Napoleon (título no Brasil: “Napoleão”)
Nem preciso comentar que um filme deste porte, dirigido por Ridley Scott, com Joaquin Phoenix no papel principal, seria quase obrigatório ir ao cinema assisti-lo. E foi o que fiz, no dia seguinte à sua estréia.
Alistado, bastante jovem, nas forças da Revolução Francesa como oficial de baixa patente, Napoleão (Joaquin Phoenix) foi escalando as hierarquias e liderando várias campanhas militares bem-sucedidas durante as Guerras Revolucionárias Francesas, que ocorreram entre 1792 e 1802.
Se revelando um estrategista brilhante, se tornou imperador da França entre os anos 1804 e 1814 (e, posteriormente, em 1815, durante o seu Governo dos Cem Dias), comandando grande parte da Europa continental antes do seu colapso final. O filme acompanha também a relação, algo obsessiva, com a sua mulher, Josephine (Vanessa Kirby), que conheceu em 1795 e que amou até ao fim dos seus dias.
Como sou fã de filmes biográficos e um “zero a esquerda” em história, para mim foi como uma boa aula. Porém confesso que achei que poderia ser um pouco mais curto (nos cinemas, tem 2h40 de duração. Na versão que irá para o streaming da Apple, terá mais de 4 horas!!), mas é um bom filme, muito bem dirigido (!), atuado (!) e o enredo bem alinhado. Quem gosta do estilo, vá se medo!
Vicente Neto
Coluna Crítica de Cinema
Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.