Apertem os cintos, começou 2024! Coluna Investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes

Olá a todos! Espero todos estejam bem. Dizem que o ano no Brasil começa depois do Carnaval e aí está...

Tudo dentro do calendário normal, mas muito com ar de muito esquisito. O ano de 2024 é diferente por várias questões.

Uma incógnita de como o mundo irá reagir a diversos temas que já vem sendo postos a mesa. Os principais temas de 2024 estão sob a mesa e destaque para esse jogo de xadrez que podem nos levar a guerra generalizada. O cheiro aqui na Europa não é dos melhores.

Os últimos anos não foram uma tarefa fácil, já que em 2020 a Pandemia do COVID19 mudou o cenário do planeta (nunca para todos, lógico), em 2021 as variantes da COVID19, em 2022 a Guerra na Ucrânia e em 2023 a quebra de bancos americanos e a Guerra em Gaza.

Só para ficar registrado que o Boletim Focus é utilizado como referência, quando se menciona as projeções do mercado. O ano de 2024 será o ano das eleições quando mais da metade da população global irá as urnas para votar em alguma eleição local. No que tange o mercado financeiro, o segundo semestre deve (já está) girar em torno da eleição dos Estados Unidos.

Ao que tudo indica haverá uma repetição de Biden x Trump. Isso, por um lado, facilita projetar o que cada um faria nos próximos anos, mas por outro ângulo, existem grandes críticas à ambos e o que irá gerar efeitos negativos nos pós eleição. No caso do Brasil, será interessante acompanhar a eleição da Índia, o grande país em ascensão econômica da década.

E por que olhar a Índia? O Brasil país está exportando cada vez mais para a Índia, o que torna interessante essa prosperidade maior. Narendra Modi, atual presidente, é o político no poder com a maior popularidade, que deve assegurar seu terceiro mandato consecutivo (um novo ditador a vista? Veremos!)

Mais próximo do Brasil, uma eleição que mexe com a América Latina é a do México que é um parceiro muito relevante aos investimentos brasileiros e ao que tudo indica, será uma continuidade do partido do presidente AMLO, o Morena, com a antiga prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum.

A Guerra Comercial faz com que o país atraia investimentos em fábricas, o nearshoring. O que o consolida cada vez mais como a referência, entre oportunidade de investimento em países emergentes.

O que implica em uma competição com o Brasil, forçando a indústria nacional a se reinventar e buscar novos mercados cada vez mais. Só no ano passo foram mais 80 novos mercados desbravados. Enfim, 2024 promete e devemos estar prontos para essa montanha russa chamada vida! Tem dúvidas, estou à disposição.

Até mais!

Os Simpsons' acertaram mais uma: série prevê cédula de R$ 200 em episódio no Brasil

A série Os Simpsons tem talento para prever o futuro. A animação adivinhou a nova cédula de R$ 200 aprovada pelo Conselho Monetário Nacional e anunciada pelo Banco Central nesta quarta-feira, 29.

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A cena é exibida durante o 16º episódio da 25ª temporada, que foi ao ar em 2014. Em You Don't Have to Live Like a Referee (Você Não Precisa Viver como um Árbitro), o personagem Homer se torna árbitro da Copa do Mundo e passa por testes de suborno no Brasil. Em um deles, oferecem ao pai da família Simpson uma pasta cheia de notas de R$ 200, mas ele se recusa a pegar a grana.

Nesse mesmo episódio, a série mostra a derrota do Brasil para a Alemanha, por causa da lesão de um grande jogador. Seria mais uma previsão?

A nova cédula brasileira deve entrar em circulação em agosto e será estampada com a imagem de um lobo-guará.

Fonte: https://www.msn.com/pt-br/tv/noticias/os-simpsons-acertaram-mais-uma-s%C3%A9rie-prev%C3%AA-c%C3%A9dula-de-rdollar-200-em-epis%C3%B3dio-no-brasil/ar-BB17mZcs

Como ganhar dinheiro extra na quarentena com 10 plataformas online

Vender serviços, produtos e até o seu tempo pode ser uma forma de aliviar seu bolso na crise

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A pandemia de coronavírus afeta drasticamente o bolso dos brasileiros: com demissões, redução de jornada, empresas fechando e demanda diminuindo, muitas pessoas viram suas receitas cair. Neste cenário, há algumas opções que podem ajudar a fazer uma renda extra.

