The Postcard Killings (título em Português: “Postais Mortíferos”)

Depois de muitos meses sem poder ir ao cinema, e sem muitas novas opções para assistir em seu retorno (em cartaz, apenas filmes do começo do ano, os quais já havia assistido a todos), optei por assistir a este, mesmo tendo visto que a avaliação na internet era fraca. Arrisquei.

Um jovem casal norte-americano é brutalmente assassinado durante umas férias em Londres. Destroçado, o detetive Jacob Kanon (Jeffrey Dean Morgan), pai da jovem assassinada, deixa Nova Iorque e viaja para a Europa, decidido a capturar o culpado. Entretanto, casos como este também aconteceram na França, Alemanha, Dinamarca e Suécia. A posição em que os corpos são deixados, encenando várias obras de arte conhecidas, parece não deixar margem para dúvidas: estão diante de um assassino em série.

Ao perceber que todos os crimes são antecedidos por um postal enviado para uma redação de um jornal da cidade onde outro assassinato será cometido, Kanon junta-se a Dessie Larsson, uma jornalista norte-americana que vive em Estocolmo, para encontrar pistas que os ajude a desvendar o caso e salvar vidas inocentes.

Apesar do enredo muito interessante, o filme tem uns furos/situações que acontecem coisas sem muita explicação. E também algumas atuações muito fracas, que me deixaram constrangido. Valeu por poder ver um filme inédito no cinema (e matar as saudades), mas sugiro não perder seu tempo e assista na TV, caso passe um dia.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.