O mundo ficou louco e o sistema está quebrado - Coluna Investimento por Rodrigo Teixeira Mendes

O mundo está com muito dinheiro! Mas onde está esse montante?
A cada ano que passa vemos os custos subindo, salários achatados, empresas se fundindo, governos com menos capacidade de investir.. em todo o planeta.


Para que possamos entender um pouco dessa dinâmica, resgatei um artigo de Artigo de Ray Dalio, Co-Chief Investment Officer & Co-Chairman da Bridgewater Associates, L.P. que explica com clareza para qual caminho estamos indo, ou seja, em algum momento e se é que não chegou que o planeta está quebrado.

Eu digo estas coisas porque:

– O dinheiro está livre para quem é digno de crédito, porque os investidores que o estão oferecendo estão dispostos a receber menos do que pagam. Mais especificamente, os investidores que emprestam a quem é digno de crédito aceitarão taxas de juros muito baixas ou negativas e não exigirão o reembolso do principal no futuro próximo.

Eles estão fazendo isso porque têm uma quantidade enorme de dinheiro para investir que foi e continua sendo investida pelos bancos centrais que estão comprando ativos financeiros em suas tentativas fúteis de aumentar a atividade econômica e a inflação.

A razão pela qual esse dinheiro que está sendo empurrado pelos investidores não está impulsionando o crescimento e a inflação muito mais é que os investidores que o recebem querem investi-lo em vez de gastá-lo. Essa dinâmica está criando uma dinâmica de “empurrar uma corda” que já aconteceu muitas vezes na história (embora não em nossas vidas) e foi completamente explicada em meu livro Principles for Navigating Big Debt Crises.

Como resultado dessa dinâmica, os preços dos ativos financeiros subiram bastante e os retornos futuros esperados diminuíram enquanto o crescimento econômico e a inflação permanecem lentos. Esses grandes aumentos de preços e os baixos retornos esperados resultantes não são apenas verdadeiros para os títulos; elas são igualmente verdadeiras para ações, capital privado e capital de risco, embora os baixos retornos esperados desses ativos não sejam tão aparentes quanto os investimentos em títulos porque esses investimentos semelhantes a ações não declararam retornos da mesma forma que os títulos.

Como resultado, seus retornos esperados são deixados à imaginação dos investidores. Como os investidores têm muito dinheiro para investir e por causa de histórias de sucesso anteriores de ações de empresas revolucionárias de tecnologia que estão se saindo tão bem, mais empresas do que nunca, desde a bolha das pontocom não precisam obter lucros ou ter caminhos claros para obter lucros para vender suas ações porque, em vez disso, eles podem vender seus sonhos para os investidores que estão cheios de dinheiro e poder de empréstimo.

Agora, há tanto dinheiro querendo comprar esses sonhos que, em alguns casos, os investidores de capital de risco estão investindo dinheiro em startups que não querem mais dinheiro porque já têm mais que o suficiente; mas os investidores estão ameaçando prejudicar essas empresas, fornecendo enorme apoio aos seus concorrentes, se eles não aceitarem o dinheiro.

Essa transferência de dinheiro para os investidores é compreensível, porque esses gerentes de investimento, especialmente os de capital de risco e de private equity, agora têm grandes pilhas de dinheiro comprometido e não investido que precisam investir para cumprir suas promessas aos clientes e cobrar suas taxas.

– Ao mesmo tempo, existem grandes déficits governamentais e quase certamente aumentarão substancialmente, o que exigirá que enormes quantidades de mais dívida sejam vendidas pelos governos – quantias que não podem ser absorvidas naturalmente sem elevar as taxas de juros no momento em que um aumento na taxa de juros seria ser devastador para os mercados e as economias porque o mundo é tão alavancado por muito tempo.

De onde virá o dinheiro para comprar esses títulos e financiar esses déficits? Quase certamente virá dos bancos centrais, que comprarão a dívida produzida com dinheiro recém-impresso. Toda essa dinâmica na qual finanças sólidas estão sendo lançadas pela janela continuará e provavelmente se acelerará, especialmente nos países de moeda de reserva e suas moedas – ou seja, nos EUA, na Europa e no Japão, e no dólar, euro e iene.

– Ao mesmo tempo, os pagamentos de pensões e de responsabilidade com assistência médica cada vez mais vencerão, enquanto muitos dos que são obrigados a pagá-los não têm dinheiro suficiente para cumprir suas obrigações. No momento, muitos fundos de pensão que possuem investimentos destinados a cumprir suas obrigações de pensão usam retornos assumidos que são acordados com seus reguladores. Eles são tipicamente muito mais altos (cerca de 7%) do que os retornos do mercado que estão embutidos nos preços e que provavelmente serão produzidos.

Como resultado, é improvável que muitos daqueles que têm a obrigação de entregar o dinheiro para pagar essas pensões tenham dinheiro suficiente para cumprir suas obrigações. Aqueles que recebem esses benefícios e esperam que esses compromissos sejam cumpridos são normalmente professores e outros funcionários do governo que também estão sendo pressionados por cortes no orçamento. É improvável que aceitem discretamente reduzir seus benefícios.

Embora as obrigações com pensões tenham pelo menos algum financiamento, a maioria das obrigações com a saúde é paga conforme o uso e por causa da mudança demográfica em que menos assalariados estão tendo que apoiar uma população maior de baby boomers que precisam de cuidados de saúde, não há dinheiro suficiente para financiar essas obrigações também.

Como não há dinheiro suficiente para financiar essas obrigações de pensão e assistência médica, provavelmente haverá uma batalha feia para determinar quanto do hiato será preenchido por

1) redução de benefícios, 

2) aumento de impostos e 

3) impressão de dinheiro (o que teria que ser feito no nível federal e passar para aqueles no nível estadual que precisarem).