“O ideal é investir em prestação de serviços ou em venda de mercadorias que estejam dentro do seu conhecimento, ou que pelo menos tenha facilidade em aprendê-lo”, explica Andréia Ribeiro da Luz, professora da Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

“Uma forma de fazer renda extra pode ser desde a venda de roupas, sapatos ou acessórios que já não lhe agradam mais, bem como objetos de decoração e produtos artesanais como: bijuterias, bombons, bolos, tortas. Ou também, serviços personalizados, de acordo com as habilidades e formação de cada um, como cursos, treinamentos, consultoria etc. Tudo isso via online. Uma outra oportunidade são as aulas particulares, como as aulas estão sendo via remota, muitos estudantes acabam tendo um pouco mais de dificuldade, surgindo então uma oportunidade para profissionais de várias áreas do conhecimento”, sugere Andréia.

Pensando nas pessoas que tiveram suas receitas diminuídas devido ao momento, o InfoMoney separou 9 plataformas que podem auxiliar o brasileiro a fazer uma renda extra durante a quarentena. Confira:

Méliuz

O Méliuz é uma startup que disponibiliza em sua plataforma cupons de desconto de lojas online e devolve ao consumidor parte do dinheiro gasto em compras direto na conta bancária. A empresa lançou nesta quarentena o Méliuz Renda Extra, que funciona como uma espécie de “programa de afiliados”, no qual os usuários inscritos ganham comissão por cada compra feita por meio dos seus links de recomendação.

Cada usuário cadastrado no programa tem acesso a links personalizados das lojas para compartilhar por e-mail, WhatsApp, redes sociais e sites. A cada compra feita nos e-commerces pelo link, a pessoa ganha uma comissão, que pode chegar a 20% do valor da compra.

O dinheiro é creditado na sua conta do Méliuz e, ao completar R$ 20 de saldo confirmado, o usuário pode resgatá-lo para sua conta corrente ou poupança.

Os usuários podem divulgar links de várias lojas diferentes e não pagam nada para fazer parte do Méliuz Renda Extra, uma vez que a comissão que recebe é uma parte do valor pagos pelas lojas à plataforma para anunciar no Méliuz.

“Dessa forma, as lojas ampliam sua divulgação e vendas; o Méliuz fica com parte do investimento feito pelas lojas e o usuário recebe uma comissão a cada compra feita pelo seu link”, diz a empresa.

Mesmo consumidores já cadastrados no Méliuz precisam se inscrever no Méliuz Renda Extra pelo site para ter acesso aos links de recomendação dos e-commerces.

Elo7

O Elo7 é uma plataforma em que lojistas expõem seus produtos para diversos consumidores. Mas o site é especializado em produtos criativos, como bijuterias, artigos moda, papelaria, artigos decorativos, entre outros.

Na prática, é um shopping online que reúne lojas que vendem produtos “caseiros”, muitas vezes feitos à mão e personalizados. O vendedor pode se cadastrar gratuitamente e criar sua vitrine para divulgar os produtos.

A plataforma não cobra custos fixos para vender e retém uma taxa de comissão sobre o valor total do pedido (produtos + frete), “no momento que o comprador pagar pelo pedido através da Wirecard. A taxa pela transação da Wirecard está inclusa na taxa total de comissão Todos os vendedores Elo7 poderão usufruir de um desconto no valor dos fretes”, diz o site.

O percentual de comissão varia: se o produto que abriu o carrinho for um anúncio Plus, a comissão será de 18%. Se for um anúncio Clássico, será de 12%.

É o usuário que gerencia sua loja, cadastrando seus produtos e verificando pedidos. A cada comentário ou novo pedido recebido em sua loja, você será notificado por email.

