Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: O vivo e Filme: Sua culpa

Dica de livro: O vivo de Adriana Lisboa

“O vivo” é o quarto volume de poesia de Adriana Lisboa, premiada romancista, contista e tradutora brasileira. Pela Relicário Adriana publicou, em 2019, “Deriva”, volume de poesia finalista nos prêmios Oceanos e Jabuti 2020.

“O vivo” conta com prefácio de Cláudia Roquette-Pinto e texto de orelha de Prisca Agustoni.“(…) É assim que os reinos animal (répteis, vaga-lumes, aves, moscas, rãs, porcos, abelhas), vegetal (belas emílias, cravos, rosas, magnólias, amarantos) e mineral (basalto sanguíneo) se tornam o motivo e os interlocutores de Adriana, numa reafirmação da interconectividade de todas as formas vivas, sua igualdade de protagonismo, sua interdependência.

O uso constante de nomes científicos parece acenar para uma universalidade dos fenômenos – a despeito da língua com que os homens os nomeiem – denunciando, ao mesmo tempo, uma certa ingenuidade nesta nomeação, já que, no fim das contas, como pergunta a poeta, ‘o que será uma flor/ sem significante/ nem significado?'” (Cláudia Roquette-Pinto)

Dica de filme: Sua culpa


Luciana Andrade

Coluna Dicas de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicóloga formada há alguns anos. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicóloga voluntária. Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

 

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Downton Abbey: The Grand Finale (título no Brasil: “Downton Abbey: O Grande Final”)

Downton Abbey: The Grand Finale (título no Brasil: “Downton Abbey: O Grande Final”)

Nunca assisti à série de TV, mas vi os dois filmes anteriores. Não que seja muito do meu estilo de filme, mas é muito interessante e bem filmado e ambientado. Quando soube deste “grand finale”, tinha que assistir e encerrar a franquia.

Praticamente 15 anos após a série de televisão britânica sobre os ricos e os pobres do campo do norte de Inglaterra no início do século XX ter chegado às telas, a história de “Downton Abbey” encerra agora. É o terceiro filme deste universo e sequela de “Downton Abbey: A New Era”, de 2022. Nele, se vê a família Crawley, encabeçada por Robert (Hugh Bonneville), a chegar aos anos 1930. Há divórcios, problemas de dinheiro e questões de estatuto social.

Filme muito agradável e divertido. Quem gosta da série e dos outros filmes, pode ir assistir que vai ficar feliz (e também triste, pelo fim da história toda rs). Recomendo!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.




Reforma Trabalhista e jornada de trabalho: o que muda para empresas e funcionários?

Advogado explica riscos, oportunidades e como o setor de comércio e serviços pode se preparar para alterações na carga horária.

A proposta de redução da jornada de trabalho sem diminuição de salários voltou à pauta nacional e gera divergências entre empresários, trabalhadores e juristas. O setor de comércio e serviços, responsável por grande parte da geração de empregos no país, acompanha com atenção os possíveis desdobramentos dessa mudança.

Para analisar os impactos econômicos e jurídicos, o advogado trabalhista Dr. Wesley Ortega, do escritório Jorge Veiga Sociedade de Advogados, destaca que o tema envolve tanto questões de competitividade quanto de qualidade de vida do trabalhador.

“Do ponto de vista jurídico, a redução da jornada precisa estar amparada por lei ou convenção coletiva. Não basta apenas uma decisão unilateral da empresa ou do governo”, explica o Dr. Ortega. “Caso seja implementada de forma generalizada, sem planejamento, há risco de aumento de custos para empregadores, especialmente em setores que dependem de mão de obra intensiva, como comércio e serviços.”




O equilíbrio entre custo e produtividade

Enquanto sindicatos defendem a medida como forma de combater o desemprego e melhorar a qualidade de vida dos profissionais, representantes do comércio e serviços alertam para o impacto direto nos custos operacionais.

