Apesar de quase irresistível, o ideal é economizar no não e focar no sim. Não estou falando em permitir tudo o que a criança quiser a partir de agora. Estou falando de oferecer opções. Em vez de simplesmente proibir algo, e dar uma palmada, caso a criança não obedeça, redireciona-la para outra atividade é muito mais eficaz e coerente. Dar palmada quando a criança faz algo que foi proibido não ensina, não educa, não orienta, apenas pune momentaneamente.
É importante mencionar também que, na fase dos dois anos, quando a criança começa a apresentar uma serie de novidades comportamentais, um melhor entendimento do mundo ao redor, é necessário entender que a vontade da criança de fazer alguma coisa é muito grande, muito maior do que sua capacidade de compreender uma negativa ou de ter sua atenção desviada para outra coisa.
Tenha sempre em mente o seguinte: quando as orientações e os limites vem do dialogo, a criança compreende que esse tipo de abordagem se aplica a todas as situações, por mais diferentes que sejam. Ela aprende que pode questionar uma “ordem” e que, no lugar da repreensão, recebera uma explicação. Ela aprende que não será punida fisicamente por ser curiosa e por explorar o mundo a sua volta.
Opte sempre por falar calmamente com a criança, explicando-lhe que aquilo que fez não é legal e mostrando qual a melhor forma de proceder. Lembre-se de usar sempre linguagem e exemplos apropriados a idade. E participe das boas atitudes dando o exemplo. Você é referencia para seu filho.
Por: Carla Domingues, Consultora Materna
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Referencia Bibliográfica: Livro Educar sem violência