Dicas de filmes por Raquel Baracat - As palavras com Ben Barner

Vi uma parte do trailer deste filme e me interessei por amar Ben Barnes, pela crítica ainda não consegui saber se o filme é bom, mas vou assisti-lo para saber, fiquei curiosa.

Release:

“As Palavras é um filme bem curioso. Sem momentos épicos de redenção, tem uma narrativa extremamente simples, que não se arrisca em momento algum. Com isso, temos como resultado uma obra sem erros evidentes, mas também sem grandes acertos.

O escritor Clay Hammond (Dennis Quaid) visita uma universidade para uma leitura de seu último livro. Ele conta a história do jovem Rory Jansen (Bradley Cooper), que sonha em lançar seu próprio livro, mas só encontra portas fechadas no mundo das editores. Ele conta com o apoio da esposa (Zoe Saldana) e até com a ajuda financeira do pai (J.K. Simmons), mas começa a duvidar de seu talento para a escrita. Determinado dia, encontra um manuscrito perdido e, após uma série de situações, assume a autoria do texto.

A ideia de um escritor pouco inspirado que plagia um autor desconhecido não é nada nova, mas o filme tem como mérito o fato de não julgar o protagonista, gastando seu tempo mais em expor as situações que levaram a tal atitude.

A busca insana pelo sucesso é bem retratada graças a uma boa atuação do competente Bradley Cooper, que mostra que já pode começar a arriscar uns papéis mais dramáticos daqui pra frente. Ele possui uma ótima química com Saldana, que demonstra o tempo todo acreditar no marido, mesmo quando ele não acredita.

Quaid tem uma atuação mais discreta, sendo responsável por conduzir a narrativa. Ao seu lado, surgirá a bela Olivia Wilde como uma jovem escritora. As Palavras também acerta no desenvolvimento da interação entre os dois personagens, não criando algo maior ou menor do que o necessário. Extremamente sedutora, Wilde desperta a curiosidade do espectador desde o primeiro instante que aparece em cena.

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Mas o grande destaque do elenco é Jeremy Irons. O veterano ator britânico surge na pele de um senhor que fará uma revelação para Rory Jansen. Com a barba mal feita e bem magro, Irons cria uma figura misteriosa e complexa ao mesmo tempo. 
Escrito e dirigido por Brian Klugman e Lee Sternthal, o longa conta com uma fotografia bem ordinária de Antonio Calvache, que em nada lembra seu trabalhos marcados de personalidade como Pecados Íntimos e Entre Quatro Paredes. Por outro lado, o compositor Marcelo Zarvos se saiu muito bem na criação da trilha sonora, que é discreta como a história exige.

The Words (no original) é um filme sem herói ou vilões, que pode agradar ao público justamente por contar uma trama interessante de forma bem simples. Quem espera, no entanto, por um suspense de qualidade com várias reviravoltas pode se decepcionar, afinal a produção não é nada surpreendente”.

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-190358/criticas-adorocinema/

Dicas de séries por Raquel Baracat - The Great (Hulu)

The Great é uma minissérie de comédia dramática amarica, vagamente baseada na ascensão de Catarina, a Grande, imperatriz da Rússia. 

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“A série, uma versão aloprada da história da figura que destronou seu marido, o czar incompetente, para transformar a nação .

Em 1745, aos 16 anos, sem um tostão (sua família estava falida) e com a cabeça cheia de ideias, a princesa Sophie de Anhalt-Zerbst casou-se com o também alemão Karl Peter Ulrich, de 17 anos. Foi um desastre. Sophie, rebatizada Catarina, e Karl, então já conhecido como Pedro, não iam com a cara um do outro antes, e passaram a se detestar e desprezar-se depois. Catarina recebera uma educação primorosa e era uma entusiasta dos princípios iluministas da razão e do conhecimento. Pedro era uma negação em termos acadêmicos — ou em quaisquer termos. Tinha devaneios de glória militar e era frívolo, cruel, devasso e grosseiro. Sua tia Elizabeth, imperatriz-reinante da Rússia, apontou-o como sucessor porque Pedro era neto por parte de mãe do legendário czar Pedro, o Grande.

O rapaz, porém, detestava tudo que se referisse à Rússia. Quando Elizabeth morreu, em 1762, e ele a sucedeu como Pedro III, durou apenas 186 dias no trono — durante os quais até fez coisas interessantes como decretar liberdade de culto (a Igreja Ortodoxa ficou furiosa) e tornar ilegal o assassinato de servos, que formavam a massa da população e eram propriedade absoluta de seus senhores.

Antes que Pedro pudesse livrar-se dela, Catarina organizou apoio entre a aristocracia e os militares e obrigou o marido a abdicar. Em oito dias ele estava morto, de causas muito mal explicadas. Inaugurou-se aí um reinado de 34 anos que passou à história como a “era de ouro” russa — embora tenha tido também um pronunciado lado de chumbo.

