Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Bros (título no Brasil: “Mais Que Amigos”)

Bros (título no Brasil: “Mais Que Amigos”)

Conheço Billy Eichner do programa “Billy in the Streets”, onde ele fica correndo nas ruas de Manhattan, as vezes com famosos junto, para questionar pessoas sobre besteiras, e achava engraçado. Aí, vi uma entrevista dele falando que tinha escrito um roteiro para a primeira “comédia romântica gay para o cinema”, e fiquei bastante curioso. Será que teriam muitos clichês como qualquer outra comédia romântica?

Bobby (Billy Eichner) e Aaron se conheceram numa discoteca gay numa noite igual a tantas outras. Apesar de serem absolutamente diferentes um do outro, e de nem sequer haver uma química especial entre eles, há uma coisa que têm em comum: um certo descontentamento e inquietação no modo como veem as suas vidas. Sem expectativas em relação a qualquer relacionamento sério, acabam por voltar a se encontrar e, com o passar do tempo, notam que algo se vai transformando. Até nascer uma improvável e bonita história de amor. 

O filme é divertido, mas nada de especial. É exatamente uma comédia romântica, onde a gente torce pro casal ficar junto no final. Dá para dar risadas, mas não é daqueles filmes que você quer rever mil vezes, quando passar na TV tempos depois, mas vale o divertimento.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.


Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: She Said (título no Brasil: “Ela Disse”)

She Said (título no Brasil: “Ela Disse”)

Por total falta de opção de outro filme que me chamasse mais a atenção, procurando o que assistir, vi o trailer deste e, imediatamente, me interessei.

Em outubro de 2017, o jornal The New York Times publicou uma reportagem de investigação de Jodi Kantor e Megan Twohey (que deu o Prémio Pulitzer de jornalismo na categoria de serviço público). Nela, foi revelado o longo historial de abusos sexuais do produtor  Harvey Weinstein  que, durante décadas, foi uma das figuras mais proeminentes de Hollywood.

No seu artigo, as duas repórteres revelam testemunhos de violação e assédio sexual de algumas famosas atrizes e outras funcionárias, que se viram envolvidas em chantagens e cujas carreiras foram destruídas por Weinstein. Essa denúncia resultou na incriminação de um dos mais poderosos homens da indústria cinematográfica mundial e na eclosão do movimento anti- assédio #MeToo. 

Ainda bem que assisti. Gostei muito! O tema é bastante conhecido (foi muito falado na mídia) e, apesar do enredo ser basicamente a pesquisa/entrevistas das jornalistas, cheio de nomes e fatos, o filme não é cansativo. Ao contrário, é bastante dinâmico. Recomendo muito!

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Black Panther: Wakanda Forever (título no Brasil: “Pantera Negra: Wakanda para Sempre”)

Black Panther: Wakanda Forever (título no Brasil: “Pantera Negra: Wakanda para

Sempre”)

Filmes da Marvel sempre me atraem. O primeiro Black Panther me surpreendeu positivamente, então quando foi lançado este, fiquei muito interessado em assisti-lo.

Há milhões de anos, um meteorito feito de vibranium, um metal extraordinariamente resistente, embateu no continente africano afetando toda a flora à sua volta. Quando a época dos homens chegou, sete tribos estabeleceram-se nesse lugar, a que chamaram Wakanda. As tribos viveram em guerra constante, até que um dia um xamã guerreiro teve uma visão da deusa Pantera Bast que lhe mostrou a erva com forma de coração. Essa planta, com qualidades mágicas, concedia força, instintos e velocidade sobre-humana a quem a ingerisse. Foi assim que o guerreiro se tornou o primeiro Black Panther, o grande protetor de Wakanda. Agora, quando terríveis eventos levaram à trágica morte do rei T'Challa (Chadwick Boseman), o último Black Panther, a rainha Ramonda e os seus aliados vão ter de unir esforços para ajudar o povo de Wakanda a recuperar a liberdade e reerguer-se. 

