Previdência Privada ou Tesouro Direto: o que é melhor para sua aposentadoria? - Coluna Investimento por Rodrigo Teixeira Mendes

Olá à todos!

É preciso informar que os fundos de previdência e os títulos do Tesouro possuem características e regras extremamente diferentes, mesmo que em um fundo haja uma parcela grande de títulos do Tesouro.

A previdência possui uma diversidade de produtos e de instituições financeiras que as distribuem muito grande, além disso, há as características particulares, como o entendimento sobre o que é e a diferença entre o PGBL e VGBL, opção ou não pela tributação regressiva ou progressiva, qual a distinção entre ambos em termos de periodicidade, quais ativos estão inseridos em cada fundo, questão sucessória, entre algumas outras particularidades.

Algo que se deve estar atento é para o valor das taxas, já que é um dos detalhes mais importantes em um investimento de longo prazo. Para os fundos de previdência, é necessário saber qual é o valor cobrado da taxa de administração anual, que em grande parte do mercado varia de 0,5% a 3,5% ao ano e se há também taxas de carregamento, na entrada e saída do fundo.

“Quanto menores as taxas cobradas, maior a rentabilidade no período de aplicação. ”

O Tesouro Direto as características são mais simples e objetivas, visto que cada título ou é prefixado na taxa que irá receber na data de vencimento ou é indexado a um indicador da economia nacional como a inflação (IPCA) ou a taxa de juros do país, a Selic.

Em relação aos custos, a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) cobra 0,3% ao ano sobre o patrimônio investido e a instituição financeira opta pela cobrança que estiver disponível.

O prazo para a utilização dos recursos e a tributação regressiva, que após dois anos recua para a menor alíquota (15% sobre os rendimentos) também devem ser levados em consideração.

Nos Títulos do Tesouro o valor inicial para aplicação pode ser de R$30,00 e ou 0,01% valor unitário do título escolhido, enquanto nos fundos de previdência é necessário buscar esta informação, pois este depende da especificação de cada um deles.

Se for comparar os fundos de previdência voltados essencialmente para a renda fixa com os títulos do Tesouro, levando em conta a simplicidade, taxas cobradas e possibilidade de retorno, certamente os títulos do Tesouro levarão vantagem.

As previdências tornam-se vantajosas quando se possui os planos corporativos visto que a empresa em que trabalha poderá aportar um valor adicional sobre o seu salário a ser depositado mensalmente, mas mesmo assim é importante verificar as taxas cobradas pelas instituições.

As previdências são consideradas produtos de seguro, ou seja, como qualquer outro seguro, não entram em inventário quando seu titular morre.

Dessa maneira, para o investidor Pessoa Física a alocação nos títulos do Tesouro seria é mais benéfica, mas os fundos de previdência também possuem pontos positivos.

Tem dúvidas? Entre em contato.

Até a próxima semana!

Rodrigo Teixeira Mendes

Coluna Investimentos

Graduado em Direito pela Universidade Paulista e Pós Graduado em Administração de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de possuir experiências na área financeira e comercial em empresas como Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Correa. Atualmente tem atuação no setor financeiro e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira com foco na disseminação do conhecimento de produtos disponíveis no Mercado Financeiro (Finanças Pessoais, Renda Variável, Renda Fixa). E-mail: rodrigo@valutainvest.com.br  Telefone: (19) 99626-1540/(19) 2513-0103

 

Cuidado com as ciladas da previdência privada! - Coluna Investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes

Olá à todos!

Jamais contrate um plano de previdência sem antes avaliar bem qual é o seu verdadeiro objetivo e antes de mais nada, procure sempre se questionar.

1)   Farei previdência para a educação dos meus filhos ou para minha velhice?

2)    A idade que pretendo começar a contribuir para a previdência privada, até a idade desejada para me aposentar, supera 40 anos?

3)    Minha declaração do IR é simplificada ou completa? Sendo completa, eu costumo fazer abatimentos e deduções?

4)    Já contribuo para o INSS?

5)    Sou disciplinado o suficiente para não ter que recorrer ao saldo da minha previdência privada antes do tempo?

O risco é muito alto se a empresa que administra o seu plano de previdência quebrar, já que pode perder todo o dinheiro investido. O mesmo não acontece se investir no CDB, poupança, fundos de Investimento, operações compromissadas, letras de câmbio, letras hipotecárias, letras imobiliárias, letras de crédito imobiliário, tesouro direto, já que cada um deles possuem as suas características próprias de garantia (essas dúvidas podem ser verificadas com o seu assessor de investimentos ou o gerente de banco).

A previdência privada é uma poupança forçada, já que paga caro para o banco gerir o seu dinheiro e ainda te penaliza caso resolva usar os recursos acumulados antes da sua aposentadoria. A rentabilidade da maioria dos planos de previdência é são muito baixos e faz com que os benefícios fiscais se tornem irrisórios. Não confunda benefício fiscal com isenção fiscal.

Não conte com o seu próprio dinheiro em casos de urgência. Existem planos de previdência que possuem carências e o dinheiro não está disponível para saque imediato. Poderá ainda ser penalizado com a taxa de saída e a tributação do imposto de renda que é maior quando o tempo de permanência no plano é pequeno. Se não bastasse pagar taxa de carregamento toda vez que você deposita algum valor no seu plano de previdência existem bancos que cobram taxa de saída. Esta taxa é cobrada quando você resolve resgatar algum valor do seu plano e ainda há a taxa de carregamento que é um “pedágio” que o gestor onera a cada vez que queira aplicar dinheiro em seu plano de previdência. Segue um exemplo:

- Para referência a taxa é de 3,50%. Para cada R$ 1.000,00 que você transferir da sua conta corrente para o plano de previdência o banco cobrará R$ 35,00. Desta forma somente R$ 965,00 vão realmente para dentro do plano. Imagine o prejuízo que estas taxas de carregamento mais taxas administrativas vão produzir no seu bolso depois de 30 anos de contribuição...

Tem dúvidas? Entre em contato.

Até a próxima semana!

Rodrigo Teixeira Mendes

Coluna Investimentos

Graduado em Direito pela Universidade Paulista e Pós Graduado em Administração de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de possuir experiências na área financeira e comercial em empresas como Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Correa. Atualmente tem atuação no setor financeiro e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira com foco na disseminação do conhecimento de produtos disponíveis no Mercado Financeiro (Finanças Pessoais, Renda Variável, Renda Fixa). E-mail: rodrigo@valutainvest.com.br  Telefone: (19) 99626-1540/(19) 2513-0103