Plataforma "Sua Festa em Casa" revoluciona o mercado de lives e reúne festas, shows, palestras e espetáculos, tudo em um só lugar

"Em agosto serão mais de 40 lives abertas ao público, além das lives corporativas, exclusivas para clientes de empresas e datas comemorativas", conta Luciano Vianna, sócio do projeto.

Uma coisa é fato: as lives vieram para ficar e estão cada vez mais diversificadas. Pensando nisso, os sócios Luciano Vianna e Clara Gazzaneo criaram o Sua Festa em Casa, uma plataforma inédita que pretende revolucionar o mercado trazendo não somente festas, mas também shows, palestras, aulas e espetáculos, tudo em um só lugar. A novidade estreou neste mês de agosto e já traz na programação 47 festas diferentes, além de uma live show intimista com Fernando Deluqui, guitarrista do RPM.

“Até hoje não existia uma plataforma que juntasse todo tipo de lives em um só lugar. O objetivo do Sua Festa em Casa é ser esse espaço e a maior plataforma de lives do Brasil ainda neste ano. Trabalhamos com lives abertas ao público e também corporativas, exclusivas para clientes de empresas e para datas comemorativas. O mercado de lives é algo consolidado e, mesmo com a volta dos shows e festas presenciais, passa a fazer parte do dia a dia das pessoas. Como uma mistura de Spotify e Netflix”, explica Luciano, que já entende bem do mercado de eventos. Ele é DJ e sócio na tradicional Festa Ploc, a maior festa retrô do Brasil.

Para os espetáculos e palestras, o Sua Festa em Casa já iniciou a curadoria de programação e em breve divulgará novidades. Porém, quando o assunto é festa, os eventos online já estão rolando a todo vapor.

"Somos os pioneiros em criar uma ferramenta para agregar as festas online. O diferencial da Sua Festa Em Casa é a cuidadosa curadoria dos eventos. Aqui a programação é sempre pensada para agradar todo tipo de público, com transmissões de qualidade em vídeo e áudio em todas as lives. Para os artistas também oferecemos o diferencial de cuidarmos de toda a gestão de comunicação, operação e tecnologia, para que eles possam com tranquilidade focar naquilo que fazem melhor, que é o seu próprio talento e arte", explica Clara, também sócia do projeto.

Luciano Vianna explica que o carro-chefe é a Festa Ploc, com duas edições semanais na plataforma. “Mas temos também muitos temas diferentes. Em agosto são 47 festas. Vamos de música indiana a pagode, passando por sertanejo, rock, música eletrônico, entre outros. Diversas festas terão Djs diferentes, mas tudo com a minha curadoria.”

Queremos ser a Netflix das lives”

Luciano e Clara estão com planos de crescimento para o Sua Festa em Casa e contam um pouco como funcionará a longo prazo para o público. “Temos a confiança de que este será o mais importante player deste mercado em ascensão. Queremos ser a Netflix das lives”, diz Clara.

“Neste primeiro momento estamos na fase de divulgação da plataforma para que todos conheçam. Depois trabalharemos com a assinatura do público e venda de pacotes de festas. O investimento foi compatível com a qualidade do produto e com a nossa confiança nele”, completa Luciano.

Fernando Deluqui no dia 29 de agosto

O primeiro show a ser realizado na Sua Festa em Casa já tem data marcada. No sábado, 29 de agosto, às 21h, a plataforma transmitirá uma live intimista com Fernando Deluqui, vocalista e guitarrista do RPM. O repertório inclui diversos sucessos do grupo. Além do show, haverá também um bate-papo e muita conversa com os fãs. Os ingressos limitados já estão à venda no Sympla. (https://www.sympla.com.br/suafestaemcasa ) pelo valor de R$30,00.

Saiba mais sobre o Sua Festa em Casa:

Festeiros e festeiras de todo o planeta, o Sua Festa em Casa ganhou vida neste mês de agosto. O projeto oferece festas particulares exclusivas e também festas diárias. Happy hours, festas comemorativas, aniversários, datas especiais, tudo pode ser realizado na plataforma, que promete ser o maior player de eventos do próximo ano. As transmissões são feitas pelo Zoom. Além disso, teremos festas diárias de todos os ritmos com a curadoria especializada de DJs, tudo para a sua diversão.