GetNinja

O GetNinjas é um aplicativo para contratação de serviços. Hoje, possui mais de 200 tipos de serviços disponíveis.

empresa conecta profissionais de todo o Brasil com pessoas solicitando serviço. A plataforma permite que o usuário se cadastre em um das 10 categorias disponíveis, como aulas, consultoria, assistência técnica, moda e beleza, saúde, entre outras.

Para participar, basta acessar “cadastrar os meus serviços” e inserir as informações pessoais e do serviço que quer vender. Feito isso, quando um cliente faz uma solicitação, a plataforma recomenda três profissionais que estejam perto do local desejado.

Ao vender um produto, 100% do valor é do usuário, mas para liberar o seu contato para quem procura por um profissional, é necessário usar moedas internas da plataforma, e isso tem um custo. Assim, quando o vendedor é notificado que o produto que ele vende está sendo procurado, ele precisa fazer o pagamento de moedas para liberar seu contato para o cliente.

As moedas são vendidas em pacotes diferentes. Mil moedas custam R$149,50, 2 mil saem por R$299,90 e 4 mil moedas por R$599. O custo pago para liberar cada contato pode variar.

O vendedor pode ver todos os pedidos e investe apenas nos que achar que vale.

99freelas

No 99Freelas, o usuário pode oferecer seus serviços para que outras pessoas os contratem. Primeiro, o interessado em vender seus serviços precisa criar um perfil gratuito na plataforma. Lá, deve inserir suas habilidades, experiências e mais informações.

Feito isso, o próprio profissional pode se candidatar para os trabalhos que os clientes buscam na plataforma. O site recomenda trabalhos correspondentes com suas habilidades e interesses.

É grátis se cadastrar e enviar propostas ilimitadas para potenciais clientes. A plataforma adiciona uma taxa de 7% a 15% (R$ 3 no mínimo) na sua oferta, que será paga pelo contratante. Não há custos adicionais, mas o freela pode optar por comprar um dos planos premium que variam de R$ 29,90 a R$ 59,90 por mês.

VinteConto

Vinteconto é um marketplace que possui uma variedade de serviços digitais por R$20. Profissionais interessados em vender seus serviços se cadastram na plataforma e clientes fazem as compras.

“Nós contamos com os freelancers profissionais, anunciando os mais diversos tipos de serviços, com o suporte do Vinteconto, que oferece mediação, segurança nos pagamentos, um sistema de avaliação público e confiável dos serviços recebidos e suporte ao usuário”, diz a empresa em seu site.

São vários serviços (conhecidos como “tarefas em nossa comunidade”), entre eles design de logotipo, design de cartão de visita, criação de emails otimizados, vídeos comerciais, animações, entre vários outros.

A plataforma conta com três principais categorias: Diversão e Estilo de Vida, Websites e Tecnologia e Consultoria e Cursos, em que os profissionais podem se cadastrar. Na prática, o vendedor precisa pensar no que pode vender por R$ 20 e fazer uma renda extra.

Hotmart

A Hotmart é uma plataforma que compila produtos e serviços e qualquer pessoa com conhecimento em determinada área pode criá-los para compartilhar com os usuários do site.

“Atualmente, na Hotmart, é possível comercializar variados tipos de conteúdo digital, desde Ebooks e videoaulas até softwares”, explica a companhia em seu blog oficial.

Para conseguir ganhar uma renda extra, é possível se tornar um produtor digital ou um afiliado. O primeiro fica responsável por desenvolver o conteúdo que será comercializado na plataforma. Já o segundo é aquele que deve divulgar os cursos e conseguir clientes para o produto que quiser.

Ambos recebem comissões das vendas dos cursos, após a Hotmart cobrar as tarifas do seu serviço. Para vendas realizadas no Brasil, a tarifa é de 9,90% + R$ 1 para produtos com custo superior à R$ 10. Já as vendas que custam menos de R$ 10, a tarifa é de 20%.

“Em um produto que custa R$ 90,00 a tarifa é de R$ 9,91. Já um produto de R$ 3,00 que, segundo a regra principal, teria uma tarifa de R$ 1,29, tem uma tarifa de apenas R$ 0,60”, exemplifica a companhia em seu blog.

