Alice, Darling (título no Brasil: “Querida Alice”)
Um pouco por falta de opção, mas também, bastante por curiosidade, pois havia lido comentários que era “a melhor atuação de Anna Kendrick” (nem sou muito fã dela, mas é um rosto conhecido). O trailer não me atraiu muito, não, mas resolvi arriscar.
Há já vários anos que, sem que ninguém desconfie, Alice (Anna Kendrick) vive uma relação abusiva com Simon. Apesar das constantes declarações de amor e das supostas provas de afeto, aos poucos ele foi lhe destruindo a auto estima e qualquer réstia de autonomia. Ao mesmo tempo, ela foi se afastando da sua rede de apoio, se isolando na relação a dois. Um dia, num raro encontro com Tess e Sophie, duas amigas de longa data, Alice é convidada para um fim-de-semana só de mulheres numa pequena cabana junto a um lago. Receosa de contar a verdade ao namorado e causar mais uma discussão, Alice decide mentir e dizer que tem uma viagem de trabalho. Os dias se passam sem sobressaltos até o momento em que ele aparece sem avisar.
Esperava um pouco mais de ‘reviravoltas’ ou mais acontecimentos, mas é bem um thriller psicológico, mesmo. Há momentos que me senti angustiado pela personagem. É um pouco monótono. Interessante, mas só.
Vicente Neto
Coluna Crítica de Cinema
Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.