CineMaterna volta à programação do cinema do Parque D. Pedro Shopping

No próximo dia 26, às 14h, o Kinoplex do Parque D. Pedro Shopping recebe a primeira edição do CineMaterna deste ano. A iniciativa, que existe há mais de 10 anos e teve sua estreia no centro comercial em setembro de 2018, realiza sessões de cinema programadas especialmente para que as mães no pós-parto possam se divertir em companhia de seu bebê de até um ano e meio.


O filme a ser exibido na primeira sessão do ano é A Mula, com Clint Easytwood como diretor e ator ao lado de Bradley Cooper e Taissa Farmiga. No filme Earl Stone, um homem de 80 anos que está falido, sozinho e enfrentando o fim de seus negócios quando lhe é oferecido um emprego cuja única responsabilidade é dirigir. Sem perceber, e pensando ser um trabalho fácil, Earl acaba se tornando uma “mula” responsável pelo transporte de drogas para um cartel mexicano. E ele se sai bem – tão bem que sua carga aumenta exponencialmente.

 

A escolha do filme é feita pelas próprias mães por meio de enquete realizada no site do CineMaterna (www.cinematerna.org.br). Para participar – e receber informações atualizadas por e-mail – basta se cadastrar no site. Acompanhantes também são bem-vindos às sessões e estão convidados a acompanhar as mamães e os bebês. Serão distribuídas cortesias para as 10 primeiras mães ou responsáveis pela criança (pai, avó etc). Esgotadas as cortesias, os demais ingressos são vendidos normalmente nas bilheterias do Kinoplex.

 

Em 2019 serão nove sessões do CineMaterna no D. Pedro, sempre na última terça-feira do mês, às 14h. Os meses de julho e dezembro estão fora do calendário do evento. Na sala, o som do filme é mais baixo, o ar condicionado é suave e há uma leve iluminação, além de um tapete emborrachado para os bebês que já andam ou engatinham. Trocadores também são colocados dentro do cinema, equipados com fraldas, pomadas e lenços umedecidos – que podem ser usados gratuitamente. Mães voluntárias recepcionam o público e estão prontas para ajudar em caso de necessidade.

 

SERVIÇO
CineMaterna
Data
: Toda última terça-feira do mês, com ínicio dia 26/02
Horário: 14h
Local:  Kinoplex Parque D. Pedro Shopping
End: Av. Guilherme Campos, 500, Jardim Santa Genebra
Filme: A Mula

 

Sobre o Parque D. Pedro Shopping

 

Inaugurado em março de 2002, o Parque D. Pedro Shopping é um empreendimento da Sonae Sierra Brasil, empresa especialista em shopping centers e uma das principais proprietárias, desenvolvedoras e administradoras do Brasil. A empresa detém 9 empreendimentos em operação e administra mais um shopping de terceiros, totalizando mais de 474,7 mil m² de ABL (Área Bruta Locável).

 

O Parque D. Pedro Shopping é o mais completo centro de compras, lazer, entretenimento, gastronomia e serviços da região de Campinas. Tem 124,6 mil m² de Área Bruta Locável (ABL) que concentra 394 operações, entre elas 32 lojas âncoras, 21 bares e restaurantes, 38 lojas de fast food, complexo de cinema com 15 salas (incluindo uma sala IMAX),  buffet infantil, centro de convenções e 8 mil vagas de estacionamento. Anualmente recebe 18,1 milhões de visitantes.

 

Referência em sustentabilidade no setor foi o primeiro a receber certificação ambiental (ISO 14001) e certificou seu Sistema de Segurança e Saúde segundo a norma OHSAS 18001. Adota desde sua construção políticas de preservação do meio ambiente, saúde e segurança ocupacional. 

 

Atento às principais tendências de comportamento e consumo investe na interação digital com seus clientes. Entre as iniciativas lançadas estão o aplicativo do Parque D. Pedro, o Chega de Fila e o Consultor WhatsApp e o #CompraJunto.

 

Endereço: Av. Guilherme Campos, 500 - Campinas – SP

Informações: 4003-7740 - www.parquedpedro.com.br

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Una, Os crimes de Limehouse e Mãe

Una

Mais um filme da série ‘fui assistir sem nada saber’. Vi que tinha a Rooney Mara e li a sinopse para ver do que se tratava.

Una, com 12 anos, era vizinha de Ray, um homem adulto. Começaram a ter uma relação, obviamente escondida de todos, mas um dia, Ray some.