Workana

O Workana é um site que conecta freelancers com projetos ou serviços dos mais variados ramos. A plataforma opera em oito grandes áreas de trabalho e conhecimento: TI e Programação; design e multimídia; tradução e conteúdos; marketing e vendas; suporte administrativo; jurídico; finanças e administração; e engenharia e manufatura.

No cadastro, o usuário deve escolher seus campos de atuação e definir suas áreas de especialização. Durante o cadastro, é possível enviar o currículo para o site de outras plataformas.

Os contratos da Workana podem pagar o profissional após a finalização do projeto, combinar um preço fixo a ser pago antes ou até mesmo fechar um regime por horas trabalhadas, ficando a cargo do empregador e do freelancer contatado.

Sites de vendas de usados (Enjoei, OLX, MercadoLivre e outros)

Mesmo quem não possui tempo para se dedicar a trabalhos paralelos pode conseguir uma grana extra sem sair de casa. Sites de vendas online como Enjoei, OLX e Mercado Livre permitem que usuários vendam e negociem itens usados em suas plataformas gratuitamente, cobrando uma porcentagem após a realização da venda.

A ideia é que usuários vendam itens que estejam parados dentro de casa oferecendo preços mais atrativos do que os comercializados no mercado tradicional. Vale lembrar que as políticas dos sites variam entre si e é importante entender como cada plataforma funciona antes de começar a anunciar.

Profes

O Profes é uma plataforma que conecta alunos e professores brasileiros sobre os mais diversos temas e disciplinas diferentes. Para começar a dar aulas na plataforma, o professor precisa se inscrever no site, descrever sua experiência e a área de escolha.

No Profes, há desde aulas e professores focados para o Ensino Médio, vestibular, ensino superior e até mesmo preparação para concursos públicos.

Já o aluno pode conversar gratuitamente com os professores. Caso o cliente não fique satisfeito com as aulas ministradas pelo professor, seu dinheiro será restituído. O site ainda possui diferentes planos de assinatura premium  que contam com mais benefícios e aulas personalizadas.

Dog Hero

A empresa conecta donos de cachorros às pessoas que estão dispostas a oferecer hospedagem ou serviços de passeios para os pets. “O cliente encontra um anfitrião próximo a ele e que cuidará do cãozinho enquanto você estiver fora, seguindo as suas recomendações e a rotina com a qual seu cãozinho já está acostumado”, diz a empresa.

O interessado em cuidar dos animais deve preencher os dados pessoais, postar foto do ambiente da casa, e descrever como vai ser a hospedagem na sua residência. Não precisa ter um cachorro para ser anfitrião e não há problemas se a pessoa já tiver um outro animal em casa e quiser se inscrever na plataforma.

Após finalizar o cadastro, o perfil segue para aprovação e o interessado deve esperar uma devolutiva do time em cerca de 7 dias úteis.

Em relação ao preço que o anfitrião pode cobrar, a empresa explica que todos têm a liberdade de definir o preço que vão cobrar por noite. O cálculo do valor cobrado é feito da seguinte maneira: número de hóspedes x número de noites x preço por noite = Valor total da hospedagem. “Exemplo: um cliente quer hospedar 2 animais, de sexta à domingo (duas noites) com um anfitrião cuja diária é R$ 40,00. O valor final da hospedagem é calculado assim: 2 x 2 x 40 = R$ 160”, segundo explica a empresa.

O serviço para o anfitrião é gratuito, mas o Dog Hero cobra a taxa de 25% sobre o valor total das hospedagens, que nesse exemplo seria de R$ 40.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/como-ganhar-dinheiro-extra-na-quarentena-com-10-plataformas-online/

O mundo ficou louco e o sistema está quebrado - Coluna Investimento por Rodrigo Teixeira Mendes

O mundo está com muito dinheiro! Mas onde está esse montante?
A cada ano que passa vemos os custos subindo, salários achatados, empresas se fundindo, governos com menos capacidade de investir.. em todo o planeta.


Para que possamos entender um pouco dessa dinâmica, resgatei um artigo de Artigo de Ray Dalio, Co-Chief Investment Officer & Co-Chairman da Bridgewater Associates, L.P. que explica com clareza para qual caminho estamos indo, ou seja, em algum momento e se é que não chegou que o planeta está quebrado.

