da vida. Nada é mais certo do que isso. Nada é para sempre. “O pra sempre sempre acaba”, como diz a música cantada por Cássia Eller. Aliás, deve ser muito chato não ter histórias de mudanças e recomeços para contar. As pessoas mais interessantes são aquelas que têm boas histórias para contar, principalmente histórias que envolvam grandes experiências novas.

Digo e repito, a vida é muito curta para carregarmos âncoras. O tempo é um recurso escasso e não merece ser mal usado. Pode parecer egoísta, mas não quero ao meu lado pessoas, coisas ou empresas que me afundem ou que me tirem o sono. Dessas âncoras, quero distância. Prefiro correr o risco de errar do que me resignar na infelicidade. Até o próximo!

Marcelo Veras

 

Diretor Acadêmico na Inova Business School.  Vice Presidente de Trainning & Education da AYR Worldwide - Consultoria de Inovação. Professor deEstratégia e  Planejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos.Contatos: marcelo.veras@unitaeducacional.com.br.
Contato: (011)98435-0011 ou (011)99482-3333
 Facebook: facebook.com/verasmarcelo .  LinkedIn: Marcelo Veras

Mudança x aceitação : quanto de cada uma para ser feliz? Por Flavia Bertuzzo

 

Se ouve muito por aí de alguns que, para ser feliz, é preciso ter uma grande capacidade de promover mudanças e ajustes nessa vida. Outros já afirmam que a felicidade reside na habilidade de aceitar e bem conviver com o incontrolável, com o que não tem jeito.

 Eu diria que, feliz é aquele que reconhece quando deve mudar e quando deve aceitar. E o mais feliz de todos é, aquele que percebe quando fazer cada escolha E AINDA tem o repertório, os recursos de vida, para implementar a mudança ou a resignação.

 A mudança requer coragem, abrir mão do conhecido, da acomodação confortável que nos mantém seguros e (ilusoriamente) protegidos. Aceitação exige alta resistência à frustração, tolerância e uma boa dose de fé eu diria. Fé de que a vida segue seu rumo e outros caminhos se abrirão.

 Temos que tomar cuidado para não confundir capacidade de aceitar com capacidade de aguentar. O camarada que aguenta coisas, situações e pessoas, uma hora não dá conta e deve passar por momentos de reação intensa ou doença. Isso acontece porque não digere, não processa genuinamente os acontecimentos, engole e fica lá, tudo guardadinho , respondendo internamente àquela situação por tempos e tempos, até não caber mais nada!

 O indivíduo que aceita, passa a situação a limpo: filtra, argumenta, perdoa e segue em frente. Uma pessoa não adoece por aceitar algo difícil ou por apresentar uma postura mais passiva diante da vida, ela adoece quando tal postura é função da falta de coragem , da ausência de repertório para promover outra reação. Você deve intimamente escolher aceitar e não fazê-lo por falta de opção, mesmo quando a vida lhe obriga a isso.

 Dá pra entender? Mesmo as vezes obrigado a aceitar o incontrolável, o imponderável, feliz aquele que conseguir escolher, genuinamente fazê-lo, através de seu aprendizado,  sua confiança em si mesmo, sua capacidade de seguir as contingências, aonde elas forem. Coragem é necessário para as duas coisas: mover-se ou esperar a tempestade passar.

Psicóloga formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e especialista em Psicologia Clínica Comportamental pela Universidade de São Paulo.

Psicoterapeuta comportamental  de adultos e famílias, psicóloga do Ambulatório de Saúde Ocupacional da 3M do Brasil e proprietária da Villa Saúde – Psicologia & Cia, uma proposta multidisciplinar e inovadora de fazer saúde íntegra.

Minha grande busca é transpor os limites do consultório, viver e aprender a psicologia em outras fronteiras, levar a ajuda e receber o aprendizado.  

 Contato: fbvpsicologa@gmail.com

villasaudepsicologia@gmail.com

https://www.facebook.com/villas.psicologia?ref=ts&fref=ts