Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: O sonho da câmara vermelha e Filme: Mãe

Dica de livro: O sonho da câmara vermelha por Cao Xueqin

"Dizem que a história retrata a própria biografia de uma família nobre da época. Interessante notar que o autor dedica o livro somente a todas as mulheres que conheceu, desde familiares até mesmo meras serviçais. Considerava todas como grandes amigas.

Interessante notar que os leitores não encontram apenas amor como também grandes descrições sobre a cultura vivida na época pela aristocracia chinesa. Diversos conflitos sociais entre famílias ditavam praticamente todas as ordens localizadas nos grandes centros. A corrupção também fazia parte daquele mundo. Foi publicado anonimamente, sendo que até hoje se dúvida muito quanto à legítima autoria pertencente à dinastia Qing. O Sonho da Câmara Vermelha – leitura enigmática".

Fonte: http://cultura.culturamix.com/historia/o-sonho-da-camara-vermelha-cao-xueqin

Dica de filme: Mãe

Luciana Andrade

Coluna Dica de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicologa formada há alguns anos.. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicologa voluntária . Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Una, Os crimes de Limehouse e Mãe

Una

Mais um filme da série ‘fui assistir sem nada saber’. Vi que tinha a Rooney Mara e li a sinopse para ver do que se tratava.

Una, com 12 anos, era vizinha de Ray, um homem adulto. Começaram a ter uma relação, obviamente escondida de todos, mas um dia, Ray some.

Quinze anos depois, Una descobre onde Ray, agora chamado Peter, trabalha e vai encontra-lo para entender o porquê de seu sumiço e entender tudo o que aconteceu entre eles.

Um filme meio pesado (assunto meio delicado, de pedofilia), com umas imagens em silêncio, e outras cenas escuras... mas não tem qualquer cena explícita de Ray com a atriz que faz Una jovem. Mas não achei o filme tão bacana assim, não. Paradão e meio chato.

The Limehouse Golem (título em Português: “Os Crimes de Limehouse”)

Filme inglês, ambientado em Londres de 1880. Alguns crimes misteriosos acontecem na região de Limehouse, levando todos a crer em uma lenda urbana, chamada Golem, um monstro que mata pessoas e corta pedaços de partes do corpo destas vítimas.

Um investigador tem certeza que é uma pessoa quem executa tais assassinatos, não um monstro fictício, e procura descobrir quem é.

Não sei se dei sorte, mas matei a charada do filme no começo. Não é de todo ruim, mas uma trama meio fraca.

Mother! (título em Português: “Mãe!”)

Não sei porque fui assistir, porque achei o trailer muito bizarro e sem muita lógica. Muito estranho e com umas músicas meio incômodas.

O filme gira em torno da personagem de Jennifer Lawrence, a ‘mãe’ do título (ninguém no filme tem nome). Literalmente, eu diria, pois a câmera fica 99,99% do filme em cima dela (é até meio chato isso!).

Ela vive com seu marido em um casarão, no meio do nada, cujo ela o está reformando, pois havia sido completamente destruída em um incêndio. O marido é escritor e está se concentrando para escrever a sua próxima obra.

O clima de tranquilidade se vai com a chegada de inesperados visitantes, que acabam ficando e atrapalhando a vida da ‘mãe’.

Bom, sei porque fui ver sim: por causa da Jennifer Lawrence. Gosto dela! Mas não compensou... Não sei se eu que não compreendi, mas o filme é completamente non-sense. Nada faz sentido! Eu recomendo a todos que passem longe das salas e economizem o dinheiro do ingresso.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Tudo na vida de uma criança tem que ter um propósito? Coluna motivacional por Agnes Nääs


Vocês repararam que a maternidade hoje em dia é imersa em um Mundo de obrigações e padrões pré-estabelecidos?

Percebeu que ser uma boa mãe é conseguir alcançar todas as metas e ditames que terceiros, como escritores e a sociedade, nos impuseram? 

Para tudo no dia-a-dia de uma mãe há um propósito. As brincadeiras, por exemplo, se formos seguir o modelo de uma boa mãe (segundo os padrões), será sempre relacionada a algo maior.


Brincar de desenhar para desenvolver o lado artístico, de empilhar para desenvolver a coordenação motora, e jamais deixá-los assistir televisão, porque uma mãe modelo não apresenta este tipo diabólico de tecnologia aos filhos.

Peço, então, a permissão para deixar aqui meu ponto de vista. Friso bem, meu ponto de vista. Digo isso porque cada uma de nós tem que ter o seu e ser feliz com ele.

