Dicas de séries por Raquel Baracat - What we do in the shadows (FX)

Sabe aquelas séries gostosas de assistir? What we do in the shadows é uma delas! A série satiriza o mundo dos vampiros, bruxos e fantasmas, mas de uma forma divertida e engraçada, recomendo para intercalar com aquelas séries de dramas e mais pesadas que assistimos, para descontrair.

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What We Do in the Shadows é uma série de televisão de terror comédia americana criada por Jemaine Clement que estreou em 27 de março de 2019, no FX.

Baseada no filme de mesmo nome de 2014 escrito por Clement e Taika Waititi, a série segue quatro vampiros companheiros de quarto em Staten Island e é estrelada por Kayvan Novak, Matt Berry, Natasia Demetriou, Harvey Guillén e Mark Proksch.

Foi renovado para uma segunda temporada enquanto a primeira ainda estava em andamento. A segunda temporada de 10 episódios estreou em 15 de abril de 2020, e em maio de 2020 a série foi renovada para uma terceira temporada.

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Dicas de séries por Raquel Baracat - The Great (Hulu)

The Great é uma minissérie de comédia dramática amarica, vagamente baseada na ascensão de Catarina, a Grande, imperatriz da Rússia. 

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“A série, uma versão aloprada da história da figura que destronou seu marido, o czar incompetente, para transformar a nação .

Em 1745, aos 16 anos, sem um tostão (sua família estava falida) e com a cabeça cheia de ideias, a princesa Sophie de Anhalt-Zerbst casou-se com o também alemão Karl Peter Ulrich, de 17 anos. Foi um desastre. Sophie, rebatizada Catarina, e Karl, então já conhecido como Pedro, não iam com a cara um do outro antes, e passaram a se detestar e desprezar-se depois. Catarina recebera uma educação primorosa e era uma entusiasta dos princípios iluministas da razão e do conhecimento. Pedro era uma negação em termos acadêmicos — ou em quaisquer termos. Tinha devaneios de glória militar e era frívolo, cruel, devasso e grosseiro. Sua tia Elizabeth, imperatriz-reinante da Rússia, apontou-o como sucessor porque Pedro era neto por parte de mãe do legendário czar Pedro, o Grande.

O rapaz, porém, detestava tudo que se referisse à Rússia. Quando Elizabeth morreu, em 1762, e ele a sucedeu como Pedro III, durou apenas 186 dias no trono — durante os quais até fez coisas interessantes como decretar liberdade de culto (a Igreja Ortodoxa ficou furiosa) e tornar ilegal o assassinato de servos, que formavam a massa da população e eram propriedade absoluta de seus senhores.

Antes que Pedro pudesse livrar-se dela, Catarina organizou apoio entre a aristocracia e os militares e obrigou o marido a abdicar. Em oito dias ele estava morto, de causas muito mal explicadas. Inaugurou-se aí um reinado de 34 anos que passou à história como a “era de ouro” russa — embora tenha tido também um pronunciado lado de chumbo.

É o caso de avisar que a atrevida, divertidíssima e excelente The Great (Inglaterra/Austrália, 2020), a série do Hulu que acaba de estrear no Starz­play, faz gato e sapato dessa história: a czari­na Elizabeth (Belinda Bromilow) nunca herdou a coroa e é agora uma tia avoada que tenta treinar borboletas (mas corta a garganta de crianças quando necessário); Pedro (Nicholas Hoult) aqui virou filho de de Pedro, o Grande, e manifesta na forma de esbórnia, birra e acessos de selvageria seus intensos sentimentos de inferio­ridade (tem, também, uma fixação pela mãe castradora, há muito morta mas bastante presente em sua vida, por assim dizer). Já é czar quando Catarina (Elle Fanning) se casa com ele, e desde o instante em que chega à corte ela não para de pensar em dar um golpe para, no comando, empurrar Rússia à modernidade — apesar de contar apenas com o burocrata medroso Orlov (Sacha Dhawan), o general bêbado Velementov (Douglas Hodge), o amante sensível Leo (Sebastian De Souza) e a criada Marial (Phoebe Fox), uma ex-aristocrata ressentida.

