Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Blade Runner 2049

Blade Runner 2049

Não sou da turma dos fãs apaixonados pelo primeiro Blade Runner. Confesso que, quando assisti nos anos 1980, era novo e não dei muita bola. Revi nesta semana, para poder ir ‘melhor preparado’ para ver esta sequência.

O filme se passa na Los Angeles de 2049 (!), onde uma nova espécie de replicantes é desenvolvida, e é mais obediente aos humanos. O agente K (Ryan Gosling), um blade runner que caça os antigos replicantes Nexus, descobre que um replicante (Rachel) teve um filho. Com esta descoberta que replicantes são capazes de reproduzir, pode se desencadear uma guerra.

K, então, deve encontrar tal criança (que em 2049, já é uma pessoa adulta), e eliminá-la.

Achei uma sequência muito boa, coerente com o primeiro, que é um clássico, e manteve a mesma linha de “futuro vintage” rs. Mesmo quem não é dos maiores apreciadores do primeiro filme, vale muito assistir a este. Só achava que poderia ter uns 30 minutos a menos, mas tá valendo!

 

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filmes: Flatliners, Victoria & Abdul e Kingsman (The Gold Circle)

Flatliners (título em Português: “Além da Morte”)

Não lembro muito do filme “Flatliners” (“Linha Mortal”) do começo dos anos 90, com Julia Roberts, mas lembro que fez um certo sucesso. Já que este era um remake, a curiosidade me pegou.

Para sanar uma curiosidade e também querer entender como o cérebro funciona assim que uma pessoa morre, estudantes de medicina fazem uma experiência de ter o coração parado e, 1 minuto depois, reviver. Neste meio tempo, mantém um escâner gravando as reações do cérebro.

Como consequência deste experimento, cada um passa a ter alucinações com algo negativo que passou na sua vida, como um ‘pecado’ cometido ou uma ação errada.

Continuei não tendo muita lembrança do filme original, mas confesso que achei este meio bobinho, até. Não acho que valha a ida ao cinema, vale mais esperar passar na TV.

Victoria & Abdul (título em Português: “Victoria e Abdul – O Confidente da Rainha”)

Mais um daqueles filmes baseados em fatos reais, que tanto me atraem. Fora que nesse filme tem Judi Dench, atriz que gosto muito.

O filme se passa na Inglaterra de 1887, onde o indiano Abdul foi para entregar à rainha Victoria uma medalha, em um almoço. Proibido de fazer contato visual, mas este claro foi feito, Victoria gostou de Abdul de cara, e o chamou para ser seu acompanhante oficial.

A partir deste momento, ambos se tornam amigos e Abdul ensina muita coisa à rainha, sobre seu país de origem, onde ela também comanda. Essa amizade acaba causando algum mal-estar entre a staff da rainha, e também com seu filho, futuro rei.

Filme leve e divertido. Vale a pena ver!

Kingsman: The Golden Circle (título em Português: “Kingman: O Círculo Dourado”)

Continuação do filme Kingsman, mas com o personagem Eggsy já mais experiente.
Pelo trailer, achei que talvez teriam “perdido a mão”, com muitos efeitos, muitas lutas forçadas... mas felizmente, não.

Após um atentado acabar com praticamente toda a Kingsman, sobrevivendo apenas Eggsy e Merlin, estes se juntam com uma organização secreta americana, a Statesman (tipo “primos” da Kingsman).

Lá, eles unem forças com os agentes Tequila, Whiskey, Champagne e Ginger, e buscam a responsável pelo ataque à organização inglesa, Poppy. Poppy é a maior traficante de drogas do mundo, que quer de qualquer maneira, se tornar famosa.

Filme bem divertido, efeitos muito bacanas, e participação especial engraçada de Elton John, como ele mesmo. Vale ver!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Una, Os crimes de Limehouse e Mãe

Una

Mais um filme da série ‘fui assistir sem nada saber’. Vi que tinha a Rooney Mara e li a sinopse para ver do que se tratava.