Infelizmente, achei inferior ao anterior. Achei extremamente longo e sem um enredo interessante. Um pouco monótono até. Enfim, valeu pelos belos efeitos visuais, mas só.

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Halloween Ends

Halloween Ends

Ano passado, quando assisti ao “Halloween Kills”, saí do filme prometendo nunca mais perder meu tempo indo ao cinema assistir a outro filme da série. Bom, não cumpri minha promessa (risos) mas não pode minha vontade, mas foi por total falta de opção (queria ir ao cinema, mas não tinha nenhum outro filme interessante, no horário escolhido). De qualquer forma, eu queria ver como esta saga terminaria (se é que vai terminar, mesmo).

Jamie Lee Curtis volta a encarnar Laurie Strode, a personagem que, em 1978, representou em “Halloween”, filme de John Carpenter. Laurie sobreviveu à terrível noite de Halloween, quando foi brutalmente atacada por Michael Myers, um “serial killer”; com perturbações mentais. Ao longo das últimas quatro décadas, ela viveu traumatizada pelos acontecimentos daquela noite e fez tudo o que esteve ao seu alcance para se preparar para um possível reencontro. E há uma coisa que Laurie tem plena consciência: apenas a morte de um deles poderá tirá-la definitivamente desse pesadelo.

Dos males o menor: não foi tão ruim quanto o anterior. Neste, Michael Myers não aparece tanto e outros eventos acontecem. Por isso, não foi tão monótono. Aparentemente, foi o último mesmo, com estes personagens. Ufa!

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Amsterdam

Amsterdam

Quando assisti ao trailer, fiquei muitíssimo animado, pois com aquele elenco e com a direção que já comandou tantos filmes bacanas, não achei que poderia vir um filme ruim.

EUA, década de 1930. Burt Berendsen (Christian Bale), Valerie Voze (Margot Robbie) e Harold Woodman (John David Washington) são três amigos que, depois de testemunharem um assassinato, se tornam os principais suspeitos. Decididos a encontrar os culpados e limpar o seu nome, começam uma investigação por conta própria. O que acabam por descobrir é uma das maiores conspirações alguma vez ocorridas em território norte-americano, em que estão implicados alguns dos homens mais poderosos do país. 

Não é mesmo um filme ruim. O elenco, como esperado, é nota 1.000, mas o filme é um pouco enrolado, lento, e tem muita coisa desnecessária, na minha opinião (como umas partes com o elenco principal cantando, pra levar o filme pro gênero “comédia”). Sem dúvida, tem um enredo interessantíssimo. Vale ver, mas deixe as expectativas baixas pra não se decepcionar.

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Prey for the Devil (título no Brasil: “A Luz do Demônio”)

Prey for the Devil (título no Brasil: “A Luz do Demônio”)

Quem me lê aqui, já sabe que eu sempre fui fã de filmes de terror (quando mais jovem), mas que ultimamente, evito assistir por achar todos muito parecidos, sem grandes novidades. Nesse caso, só fui assistir porque ganhei o ingresso. Se não, não pagaria mesmo. rs

Quando o Vaticano percebe que, nos últimos anos, há mais relatos de possessões demoníacas do que nunca, cria uma escola onde sacerdotes mais jovens possam aprender a praticar exorcismos. Apesar de só os homens estarem autorizados a executar os esconjuros, um dos professores reconhece na Irmã Ann um dom natural para identificar forças malignas e a autoriza a assistir às aulas. É assim que, durante a observação de um ritual com Natalie, uma menina possuída por um demônio particularmente poderoso, Ann se dá conta de que ele é o mesmo que, no passado, possuiu a sua própria mãe. 

Continuo achando o que falei acima: os filmes são todos meio parecidos, com os mesmos clichês (imagens de “fantasmas” em reflexo de vidros; vozes sussurradas chamando pelo personagem principal nos corredores a noite...). E esse, não escapa. Sinceramente, esperava que pudesse ser um pouco melhor, pelo enredo diferente, mas não é. Mais do mesmo!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.