 

Agenda:

  • Segunda-feira, 19h (quinzenalmente) - Supercarioca (funk antigo) ou Old Skool (Hip Hop e Música Eletrônica)

  • Terça-feira, 19h (semanalmente) - Rockinho (rock nacional e internacional)

  • Quarta-feira, 19h (quinzenalmente) - Curry (música indiana dançante) ou Rasta Reggae (reggae)

  • Sexta-feira, 19h (semanalmente) - Festa Ploc + às 22h London Burning (indie, college, goth, 90s)

  • Sábado, 19h (quinzenalmente) - Wedding Party (música de todos os tempos dançantes e animadas) ou Flash 70 (flashback) + às 22h Festa Ploc

  • Domingo, 19h (quinzenalmente) - Sofrência (sertanejo) e Pagodin (pagode e samba)

 

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Por que as baladas estão morrendo? Para os 'reis da noite', a culpa é (também) dos millenials

Com uma epidemia mundial de boates fechando as portas e os caretíssimos millennials trocando a balada pelo Netflix e pelo Spotify, a noite não é mais aquela criança. Os reis que a mantiveram viva nos últimos 40 anos dão seu diagnóstico à GQ. Haveria luz no fim da pista?


Em algum momento da pré-história, três coisas atraíam uma criatura para a boate: 1) exorcizar a dureza da vida dançando, como se não houvesse amanhã, ao som de uma música que você só descobriria graças aos bem-informados disc-jóqueis; 2) poder ficar bem louco tomando todas e tudo sem que ninguém chamasse uma ambulância; e 3) a maior de todas elas: transar.

Mas, hoje, com o Spotify bombando e os aplicativos de encontros gerando matches em qualquer esquina, quem, afinal, precisa de uma boate? E nem fale de drogas: as novas gerações estão mais interessadas em suco verde e pedalar às 5h da manhã, além de acharem que, sim, pega mal cheirar uma linha no banheiro enquanto milhares de pessoas são assassinadas por causa da guerra contra o tráfico.

Atual rei da noite paulistana, Facundo Guerra, dono de nove casas noturnas, diz que tem repensado seus negócios. “O que a gente chamava de noite cinco anos atrás, hoje, é dia, com as sunset parties que acontecem até meia-noite no máximo. Ninguém mais fica dando teco até 3h da manhã, enchendo a cara. A nova galera não quer mais isso”, afirma.

A teoria de Facundo encontra respaldo num estudo da entidade Monitoring The Future, que acompanha o comportamento dos jovens nos Estados Unidos. Segundo ela, o uso de drogas sintéticas e de álcool por adolescentes às vésperas da maioridade chegou a seu nível mais baixo desde que a pesquisa foi iniciada, em 1975. Apenas 40% dos estudantes declararam ter ingerido algum tipo de bebida alcoólica. E noite à base de clorofila, será que dá pé?

Boates, baladas, nights e discotecas estão em vias de se tornar letras mortas no mundo todo. Segundo a Nightlife Association, mais de 10 mil bares e casas noturnas fecharam as portas nos Estados Unidos na última década; na Inglaterra, de baladas históricas como a Tramp, das 3.100 casas noturnas existentes em 2007, quase metade desapareceu. Basta dar uma voltinha por Paris, onde eu iniciei minha vida noturna, em clubes como o Les Bains Douches, o Queen e o Castel, para saber que a cidade luz passou a funcionar à base da luz do sol. Na última semana de moda, só o minúsculo clube Montana tinha um certo quórum de dancing animals.

Em são paulo, depois da febre da importação das megacasas noturnas estrangeiras, como a Pink Elephant e a Mokai, ninguém quer nem ouvir falar de balada. A pá de cal veio com a história do notório “rei do camarote”, uma figura que se gabava de torrar fortunas em garrafas jumbo de vodca com estrelinha na boca trazidas por belas garçonetes para seu curralzinho vip. O rapaz foi o último moicano da falsa bonança da era Lula, antes que o país mergulhasse em seu frangalho econômico. Com a crise, os emergentes, que imitavam seus pares russos nas boates do sul da França gastando desmedidamente em camarotes repletos de bebidas e mulheres, submergiram. O show-off do tempo dos BRICs é o novo brega.

