O santo dólar de cada que nos arruína ou nos eleva, até onde iremos?

Cada brasileiro acorda todo o dia com o dólar num valor e deita-se com o dólar valendo outro valor.

É uma gangorra, um vai e vem frenético travado nas mesas de operações de câmbio de instituições financeiras e você, o que tem a ver com isso? O que impacta essa dança de centavos na sua carteira?

As principais consequências do dólar na economia são:

1) a alta da inflação

2) encarecimento de viagens ao exterior,

3) dificuldade em manter o real estabilizado e

4) aumento de transações com o euro.

Por outro lado, perdem espaço as empresas importadoras, instituições que tenham dívidas internacionais negociadas em dólar e o consumidor final — o que também inclui brasileiros vivendo no exterior e indivíduos que fizeram compras fora do país com o cartão de crédito.

 

Basicamente, saem beneficiadas com a alta do dólar as empresas de turismo doméstico (ou seja, que vendem destinos nacionais), empresas que vendem para o mercado interno (já que evitam a concorrência dos importados), as exportadoras e a própria balança comercial.

O Brasil é um país que possui um largo histórico de altas do dólar, tendo enfrentado intensas crises cambiais desde a criação de sua moeda mais recente – o Real. Desde então, diversas razões têm afetado a cotação do dólar: a constante fuga de dólares, a incerteza por parte dos investidores, o temor do mercado em relação aos governos da Era Petista... enfim, inúmeras situações complexas e multifacetadas. Atualmente, podemos associar a alta do dólar ao momento instável de nosso cenário político e também das guerras comerciais entre os EUA e a China.

A maior parte dos economistas relacionam a melhora no cenário econômico ao resultado das eleições e ao estabelecimento de um novo projeto de Brasil.

Mas como nem tudo é tão ruim, há aqueles que saem beneficiados com a alta do dólar como as as empresas de turismo doméstico (ou seja, que vendem destinos nacionais), empresas que vendem para o mercado interno (já que evitam a concorrência dos importados), as exportadoras e a própria balança comercial, afinal, vender dólar a R$ 5,00 é bom demais, como já dizia nosso atual ministro da Economia - Mr. Chicago com sotaque do Chile.

Tem dúvidas, estou a sua disposição!

Rodrigo Teixeira Mendes

Coluna Investimentos

Especialista em Finanças Corporativas pela UNICAMP, Especialista em Administração de Negócios pelo MACKENZIE, possui graduação em Direito pela UNIP (2002). Participante do Grupo de Jovens Empreendedores da ACIC - Campinas-SP, Colunista do Site Raquel Baracat sobre Investimentos, criador do Blog No Ponto, Palestrante e proprietário e administrador da Idees Treinamentos e Serviços Administrativos com sólida experiência na área de financeira (mercado de capitais e afins), comercial e relacionamento com clientes com atuação em empresas de variados porte e destaque no mercado há mais de 15 anos sempre buscando se destacar pela Liderança, Habilidade de Negociação e Visão Estratégica.


 

 





Falhas ajudam a alcançar o sucesso? Empresários discutem o tema na 3ª Conferência Campinas Startups

Encontro reúne empreendedores da cidade no dia 19 de setembro no CPqD

“Cultura e Comportamento Empreendedor: Falhas ajudam a alcançar o sucesso?” é o tema da 3ª Conferência Campinas Startups, marcada para o próximo dia 19 de setembro, no auditório do CPqD, em Campinas-SP. “Mais do que contribuir para a consolidação do setor e crescimento de parceiros e associados, precisamos também discutir como a nossa cultura rotula negativamente as falhas, o que cria um ambiente com aversão a riscos e consequentemente reduz o potencial de inovação nos negócios”, afirma Wilson Campanholi, presidente da Associação Campinas Startups (ACS), organizadora do evento. O encontro visa também fomentar negócios e incentivar o networking entre startups, empresários do setor e investidores, trazendo crescimento para a Região Metropolitana de Campinas, considerada um dos maiores polos tecnológicos do Brasil.

Estão confirmadas para a conferência palestras e mesas-redondas com executivos de grandes empresas, como Antonio Marcon, da Samsung; Ernesto Haberkorn, fundador da TOTVS; Gil Giardelli, da Gaia Creative; Pedro Chiamulera, da ClearSale; Robinson Shiba, fundador da rede China in Box e Rodrigo Barros, da HandsOn.TV.

São esperados mais de 250 participantes no evento, onde também serão apresentados cases de sucesso de startups, com a presença de Juliano Prado, um dos fundadores da Bromélia Produções, responsável pelos DVDs da Galinha Pintadinha; Rui Miadaira, da Carreira Beauty; plataforma de empregos, cursos e conteúdo para o mercado de beleza e bem-estar; Frederico Rizzo,  fundador e criador do Broota; empresa pioneira em equity crowdfunding no Brasil e Joseph Henri Bregeiro, fundador da Widbook, comunidade colaborativa de e-books.

Mais informações e inscrições em http://www.campinasstartups.com/conferencia/

Serviço:

3ª Conferência Campinas Startups
Data: 19 de setembro de 2014
Horário: 13h às 21h
Local: Auditório CPqD – Campinas/SP. Rua Dr. Ricardo Benetton Martins – Parque II do Polo de Alta Tecnologia

Sobre a Associação Campinas Startups

A Associação Campinas Startups (ACS) é uma entidade sem fins lucrativos que iniciou suas atividades em 2010 e que, desde então, tem mudado a vida de seus associados e do ecossistema na qual está inserida. Atualmente são mais de 40 startups associadas que carregam a chancela da ACS de que aquele modelo de negócio tem um grande potencial e desfrutam de todo o suporte no período inicial da empresa.