É o caso de avisar que a atrevida, divertidíssima e excelente The Great (Inglaterra/Austrália, 2020), a série do Hulu que acaba de estrear no Starz­play, faz gato e sapato dessa história: a czari­na Elizabeth (Belinda Bromilow) nunca herdou a coroa e é agora uma tia avoada que tenta treinar borboletas (mas corta a garganta de crianças quando necessário); Pedro (Nicholas Hoult) aqui virou filho de de Pedro, o Grande, e manifesta na forma de esbórnia, birra e acessos de selvageria seus intensos sentimentos de inferio­ridade (tem, também, uma fixação pela mãe castradora, há muito morta mas bastante presente em sua vida, por assim dizer). Já é czar quando Catarina (Elle Fanning) se casa com ele, e desde o instante em que chega à corte ela não para de pensar em dar um golpe para, no comando, empurrar Rússia à modernidade — apesar de contar apenas com o burocrata medroso Orlov (Sacha Dhawan), o general bêbado Velementov (Douglas Hodge), o amante sensível Leo (Sebastian De Souza) e a criada Marial (Phoebe Fox), uma ex-aristocrata ressentida.

O palácio em São Petersburgo é um circo permanente de bebedeiras, comilanças, orgias e quebra-quebras; a maioria dos nobres é analfabeta e, quando alguém tem um pensamento, ele morre de solidão — mas não sem que sua morte seja celebrada com um Huzzah!, a interjeição preferida deste Pedro III.

Apesar de refazer a crônica conforme sua conveniência, o criador Tony McNamara acerta em cheio na essência. Da mesma forma que no seu roteiro premiado de A Favorita, McNamara consegue abordar simultaneamente e com igual propriedade, o passado histórico e as circunstâncias atuais trata de como era excepcional o exercício do poder por uma mulher e de como ainda nos dias de hoje é comum que a reprodução seja ao mesmo tempo exigida das mulheres, e utilizada contra elas; vai fundo na opulência e nas bizarrices da corte russa e na maneira como ela esmagava as classes trabalhadoras (que, sob Catarina, a Grande, conheceriam doses inéditas de opressão) para comentar o abismo contemporâneo entre o 1% e os 99%; alfineta a deterioração cultural das ditas elites, e dá boas caneladas no clero retrógrado. Também como em A Favorita, convida o elenco, todo ele formidável, para a festa. E não deixa jamais de deleitar o espectador, ao mesmo tempo que o obriga a considerar seu papel nesse teatro do absurdo. A história, de fato, não foi bem assim — e, no entanto, é exatamente essa”.

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/blog/isabela-boscov/the-great-sobre-a-imperatriz-russa-catarina-ilumina-o-poder-feminino/

Dicas de séries por Raquel Baracat - Fires in Everywhere com Reese Witherspoon e Kerry Washington da Amazon Prime Video

Little Fires Everywhere' aborda racismo e maternidade em trama de mistério

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A presença de Reese Witherspoon repetindo a mãe frenética que, para quem olha de fora, beira o exemplar, é um bom indício. Assim como o drama familiar da HBO, este acompanha um grupo de pessoas num subúrbio americano que trazem esqueletos dentro do armário.

A nova minissérie, produzida pela plataforma Hulu e exibida nos EUA entre março e abril, é uma adaptação do romance homônimo da autora Celeste Ng – no Brasil, foi publicado em 2018 com o título Pequenos incêndios por toda parte, pela Editora Intrínseca. Assim como seus personagens, Celeste, filha de pesquisadores que emigraram de Hong Kong para os EUA nos anos 1960, viveu parte da infância e juventude em Shaker Heights, pequena cidade na região de Cleveland, Ohio.

dizimarem sua invejável casa. Nas cenas, vemos a mãe, Elena (Reese Witherspoon), em choque, o pai, Bill (Joshua Jackson), e os três filhos mais velhos, Lexie (Jade Pettyjohn), Trip (Jordan Elsass) e Moody (Gavin Lewis). Falta a caçula, Izzy (Megan Stott). Um policial logo pergunta aos Richardson onde está a garota. É ela, pelo menos naquele momento, a suspeita de incendiar sua própria casa.

A partir desse início, a narrativa volta quatro meses no tempo, com a chegada de uma família que não parece caber no universo perfeito de Shaker Heights. Mia Warren (Kerry Washington) é uma artista nômade que vive com a filha única, a adolescente Pearl (Lexi Underwood). Em um carro velhíssimo, as duas correm os EUA. Ficam pouco tempo em cada cidade, o período necessário para que Mia realize um trabalho artístico.