Sabe o que digo para todos esses palpites e pesos que jogam em nossas costas? Relaxe!

No primeiro mês de vida de meu filho tentei ser a mãe dos livros, mas percebi que isto era uma tremenda bobagem. Daí para frente fiz destes livros lindos objetos de decoração. Ficaram ótimos sobre a mesa ao lado de vasos de flores. Passei a ser uma mãe livre. Foi minha melhor escolha.

É obvio que sou super responsável e tento, juntamente com meu marido passar nossos valores ao nosso filho. Aliás, um desses valores é ser livre, não se enclausurar dentro do que o Mundo nos impõe. Como se diz em inglês "think outside the box" (pense fora da caixa, ou seja, do comum). Ser feliz, fazer escolhas respeitando o próximo, o meio ambiente e os animais. Ter responsabilidade, mas jamais ser fruto do que os outros escolhem para nós. É relaxar e viver. Ser leve, levar a vida numa boa.

Esse nosso jeito se reflete até nas nossas brincadeiras. Eu e meu esposo temos os momentos de brincadeiras educacionais, como ler livros, porque achamos importante, mas as brincadeiras sem propósito também fazem parte do nosso cotidiano. 

Hoje mesmo começamos a brincar com guache no chão da sala, mas fiquei com medo de sujarmos um edredom xodó que estava por perto. Eu iria acabar com a brincadeira? Jamais! Peguei meu filho, o pote de tinta e fomos brincar de "Smurfs" no box do banheiro.

Nos pintamos inteiros. Foi uma farra. Ele não sabia o que fazer com tanta tinta e lugar para sujar. Era o paraíso da bagunça. Tinta para todos os lados.

Resolvi que era hora de dar banho. Quando joguei a água tudo virou um mar azul. Ele se esbaldou batendo a mão na água e espirrando no box todo.

Depois de muita diversão, dei banho nele, chamei meu esposo que o pegou, secou e colocou uma roupa quentinha. Limpei o box com sabonete mesmo, tomei banho, e o banheiro nem pareceu ter passado por tanta farra.

Qual foi o propósito dessa brincadeira? Nenhum! Mas o que meu filho teve? A mãe por perto dando atenção, amor e fazendo surgirem muitas risadas. Um momento que vai ficar para sempre em nossas vidas. 

No fim, o propósito de tudo não é ser feliz? Pense nisso. Relaxe e viva leve. Ninguém sabe o que é melhor para nossos filhos do que nós mesmas.

Um grande beijo com muita energia positiva para vocês.

Agnes Nääs

Coluna Motivacional

Servidora Pública Federal, escritora e integrante do Elas Conectadas, no qual escreve textos e vídeos motivacionais Youtube: Agnes Nääs. Elas Conectadas: www.facebook.com/elasconectadas

Minha mãe não me ama - Coluna Psicologia por Leticia Kancelkis

Talvez este título tenha sido lido por você com uma grande estranheza. Talvez esteja mesmo se perguntando se isso existe.

Infelizmente, tenho que dizer tantoque isso existe de fato, em casos de mães psicopatas, quanto que pode haver a interpretação de que elas não amam, por parte de filhos a partir de vivências com mães que apresentamdificuldades em exercer a maternagem.

Certa vez, escutei o seguinte relato: “Minha mãe não me ama. Ela só ama meu irmão. Quando eu era pequena, cheguei a cortar meu dedo de propósito para ver se ela prestava atenção em mim. Fiz um corte profundo em mim mesma e ele não doeu nada perto da dor que senti no meu coração, quando minha mãe viu muito sangue saindo, bem como a poça no chão do banheiro e simplesmente me deu um pano para que eu limpasse a sujeira que eu tinha feito. Já jovem adulta, sofri um acidente de carro que quase me matou. Quem cuidou de mim foi meu pai.”

Uma rejeição explícita por parte da mãe, como neste caso, traz marcas profundíssimas na alma de um filho, marcas estas que precisam ser cuidadas e somente podemos fazer isso  por meio do conhecimento das fantasias e conflitos inconscientes que atuam terrivelmente na sua vida. Os registros na própria alma, sobretudo aqueles que se encontram encobertos, escondidosem nosso inconsciente, precisam ser desvelados o mais profundamente possível. Esses registros dizem respeito aos efeitos da falta de acolhimento, atendimento das necessidades básicas de afeto e mesmo das fisiológicas no período de dependência do ser humano.