O palácio em São Petersburgo é um circo permanente de bebedeiras, comilanças, orgias e quebra-quebras; a maioria dos nobres é analfabeta e, quando alguém tem um pensamento, ele morre de solidão — mas não sem que sua morte seja celebrada com um Huzzah!, a interjeição preferida deste Pedro III.

Apesar de refazer a crônica conforme sua conveniência, o criador Tony McNamara acerta em cheio na essência. Da mesma forma que no seu roteiro premiado de A Favorita, McNamara consegue abordar simultaneamente e com igual propriedade, o passado histórico e as circunstâncias atuais trata de como era excepcional o exercício do poder por uma mulher e de como ainda nos dias de hoje é comum que a reprodução seja ao mesmo tempo exigida das mulheres, e utilizada contra elas; vai fundo na opulência e nas bizarrices da corte russa e na maneira como ela esmagava as classes trabalhadoras (que, sob Catarina, a Grande, conheceriam doses inéditas de opressão) para comentar o abismo contemporâneo entre o 1% e os 99%; alfineta a deterioração cultural das ditas elites, e dá boas caneladas no clero retrógrado. Também como em A Favorita, convida o elenco, todo ele formidável, para a festa. E não deixa jamais de deleitar o espectador, ao mesmo tempo que o obriga a considerar seu papel nesse teatro do absurdo. A história, de fato, não foi bem assim — e, no entanto, é exatamente essa”.

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/blog/isabela-boscov/the-great-sobre-a-imperatriz-russa-catarina-ilumina-o-poder-feminino/

Dicas de séries por Raquel Baracat - Fires in Everywhere com Reese Witherspoon e Kerry Washington da Amazon Prime Video

Little Fires Everywhere' aborda racismo e maternidade em trama de mistério

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A presença de Reese Witherspoon repetindo a mãe frenética que, para quem olha de fora, beira o exemplar, é um bom indício. Assim como o drama familiar da HBO, este acompanha um grupo de pessoas num subúrbio americano que trazem esqueletos dentro do armário.

A nova minissérie, produzida pela plataforma Hulu e exibida nos EUA entre março e abril, é uma adaptação do romance homônimo da autora Celeste Ng – no Brasil, foi publicado em 2018 com o título Pequenos incêndios por toda parte, pela Editora Intrínseca. Assim como seus personagens, Celeste, filha de pesquisadores que emigraram de Hong Kong para os EUA nos anos 1960, viveu parte da infância e juventude em Shaker Heights, pequena cidade na região de Cleveland, Ohio.

dizimarem sua invejável casa. Nas cenas, vemos a mãe, Elena (Reese Witherspoon), em choque, o pai, Bill (Joshua Jackson), e os três filhos mais velhos, Lexie (Jade Pettyjohn), Trip (Jordan Elsass) e Moody (Gavin Lewis). Falta a caçula, Izzy (Megan Stott). Um policial logo pergunta aos Richardson onde está a garota. É ela, pelo menos naquele momento, a suspeita de incendiar sua própria casa.

A partir desse início, a narrativa volta quatro meses no tempo, com a chegada de uma família que não parece caber no universo perfeito de Shaker Heights. Mia Warren (Kerry Washington) é uma artista nômade que vive com a filha única, a adolescente Pearl (Lexi Underwood). Em um carro velhíssimo, as duas correm os EUA. Ficam pouco tempo em cada cidade, o período necessário para que Mia realize um trabalho artístico.