Quinze anos depois, Una descobre onde Ray, agora chamado Peter, trabalha e vai encontra-lo para entender o porquê de seu sumiço e entender tudo o que aconteceu entre eles.

Um filme meio pesado (assunto meio delicado, de pedofilia), com umas imagens em silêncio, e outras cenas escuras... mas não tem qualquer cena explícita de Ray com a atriz que faz Una jovem. Mas não achei o filme tão bacana assim, não. Paradão e meio chato.

The Limehouse Golem (título em Português: “Os Crimes de Limehouse”)

Filme inglês, ambientado em Londres de 1880. Alguns crimes misteriosos acontecem na região de Limehouse, levando todos a crer em uma lenda urbana, chamada Golem, um monstro que mata pessoas e corta pedaços de partes do corpo destas vítimas.

Um investigador tem certeza que é uma pessoa quem executa tais assassinatos, não um monstro fictício, e procura descobrir quem é.

Não sei se dei sorte, mas matei a charada do filme no começo. Não é de todo ruim, mas uma trama meio fraca.

Mother! (título em Português: “Mãe!”)

Não sei porque fui assistir, porque achei o trailer muito bizarro e sem muita lógica. Muito estranho e com umas músicas meio incômodas.

O filme gira em torno da personagem de Jennifer Lawrence, a ‘mãe’ do título (ninguém no filme tem nome). Literalmente, eu diria, pois a câmera fica 99,99% do filme em cima dela (é até meio chato isso!).

Ela vive com seu marido em um casarão, no meio do nada, cujo ela o está reformando, pois havia sido completamente destruída em um incêndio. O marido é escritor e está se concentrando para escrever a sua próxima obra.

O clima de tranquilidade se vai com a chegada de inesperados visitantes, que acabam ficando e atrapalhando a vida da ‘mãe’.

Bom, sei porque fui ver sim: por causa da Jennifer Lawrence. Gosto dela! Mas não compensou... Não sei se eu que não compreendi, mas o filme é completamente non-sense. Nada faz sentido! Eu recomendo a todos que passem longe das salas e economizem o dinheiro do ingresso.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

“Social Mom Day” acontece dia 01-10 e reúne mães influenciadoras digitais de todo Brasil

No próximo dia 1 deOutubro,  o Hotel Quality Resort Itupeva, vai sediar  o evento  “Social Mom Day” , que já acontece pelo segundo ano e desta vez,  vem com mais força.

Com o objetivo de reunir Mães Influenciadoras Digitais e Produtoras de Conteúdo, além de mães empreendedoras de toda a região e até de outros estados, o Social Mom já virou referência nessa área.  A idéia da idealizadora Carla Falcão, é que as “Social Moms”  compartilhem conhecimentos e experiências sobre o Universo Materno, Feminino e Empreendedor, principalmente das empreendedoras digitais, ou digital influencers.

Esse ano, a previsão de público é de  200 participantes , fora os palestrantes, convidados especiais e pessoalda organização e imprensa. 

“As mães influenciadoras possuem foco em diversos segmentos e todos estarão representados no dia 1 de outubro : maternidade, beleza, gastronomia, mundo infantil, lifestyle, moda etc. Além de participar de um evento rico em conteúdo, com a participação de palestrantes de grande visibilidade, quem participar, poderá aumentar sua rede de relacionamento e network”, como explica Carla Falcão ,  idealizadora e  uma das organizadoras do evento.

A programação do 2º Social Mom Day, que começa as 9h00 da manhã, contará com 6 palestras e 2 painéis, espaço para network e visita aos stands, momento de distribuição de kits e sorteio de brindes, oferecidos pelas marcas patrocinadoras.

Já estão confirmados os apoios e participação do Sebrae SP, que dará consultoria para as novas empreendedoras, da Prefeitura de Campinas, através da Secretaria de Desenvolvimento e Cultura edo Campinas Convention & Visitors Bureau. Além disso, está confirmada a presença da Coordenadora do Mídia Lab da ESPM , Luciana Correa, que vai participar de um dos painéis do evento, junto com representantes de  marcas conceituadas,  que vão analisar o papel do influenciador digital no mercado. O outro painel será conduzido pela influenciadora Mariana Belém do blog Mamãe de primeira Viagem, do pool de influenciadoras “Mama Mídia” que participa da realização do evento. A edição de 2017 contará também com o apoio de diversos blogs da região que estarão presentes e que também estão divulgando a iniciativa.