“A redução da jornada pode gerar a necessidade de novas contratações para manter o nível de atendimento, o que eleva encargos trabalhistas e pressiona margens já apertadas. Por outro lado, se bem estruturada, pode estimular ganhos de produtividade e até diminuir índices de adoecimento ocupacional”, avalia o advogado.




Cenário internacional e o desafio brasileiro

Modelos de redução da jornada já são realidade em países como França, Espanha e Islândia, que testaram ou implementaram semanas de trabalho mais curtas. No Brasil, porém, a realidade econômica e a alta carga tributária tornam a discussão mais complexa.

Segundo o Ortega, é fundamental considerar as especificidades de cada setor.

“No comércio e serviços, onde a demanda do consumidor é contínua, reduzir a jornada exige repensar escalas, contratos e até mesmo tecnologias de automação. Não é apenas uma questão de tempo de trabalho, mas de como equilibrar eficiência e sustentabilidade financeira.”




Caminhos possíveis

O especialista reforça que o debate precisa envolver diálogo tripartite — governo, empregadores e trabalhadores. Soluções híbridas, como bancos de horas ampliados, escalas diferenciadas e incentivos à produtividade, podem ser alternativas menos onerosas do que uma redução linear de jornada.

“A legislação trabalhista brasileira já prevê mecanismos de flexibilização, como acordos coletivos e compensação de horas. O desafio é encontrar um modelo que garanta competitividade às empresas sem retirar direitos dos trabalhadores”, conclui o Dr. Ortega.

O debate sobre a redução da jornada de trabalho no Brasil está apenas começando, mas promete impactar diretamente o setor de comércio e serviços. Entre o desejo de mais qualidade de vida e os desafios de custos adicionais, a solução pode estar no equilíbrio entre legislação, negociação coletiva e inovação na gestão da força de trabalho.




Provado e aprovado da semana: buffet por quilo do Romeo Restaurante & Julieta Café - Coluna Food Tasting por Milena Baracat

Food Tasting

Provado e aprovado da semana: buffet por quilo do Romeo Restaurante & Julieta Café

Buffet por quilo bem variado,  com diversos tipos de sushis,
pratos quentes, ceviche, saladas bem elaboradas, legumes grelhados, frango, carnes, peixe...tem pra todos os gostos. 

Fotos: Arquivo pessoal/Milena Baracat (@milenabaracat)

Milena Baracat

Coluna Food Tasting

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Cria conteúdo digital e presta assessoria ao Site Raquel Baracat.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Fabelmans (título no Brasil: “Os Fabelmans”)

The Fabelmans (título no Brasil: “Os Fabelmans”)

Soube deste filme e, apesar de muito curioso, fiquei com um pouco de “pé atrás”. Achei que poderia ser um filme um pouco monótono, apesar de ter um enredo atrativo: o começo da vida de Steven Spielberg.

Dirigido por Steven Spielberg, segundo um argumento seu e de Tony Kushner, este drama de cunho autobiográfico se inspira na infância e adolescência do próprio diretor, e é dedicado a Arnold e Leah, os seus pais. A história tem início nos EUA, no início da década de 1950, quando Sammy Fabelman, um garoto proveniente de uma família de classe média, começa a usar a câmera 8mm do pai para filmar tudo o que acontece à sua volta.

O modo como absorve a realidade através das lentes da sua câmera, assim como a sensibilidade que demonstra na montagem dos filmes, vão fazer dele um grande contador de histórias. Mais tarde, essa exploração dos vários métodos cinematográficos o transformou num cineasta conceituado em todo o mundo.

Achei o filme interessante, mas sinceramente, nada de mais. Acho que para o diretor, sim, é um grande filme pois coloca na tela o início de sua carreira e seus dramas familiares. Mas, para nós, espectadores, (pelo menos na minha visão) não tem nada de extraordinário (e poderia ter uns minutos a menos). Vale ver, sim. E a última cena, é muito divertida!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.