SOLAR 

Elena é jornalista, solar, cheia de regras, inclusive de sexo com o marido – somente às quartas e sábados. Seu calcanhar de aquiles é a filha Izzy, que não se encaixa nos conceitos de perfeição da mãe. Mia, por seu lado, não é de fazer amigos. Reserva afeto unicamente para a filha. Vive como quer, sem se preocupar com as regras.

As duas mulheres logo se esbarram. Elena é a proprietária da casa alugada por Mia. Moody, o filho mais afável da jornalista, logo se encanta por Pearl e a menina começa a questionar a mãe. Por que elas têm de se mudar tanto? Por que ela não pode ter uma vida normal? Mia não demora a entrar no universo dos Richardson. Cedendo aos desejos de Pearl, aceita trabalhar na casa da família endinheirada.

Esse é apenas o primeiro episódio de Little fires everywhere, que já mostra muitas fagulhas em cena. Logo fica claro que Mia não suporta Elena e os valores daquela mulher. Também anuncia que a filha problemática dos Richardson vai se conectar com a forasteira. Por meio de sonhos, vemos que a personagem de Kerry Washington traz um grande segredo do passado que vai reverberar na comunidade de Shaker Heights.

As duas protagonistas também são produtoras-executivas da minissérie, que teve quatro dos oito capítulos dirigidos por Lynn Shelton, morta na sexta-feira passada (15) em decorrência de uma doença no sangue não identificada.

As atrizes Reese Witherspoon e Kerry Washington não fazem muito diferente do que estamos acostumados a ver por parte delas. A primeira repete o papel da mulher cheia de vida, por vezes sem noção, que fala sem parar. A outra reprisa as irritantes expressões faciais que se tornaram sua marca registrada desde o sucesso Scandal (2012-2018). Tente sublimar isso, pois a história promete reviravoltas interessantes.

LITTLE FIRES EVERYWHERE

. Com Reese Witherspoon e Kerry Washington

Fonte: https://www.uai.com.br/app/noticia/series-e-tv/2020/05/22/noticias-series-e-tv,258661/little-fires-everywhere-estreia-na-amazon-prime-video.shtml

Dicas de séries por Raquel Baracat: “Normal People”: será esta a série mais romântica e sexy do momento? (BBC Three e Hulu)

Que série envolvente, parece que você está dentro dela, os atores trabalharam muito bem, as cenas são bem feitas, eu já frisei diversas vezes que a BBC está saindo na frente em produções por sair do artificial que americano gosta, não ter aquelas atrizes plastificadas e maquiadas demais e aqueles cenários fantásticos inexistentes na vida real.

As histórias que a BBC propõe são baseadas em fatos reais ou em “novels” mais direcionados a fatos que condizem mais com o nosso dia a dia e que mexe com o emocional e incosciente e nos faz pensar. É justamente o caso de Normal People.

Posso dizer que me identifiquei com os dois personagens, tanto com a coitada da “Marianne” que todo tempo no colégio sofre bullying, (levante a mão, quem nunca passou por isso) e também como o nerd e tímido e descolado Connel (aliás, no meu tempo de colégio, fui muito nerd e tímida, por incrível que pareça), as cenas em Dublim são espetaculares.

Depois com a ida de Connel ao Trinity College em Londres, me remeteu a 2009 quando cheguei em Cambridge e foi a mesma sensação que ele teve, a primeira de espanto e admiração “olha onde estou” , muito bem interpretada por ele, e a segunda de estar totalmente sozinho num lugar cheio de etnias sem conhecer ninguém e completamente fora do seu porto seguro, se sentindo um “peixe fora “água”, exatamente como me senti e as paisagens do Trinity College são maravilhosas, me deu muita saudades da Inglaterra quando visitei este College.

Enfim, vale a pena assistir!

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Ele é popular, uma das estrelas da equipa da escola e um aluno exemplar. Ela também, mas conjuga a inteligência com o mau feitio que a torna numa solitária. Connell e Marianne são os protagonistas de “Normal People”, uma história de um amor intermitente com toques de erotismo subtil, que tem arrebatado os críticos.

