Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: Todo o tempo que existe e Filme: Meu ano em Oxford

Dica de livro: Todo tempo que existe de Adriana Lisboa


A medida do amor, em régia proporção, é a mesma da dor – eis a descoberta sempre tardia do luto. Justo então será, aos que restamos, examinar a letra miúda de uma tal revelação.

“Dura quanto o amor para ser amor?”, pergunta-se a narradora deste livro entre as visitas ao pai internado em um hospital e as caminhadas pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

No percurso, mais que um entendimento sobre os extremos da vida, o que lemos é um testemunho pessoal moldado pela memória e por um agudo senso de observação.

Autora de uma obra consistente de prosa e poesia, Adriana Lisboa expõe-se pela primeira vez em um ensaio de cunho autobiográfico. Num inteligente uso de material literário, a escritora traduzida em mais de vinte países dá voz a uma Adriana em família para narrar a morte dos pais, ocorrida em um curto intervalo de tempo.

Retorna, nas horas em que a ficção parece uma intrusa, ao berço da escrita, para decifrar a genealogia de sua inquietação artística. “Os olhos dele nos meus, a mão dele na minha, e que bobagem isso de literatura.” Enquanto procura um significado outro para as formas vivas, Todo o tempo que existe presta um tributo a quem, no tempo, já não existe.

Com o estilo apurado de sempre, Lisboa compartilha a experiência de luto e encontra uma nova função para a narrativa. Um livro incomum de uma autora rara.

Fonte: Amazon

Dica de filme: Meu ano em Oxford

Luciana Andrade

Coluna Dicas de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicóloga formada há alguns anos. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicóloga voluntária. Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

 

Nossa casa é um ser vivo - Por que devemos cuidar dela? Coluna Geobiologia por Thais Ayres

A casa é um ser vivo. Ela respira, vibra e reage à presença de quem nela habita. Cada parede, cada móvel, cada objeto guarda memórias, intenções e emoções que moldam o campo energético do espaço. Assim como o corpo humano, a casa tem seu próprio sistema vital — um organismo que precisa de equilíbrio, oxigênio e luz para sustentar a vida com saúde e harmonia.

Quando cuidamos da casa, cuidamos de nós mesmos. A limpeza energética, a escolha de materiais naturais, o fluxo da luz e da ventilação não são apenas questões estéticas ou funcionais: são formas de nutrir o campo vibracional do lar. Um ambiente harmonizado acolhe, protege e inspira. Ele atua silenciosamente, fortalecendo o corpo, serenando a mente e abrindo espaço para o bem-estar emocional e espiritual.

Reconhecer a casa como um ser vivo é um ato de consciência. É entender que o lar reflete o que somos, o que sentimos e o que desejamos manifestar no mundo. Cuidar dela é um gesto de amor — um diálogo contínuo entre o visível e o invisível, entre o humano e o ambiente, entre a matéria e o espírito. Quando a casa floresce, nós também florescemos.

43 Happy Meeting no URU mais um evento de sucesso!

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Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: O vivo e Filme: Sua culpa

Dica de livro: O vivo de Adriana Lisboa

“O vivo” é o quarto volume de poesia de Adriana Lisboa, premiada romancista, contista e tradutora brasileira. Pela Relicário Adriana publicou, em 2019, “Deriva”, volume de poesia finalista nos prêmios Oceanos e Jabuti 2020.

“O vivo” conta com prefácio de Cláudia Roquette-Pinto e texto de orelha de Prisca Agustoni.“(…) É assim que os reinos animal (répteis, vaga-lumes, aves, moscas, rãs, porcos, abelhas), vegetal (belas emílias, cravos, rosas, magnólias, amarantos) e mineral (basalto sanguíneo) se tornam o motivo e os interlocutores de Adriana, numa reafirmação da interconectividade de todas as formas vivas, sua igualdade de protagonismo, sua interdependência.

O uso constante de nomes científicos parece acenar para uma universalidade dos fenômenos – a despeito da língua com que os homens os nomeiem – denunciando, ao mesmo tempo, uma certa ingenuidade nesta nomeação, já que, no fim das contas, como pergunta a poeta, ‘o que será uma flor/ sem significante/ nem significado?'” (Cláudia Roquette-Pinto)

Dica de filme: Sua culpa


Luciana Andrade

Coluna Dicas de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicóloga formada há alguns anos. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicóloga voluntária. Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

 

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Death in Winter (título no Brasil: “O Frio da Morte”)

Death in Winter (título no Brasil: “O Frio da Morte”)

Quando assisti ao trailer, achei que pudesse ser um filme interessante, pois Emma Thompson merece respeito rs. Vi que tinha uma nova acima da média no IMDb, então me animei em assisti-lo.

Barb (Emma Thompson) perdeu recentemente o marido e se dirige ao Lago Hilda, no Minnesota, com o intuito de espalhar as suas cinzas. No caminho, se dá conta de que um homem mantém uma garota em cativeiro e que algo de muito terrível está para acontecer. Após uma tentativa frustrada de pedir ajuda às autoridades, decide encontrar a cabana onde presume que estejam escondidos. Depois de se mostrar perdida e a necessitar de direções, Barb, fingindo nada ter visto, se afasta discretamente, determinada a regressar com um plano.

Parece aqueles filmes feitos para TV. Não é de todo ruim, mas tem algumas falhas no enredo que incomodam um pouco. Creio que seja aqueles filmes para ver quando não tem outra coisa melhor... 

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.


Já ouviu falar em Jardim Cottage? Coluna Arquitetura e Paisagismo por Priscila Lelli

Há vários estilos de jardins, atualmente um estilo muito utilizado é o Jardim Tropical, com suas grandes folhagens e cores quentes. Mas hoje, vamos falar do jardim Cottage.

Acredito que o Paisagismo deva ser uma extensão da casa, seu estilo deve conversar com o estilo arquitetônico, onde um seja complemento do outro. E nesse sentido, o estilo Cottage funciona muito bem em casas de campo, aliás, uma tradução para cottage é justamente - Casa de Campo. Mas não só nelas, é possível aplicar esse estilo em casas urbanas e apartamentos.

O jardim cottage, tem características muito marcantes. Canteiros sinuosos, muitas flores, mistura de plantas ornamentais com plantas comestíveis, canteiros densos, e uma certa informalidade. Ele também costuma ser muito dinâmico, com uso de plantas anuais, estrategicamente posicionadas, que podem ser substituídas por outras espécies ao longo dos anos. Costuma ser fácil identificá-lo, sabe aquele jardim de casa de Vó? Acolhedor, convidativo, com jeito de conto de fadas? Ele provavelmente é um jardim cottage.

Esse estilo tem ganhado espaço, pela sua liberdade, fluidez, diversidade, e por remeter à boas lembranças.

O jardim Cottage, é um convite à contemplarmos a Natureza nas suas mais variadas formas, cores, texturas, além de apreciar o ciclo da vida, acompanhando o desenvolvimento de cada planta.


Priscila Lelli

Coluna Arquitetura e Paisagismo

Graduação 2012 Veris Metrocamp, Pós Graduação 2025 PUC Campinas
@priscilalellipaisagismo
(19) 98175-2721