Queer
Estava muito curioso para assistir a este filme, desde que soube do lançamento deste no exterior (aqui demorou um pouco para chegar aos cinemas). Daniel Craig foi indicado a alguns prêmios por sua atuação, assim aumentando ainda mais a minha curiosidade.
Década de 1950, Cidade do México. William Lee (Daniel Craig) é um expatriado americano que se diverte em bares pouco recomendáveis e desenvolve uma obsessão e uma relação com um soldado também americano, Eugene Allerton, bastante mais novo, que teima em não lhe dar a proximidade que ele procura.
Uma adaptação da novela homônima e semi-autobiográfica de William S. Burroughs (1914-1997) publicada em 1985, que nunca foi acabada.
Sem saber que era uma semi-autobiografia, tinha achado o filme meio “cabeça” demais. Mas depois que li mais a respeito, fez mais sentido. Mas ainda assim, acho que é longo além do que deveria. Algumas cenas “viajantes” demais para mim, que poderiam ter uma duração de alguns segundos, duram minutos (sem maiores detalhes para não dar spoiler rs). É isso, achei cumprido e lento demais pro meu gosto. E realmente, Daniel Craig está ótimo neste papel.
Vicente Neto
Coluna Crítica de Cinema
Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.
