Oficina de Profissões no Colégio Oficina do Estudante com os Professores Cris Morais e Renato

Oficina de Profissões no Colégio oficina do Estudante com os Professores Cris Morais e Renato Barbosa Carrenho falando sobre Moda e Marketing, nem preciso comentar que foi um show de sabedoria e conhecimento como sempre dos professores da Esamc.

Quer fazer faculdade de moda, mas tem medo de ficar desempregado? Acha que propaganda e marketing é só fazer um comercial de um produto?

Para desmistificar essas, entre outras questões, dois professores da Esamc bateram um papo na manhã desta quarta-feira (28) com os alunos da Oficina do Estudante

 

 

 

Os docentes explicaram como é o mercado de trabalho atual nessas respectivas áreas, dando condições para que os estudantes escolham carreiras em que têm dúvidas - embora estejam interessados. 

Com a tecnologia e a rapidez das mudanças em que vivemos, as profissões já não são mais o que costumavam ser há anos, trazendo, no caso específico da moda e da propaganda, leques de oportunidades laborais.

 

 

 

Completo

A diretora acadêmica do MBA da Esamc Campinas, Cris Morais, falou sobre moda, e ainda foi além. Lembrou da responsabilidade ecológica que todos nós devemos ter como profissionais e como consumidores. 

A indústria da moda é a 2ª que mais polui no mundo. Isso porque o tingimento de tecidos e o uso de materiais plásticos utilizam muita água, entre outros problemas. 

Mas, Cris lembrou que, por isso mesmo, o slow fashion - que prega o consumo consciente e ciclo sustentável de produção - é uma tendência. Lembrou que grandes varejistas, como a C&A, já têm linhas ecológicas que usam apenas tecidos orgânicos. 

Empregabilidade

Cris explicou que moda não vive só de estilistas; que é uma cadeia produtiva - que vai dos fios às araras, perpassando pelas atuais direções criativas. Com isso, hoje há vagas desde engenheiros de produção têxtil até assessores de estilo - que fazem rodar uma engrenagem responsável pela 2ª indústria que mais emprega no mundo. 

Atualmente, as grandes marcas não usam mais apenas um estilista; trabalham com equipes que dão a ‘cara’ das empresas e dos produtos que elas vendem.  

Conhecimento

Já em relação à propaganda e marketing, o professor Renato Barbosa Carrenho elucidou que uma campanha não vende apenas um produto, mas muda a vida de uma empresa. Citou o case da Ultragás, que lançou o tradicional jingle em forma de funk. A nova roupagem, que ganhou as redes sócias, foi responsável pelo acréscimo de 180% nas vendas. 

Isso só foi possível, destaca o professor, porque os profissionais pela campanha debruçaram-se em conhecer a companhia e o consumidor de gás a fundo, encaixando todas as peças do quebra-cabeça com criatividade e métricas matemáticas.  

Dessa forma, o que poderia vir a ser um tiro no pé, transformou-se em um enorme sucesso, aproveitando uma ação espontânea do público e capitlizando sobre ela. 

Uma das aulas que mais aproveitaram a explanação foi Julia Rodrigues, do 2º A, que, depois do encerramento, era um dos estudantes que vieram conversar com os professores. 

Quem é quem
 
Cris Morais é jornalista formada pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas Alcântara Machado. Tem pós em moda pela ESAMC Campinas, e trabalha como professora, redatora e pesquisadora de tendências de comportamento. É também diretora do MBA da ESAMC Campinas.

Renato Barbosa Carrenho é graduado em engenharia de automação industrial pela Policamp. Tem pós em marketing pela ESAMC, e dá aulas nos eixos de engenharia e negócios na ESAMC. É proprietário da RCLabor.

Colégio Oficina do Estudante promoveu Oficina Profissões no último sábado

O Colégio Oficina do Estudante promoveu no último sábado a Oficina de Profissões.

"O que você vai ser quando você crescer?" Essa é uma pergunta que fazemos desde muito cedo e permanece conosco a época dos vestibulares.

O projeto teve como meta aproximar os estudantes do dia a dia e dos desafios profissionais de diversas áreas de atuação. Foram palestras em que os pais dos alunos falaram sobre as suas carreiras.

A feira é uma grande oportunidade para os alunos do ensino fundamental já irem criando uma ideia de que carreira seguir. Adorei a iniciativa da Oficina. 

As melhores profissões para o futuro - Coluna "Sua Carreira" por Marcelo Veras

 

 Não acredito no futuro de carreiras fechadas”

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Quando iniciei a minha faculdade de engenharia química, em 1990, havia quatro engenharias clássicas (mecânica, elétrica, civil e química) e algumas “nascendo” (produção, alimentos, entre outras). Mas as clássicas eram as clássicas. No total, creio que não passava de 100 o número total de denominações de cursos superiores no Brasil, divididos entre ciências humanas, exatas e biológicas. Quando concluí o meu curso, já havia, só nas engenharias, 32 modalidades com 56 ênfases. Hoje, passam de 100. Surgiram engenharias como: petróleo, açucareira, genética, bioquímica e várias outras. Este processo não se deu apenas nas engenharias. Vários outros cursos engravidaram e pariram filhos com os mais diversos nomes, todos no caminho de uma especialização e um foco maior em alguma área de conhecimento.

