Enquanto a maioria das pessoas negligencia o aquecimento antes da prática de atividade física, muitos fazem dele praticamente o seu principal exercício, tornando o treino muito pouco produtivo e objetivo. É preciso saber dosar.
Apesar de ser importante, o aquecimento não pode virar o principal trabalho nos treinos. Não deve alcançar níveis de atividades as quais possam causar uma pré-exaustão nos músculos ou uma grande diminuição de glicogênio muscular, o que acarretará em queda na performance dos exercícios planejados.
O aquecimento anterior a prática de atividade física objetiva o aumento do fluxo sanguíneo e da drenagem de nutrientes ao músculo, a ampliação da elasticidade do músculo bem como do calor nos mesmos devido ao bombeamento sanguíneo aumentado, além de melhor elasticidade de ligamentos e tendões.
Em princípio, para propor os melhores níveis e tipos de aquecimento, devemos seguir as necessidades de cada um e seus sistemas de treinamento. Em seguida, pode-se utilizar algumas regras generalizadas para criar o diferencial em seus aquecimentos, aquecimentos articulares de cervical, ombros, quadril e tornozelos tornando-os mais eficazes ainda para si.
Pouco valorizado pelos adeptos de atividade física, o aquecimento deve ser visto como parte do planejamento do exercício. Feito na dose certa, ela ajuda a preparar a musculatura para o treinamento, além de auxiliar na prevenção de lesões.
Isabela Casline
Coluna Fitness
Isabela Casline é educadora física, bacharel em Treinamento Esportivo pela UNICAMP e personal trainer; cursando Certificação Mundial de Personal Trainer, Grupo Mastermind, módulo Coaching. Escreve sobre emagrecimento, treinamento funcional, corrida e condicionamento físico.
Blog: www.isacasline.com.br