Bazar Hospitalhaços oferece oportunidade para quem deseja fazer trabalho voluntário

Interessados devem preencher a ficha de inscrição na sede da ONG e participar da palestra institucional. Não há limite de idade para esta função

 

Você sabia que existem várias formas de contribuir com a ONG Hospitalhaços? Uma delas é se tornar voluntário para o bazar, o departamento responsável por uma boa parte da manutenção da associação. Diferente do processo seletivo para palhaço humanitário, neste caso a oportunidade está sempre aberta e o bazar está precisando de triadores para fazer a seleção das doações recebidas. Os requisitos necessários são ter disposição, um olhar cuidadoso e carinhoso e muita vontade de ajudar o próximo.

 

Marlene Nascimento, coordenadora do Bazar Hospitalhaços, comenta que ser voluntário deste departamento é uma excelente oportunidade para se concentrar, para fazer amigos e para relembrar várias brincadeiras porque os jogos precisam ser conferidos e jogados para ver se tudo está em ordem. Para isso foi criado o projeto Triagem Solidária Hospitalhaços, que tem como proposta envolver voluntários para uma ação solidária, voltada para o lúdico, na reconstrução de jogos e brinquedos variados que chegam ao bazar, principalmente no período de setembro a dezembro, quando a ONG faz a Campanha de Brinquedos 2016, e que arrecada brinquedos que serão entregues para as crianças hospitalizadas no Dia das Crianças e Natal, explica Marlene. E mais, os brinquedos e jogos também são doados para as cinco brinquedotecas mantidas pela ONG e alguns são vendidos no bazar.

 

Além disso, os voluntários tem a importante tarefa de fazer a seleção das doações de roupas, sapatos, eletrônicos, bolsas, livros e, quem pode, também ajuda na organização do local. O Bazar Hospitalhaços funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h30, e sábado, das 9h às 12h, o voluntário pode escolher o melhor horário. Os interessados em participar devem preencher uma ficha de cadastro na sede da ONG e assistir a palestra institucional.

 

Serviço:

Hospitalhaços

Sede Administrativa: Av. Governador Pedro de Toledo, 950, Bonfim, Campinas/SP. Tel: (19) 3237-2603

Bazar: Av. Governador Pedro de Toledo, 507, Bonfim, Campinas/SP. Tel: (19) 3234-3076

www.hospitalhacos.org.br

 

Mayara Veiga

Coordenadora de Comunicação

Tel – (19) 3645 6566 / (19) 9 9199 4025

mayara@gargantini.com.br

www.gargantini.com.br

Como lidar com imprevistos durante a viagem - Japão - Coluna Volunturismo por Tatiana Garcia

 

Muitos me perguntam o quanto me planejei para viajar e eu costumo responder que quase nada. Eu optei por fazer uma viagem que saísse da minha zona de conforto e descobrisse o que o mundo tinha guardado para mim. Nosso maior risco sempre serão nossos próprios pensamentos pessimistas que acabam nos atraindo eventos ruins. Esses sim são perigosíssimos e recomendo evita-los ao máximo. Eu me planejei com somente três itens: 1. Tomar as vacinas necessárias 2. Comprar a passagem aérea de volta ao mundo, que mesmo sendo bastante flexível, eu deveria escolher meus principais destinos. 3. Tirar os vistos. Para esse último, eu fui até uma agência, listei os principais países e pedi para me dizer quais eram necessários visto para entrar. Na Austrália, país onde morava, a obtenção de vistos ocorre de forma muito rápida e sem burocracia. Meses depois, eu já estava viajando...

O meu terceiro destino foi a China e logo depois o Japão, onde ficaria por 20 dias. O voo da China para o Japão foi bastante curto, em torno de 3 horas. Nesse voo eu fui a única ocidental, achei até um pouco estranho. Ao chegar no aeroporto de Tóquio eu logo entrei na fila de quem não precisava de visto, porque era isso que dizia aquela minha lista entregue pela agência. Vi que muitos me olhavam, mas achei que era somente por ser ocidental. Logo descobri que não; até uma aeromoça muito elegante chegar até mim e me pedir o visto; eu então mostrei meu passaporte. Ela o olhou por horas, chamou mais 3 atendentes, e minutos depois me encaminhou para a sala de imigração. Até esse momento eu estava tranquila, porém quando o agente de imigração começou a falar, minha ficha caiu na hora.

Lá naquela sala, eu tive a sensação de ser uma grande criminosa ou alguém que faria algo de muito errado no país. Mal conseguia responde-lo, ele não me deixava. Seu único intuito foi me fazer sentir mal. Percebi, claro, ter sido um grande erro da agência. Somente o fato de eu ter a permanência australiana, não me concederia um visto japonês. O agente de imigração começou a difamar a nação brasileira de uma forma geral e todos os brasileiros. Nós éramos conhecidos como os que não seguem regras alguma. Me humilhou como se eu fosse a grande culpada de tudo isso. Infelizmente, ele não entendeu que eu não tive a menor intenção de infringir a lei, mas que tudo havia sido um grande equívoco. Segundos depois, minha passagem para o próximo destino já estava programada para as próximas 6 horas e minha bagagem despachada para Cingapura. Eu fiquei transtornada com a atitude do agente, realmente não esperava tanta grosseria. Chorei muito, desabafei através de lágrimas. Horas após meu primeiro imprevisto, comecei a avisar meus amigos (que me esperavam no aeroporto) e minha família. Fui aos poucos me restabelecendo. E, devido a grande quantidade de destinos ao longo da minha viagem, eu procurava conhecer melhor meu próximo destino dias antes de embarcar. Mas dessa vez, eu tive apenas algumas horas. Por causa de toda essa tensão, eu sofri muito durante o voo: não conseguia relaxar e o meu medo de avião duplicou. Lembro das queridas aeromoças me auxiliaram durante as inúmeras turbulências.

Mas, o pior mesmo foi ao chegar em Cingapura. Cheguei de madrugada, sem hotel e com a minha bagagem extraviada pela cia aérea. Eu poderia sofrer horas mais por isso tudo; mas ao contrário, decidi fazer diferente. Decidi então esperar uma semana em Cingapura, mesmo saindo do planejado. Resolvi relaxar nos famosos spas da cidade e fazer trabalho voluntário com deficientes visuais. Quando minha mala chegou, eu já estava pronta, recuperada e cheia de energia para meu próximo destino – Malásia.

Tatiana Garcia

Coluna Volunturismo

 

Além de empresária e empreendedora ela promove o Volunturismo no Brasil, uma prática de viajar com propósito! Porque não unir o útil ao agradável, não é verdade? Ela fez isso sozinha durante 2 anos consecutivos, e acabou realizando o grande sonho de dar a volta ao mundo. Conheceu 5 continentes, mais de 25 países, trabalhou em 10 ONG’s e teve sua vida totalmente transformada.  Durante sua viagem ela ajudou muitas crianças, comunidades e conheceu suas histórias; hoje ela se realiza compartilhando-as com o mundo. Instagram e Facebook: VoltaaoMundoPro e Site: tatianagarcia.com.br