Uma infância marcada desta maneira, ou seja, pela falta de sentir-se atendido em suas necessidades físicas e afetivas, de sentir-se amado e cuidado por quem teria por excelência o papel de fornecer alimento ao corpo e à alma do pequeno ser, pode significar sofrimentos psíquicos importantíssimos. As chances de a pessoa adoecer emocionalmente são aumentadas. A capacidade de “confiar em” tende a ser muito frágil, refletindo nos relacionamentos estabelecidos ao longo da vida, a auto-estima pode ser muito rebaixada e podem haver movimentos repetitivos de autopunição e autoboicote, até mesmo em tentativas inconscientes de chamar a atenção da mãe em testes constantes de seu amor. Como resultado de cada um desses movimentos, a pessoa sente-se ainda mais angustiada e pode, em meio a eles, provocar inconscientemente situações que envolvem riscos de morte iminente.

Pessoas que sofrem acidentes com freqüência e/ou que adoecem fisicamente com facilidade podem revelar a criança que ainda está dentro de si pedindo socorro, pedindo colo, pedindo alimento para o corpo e para o coração.

Falamos hoje de casos extremos, em que é explícita a falta de expressões de amor bem como a existência até mesmo de abusos por parte de quem tem o dever de cuidar, de amar. No entanto, tenhamos em mente como pais, como mães, que precisamos nos cuidar, conhecer nossa própria mente, a fim de maximizarmos a qualidade da nossa vida emocional a ponto de refletir tal conquista no relacionamento com nossos filhos.

Que fique bem claro que, mesmo assim, faltas em alguma medida nossos filhos sentirão, pelo simples fato de que “ninguém é perfeito”. Este pode parecer um chavão, mas precisamos nos lembrar sempre desta verdade justamente para que evitemos a autocobrança e a consequente autopunição e autoboicote que podem ser extremamente prejudiciais à saúde mental , o que fatalmente se reflete no nosso relacionamento com os filhos.

Vale lembrar que, se você sentiu medo de ser uma mãe ou um pai muito “faltante”, você automaticamente não se enquadra no rol de pessoas que têm qualquer potencial para ferir seu filho tão dramaticamente como no exemplo que foi dado. É necessário lembrar ainda de que cada pessoa/filho tem suas possibilidades e limites inatos e únicos para compreender as suas vivências, o que significa que o seu relacionamento com seu filho não é o exclusivo responsável por dores que ele possa sofrer em seu coração; isto sem contar a participação de tantos eventos que fogem totalmente de nosso controle.

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com

 

Amamentar: Qual é o Tipo do Seu Mamilo? Coluna Gestação/Maternidade por Carla Domingues

“ Antes de Oferecê-lo é Preciso Conhecê-lo”

 Você sabe qual é o tipo do seu mamilo? Mas conhecê-lo e cuida-lo antes mesmo do nascimento do bebê é de extrema importância para o sucesso na amamentação. Um bom papo com seu obstetra, durante o pré-natal, sobre este assunto vai ajudar a esclarecer duvidas e a preparar seu seio para receber seu bebê e amamenta-lo.

Faça agora um teste simples para que você consiga identifica-lo: com o dedo indicador e o polegar, crie um “C” com a mão e aperte a aréola. Se o mamilo virar para dentro ele é Invertido. Se não acontecer nada ele é Plano. Caso se projete para fora ele é Normal ou Comprido, conforme a figura abaixo.  

A maior parte das mulheres, possuem o mamilo Normal, que é o tipo ideal para a amamentação, pois o bico fica em relevo em relação a aréola e enrijece durante a amamentação, facilitando assim a pega do bebê. Mas se seu mamilo não é Normal, não se apavore, seu obstetra pode te indicar o uso de algum acessório como conchas preparatórias, corretores de mamilo ou mesmo exercícios que ajudam o bico do seio se formar.

 Mas fique atenta, o mamilo Invertido vai exigir mais atenção para a amamentação e o preparo deve começar ainda durante a gestação, enquanto o Plano e Comprido podem ser preparados durante a amamentação. Não se esqueça na próxima consulta converse com seu obstetra.   

Por: Carla Domingues, Consultora Materna

http://papodemaeparamae.blogspot.com

papodemaeparamae@ig.com.br

Carla Domingues

35 anos, mãe de 3 meninas e Consultora Materna. A 5 anos mergulhei no universo da maternidade, por qual sou loucamente apaixonada e venho com muito prazer realizando Consultorias Maternas a Domicilio e Cursos, podendo assim colaborar com as gestantes e mamães a superar e principalmente a curtir este momento único em suas vidas. Blog: http://papodemaeparamae.blogspot.com.br - Facebook: https://www.facebook.com/papodemaeparamae - Instagram: @papodemaeparamae - email: papodemaeparamae@ig.com.br