The Exorcist: Believer (título no Brasil: “O Exorcista: O Devoto”)
Quem me conhece sabe o quanto eu já fui fã de filmes de terror (já escrevi aqui algumas (várias) vezes sobre isso rs), e o primeiro “The Exorcist” de 1973 foi um dos filmes que mais marcou o estilo e assunto “possessão demoníaca”. Quando vi que fizeram essa “continuação”, não achei boa idéia. Pensei que poderiam fazer alguma coisa ruim, já que o tema, 50 anos depois, está mais do que batido. Mas não aguentei de curiosidade e fui conferir.
O filme, que se tornou um clássico incontornável do gênero, contava a história de Chris Macneill e da sua filha Regan, vítima de possessão demoníaca.
Agora, a ação gira em volta de Angela e Katherine, duas adolescentes que, depois de terem estado desaparecidas durante três dias numa floresta, reaparecem amnésicas e com pequenos cortes por todo o corpo.
Victor Fielding, o pai de Angela, desespera com a mudança de comportamento da filha, que parece estar sob a influência de algo maligno. Quando nem os médicos parecem ter uma explicação para os terríveis ataques da garota, Victor decide procurar a única pessoa capaz de o compreender e guiar no processo de salvação da filha: Chris Macneill (Ellen Burstyn de volta ao mesmo papel, meio século depois), uma mãe que em tempos enfrentou o mesmo inimigo.
Apesar de algumas boas atuações, o filme é fraco. Exatamente como imaginei: muitos filmes já foram feitos sobre o assunto e não tem mais grandes novidades. Realmente, bem dispensável.
Vicente Neto
Coluna Crítica de Cinema
Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.