Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: A Complete Unknown (título no Brasil: “Um Completo Desconhecido”)

A Complete Unknown (título no Brasil: “Um Completo Desconhecido”)

Filme biografia, com Timothée Chalamet no elenco, e concorrendo a vários Oscars, seria impossível eu deixar de assistir. Rs Não sou fã de Bob Dylan, mas reconheço sua importância na música, e pouco sei sobre sua vida. Então, a curiosidade fica grande.




Em 1960, um jovem chamado Robert Zimmerman (Timothée Chalamet) deixa Duluth, no Minnesota, e chega a Nova Iorque com o objetivo de conhecer Woody Guthrie, o seu grande ídolo, e de se afirmar como músico e compositor.

Robert impressiona Guthrie e, em 1962, já com o nome de Bob Dylan, lança o primeiro álbum, um disco que mistura folk, blues e gospel. A 24 de Julho de 1965, já famoso e como principal atração do Newport Folk Festival (que tinha sido iniciado em 1959 em Rhode Island), Dylan decide tocar com uma guitarra elétrica. Essa decisão, controversa e muito criticada por alguns puristas do folk, deu início a uma revolução no seu percurso.

Um bom filme, muitíssimo bem ambientado e atuado, com um bom enredo, sem grandes enrolações, porém um pouco monótono. Acho que vale mais para quem realmente é fã do cantor, mas agrada a todos.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.


Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Dâne-ye anjîr-e ma'âbed (título no Brasil: “A Semente do Fruto Sagrado”)

Dâne-ye anjîr-e ma'âbed (título no Brasil: “A Semente do Fruto Sagrado”)

Mais um filme que tomei conhecimento pelo trailer no cinema. Fiquei realmente muito curioso para assistir e saber do que se tratava, pois não havia lido nada a respeito. Filme iraniano com cenas aparentemente “amadoras” (e reais) em alguns flashes...

Enquanto os protestos políticos contra um governo cada vez mais autoritário se intensificam no Irã, Iman, investigador do tribunal revolucionário de Teerã, luta para cumprir ordens e manter o seu lugar. Quando a arma que lhe foi atribuída desaparece, ele começa a suspeitar da mulher e das duas filhas, que se afirmam contra a repressão e repudiam o fato de, a mando dos seus superiores, ele ter o poder de assinar sentenças de morte sem investigação, avaliação de provas ou julgamento. Essa desconfiança acaba por escalar a um ponto de não-retorno, o levando a tomar medidas drásticas que vão pôr em causa os fortes laços que sempre os uniram.

Um filme muito forte, que mostra a realidade do Irã, e com um enredo muito interessante. Acho que não precisava ter 2h46 minutos de duração, pois chega um momento perto do final que já dá uma cansada, mas não tira o mérito do filme. Muito bom!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto- Filme: The Brutalist (título no Brasil: “O Brutalista”)

The Brutalist (título no Brasil: “O Brutalista”)

Assisti ao trailer e achei o filme interessante. Depois que vi que Adrien Brody ganhou o Globo de Ouro pelo papel neste filme, assim como o diretor e o filme também ganharam, fiquei instigado em assisti-lo. Só uma coisa que soube logo depois que comprei os ingressos e que me deixou um pouco tenso: o filme tem 3h30 de duração. Mas soube, também, que tem um intervalo no meio rs

László Tóth (Adrien Brody), um arquiteto de origem judia sobrevivente do Holocausto, emigra para os EUA em 1947 para escapar da pobreza de uma Europa que tenta se levantar depois da destruição causada pela II Guerra Mundial. Para trás, devido a burocracias e algum infortúnio, ficam Erzsébet (Felicity Jones), a sua mulher, e Zsófia, a sobrinha órfã que ficou a cargo de ambos. Decidido a abrir caminhos e encontrar um modo de trazer a família para junto dele, László se fixa na Filadélfia, onde fica trabalhando com Attila, seu primo, numa empresa de mobiliários. Algum tempo depois, são chamados para renovar a biblioteca de Harrison Lee Van Buren (Guy Pearce), um industrial rico que, num momento de raiva, os despede sem pagamento.

Anos mais tarde, Harrison volta para saldar a dívida, explicando a László que o seu trabalho foi muito elogiado e que o quer contratar para construir um centro comunitário em honra da falecida mãe. Para o compensar, ajuda-o com a documentação necessária para trazer a mulher e a sobrinha para junto dele. O projeto, demorado mas muito inovador e ambicioso, se transforma num sucesso, mudando radicalmente as vidas de László e de Erzsébet, sem, contudo, lhes trazer a felicidade ou a paz que tanto ambicionavam.