No Rio, das 192 casas cadastradas com a atividade boate, apenas 70 têm inscrição municipal ativa, o que não quer dizer que estejam em funcionamento. No último ano, quatro das principais baladas da cidade, Nuth, Miroir, 021 e 00, disseram adeus à noite. Aliás, o fechamento da agradabilíssima 00, com seu espaço outdoor ao lado do Planetário da Gávea, teve ares de fechar a tampa do caixão.

Você pode dizer que é culpa da violência ou da crise, mas nem se estivéssemos nadando em dinheiro as boates como nós conhecíamos triunfariam a longo prazo. Tudo culpa da tal geração millennial, pessoas que atingiram a maioridade depois do ano 2000 e entraram na vida adulta com um celular em punho. Um dos primeiros a antever esse movimento foi o empresário Marcus Buaiz, que, em outubro de 2015, vendeu suas 12 casas noturnas, que chegaram a faturar, no ápice, R$ 70 milhões por ano. “Vi que a forma como os jovens saíam estava mudando. É uma garotada ultraconectada em redes sociais, que não se apega a hábitos, que não quer ir três noites por semana a uma mesma casa noturna. Ela é ligada aos eventos, e esses têm que ser muito diferentes uns dos outros para mobilizá-los”, diz ele. “As baladas foram derrotadas pelo suco verde, pelo Facebook e pelo Netflix.”

No Brasil, as baladas sertanejas são o filé do momento. “Nos meus últimos anos da noite, eu cheguei a investir nesse filão, mas o prazo de validade dele está vencendo também”, alerta Buaiz. “A galera prefere gastar nos megafestivais, com mais variedade e atrações, como o Villa Mix, e os gringos, como o Lollapalooza, o Glastonbury e o Coachella.”

Entre os motivos que os millennials alegam para terem abandonado as boates estão os preços das bebidas, as filas, o excesso de pretensão e rudeza dos funcionários, a incapacidade de conversar por causa da música alta e, pasmem, o medo de “perder a linha”, ser filmado e acabar humilhado nas redes sociais. Esse comportamento transformou a Geração Y na Geração “Yawn”, a geração bocejo.

“É impossível você realmente se divertir só se preocupando em ficar bonito nas redes sociais. Isso é um horror”, avisa a eterna rainha da noite Régine Choukroun, empresária belga que ganhou fama planetária no fim dos anos 1960 ao inventar o conceito de boate. “Fui a primeira a colocar um DJ para tocar num clube no lugar da orquestra, a colocar uma garrafa de champanhe na mesa e inventei a mesinha com um buraco no meio para servir de cinzeiro”, orgulha-se ela, que chegou a manter 20 casas de seu clube Régine’s abertas ao mesmo tempo em cidades como Paris, Nova York, Rio, Salvador e São Paulo.

Frequentavam o Régine’s potestades do jet-set, como o bilionário grego Aristóteles Onassis e sua amante, Maria Callas, estilistas do naipe de Yves Saint Laurent e Karl Lagerfeld, atrizes de Hollywood e todo mundo que contava nos anos 1970. “Imagine o que Onassis não faria se viessem pedir uma selfie. Ele faria a pessoa engolir o celular”, diverte-se ela, cética em relação ao futuro da noite.

“Não vai aparecer outro Régine’s. Era uma época de desafogo da repressão sexual, da invenção da pílula, ninguém mais tem esse fogo. E a noite tem que ter fogo.”
Ex-promoter do Studio 54, a peruana Carmen d’Alessio, que convenceu Bianca Jagger a entrar na boate em cima de um cavalo em 1977 e contratou um grupo de travestis para animar o aniversário de Giorgio Armani, reforça o coro. “A noite ficou velha, cinza e desinteressante. Hoje, prefiro um jantar ou ir à praia a fazer uma noitada. Eu quero é sol”, anuncia ela, habituée dos Carnavais do Rio. “Diziam que no Studio 54 era servida a melhor cocaína do mundo. Era uma época de experimentação, mas acabou. Os que sobreviveram praticam ioga e pilates. As pessoas estão procurando a energia do sol, a iluminação espiritual, no que fazem muito bem."