Eu digo estas coisas porque:

– O dinheiro está livre para quem é digno de crédito, porque os investidores que o estão oferecendo estão dispostos a receber menos do que pagam. Mais especificamente, os investidores que emprestam a quem é digno de crédito aceitarão taxas de juros muito baixas ou negativas e não exigirão o reembolso do principal no futuro próximo.

Eles estão fazendo isso porque têm uma quantidade enorme de dinheiro para investir que foi e continua sendo investida pelos bancos centrais que estão comprando ativos financeiros em suas tentativas fúteis de aumentar a atividade econômica e a inflação.

A razão pela qual esse dinheiro que está sendo empurrado pelos investidores não está impulsionando o crescimento e a inflação muito mais é que os investidores que o recebem querem investi-lo em vez de gastá-lo. Essa dinâmica está criando uma dinâmica de “empurrar uma corda” que já aconteceu muitas vezes na história (embora não em nossas vidas) e foi completamente explicada em meu livro Principles for Navigating Big Debt Crises.

Como resultado dessa dinâmica, os preços dos ativos financeiros subiram bastante e os retornos futuros esperados diminuíram enquanto o crescimento econômico e a inflação permanecem lentos. Esses grandes aumentos de preços e os baixos retornos esperados resultantes não são apenas verdadeiros para os títulos; elas são igualmente verdadeiras para ações, capital privado e capital de risco, embora os baixos retornos esperados desses ativos não sejam tão aparentes quanto os investimentos em títulos porque esses investimentos semelhantes a ações não declararam retornos da mesma forma que os títulos.

Como resultado, seus retornos esperados são deixados à imaginação dos investidores. Como os investidores têm muito dinheiro para investir e por causa de histórias de sucesso anteriores de ações de empresas revolucionárias de tecnologia que estão se saindo tão bem, mais empresas do que nunca, desde a bolha das pontocom não precisam obter lucros ou ter caminhos claros para obter lucros para vender suas ações porque, em vez disso, eles podem vender seus sonhos para os investidores que estão cheios de dinheiro e poder de empréstimo.

Agora, há tanto dinheiro querendo comprar esses sonhos que, em alguns casos, os investidores de capital de risco estão investindo dinheiro em startups que não querem mais dinheiro porque já têm mais que o suficiente; mas os investidores estão ameaçando prejudicar essas empresas, fornecendo enorme apoio aos seus concorrentes, se eles não aceitarem o dinheiro.

Essa transferência de dinheiro para os investidores é compreensível, porque esses gerentes de investimento, especialmente os de capital de risco e de private equity, agora têm grandes pilhas de dinheiro comprometido e não investido que precisam investir para cumprir suas promessas aos clientes e cobrar suas taxas.

– Ao mesmo tempo, existem grandes déficits governamentais e quase certamente aumentarão substancialmente, o que exigirá que enormes quantidades de mais dívida sejam vendidas pelos governos – quantias que não podem ser absorvidas naturalmente sem elevar as taxas de juros no momento em que um aumento na taxa de juros seria ser devastador para os mercados e as economias porque o mundo é tão alavancado por muito tempo.

De onde virá o dinheiro para comprar esses títulos e financiar esses déficits? Quase certamente virá dos bancos centrais, que comprarão a dívida produzida com dinheiro recém-impresso. Toda essa dinâmica na qual finanças sólidas estão sendo lançadas pela janela continuará e provavelmente se acelerará, especialmente nos países de moeda de reserva e suas moedas – ou seja, nos EUA, na Europa e no Japão, e no dólar, euro e iene.

– Ao mesmo tempo, os pagamentos de pensões e de responsabilidade com assistência médica cada vez mais vencerão, enquanto muitos dos que são obrigados a pagá-los não têm dinheiro suficiente para cumprir suas obrigações. No momento, muitos fundos de pensão que possuem investimentos destinados a cumprir suas obrigações de pensão usam retornos assumidos que são acordados com seus reguladores. Eles são tipicamente muito mais altos (cerca de 7%) do que os retornos do mercado que estão embutidos nos preços e que provavelmente serão produzidos.