É um bom filme, muitíssimo bem filmado, um excelente enredo e atuações impressionantes, mas sinceramente, com 2h ou 2h e pouco, teria o mesmo resultado. Não precisava ter esse tempo todo. Mas, de qualquer forma, vale assistir!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Ainda estou aqui

Ainda Estou Aqui

Qualquer pessoa no Brasil ouviu falar desse filme, e de seu estrondoso sucesso. Como moro fora, tive de esperar um pouco a mais para conseguir assisti-lo. E minha vontade e ansiedade estavam crescendo a cada novidade a cerca do filme, como os prêmios conquistados. 

A ação tem início no Rio de Janeiro, durante a década de 1970, quando o Brasil vivia o auge da repressão através das políticas do general Médici, 28.º Presidente do Brasil e terceiro do período da ditadura militar. Neste contexto, seguimos Eunice Paiva (Fernanda Torres) na sua busca pelo marido, Rubens Paiva (Selton Mello), um deputado progressista levado pelos militares, em janeiro de 1971, e dado como desaparecido pelas autoridades. Forçada a criar sozinha os cinco filhos de ambos, Eunice inicia uma longa luta para provar o assassinato de Rubens e o de tantos outros brasileiros que tiveram a coragem de se insurgir contra as injustiças de um regime implacável com todos os dissidentes.

Não sei se pela espectativa que tinha, mas achei o filme sensacional. Está tudo perfeitamente executado, filmado e ambientado. Sem dúvida, é o filme brasileiro que mais gostei e me emocionou, apesar de ser um filme ‘pesado’. E ouso dizer que é obrigação de cada brasileiro assisti-lo e aprender o que aconteceu na ditadura, para que essa jamais ouse querer voltar.

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Maria (título no Brasil: “Maria Callas”)

Maria (título no Brasil: “Maria Callas”)

Biografias são comigo mesmo! Filmes sobre pessoas famosas ou acontecimentos mundias, sempre me atraem muito. Maria Callas, eu apenas conheço de nome. Sei que ela foi, mas como não sou consumidor de óperas, nunca tinha visto nada dela. Sendo assim, fui sem saber absolutamente nada a respeito dela.

Maria Anna Sophie Cecilia Kalogeropoulos, conhecida como Maria Callas (Angelina Jolie), nasceu em Nova Iorque, em 1923, no seio de uma família de imigrantes gregos. Desde cedo revelou um grande talento para o canto, o que a levou a abandonar os EUA, em 1937, para estudar no Conservatório de Atenas.

Em 1945, regressou aos EUA e, seis anos depois, fez a sua estreia no prestigiado La Scala, em Milão. Com a sua voz poderosa e a sua versatilidade dramática e lírica, se tornou uma grande diva da ópera e uma das sopranos mais famosas do mundo. Ainda hoje a sua reputação se prende tanto com o desempenho profissional como com o temperamento tempestuoso e volátil. Callas ganhou notoriedade também pela vida pessoal, graças à relação com o milionário grego Aristóteles Onassis​. Neste filme, a ação se concentra em setembro de 1977, no seu apartamento de Paris, na última semana da sua vida.

O filme é belíssimo! A fotografia, a ambientação e, com certeza, a atuação de Angelina Jolie. Não sou muito fã dela, mas este papel surpreendeu. Vale muito assistir. Uma pena que seja referência a apenas a última semana de sua vida, com alguns vários flashbacks de sua vida, mas vale muito!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Absolution (título no Brasil: “Último Alvo”)

Absolution (título no Brasil: “Último Alvo”)

Confesso que gosto dos filmes do Liam Neeson, mesmo sendo eles todos quase todos muito parecidos (isto de uns tempos para cá. Antigamente, ele fazia outros tipos de filmes, além do “ex-policial que mata todo mundo”). Assisti ao trailer e me interessei, como sempre rs

Liam Neeson faz de um pequeno mafioso que passou a vida a praticar violência e que descobre sofrer de encefalopatia traumática crônica, ou seja, que não lhe resta muito tempo para viver. Resolve, então, retificar os erros do passado, e voltar a se ligar à filha, que não vê há muito tempo, e ao neto. Só que a máfia não o deixa ficar para trás, lhe pede para continuar a trabalhar e ele não consegue encarar o emprego como antes, decidindo procurar algum tipo de redenção.

O filme não é ruim, mas é muito devagar. Não tem muitas ações, e tem alguns momentos onde dá uma certa frustração por ele não explicar as coisas direito, sobre a doença dele, para os outros personagens. Então, acaba sendo um pouco monótono. Se passar na TV, e não tiver nada melhor para fazer, vale assistir.

Vicente Neto

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Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.