Una, com 12 anos, era vizinha de Ray, um homem adulto. Começaram a ter uma relação, obviamente escondida de todos, mas um dia, Ray some.

Quinze anos depois, Una descobre onde Ray, agora chamado Peter, trabalha e vai encontra-lo para entender o porquê de seu sumiço e entender tudo o que aconteceu entre eles.

Um filme meio pesado (assunto meio delicado, de pedofilia), com umas imagens em silêncio, e outras cenas escuras... mas não tem qualquer cena explícita de Ray com a atriz que faz Una jovem. Mas não achei o filme tão bacana assim, não. Paradão e meio chato.

The Limehouse Golem (título em Português: “Os Crimes de Limehouse”)

Filme inglês, ambientado em Londres de 1880. Alguns crimes misteriosos acontecem na região de Limehouse, levando todos a crer em uma lenda urbana, chamada Golem, um monstro que mata pessoas e corta pedaços de partes do corpo destas vítimas.

Um investigador tem certeza que é uma pessoa quem executa tais assassinatos, não um monstro fictício, e procura descobrir quem é.

Não sei se dei sorte, mas matei a charada do filme no começo. Não é de todo ruim, mas uma trama meio fraca.

Mother! (título em Português: “Mãe!”)

Não sei porque fui assistir, porque achei o trailer muito bizarro e sem muita lógica. Muito estranho e com umas músicas meio incômodas.

O filme gira em torno da personagem de Jennifer Lawrence, a ‘mãe’ do título (ninguém no filme tem nome). Literalmente, eu diria, pois a câmera fica 99,99% do filme em cima dela (é até meio chato isso!).

Ela vive com seu marido em um casarão, no meio do nada, cujo ela o está reformando, pois havia sido completamente destruída em um incêndio. O marido é escritor e está se concentrando para escrever a sua próxima obra.

O clima de tranquilidade se vai com a chegada de inesperados visitantes, que acabam ficando e atrapalhando a vida da ‘mãe’.

Bom, sei porque fui ver sim: por causa da Jennifer Lawrence. Gosto dela! Mas não compensou... Não sei se eu que não compreendi, mas o filme é completamente non-sense. Nada faz sentido! Eu recomendo a todos que passem longe das salas e economizem o dinheiro do ingresso.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filmes: Feito na América e O assassino: o primeiro Alvo

American Made (título em Português: “Feito Na América”)

Apesar de não ser muito fã do Tom Cruise, os filmes dele costumam, pelo menos, serem bem feitos.

Tom faz o papel de Barry Seal, um piloto de voos comerciais que faz contrabandos de charutos cubanos, aproveitando pela facilidade de sua profissão. A CIA, então, chega até ele e o convida para começar a fazer operações secretas de transporte de armas. A partir daí, Barry começa a levar e trazer (entre EUA e países das Américas do Sul e Central) não apenas armas.

Filme baseado em fatos reais. Achei interessante, mas mais uma vez a sensação de filme longo além do que deveria. É bom, mas dá uma cansada...

American Assassin (título em Português: “O Assassino: O Primeiro Alvo”)

Mais um daqueles filmes que pouco sabia e acabei indo ver por falta de opção, naquele horário.

O filme começa com um jovem casal na praia de Ibiza, num clima de romance, quando terroristas chegam metralhando e matam muita gente, incluindo a garota do casal. Meses depois, Rapp, o rapaz, tem como objetivo encontrar o terrorista que matou sua namorada. Ele treina lutas, treina como utilizar armas, e tem a chance de ficar de frente com seu inimigo.

Durante este período de ‘treino’, a CIA está de olho em Rapp, e acaba escolhendo-o para ser treinado por Stan (Michael Keaton), um veterano da Guerra Fria. Quando pronto, Rapp participará de uma missão de interromper a fabricação de uma bomba atômica.

Honestamente, um filme médio. A história tinha tudo para ter um bom enredo, mas não engrenou. Pra quem gosta de ação (lutas, tiros, explosões), vale ver, mas só.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

 

 

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: It - A Coisa

It (título em Português: “It – A Coisa”)
Sinceramente, não lembro do filme original, dos anos 90. Não era um dos filmes e personagens favoritos, não. Mas tanto se falou deste, que a curiosidade me levou ao cinema.