Como resultado, é improvável que muitos daqueles que têm a obrigação de entregar o dinheiro para pagar essas pensões tenham dinheiro suficiente para cumprir suas obrigações. Aqueles que recebem esses benefícios e esperam que esses compromissos sejam cumpridos são normalmente professores e outros funcionários do governo que também estão sendo pressionados por cortes no orçamento. É improvável que aceitem discretamente reduzir seus benefícios.

Embora as obrigações com pensões tenham pelo menos algum financiamento, a maioria das obrigações com a saúde é paga conforme o uso e por causa da mudança demográfica em que menos assalariados estão tendo que apoiar uma população maior de baby boomers que precisam de cuidados de saúde, não há dinheiro suficiente para financiar essas obrigações também.

Como não há dinheiro suficiente para financiar essas obrigações de pensão e assistência médica, provavelmente haverá uma batalha feia para determinar quanto do hiato será preenchido por

1) redução de benefícios, 

2) aumento de impostos e 

3) impressão de dinheiro (o que teria que ser feito no nível federal e passar para aqueles no nível estadual que precisarem).

Isso irá agravar a batalha pelo hiato da riqueza. Embora nenhum desses três caminhos seja bom, imprimir dinheiro é o caminho mais fácil, porque é a maneira mais oculta de criar uma transferência de riqueza e tende a aumentar os preços dos ativos. Afinal, a dívida e outras obrigações financeiras denominadas na quantia devida exigem apenas que os devedores entreguem dinheiro; como não há limitações quanto às quantias de dinheiro que podem ser impressas ou ao valor desse dinheiro, é o caminho mais fácil.

O grande risco desse caminho é que ele ameaça a viabilidade das três principais moedas de reserva mundial como depósitos viáveis de riqueza. Ao mesmo tempo, se os formuladores de políticas não puderem monetizar essas obrigações, a batalha entre ricos e pobres sobre quanto gastos devem ser cortados e quanto impostos devem ser aumentados será muito pior.

Como resultado, os capitalistas ricos se deslocam cada vez mais para lugares em que as diferenças e os conflitos de riqueza são menos graves e os funcionários do governo naqueles que perdem esses grandes contribuintes tentarão cada vez mais encontrar maneiras de prendê-los.

– Ao mesmo tempo em que o dinheiro é essencialmente livre para quem tem dinheiro e capacidade de crédito, ele está essencialmente indisponível para aqueles que não têm dinheiro e capacidade de crédito, o que contribui para o aumento da riqueza, oportunidade e disparidades políticas.

Também contribuem para essas lacunas os avanços tecnológicos que os investidores e os empresários que eu mencionei anteriormente estão entusiasmados nas maneiras que descrevi, e que também substituem os trabalhadores por máquinas. Como o processo de “escorregar” de ter dinheiro no topo escorrendo para trabalhadores e outros, melhorando seus ganhos e credibilidade, não está funcionando, o sistema de fazer o capitalismo funcionar bem para a maioria das pessoas está quebrado.

Esse conjunto de circunstâncias é insustentável e certamente não pode mais ser promovido, como foi promovido desde 2008. É por isso que acredito que o mundo está se aproximando de uma grande mudança de paradigma.

* Artigo de Ray Dalio, Co-Chief Investment Officer & Co-Chairman da Bridgewater Associates, L.P. , publicado no LinkedIn, traduzido e adaptado pela Equipe BeefPoint.

Tem dúvidas, estou a sua disposição!

Rodrigo Teixeira Mendes

Coluna Investimentos

Especialista em Finanças Corporativas pela UNICAMP, Especialista em Administração de Negócios pelo MACKENZIE, possui graduação em Direito pela UNIP (2002). Participante do Grupo de Jovens Empreendedores da ACIC - Campinas-SP, Colunista do Site Raquel Baracat sobre Investimentos, criador do Blog No Ponto, Palestrante e proprietário e administrador da Idees Treinamentos e Serviços Administrativos com sólida experiência na área de financeira (mercado de capitais e afins), comercial e relacionamento com clientes com atuação em empresas de variados porte e destaque no mercado há mais de 15 anos sempre buscando se destacar pela Liderança, Habilidade de Negociação e Visão Estratégica.

