Coca-Cola transparente é nova febre no Japão: parece água, mas tem gosto do refri

O Japão vive uma febre de bebidas claras, desde chás até cafés, e a mais recente delas é a Coca-Cola Clear. A marca aderiu à tendência com uma versão transparente e um leve sabor de limão. O mais impressionante? O sabor é idêntico ao da versão original com limão que é vendida nos Estados Unidos.

O site Japan Today foi o primeiro a testar a novidade antes mesmo de seu lançamento oficial. "Nós demos um bom gole, sentamos para avaliar o sabor, e ficamos surpresos ao descobrir que tinha o mesmo sabor da Coca-Cola. Havia um toque de limão, mas o sabor distinto estava lá", revelou a avaliação.

Como o gosto familiar nada se parece com a coloração, o líquido confunde a mente de um jeito curioso.

A Coca-Cola clara foi desenvolvida ao longo de um ano e é mais refrescante do que doce, já que o caramelo foi retirado da formulação para possibilitar a aparência transparente.

Por enquanto, o refrigerante é vendido somente no Japão, mas bem que gostaríamos de prová-lo por aqui, não é?

Fonte: https://www.vix.com/pt/dicas-gastronomicas/560204/coca-cola-transparente-e-nova-febre-no-japao-parece-agua-mas-tem-gosto-do-refri?utm_source=Facebook&utm_medium=VixExploreBR&utm_campaign=Evergreen&fbclid=IwAR1A7h3Fy49Dw5rA_leLkcSdcW6AfimZbXhzGUYhybQf5TUj0wTdEu5uFuA

Como lidar com imprevistos durante a viagem - Japão - Coluna Volunturismo por Tatiana Garcia

 

Muitos me perguntam o quanto me planejei para viajar e eu costumo responder que quase nada. Eu optei por fazer uma viagem que saísse da minha zona de conforto e descobrisse o que o mundo tinha guardado para mim. Nosso maior risco sempre serão nossos próprios pensamentos pessimistas que acabam nos atraindo eventos ruins. Esses sim são perigosíssimos e recomendo evita-los ao máximo. Eu me planejei com somente três itens: 1. Tomar as vacinas necessárias 2. Comprar a passagem aérea de volta ao mundo, que mesmo sendo bastante flexível, eu deveria escolher meus principais destinos. 3. Tirar os vistos. Para esse último, eu fui até uma agência, listei os principais países e pedi para me dizer quais eram necessários visto para entrar. Na Austrália, país onde morava, a obtenção de vistos ocorre de forma muito rápida e sem burocracia. Meses depois, eu já estava viajando...

O meu terceiro destino foi a China e logo depois o Japão, onde ficaria por 20 dias. O voo da China para o Japão foi bastante curto, em torno de 3 horas. Nesse voo eu fui a única ocidental, achei até um pouco estranho. Ao chegar no aeroporto de Tóquio eu logo entrei na fila de quem não precisava de visto, porque era isso que dizia aquela minha lista entregue pela agência. Vi que muitos me olhavam, mas achei que era somente por ser ocidental. Logo descobri que não; até uma aeromoça muito elegante chegar até mim e me pedir o visto; eu então mostrei meu passaporte. Ela o olhou por horas, chamou mais 3 atendentes, e minutos depois me encaminhou para a sala de imigração. Até esse momento eu estava tranquila, porém quando o agente de imigração começou a falar, minha ficha caiu na hora.

Lá naquela sala, eu tive a sensação de ser uma grande criminosa ou alguém que faria algo de muito errado no país. Mal conseguia responde-lo, ele não me deixava. Seu único intuito foi me fazer sentir mal. Percebi, claro, ter sido um grande erro da agência. Somente o fato de eu ter a permanência australiana, não me concederia um visto japonês. O agente de imigração começou a difamar a nação brasileira de uma forma geral e todos os brasileiros. Nós éramos conhecidos como os que não seguem regras alguma. Me humilhou como se eu fosse a grande culpada de tudo isso. Infelizmente, ele não entendeu que eu não tive a menor intenção de infringir a lei, mas que tudo havia sido um grande equívoco. Segundos depois, minha passagem para o próximo destino já estava programada para as próximas 6 horas e minha bagagem despachada para Cingapura. Eu fiquei transtornada com a atitude do agente, realmente não esperava tanta grosseria. Chorei muito, desabafei através de lágrimas. Horas após meu primeiro imprevisto, comecei a avisar meus amigos (que me esperavam no aeroporto) e minha família. Fui aos poucos me restabelecendo. E, devido a grande quantidade de destinos ao longo da minha viagem, eu procurava conhecer melhor meu próximo destino dias antes de embarcar. Mas dessa vez, eu tive apenas algumas horas. Por causa de toda essa tensão, eu sofri muito durante o voo: não conseguia relaxar e o meu medo de avião duplicou. Lembro das queridas aeromoças me auxiliaram durante as inúmeras turbulências.

Mas, o pior mesmo foi ao chegar em Cingapura. Cheguei de madrugada, sem hotel e com a minha bagagem extraviada pela cia aérea. Eu poderia sofrer horas mais por isso tudo; mas ao contrário, decidi fazer diferente. Decidi então esperar uma semana em Cingapura, mesmo saindo do planejado. Resolvi relaxar nos famosos spas da cidade e fazer trabalho voluntário com deficientes visuais. Quando minha mala chegou, eu já estava pronta, recuperada e cheia de energia para meu próximo destino – Malásia.

Tatiana Garcia

Coluna Volunturismo

 

Além de empresária e empreendedora ela promove o Volunturismo no Brasil, uma prática de viajar com propósito! Porque não unir o útil ao agradável, não é verdade? Ela fez isso sozinha durante 2 anos consecutivos, e acabou realizando o grande sonho de dar a volta ao mundo. Conheceu 5 continentes, mais de 25 países, trabalhou em 10 ONG’s e teve sua vida totalmente transformada.  Durante sua viagem ela ajudou muitas crianças, comunidades e conheceu suas histórias; hoje ela se realiza compartilhando-as com o mundo. Instagram e Facebook: VoltaaoMundoPro e Site: tatianagarcia.com.br