Além de palestras e painéis alinhados com o propósito do evento, o Social Mom Day terá também atividades de entretenimento para distrair as social mommys. Um dos convidados especiais e já confirmado, é o menino Pedro do Cordel e do Baião, de 11 anos, que vem da cidade de Bauru. Pedro é ator, cantor e participou do Click Esperança, do Criança Esperança 2017.
 

Por que no Interior?

A região de Campinas reúne um grande número de blogueiras e influenciadoras digitais e por isso, o foco principal do evento é promover o entrosamento entre as participantes  e mostrar todos os aspectos que envolvem o empreendedorismo materno como real oportunidade de negócio, sem deixar a “função Mãe” de lado.

O público do interior  ganha um presente. A maioria dos eventos acontece nas capitais, principalmente em São Paulo, enquanto um potencial enorme de conteúdo e network, fica nas outras cidades. É uma chance única de valorizar o que temos na região de Campinas.

Por outro lado, as marcas, geralmente com ações de marketing nas capitais , também estão interessadas em crescer no interior e um evento desse tipo, está sendo importante para abrir novas frentes de negócios para todos os participantes – marcas, público, patrocinadores e palestrantes. Todos ganham.

Programação:

9:00  Credenciamento e WelcomeCoffee

9:45  Abertura do evento

10:00 Espaço para patrocinador

10:20 Palestra 01 – “Nasce uma Mãe, Nasce uma Blogueira” – Helena Sordili

11:00 Espaço para patrocinador

11:20 Painel “Mães na Mídia”

“Como transformar seu conteúdo em negócio de sucesso”

12:00 Sorteio de brindes                  

12:15Almoço com networking

13:30 Atração especial: histórias e cordel

13:50 Palestra 02 –Relato Empreendedor -  Lilian Ruas

14:30 Palestra 03 – Finanças para Mulheres – Viviane Ferreira

15:10 Coffee Break/Network 

15:40 Palestra 04 – Conteúdo para vídeos

16:20 Painel de Negócios

“A importância dos Influenciadores para as marcas”

17:00 Recado do Social Mom Day

17:30 Agradecimentos e sorteios

18:00 Encerramento

Mais informações sobre o Social Mom Day podem ser acessadas no link
www.socialmom.com.br ou através dos e-mails: socialmomday@gmail.com ou contato@blisscomunicacao.com.br

Carla Falcão (idealizadora do Social Mom Day) é criadora de 2 blogs, o “Amigas na Cozinha” e o “Aventuras de Mãe” , além de ser especialista em redes sociais (linkedin) e também palestrante. Ao se tornar mãe teve sua vida transformada e resolveu compartilhar isso com outras mães, que estavam na mesma situação.  Essa foi a semente do evento, que no ano passado, reuniu cerca de 100 pessoas em Campinas.

SERVIÇO:

O Que:
 Social Mom Day – Congresso para Mães Influenciadoras e Empreendoras
Quando: 01 de Outubro de 2017
Horário: das 09 as 18hs

Onde: Quality Resort Itupeva – Localizado no km 72 de Rodovia Bandeirantes, em frente ao Horri Hari

Ingresso: R$ 165,00 por pessoa incluindo: Acesso ao evento + Almoço + Coffee Breaks + Estacionamento no loca + Wifi.

Site: www.socialmom.com.br

Minha mãe não me ama - Coluna Psicologia por Leticia Kancelkis

Talvez este título tenha sido lido por você com uma grande estranheza. Talvez esteja mesmo se perguntando se isso existe.

Infelizmente, tenho que dizer tantoque isso existe de fato, em casos de mães psicopatas, quanto que pode haver a interpretação de que elas não amam, por parte de filhos a partir de vivências com mães que apresentamdificuldades em exercer a maternagem.

Certa vez, escutei o seguinte relato: “Minha mãe não me ama. Ela só ama meu irmão. Quando eu era pequena, cheguei a cortar meu dedo de propósito para ver se ela prestava atenção em mim. Fiz um corte profundo em mim mesma e ele não doeu nada perto da dor que senti no meu coração, quando minha mãe viu muito sangue saindo, bem como a poça no chão do banheiro e simplesmente me deu um pano para que eu limpasse a sujeira que eu tinha feito. Já jovem adulta, sofri um acidente de carro que quase me matou. Quem cuidou de mim foi meu pai.”