É jovem e não quer rasgar dinheiro? Tome essas 4 precauções - Coluna Investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes

      

Dizem que o jovem tem saúde e tempo, mas não tem dinheiro; que o adulto tem saúde e dinheiro, mas não tem tempo; e que o velho tem dinheiro e tempo, mas já não tem saúde. Realmente é complicado equilibrar as três coisas.

 Aprender desde cedo a lidar com o dinheiro, com certeza garantirá momentos tranquilos em diferentes fases da vida. Segue alguma delas:

 

1. Defina objetivos de vida

As escolhas da juventude podem parecer pesadas para quem tem pouca experiência de vida. Arrumar um emprego, fazer uma faculdade ou os dois? Planejar abrir um negócio? Fazer um curso técnico? Sair da casa dos pais ou ficar mais um pouco? Estudar perto de casa, em outra cidade ou no exterior?

As possibilidades confundem e angustiam, principalmente quando são muitas e sem dúvida, não é fácil acertar, e não raramente, muita gente muda de rumo mais tarde.

 Não ter objetivos de vida claros desde o início é o que mais complica a relação do jovem com o dinheiro, ou seja, a falta de objetivos profissionais é apenas parte de um problema maior: os jovens têm dificuldade de se ver no futuro.

 Por exemplo, você já pensou se gostaria de se casar algum dia? De ter filhos? De ajudar seus pais financeiramente? De ser milionário? De viajar bastante? De morar no exterior? De manter hobbies caros?

 Não é fácil definir com precisão a resposta para todas essas perguntas imediatamente, mas você pode também estimar a sua propensão a mudar de ideia.

 Definir objetivos é um dos passos mais importantes para fazer boas escolhas financeiras. Eles são a cenoura na frente do seu nariz, aquilo que incentiva você a poupar, e te dão maior consciência de quanto você vai precisar juntar para bancá-los.

 2.       Cuidado com o cartão de crédito

Os cartões de crédito só devem ser introduzidos na vida dos jovens no início da idade adulta, e mesmo assim com acompanhamento e supervisão dos pais.

 Os cartões não são ferramentas adequadas para a educação financeira de crianças e adolescentes, porque a ideia de dinheiro por trás deles é muito abstrata.

 O cartão de crédito pode ser um aliado ou um vilão, dependendo de como é usado. 

 3.       Acredite: pedir ajuda aos mais velhos é uma boa ideia

Muitos especialistas concordam que a boa educação financeira começa em casa, mas muitas vezes as famílias falham nesse quesito e uma boa forma de se driblar isso é tomando a iniciativa de recorrer a pais e avós, ou mesmo a outros mentores mais velhos.

 São eles que podem tirar suas dúvidas e dar orientações em momentos importantes como a sua primeira grande viagem com recursos próprios, a compra do primeiro carro, o aluguel ou a compra do primeiro imóvel, ou mesmo nas escolhas de carreira, mas é necessário estar aberto, ter consciência de que não sabe tudo e, principalmente, que há muitos riscos que você desconhece.

 A grande questão é encontrar bons mentores, já que pais com mau comportamento financeiro podem acabar contaminando os filhos e atrapalhando mais do que ajudando.

 4.       Se vai morar sozinho, tenha preocupação extra com a organização

Quem sai da casa dos pais para morar sozinho ou com amigos pode ter certas dificuldades de se organizar no início, por não saber de fato como as finanças da casa funcionam, afinal, as contas não se pagam sozinhas, o papel higiênico não nasce no rolo, nem a comida brota na geladeira, ou seja, se você esquecer uma cebola lá por muito tempo, até brota.

É comum, nessa fase, gastar demais no supermercado, pagar alguns juros e multa pelos atrasos nas contas e até entrar no cheque especial porque o jovem ainda não se deu conta que não poderá mais gastar tanto com lazer quanto antes.