SOLAR 

Elena é jornalista, solar, cheia de regras, inclusive de sexo com o marido – somente às quartas e sábados. Seu calcanhar de aquiles é a filha Izzy, que não se encaixa nos conceitos de perfeição da mãe. Mia, por seu lado, não é de fazer amigos. Reserva afeto unicamente para a filha. Vive como quer, sem se preocupar com as regras.

As duas mulheres logo se esbarram. Elena é a proprietária da casa alugada por Mia. Moody, o filho mais afável da jornalista, logo se encanta por Pearl e a menina começa a questionar a mãe. Por que elas têm de se mudar tanto? Por que ela não pode ter uma vida normal? Mia não demora a entrar no universo dos Richardson. Cedendo aos desejos de Pearl, aceita trabalhar na casa da família endinheirada.

Esse é apenas o primeiro episódio de Little fires everywhere, que já mostra muitas fagulhas em cena. Logo fica claro que Mia não suporta Elena e os valores daquela mulher. Também anuncia que a filha problemática dos Richardson vai se conectar com a forasteira. Por meio de sonhos, vemos que a personagem de Kerry Washington traz um grande segredo do passado que vai reverberar na comunidade de Shaker Heights.

As duas protagonistas também são produtoras-executivas da minissérie, que teve quatro dos oito capítulos dirigidos por Lynn Shelton, morta na sexta-feira passada (15) em decorrência de uma doença no sangue não identificada.

As atrizes Reese Witherspoon e Kerry Washington não fazem muito diferente do que estamos acostumados a ver por parte delas. A primeira repete o papel da mulher cheia de vida, por vezes sem noção, que fala sem parar. A outra reprisa as irritantes expressões faciais que se tornaram sua marca registrada desde o sucesso Scandal (2012-2018). Tente sublimar isso, pois a história promete reviravoltas interessantes.

LITTLE FIRES EVERYWHERE

. Com Reese Witherspoon e Kerry Washington

Fonte: https://www.uai.com.br/app/noticia/series-e-tv/2020/05/22/noticias-series-e-tv,258661/little-fires-everywhere-estreia-na-amazon-prime-video.shtml

Dicas de séries por Raquel Baracat - Defending Jacob (Apple TV+)

Gente! Que série é essa? Indicada pela minha irmã, Milena Baracat, cá eu estava nesta pandemia, numa noite em casa, já sem ter o que assistir e recebo a mensagem da minha irmã para assistir essa intrigante minissérie. Eu já assino a Apple TV+ há algum tempo, assisti The Morning Show e Dickinson, mas confesso que ainda não achei tantas séries tão interessantes em seu catálogo.

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Defendendo Jaco além de ter o astro Chris Evans ( Capitão América) que trabalhou espetacularmente e conseguiu se desvincular de seus papeis de super heróis infanto juvenis e a não menos talentosa, Michelle Dockery (Downtown Abbey) que deu um show de interpretação neste drama criminal e suspense que te prende do começo ao final. Não posso entrar em detalhes para não fazer spoilers.

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Vejam release:

"Em Defesa de Jacob" tem uma premissa até que comum: uma família de uma pequena cidade americana tem sua vida virada de ponta cabeça quando o adolescente Jacob (Jaeden Martell) é acusado de matar violentamente um colega de classe, em uma situação potencializada pela pressa da polícia em encontrar um culpado. Mas o roteiro de Mark Bomback ("Planeta dos Macacos: O Confronto"), baseado no livro homônimo de William Landay, constrói a história de forma envolvente, trazendo grandes reviravoltas conforme avançam tanto as investigações da polícia quanto o trabalho dos pais, Andrew (Chris Evans) e Laurie (Michelle Dockery), para provar a inocência do filho. Há muitas surpresas ao longo da da história —e nenhuma delas gratuita.

Se o mistério em si não é exatamente a coisa mais inovadora de "Em Defesa de Jacob", a porção da história dedicada à família dele, em compensação, ganha bem mais destaque do que em outras séries do tipo, o que a torna ainda mais imperdível.

A produção dedica boa parte do seu tempo a explorar como Andrew e Laurie têm suas vidas totalmente transformadas pela acusação contra o filho. Do dia para a noite, eles se tornam párias e perdem amigos e empregos, sendo forçados a viver em um isolamento que expõe as tensões entre eles e faz aflorar as dúvidas que eles guardam, bem lá no fundo, sobre a inocência de Jacob..

O elenco da minissérie é um show à parte. Chris Evans, depois de anos como o Capitão América nos filmes da Marvel, mostra um lado dramático bem diferente como um pai de família em conflito, assim como Michelle Dockery, que ficou conhecida como a Lady Mary de "Downton Abbey". Ambos entregam atuações intensas, bem como Jaeden Martell (de "It: A Coisa"), que se destaca com a frieza e o distanciamento que imprime a Jacob.