Uma rejeição explícita por parte da mãe, como neste caso, traz marcas profundíssimas na alma de um filho, marcas estas que precisam ser cuidadas e somente podemos fazer isso  por meio do conhecimento das fantasias e conflitos inconscientes que atuam terrivelmente na sua vida. Os registros na própria alma, sobretudo aqueles que se encontram encobertos, escondidosem nosso inconsciente, precisam ser desvelados o mais profundamente possível. Esses registros dizem respeito aos efeitos da falta de acolhimento, atendimento das necessidades básicas de afeto e mesmo das fisiológicas no período de dependência do ser humano.

Uma infância marcada desta maneira, ou seja, pela falta de sentir-se atendido em suas necessidades físicas e afetivas, de sentir-se amado e cuidado por quem teria por excelência o papel de fornecer alimento ao corpo e à alma do pequeno ser, pode significar sofrimentos psíquicos importantíssimos. As chances de a pessoa adoecer emocionalmente são aumentadas. A capacidade de “confiar em” tende a ser muito frágil, refletindo nos relacionamentos estabelecidos ao longo da vida, a auto-estima pode ser muito rebaixada e podem haver movimentos repetitivos de autopunição e autoboicote, até mesmo em tentativas inconscientes de chamar a atenção da mãe em testes constantes de seu amor. Como resultado de cada um desses movimentos, a pessoa sente-se ainda mais angustiada e pode, em meio a eles, provocar inconscientemente situações que envolvem riscos de morte iminente.

Pessoas que sofrem acidentes com freqüência e/ou que adoecem fisicamente com facilidade podem revelar a criança que ainda está dentro de si pedindo socorro, pedindo colo, pedindo alimento para o corpo e para o coração.

Falamos hoje de casos extremos, em que é explícita a falta de expressões de amor bem como a existência até mesmo de abusos por parte de quem tem o dever de cuidar, de amar. No entanto, tenhamos em mente como pais, como mães, que precisamos nos cuidar, conhecer nossa própria mente, a fim de maximizarmos a qualidade da nossa vida emocional a ponto de refletir tal conquista no relacionamento com nossos filhos.

Que fique bem claro que, mesmo assim, faltas em alguma medida nossos filhos sentirão, pelo simples fato de que “ninguém é perfeito”. Este pode parecer um chavão, mas precisamos nos lembrar sempre desta verdade justamente para que evitemos a autocobrança e a consequente autopunição e autoboicote que podem ser extremamente prejudiciais à saúde mental , o que fatalmente se reflete no nosso relacionamento com os filhos.

Vale lembrar que, se você sentiu medo de ser uma mãe ou um pai muito “faltante”, você automaticamente não se enquadra no rol de pessoas que têm qualquer potencial para ferir seu filho tão dramaticamente como no exemplo que foi dado. É necessário lembrar ainda de que cada pessoa/filho tem suas possibilidades e limites inatos e únicos para compreender as suas vivências, o que significa que o seu relacionamento com seu filho não é o exclusivo responsável por dores que ele possa sofrer em seu coração; isto sem contar a participação de tantos eventos que fogem totalmente de nosso controle.

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com

 

Carta ao filhinho do meu coração - Coluna Psicologia por Leticia Kancelkis

“Sempre sonhei com você, filho querido. Não com seu rosto ou gênero, mas com a sua existência a perfumar e colorir a minha vida. Já o amava desde então.

Ao descobrir que meu corpo não poderia gestar você, abati-me e senti como se eu não pudesse ser mãe. Ledo engano!

Foram muitos tratamentos, muitas expectativas frustradas, muito amor represado... Guardadinho pra você! Eu ainda não sabia, mas algum tempo depois, estaria gerando você no meu pedaço mais precioso: meu coração.

O desejo de que você viesse era imenso e, então, compreendi como poderia realizar meu sonho. Sei meu amado filho, que marcas foram deixadas em sua alma antes que eu pudesse evitar, mas, agora que você chegou, tenho certeza de que o amor que nos une se encarregará de repará-las na medida necessária para que se sinta cuidado, desejado, feliz e para que se desenvolva da forma mais saudável.

Vou ajudá-lo a adaptar-se ao novo cheiro... E que ele venha a ser o cheiro que lhe traga confiança e amparo.