Este é um momento de euforia para boa parte dos jovens, e de fato é uma fase legal, porém os pais devem prepará-los para o mundo ensinando a importância de guardar as contas pagas e montar um orçamento, por exemplo.

Rodrigo Teixeira Mendes

Coluna Investimentos

Graduado em Direito pela Universidade Paulista e Pós Graduado em Administração de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de possuir experiências na área financeira e comercial em empresas como Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Correa. Atualmente tem atuação no setor financeiro e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira com foco na disseminação do conhecimento de produtos disponíveis no Mercado Financeiro (Finanças Pessoais, Renda Variável, Renda Fixa). E-mail: rodrigo@valutainvest.com.br  Telefone: (19) 99626-1540/(19) 2513-0103

 

 

 

Gaste menos com o carro - Coluna Investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes

 

Olá boa tarde!

 Tem carro e sofre com os custos? Seguem algumas dicas bem interessantes para não ter muito mais dor de cabeça:

 - Observar a classificação do carro

 Os carros também recebem uma avaliação do Instituto Inmetro envolvendo questões de consumo, entre outros itens, por isso, uma das principais dicas para gastar menos com o carro é observar, antes de comprar, se a classificação que o carro recebeu foi igual ou próximo da letra A. Esses carros são os mais econômicos.

 - Atenção para o seguro do carro

 A questão do seguro do carro também é outro ponto que deve ser observado pelas pessoas que querem economizar com o automóvel, por esse motivo é muito importante pesquisar seguradoras que não utilizem somente a análise de perfil como sua principal fonte de registro do segurado.

 Pesquise muitas empresas, afinal muitas vezes o barato pode sair caro. Muita atenção na escolha da seguradora, algumas são até um pouco mais caras, mas oferecem contrapartidas e atendimento diferenciado.

 - Estacionamentos

 Os estacionamentos são caros no Brasil, principalmente nas grandes cidades e por conta do alto valor do gasto com estacionamento e até mesmo a insegurança que pode surgir deixando o carro em alguns lugares, muitas vezes utilizar o serviço de taxi ou de aplicativos como o Uber podem significar, além de economia substancial, a segurança de não ter nenhum problema com o carro.

 Manutenção

 A manutenção do carro é um dos itens mais importantes na hora de manter um carro conservado, o que significa economia de gastos hoje e no futuro. Faça a manutenção de forma adequada e cuide muito bem do carro, que é um bem de consumo caro e custoso.

Apesar dessa atividade ser muito importante, é essencial que o motorista sempre faça uma pesquisa sobre o tipo de serviço a ser realizado, já que uma simples manutenção pode sair mais cara que o esperado.

 Se o seu carro é novo, atenção para a manutenção preventiva para não perder a garantia. Nesse quesito, mais uma vez o barato pode sair muito caro, pois trata-se de uma exigência das montadoras.

 - Multas e taxas

 Uma outra dica de como gastar menos com o carro é ter cuidado com os excessos na hora em que estiver dirigindo, já que deslizes neste momento podem trazer prejuízos para o motorista e para o carro.

 O cuidado na direção acaba trazendo muitas vantagens, pois dessa forma os motoristas conseguem evitar tomar multas, sofrer acidentes e outros tipos de males. O bolso e a saúde de todos agradecem.

Dialogar sobre automóveis não é uma tarefa fácil, afinal muita coisa precisa ser levada em consideração na hora da escolha veículo. Finanças, rotina e segurança são alguns elementos que precisam ser muito bem pensados.

Por outro lado, coisas simples costumam ser ignoradas por muita gente. Cuidado com esse comportamento.

 Tem dúvidas? Entre em contato.

Até a próxima semana!

Rodrigo Teixeira Mendes

Coluna Investimentos

Graduado em Direito pela Universidade Paulista e Pós Graduado em Administração de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de possuir experiências na área financeira e comercial em empresas como Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Correa. Atualmente tem atuação no setor financeiro e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira com foco na disseminação do conhecimento de produtos disponíveis no Mercado Financeiro (Finanças Pessoais, Renda Variável, Renda Fixa). E-mail: rodrigo@valutainvest.com.br  Telefone: (19) 99626-1540/(19) 2513-0103