Fruto da união entre empreendedores de empresas de base tecnológica localizadas na Região Metropolitana de Campinas (RMC) – que detectaram a inexperiência com aspectos essenciais de gestão e negócios como sendo um dos maiores fatores de mortalidade deste tipo de empreendimento –, a ACS foi criada para que os associados possam compartilhar experiências e conhecimentos e assim elevar o grau de maturidade das empresas.


Informações para a Imprensa:

Giovanna Sanches
giovanna@sanchurboreal.com.br
(19) 9 8128 5956
www.sanchurboreal.com.br


Vitórias que na verdade são derrotas por Marcelo Veras

Pense duas vezes antes de entrar em algumas batalhas

 

Em 279 a.c. um Rei grego chamado Pirro entrou para a história. Ele e seu exército derrotaram os Romanos durante uma batalha conhecida como “Batalha de Ásculo”, em defesa de territórios que estes queriam dominar. Segundo relatos, esta batalha foi dura e acabou com uma vitória muito difícil por parte do exército de Pirro. Os Romanos perderam 6.000 homens e Pirro 3.500, incluindo muitos dos seus oficiais.  Ele venceu, mas perdeu grande parte da sua tropa, dos seus líderes e amigos. Sobraram tão poucos, mas tão poucos, que não havia sequer material humano para repor as perdas para as batalhas seguintes. O custo desta vitória foi tão alto que quase dizimou o seu exército. Do outro lado, os Romanos, mesmo derrotados, tinham homens de sobra para recompor suas tropas e se prepararem para a próxima batalha. No meio deste contexto, Pirro cunhou uma frase que entrou para a história. Ao ser parabenizado pela vitória por um de seus admiradores, ele disse: “Mais uma vitória como esta e eu estou perdido”.

Esta frase cruzou séculos e até hoje é usada como reflexão sobre o real significado de vitória e derrota. Pirro ganhou, mas perdeu. Ganhou no curto prazo, mas perdeu no longo. Matou muitos, mas perdeu muitos. Ou seja, há vitórias que não valem a pena. Há batalhas que não merecem ser travadas, pois mesmo que vencidas, não trarão grandes benefícios no futuro e farão um estrago no presente.

A nossa vida, tanto pessoal como profissional, é um festival de batalhas. Na guerra rumo ao sucesso profissional, temos que enfrentar diversos inimigos. Alguns claros e visíveis e outros nem tanto. Mas o fato é que também precisamos decidir, quase que diariamente, quais brigas valem a pena e quais não valem.

Quando comecei a minha carreira, não diferente dos meus amigos contemporâneos, eu queria mudar o mundo (e as pessoas). Na minha primeira empresa entrei em uma guerra com um colega que estava tomando decisões erradas e que impactavam a minha equipe e os meus resultados. Briguei muito, discuti muito. No fim, mostrei que estava certo e acabei “vencendo”. Hoje, anos depois, olhando para o saldo dessa história, não sei se valeu a pena. Com o tempo, fui aprendendo que algumas guerras valem a pena e outras não. Por exemplo, querer mudar a cultura de uma empresa que tem anos (ou décadas) de mercado com determinadas práticas é querer mover uma montanha com um dedo. Não rola. Esqueça, a não ser que você esteja na posição de número 1 e que receba esta missão. Caso contrário, esqueça. Sempre digo aos meus alunos que se os seus valores estiverem em conflito com os da empresa ou com os do seu líder, pule fora o quanto antes. Não entre nessa briga, pois ela já está ganha, infelizmente pelo lado oposto.

Assim como este, existem vários exemplos de batalhas que temos que travar ao longo da nossa vida profissional. Admiro pessoas ousadas e que entram em todas as guerras que aparecem pelo caminho, mas confesso que hoje penso que algumas devam ser deixadas de lado. Não por fraqueza ou comodismo, mas porque realmente não trarão benefícios que compensem o esforço e o desgaste. Aliás, acho muito mais inteligente quando um profissional abre mão de algo hoje porque enxerga que terá muito mais no futuro. Algumas pessoas não merecem mais de você do que a indiferença.

Pense nisso ao longo desta semana. Será que você não está em algumas batalhas como a de Pirro? Para descobrir, apenas pare um pouco, deixe a emoção de lado e se pergunte: “O que realmente eu vou ganhar com isso, mesmo se vencer?”. Se a resposta for aguada ou se você chegar à conclusão de que está nessa por rancor, ódio ou ganância, só lhe digo uma coisa: “Pule fora. E já”. Pegue a energia que está colocando nisso e direcione para outras batalhas mais nobres e que vão lhe gerar mais resultados no médio e no longo prazo. Até o próximo!

Marcelo Veras

 

Diretor Acadêmico na Inova Business School.  Vice Presidente de Trainning & Education da AYR Worldwide - Consultoria de Inovação. Professor deEstratégia e  Planejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos.Contatos: marcelo.veras@unitaeducacional.com.br.
Contato: (011)98435-0011 ou (011)99482-3333
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