Na pacata cidade de Derry, crianças têm desaparecido com frequência, aliás, acima da média nacional daquele país. E estranhamente, um grupo de amigos, auto denominados “Losers club” (“Clube dos perdedores”), começam a ter visões estranhas das coisas que mais temem. Estas coisas, os assombram diariamente, mas com uma coisa em comum: a presença nestas assombrações, do palhaço Pennywise.

Eles percebem, então, que os sumiços das crianças é tudo culpa do palhaço. E assim, tentam de alguma forma, fazê-lo parar.

Apesar do filme ser muitíssimo bem feito, cansou um pouco. Meio longo demais, e muito infanto juvenil demais para mim. Quem gosta de filmes de suspense e sustos, vai gostar, mas tenha disposição pra aguardar terminar rs

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filmes: Torre Negra, Atômica e Como nossos Pais

The Dark Tower (título em Português: “A Torre Negra”)

Um filme baseado numa obra de Stephen King, me atrai de imediato. Estava muito curioso para assistir, além de ter Matthew McCounaughey que sempre manda bem. Mas...

A tal Torre Negra do título é o centro de todos os mundos e universos. Se esta torre for destruída, que é o que o Homem de Preto (McCounaughey) está tentando através da mente de crianças (único ‘poder’ aparentemente capaz disso), o mal pode destruir todos os universos existentes e tomar conta de tudo. O verdadeiro ‘fim do mundo’.

O garoto Jake, que vive em Nova York e, há um ano, vem tendo sonhos recorrentes sobre este mundo paralelo (onde está a Torre, e o outro onde vive o Homem de Preto). Obviamente, ninguém leva o garoto a sério.
Após descobrir um portal, ele chega a um outro mundo paralelo, onde encontra Roland, um Pistoleiro que tem como objetivo matar o Homem de Preto, e impedir a destruição da Torre Negra.

Posso falar? Filme juvenil, com muitos clichês. Muito abaixo do que eu esperava! É uma boa diversão para assistir na TV, um dia qualquer. Mas uns dias depois, acho que nem lembrarei mais deste... Uma pena!

Atomic Blonde (título em Português: “Atômica”)

Ouvi muitas histórias sobre as filmagens deste filme, que a Charlize Theron se machucou, quebrou dentes, não usava dublê, treinou lutas durante meses... e a minha curiosidade aumentou. Ao assistir ao trailer e ouvir a trilha, animei ainda mais!

A personagem de Charlize, Lorraine Broughton, é uma agente da MI6, que é enviada para Berlim, nas vésperas da derrubada do muro, para investigar o assassinato de outro agente, pelos russos.

Na Alemanha, ela conta com outro agente, Percival (James McAvoy), para conseguir recuperar uma lista de agentes duplos, que foi roubada do agente morto.

Muitas cenas de lutas, bem coreografadas, muito bem ambientada no final dos anos 80. Trilha da época bem legal, e encaixada nas cenas. Pra quem gosta de filmes de espiões, altamente recomendável. James Bond que se cuide! J

Como Nossos Pais

Como gosto de filmes nacionais e soube que este recebeu muitos Kikitos no festival de Gramado, minha curiosidade aumentou para ir assistir.

O filme gira em torno de Rosa (Maria Ribeiro), que em um almoço de família, descobre que seu pai não é seu pai, que ela foi concebida em uma aventura de sua mãe. Isso é apenas o início de uma “crise” na cabeça dela, onde se sente infeliz no casamento, no trabalho, na falta de capacidade de exercer todas as suas atividades diárias, e em aceitar que não é uma ‘super mulher’, que precisa apenas de uma vida feliz com quem a faz feliz.

Nada de especial, mas é um filme legal, com momentos divertidos e bem parecido com a vida de qualquer um. Apesar de ter um pouco de preguiça da Maria Ribeiro e do Paulo Vilhena, ambos estão muito bem em seus respectivos papéis. Vale a diversão.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.