Matéria de 2017 GQ

Fonte: https://gq.globo.com/Prazeres/Relacionamento/noticia/2017/09/por-que-baladas-estao-morrendo-para-os-reis-da-noite-culpa-e-tambem-dos-millenials.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post

Mas a noite ainda encontra seus focos de resistência. Nos balneários turísticos, como Ibiza, Saint Tropez e Marbella, as boates estão no pacote de férias. Em Moscou, ainda é na balada que os grandes negócios são selados. Em Miami, emigrados da crise latino-americana ainda gastam a sola dos sapatos em novas casas noturnas nos bairros descolados de Downtown, Design District e Wynwood.

Em Nova York, existem bares, como o Spritzenhaus 33 e o South, no Brooklyn, que oferecem até cerveja sem glúten para atrair a geração neoalérgica. Em Londres, estrangeiros multimilionários – gregos, russos, indianos, árabes – mantêm vivos os clubes fechados apenas para sócios, como os excelentes Loulou’s e The Arts Club. Mas esses não oferecem só a pista de dança; ela é apenas parte de um ambiente que reúne ótimas comida e bebida, bate-papos sobre arte contemporânea e a sensação de pertencer a uma casta cosmopolita. Uma coisa é certa: o melhor lugar para dançar ainda é Berlim, sempre na vanguarda do apocalipse.

Até no Rio, quem diria, o lendário Hippopotamus reabriu, com um simpaticíssimo rooftop, um excelente restaurante, boate e o slogan “Os bons tempos voltaram”, mesmo com as notícias desoladoras sobre a cidade. “Em mais de 40 anos de noite, já vivi todo tipo de crise. Nós batemos no fundo do poço, e está na hora de virar”, diz o rei da noite brasileira, Ricardo Amaral. “E para esses millennials, só digo uma coisa: o perfume, a troca de olhares, a mão na mão, a mão na coxa e um beijo repentino na pista de dança são insubstituíveis, nenhum aplicativo vai dar."

Prestes a abrir sua décima casa em São Paulo, o bar Arcos, no subsolo do Theatro Municipal, Facundo Guerra vai abrir mão da pista de dança. “Ela vai rolar onde for. A festa não precisa mais ser dentro da boate, pode ser num edifício abandonado, embaixo de uma ponte. O problema é que as estruturas estão obsoletas. As boates ficam seguindo o modelo dos anos 1980, e os restaurantes, o do século 16.”

Ele afirma que talvez tenha achado a fórmula para a sobrevivência do negócio: baladas super exclusivas. “O clube não morreu, mas deve ser fechado para assinantes. Por que não juntar gente com afinidade e, via crowdfunding, montar uma boate só para os doadores? Ou retomar os clubes de cavalheiros da década de 1920, em que cada um tinha a chave, mas com a tecnologia de hoje?”, pergunta. “Não precisa ser essa coisa esnobe e elitista, para escolhidos. Isso é que é velho.”

Festa Faro de Gol na Fazenda Santa Margarida - Seguem algumas fotos

Adorei a Festa organizada pela Faro Eventos na Santa Margarida para assistir os Jogos do brasil na Copa do Mundo. Evento organizado, buffet Claudia Porteiro excelente, turma bonita e torcida animada, depois música muito boa! Recomendo!

Fotos retiradas do Facebook da Santa Margarida, Susana Castro Fotógrafa, Celulares da blogueira Drica Siqueira (Dicas by Drica), Juliana Manzato (Dona Oncinha), muito obrigada.

Coluna Fotografia by Mirian Guarnieri - 2 Jogo do Brasil Festa Faro de Gol Fazenda Santa Margarida

"Mesmo com um empate 0x0, a diversão da galera do Faro de Gol na Fazenda Santa Margarida foi 10. Com uma boa dose de música, comidinhas e bebidas, o brasileiro sempre se diverte"

Mirian Guarnieri

 

Formada em Pedagogia, mas o amor pela fotografia a levou pelo caminho encantador da imagem e da arte. Desenvolve um trabalho que busca contribuir com algo de belo para a sociedade. Participou de algumas exposições abertas de fotografia. e-mail:   mirianfotoarte@yahoo.com.br

Facebook: Mirian Guarnieri Fotógrafa