A produção irlandesa da “BBC Three” e da Hulu, que estreou na plataforma esta quarta-feira, 29 de abril, é a adaptação televisiva do best seller de Sally Rooney com o mesmo nome;

Editado em 2018, fez parte da lista preliminar de candidatos ao Man Booker Prize desse ano, depois de críticas fabulosas. O crítico do “The Guardian” descreveu-o como “o fenómeno literário da década” e um “futuro clássico”.

A adaptação segue o romance de Connell (Paul Mescal) e Marianne (Daisy Edgar-Jones), que se conhecem na escola secundária, pouco antes da partida para a universidade. Filha de família abastada, tem um temperamento feroz que a torna numa outsider entre os colegas — um comportamento que esconde uma personalidade mais vulnerável.

Connell percebe-o e aproxima-se, dando início a uma relação que é mantida em segredo, até porque ambos se movem em círculos diferentes. A série acompanha a história ao longo dos anos e que sofrendo tendo altos e baixos, encontros e desencontros, à medida que ambos vão crescendo. As cenas de sexo são muitas, demoradas e extremamente sensuais.

A série de 12 episódios tem recebido enormes elogios. “Uma das melhores produções de televisão do ano”, descreve o “The Washington Post”. “Um triunfo em todos os aspetos, da interpretação à realização, à escrita, e se virmos um drama melhor do que este ainda este ano, ficarei muito surpreendida”, notou Lucy Mangan, crítica do “The Guardian”.

O lado mais sensual da série despertou também algumas críticas menos positivas. “Sem os detalhes do livro, é apenas erótica inexpressiva, 12 episódios de duas pessoas lindíssimas com dificuldades em lidar com uma atração feroz”, escreve a “Vanity Fair”.

Fonte: https://nit.pt/coolt/televisao/normal-people-sera-esta-serie-romantica-sexy-do-momento

Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: Os versos satânicos e Filme: Handmaid's Tale (série)

Dicas de livro: Os versos satânicos de Salman Rushdie

“Dois homens caem do céu para a terra, depois que terroristas explodem o avião em que viajavam. Ambos são indianos e atores. Ambos chegam incólumes ao solo da Inglaterra e se metamorfoseiam -- um em diabo, outro em anjo.


Muitas coisas opõem e associam os acidentados: um é apolíneo, o outro dionisíaco; um é apocalíptico, o outro integrado; um é apegado a sua origem, o outro está decidido a conquistar a nova nacionalidade.

Transitando livremente entre o real e o fantástico, entre o bem e o mal, entre a infinidade de opostos complementares e inconciliáveis da vida, este romance alegórico, impregnado de magia, é claramente autobiográfico no conjunto de seus episódios e, principalmente, em sua questão filosófica central: quem sou eu?”

Fonte: https://www.saraiva.com.br/os-versos-satanicos-412610.html

Dicas de filme: Handmaid’s Tale (série)


Luciana Andrade

Coluna Dica de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicologa formada há alguns anos.. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicologa voluntária . Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com


Dicas de séries por Raquel Baracat - Castle Rock de Stephen King (Hulu)

Vocês estava com saudades de Lost? Então tem que assistir Castle Rock e ator do Lost, Terry O'Quinn e atriz de Two and a Half Man, Melanie Lynskey. A série é cheia de suspense e com uma pitada de terror e  ainda com jeitão de Stranger Things eu não tenho como explicar, você fica colado na tela do começo ao final. tem que assistir, vale a pena!

Sinopse:

Castle Rock é uma cidade fictícia localizada em Maine, nos Estados Unidos.

Lá, passado e presente se cruzam através das histórias de terror que não só se ouve falar, como é vivida e sentida por seus moradores.

Nesta estranha cidade, todo o universo de Stephen King se encontra.

Fonte: http://www.adorocinema.com/series/serie-21764/temporada-30778/elenco/#actors