Há ainda ótimos coadjuvantes, como Pablo Schreiber (o Pornstache de "Orange Is The New Black"), na pele do promotor responsável pelo caso; Cherry Jones ("Transparent"), como a advogada Joanna Klein; e J.K. Simmons ("Homem-Aranha") como um homem misterioso sobre o qual não vamos falar para não dar spoilers. Mas fica a dica: só por essa turma, "Em Defesa de Jacob", já é imperdível”.



Dicas de séries por Raquel Baracat - Jamestown (Amazon Prime Vídeo)

Dos produtores de Downton Abbey, chega Jamestown. O drama histórico conta a história dos primeiros colonos britânicos que constroem as fundações para o início do sonho americano.

Escrito por Bill Gallagher (O Paraíso) Jamestown acompanha a fundação do Novo Mundo levada a cabo pelos colonos britânicos, à medida que estabelecem uma comunidade enquanto lutam contra a inóspita mas magnífica paisagem selvagem.

A série decorre em 1690 na Virgínia. Naquele que parece ser o limite do mundo está Jamestown, uma colónia que quase não sobreviveu aos primeiros dez anos, mas que agora se encontra no limiar de uma nova era com a chegada do Governador, Sir George Yeardley. Com ele traz uma carta que concede terras aos primeiros colonos masculinos em recompensa pela sua lealdade.

Com ele chegaram 90 mulheres que servirão de “esposas” dos colonos. Estas mulheres foram transportadas para assegurar a continuidade da colónia. Deixando para trás um passado problemático ou à procura de uma nova vida, estas mulheres juntam-se à colónia em busca de um futuro promissor. À medida que esta sociedade se desenvolve, exploramos tudo o que há de bom e mau sobre a humanidade.

Fonte: https://www.magazine-hd.com/apps/wp/jamestown-nova-serie-criadores-downton-abbey-chega-fox-life/

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Dicas de séries por Raquel Baracat - The Looming Tower (Amazon Prime Video)


Série bem feita, intrigante e que responde como aconteceu o previsível acontecimento infeliz do 11 de Setembro, vale a pena assistir!

Release:

The Looming Tower’ mostra caminho até 11/9

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“Em 11 de setembro de 2001, a Al-Qaeda cometeu o ato terrorista mais espetacular da história, com o ataque ao World Trade Center em Nova York. Cinco anos depois, o jornalista Lawrence Wright mostrou como a organização chegou lá, com a ajuda da falta de cooperação entre o FBI e a CIA. Ele ganhou o Pulitzer com o livro O Vulto das Torres – A Al-Qaeda e o Caminho até o 11/9, publicado pela Companhia das Letras. A história agora chega à televisão na série The Looming Tower, que estreia nesta sexta-feira, 9, na Amazon Prime Video, com um dos 10 episódios lançado a cada semana.

A série tem pedigree: é produzida pelo próprio autor do livro, por Alex Gibney, que ganhou o Oscar por Um Táxi para a Escuridão, e Dan Futterman, roteirista de Capote e Foxcatcher – Uma História que Chocou o Mundo. “Não sou muito fã de filmes de desastre. Outros Que falaram disso foram por essa perspectiva”, disse Futterman ao jornal “O Estado de S. Paulo”, em Berlim. “Muito da série não é sobre o 11 de Setembro. Entender como chegamos lá é importante.”

Na adaptação para a televisão, ao lado de pessoas reais, como os agentes do FBI John O’Neill (interpretado por Jeff Daniels) e Ali Soufan (Tahar Rahim), foram criados alguns personagens que combinam vários outros, como Martin Schmidt (Peter Sarsgaard), líder da CIA na Estação Alec, um grupo interagências encarregado de investigações sobre a Al-Qaeda.

Além do livro de Wright, The Looming Tower também incorpora elementos do livro escrito por Soufan, que, na época do 11 de Setembro, era um dos oito agentes do FBI que falavam árabe fluentemente. “Era importante contar a história de um herói americano de verdade, que é muçulmano, imigrante do Líbano e que provavelmente teria muitas dificuldades de conseguir um visto hoje para os EUA”, disse Futterman. “Ele é a pessoa mais patriota que conheço.

Ainda assim, topa com outras que questionam seu sotaque, a cor da sua pele. A islamofobia não é novidade nos Estados Unidos. Tem pelo menos 17 anos, provavelmente mais. Apenas se tornou pior ao longo do último ano. Espero que as pessoas pelo menos aprendam isso: que ele representa o Islã real, e não os terroristas.”

Fonte: https://istoe.com.br/the-looming-tower-mostra-caminho-ate-11-9/