Desde sempre lhe direi onde você foi gerado em mim; não lhe negarei a sua história. Ela é sua! E, ao lhe contar, que o meu coração possa expressar direta e veementemente ao seu o quanto é amado! Que em cada dia de sua vida você saiba o quão profundo e eterno é o nosso vínculo!

Sabe? Tenho alguns medos: medo de perder você; de não conseguir reparar as primeiras marcas de sua vida relacionadas à ruptura tão precoce com quem o trouxe à vida e dentro de quem você ficou por nove meses; de fazer algo que possa lhe parecer que é, um pouco que seja, menos filho do que outros filhos; tenho medo de não ser “a melhor mãe do mundo” para você.

Sei que vou errar bastante, meu amor, mas tenho toda esperança do mundo de que esses meus erros não o machuquem; e, se machucarem, que eu possa o mais breve e profundamente possível, sarar esses machucados.

Farei o meu melhor e espero que ele seja suficiente para que você seja alguém muito, mas muito feliz mesmo!”

Esta carta fictícia foi escrita com base em atendimentos psicológicos a mães e filhos do coração, bem como no que entendemos como um processo de adoção saudável e bem sucedido. O desejo da mãe/dos pais deve ser proeminente, qual seja justamente o desejo de ser mãe, de ser pai, de exercer esse papel, de modo que há, neste contexto, uma gestação também, mas uma gestação que acontece na alma e não no corpo. Nosso desejo é de que uma pudesse acontecer tão rapidamente quanto a outra, visto que o processo de adoção no Brasil é tão burocrático. Feliz aquele que tem a oportunidade de receber seu filho desta forma, proporcionando-lhe um lar amoroso.

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com

 

 

Férias: Vamos desacelerar e simplesmente curtir

Por: Carla Domingues, Consultora Materna

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papodemaeparamae@ig.com.br

Com as férias escolares se aproximando, muitas mães já iniciam a busca por atividades e programas de férias com o intuito de entreterem as crianças durante este período. Mas o assustador são casos em que as crianças, mesmo em suas férias, perdem seu tempo livre, possuindo uma agenda carregada de atividades extracurriculares, passeios impostos pelos pais, visitas à casa de amigos... Enfim, sobrando pouco tempo livre.

O inacreditável, que o termo “tempo livre” vem sendo associado à “perda de tempo”, isso porque, vivemos hoje um momento em que mães e pais trabalham fora de casa e sentem a pressão do aperfeiçoamento e aprendizado constante para manterem-se em seus cargos, estes medos e frustrações são passados na educação de seus filhos.

 Mas lembrem-se as crianças estão em outro momento da vida, na infância, e nesta fase o brincar e o tempo livre são muito importantes para o desenvolvimento infantil, e o valor da brincadeira não pode ser subestimado. Pesquisas mostram que brincar tem três grandes objetivos para as crianças: o prazer, a expressão dos sentimentos e a aprendizagem.

 O importante é o brincar, e não o brinquedo. É possível improvisar brinquedos com materiais reciclados que estejam à mão. Situações de improviso são as mais divertidas e de maior aprendizagem para a criança. Neste caso ela terá de criar brinquedos e situações novas em sua mente, estimulando a criatividade e a imaginação.

 E infelizmente estas características, estão cada vez mais raras nas crianças, facilmente observamos cada vez mais crianças que não sabem criar ou simplesmente brincar sozinhas, isso porque muitos pais costumam brincar durante todo o tempo com seus filhos, volto a dizer, não os deixando tempo livre para se desenvolverem e se descobrirem sozinhos.

 Nestas férias, vamos curtir com naturalidade, sem grandes programações, buscando desacelerara a si mesmo e consequentemente a criança, aproveitando pequenos momentos, como ver o por do sol abraçado com seu filho sem pressa de desgrudar. Momentos que ficam guardados na memoria e não nos porta-retratos, momentos que nos darão força para iniciar o próximo ano. 

Carla Domingues

Gestação/Materninadade

35 anos, mãe de 3 meninas e Consultora Materna. A 5 anos mergulhei no universo da maternidade, por qual sou loucamente apaixonada e venho com muito prazer realizando Consultorias Maternas a Domicilio e Cursos, podendo assim colaborar com as gestantes e mamães a superar e principalmente a curtir este momento único em suas vidas. Blog: http://papodemaeparamae.blogspot.com.br - Facebook: https://www.facebook.com/papodemaeparamae - Instagram: @papodemaeparamae - email: papodemaeparamae@ig.com.br