Não tenho nada contra o termo “especialização”, muito pelo contrário. Na medicina, por exemplo, isso é fundamental. Eu não gostaria de ser tratado de um problema sério no pulmão por um clínico geral. Nem você, concorda? Nesta área, sempre buscamos o maior especialista no assunto. Em outra carreira clássica, Direito, a especialização também é fundamental para uma carreira de sucesso. Mas Medicina e Direito são, na minha visão, as duas únicas carreiras que devem continuar com essa demanda de especialistas. Nas demais, creio que a conversa será outra.

Desde 2009 bebo na fonte das tendências e gestão da inovação. O meu sócio e amigo Luis Rasquilha, hoje um dos caras que mais entende de futuro e inovação no mundo, desenvolveu um estudo chamado “o futuro das carreiras e as carreiras do futuro” e ministra palestras sobre o tema. Já o assisti falando sobre isso pelo menos cinco vezes. E a cada vez saio mais incomodado. Nesse estudo ele apresenta as 50 profissões do futuro. Veja, não estou falando de cursos do futuro, mas sim de carreiras do futuro. A pergunta que faço a mim mesmo ao final é sempre a mesma: “Que curso superior existe hoje que pode formar um profissional para fazer isso?”. A resposta é assustadora: quase nenhum. Mas saio sempre com algo a mais na cabeça: Uma convicção quase religiosa de que um profissional para lidar com essas demandas e oportunidades de carreira não pode ser um especialista, mas sim um generalista.

Essa discussão é boa, longa e polêmica. É melhor ser um especialista ou um generalista? No caso de Medicina e Direito já dei a minha opinião. Nas demais carreiras, vou fazê-la agora, sem muitos preâmbulos.

Quando olho para as tendências mapeadas para os próximos 20-30 anos, conhecimento que hoje tenho acesso fácil e contato frequente, entendo claramente que muitos produtos, serviços, negócios e, por consequência, demanda por profissionais, ainda não foram sequer inventados. Talvez mais de 50% das coisas que vamos comprar, das empresas que vão existir e das atividades profissionais ainda não foram inventadas. E quem chega a essa conclusão constrói rapidamente uma convicção: “Por que vou me especializar em algo se não tenho certeza que isso vai existir no futuro?”. O açúcar, como conhecemos hoje, vai existir no futuro? A fonte de energia do futuro será o petróleo? Se isso tudo virar peça de museu, o que acontecerá com alguém formado em engenharia açucareira ou de petróleo? Obviamente esses profissionais não vão morrer, mas terão que desenvolver novos conhecimentos e mudar de área. Isso não é o fim do mundo, mas vai dar muito trabalho.

O tema é longo e o espaço limitado. Portanto quero deixar apenas uma reflexão e uma provocação para que você pense no assunto, busque mais informações e tire suas conclusões. Mas a minha visão é muito clara sobre isso. Acho que, no futuro, a competência mais demandada será a que chamo de “capacidade de aprender a aprender”. Ou seja, como as mudanças virão cada vez mais disruptivas, sobreviverá e crescerá aquele profissional que for um bom generalista e que possa transitar por várias carreiras e profissões quando surgir uma nova oportunidade, aprendendo rapidamente o que tiver que ser aprendido. Nesse sentido, a minha recomendação é que se busque profissões cada vez mais amplas e menos especializadoras. Até o próximo!

Marcelo Veras

Coluna Sua Carreira

CEO da Atmo Educação.  Sócio e membro do conselho da Unità Educacional. Professor de Marketing, Estratégia Empresarial ePlanejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos. Experiência de 25 anos em empresas como: Rede Positivo, Souza Cruz, Claro, TIM, ESPM,  ESAMC, AYR Consulting, Unità Educacional e Atmo Educação. Autor/Organizador de dois livros: Métodos de Ensino para Nativos Digitais (Atlas, 2010) e Gestão de Carreira e Competências (Atlas, 2014). Mediador do FAB – Future Advisory Board.

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LinkedIn: Marcelo Veras - Skype: verasmarcelo - Tel: (19) 99610-3105 (19) 99482-3333

Projeto "Geração de líderes" fala sobre empreendedorismo na Oficina do Estudante

No próximo dia 10/09, o Colégio Oficina do Estudante recebe mais um convidado do projeto "Geração de Líderes". O ciclo de palestras que se propõe a aproximar os alunos de temas e realidades atuais do mercado de trabalho terá como palestrante a professora Sabrina Maion, que falará sobre o empreendedorismo, tirando dúvidas e explorando o assunto. O "Geração de Líderes" acontece a partir das 10h50 na Arena do Colégio Oficina do Estudante.

Serviço:

Geração de líderes - Professora Sabrina Maion

Data: 10/09/2015 (quinta-feira)

Horário: 10h50

Local: Arena do Colégio Oficina do Estudante

Informações: (19) 3241 6688