Isso irá agravar a batalha pelo hiato da riqueza. Embora nenhum desses três caminhos seja bom, imprimir dinheiro é o caminho mais fácil, porque é a maneira mais oculta de criar uma transferência de riqueza e tende a aumentar os preços dos ativos. Afinal, a dívida e outras obrigações financeiras denominadas na quantia devida exigem apenas que os devedores entreguem dinheiro; como não há limitações quanto às quantias de dinheiro que podem ser impressas ou ao valor desse dinheiro, é o caminho mais fácil.

O grande risco desse caminho é que ele ameaça a viabilidade das três principais moedas de reserva mundial como depósitos viáveis de riqueza. Ao mesmo tempo, se os formuladores de políticas não puderem monetizar essas obrigações, a batalha entre ricos e pobres sobre quanto gastos devem ser cortados e quanto impostos devem ser aumentados será muito pior.

Como resultado, os capitalistas ricos se deslocam cada vez mais para lugares em que as diferenças e os conflitos de riqueza são menos graves e os funcionários do governo naqueles que perdem esses grandes contribuintes tentarão cada vez mais encontrar maneiras de prendê-los.

– Ao mesmo tempo em que o dinheiro é essencialmente livre para quem tem dinheiro e capacidade de crédito, ele está essencialmente indisponível para aqueles que não têm dinheiro e capacidade de crédito, o que contribui para o aumento da riqueza, oportunidade e disparidades políticas.

Também contribuem para essas lacunas os avanços tecnológicos que os investidores e os empresários que eu mencionei anteriormente estão entusiasmados nas maneiras que descrevi, e que também substituem os trabalhadores por máquinas. Como o processo de “escorregar” de ter dinheiro no topo escorrendo para trabalhadores e outros, melhorando seus ganhos e credibilidade, não está funcionando, o sistema de fazer o capitalismo funcionar bem para a maioria das pessoas está quebrado.

Esse conjunto de circunstâncias é insustentável e certamente não pode mais ser promovido, como foi promovido desde 2008. É por isso que acredito que o mundo está se aproximando de uma grande mudança de paradigma.

* Artigo de Ray Dalio, Co-Chief Investment Officer & Co-Chairman da Bridgewater Associates, L.P. , publicado no LinkedIn, traduzido e adaptado pela Equipe BeefPoint.

Tem dúvidas, estou a sua disposição!

Rodrigo Teixeira Mendes

Coluna Investimentos

Especialista em Finanças Corporativas pela UNICAMP, Especialista em Administração de Negócios pelo MACKENZIE, possui graduação em Direito pela UNIP (2002). Participante do Grupo de Jovens Empreendedores da ACIC - Campinas-SP, Colunista do Site Raquel Baracat sobre Investimentos, criador do Blog No Ponto, Palestrante e proprietário e administrador da Idees Treinamentos e Serviços Administrativos com sólida experiência na área de financeira (mercado de capitais e afins), comercial e relacionamento com clientes com atuação em empresas de variados porte e destaque no mercado há mais de 15 anos sempre buscando se destacar pela Liderança, Habilidade de Negociação e Visão Estratégica.

O santo dólar de cada que nos arruína ou nos eleva, até onde iremos?

Cada brasileiro acorda todo o dia com o dólar num valor e deita-se com o dólar valendo outro valor.

É uma gangorra, um vai e vem frenético travado nas mesas de operações de câmbio de instituições financeiras e você, o que tem a ver com isso? O que impacta essa dança de centavos na sua carteira?

As principais consequências do dólar na economia são:

1) a alta da inflação

2) encarecimento de viagens ao exterior,

3) dificuldade em manter o real estabilizado e

4) aumento de transações com o euro.

Por outro lado, perdem espaço as empresas importadoras, instituições que tenham dívidas internacionais negociadas em dólar e o consumidor final — o que também inclui brasileiros vivendo no exterior e indivíduos que fizeram compras fora do país com o cartão de crédito.

 

Basicamente, saem beneficiadas com a alta do dólar as empresas de turismo doméstico (ou seja, que vendem destinos nacionais), empresas que vendem para o mercado interno (já que evitam a concorrência dos importados), as exportadoras e a própria balança comercial.

O Brasil é um país que possui um largo histórico de altas do dólar, tendo enfrentado intensas crises cambiais desde a criação de sua moeda mais recente – o Real. Desde então, diversas razões têm afetado a cotação do dólar: a constante fuga de dólares, a incerteza por parte dos investidores, o temor do mercado em relação aos governos da Era Petista... enfim, inúmeras situações complexas e multifacetadas. Atualmente, podemos associar a alta do dólar ao momento instável de nosso cenário político e também das guerras comerciais entre os EUA e a China.

A maior parte dos economistas relacionam a melhora no cenário econômico ao resultado das eleições e ao estabelecimento de um novo projeto de Brasil.

Mas como nem tudo é tão ruim, há aqueles que saem beneficiados com a alta do dólar como as as empresas de turismo doméstico (ou seja, que vendem destinos nacionais), empresas que vendem para o mercado interno (já que evitam a concorrência dos importados), as exportadoras e a própria balança comercial, afinal, vender dólar a R$ 5,00 é bom demais, como já dizia nosso atual ministro da Economia - Mr. Chicago com sotaque do Chile.

Tem dúvidas, estou a sua disposição!

Rodrigo Teixeira Mendes

Coluna Investimentos

Especialista em Finanças Corporativas pela UNICAMP, Especialista em Administração de Negócios pelo MACKENZIE, possui graduação em Direito pela UNIP (2002). Participante do Grupo de Jovens Empreendedores da ACIC - Campinas-SP, Colunista do Site Raquel Baracat sobre Investimentos, criador do Blog No Ponto, Palestrante e proprietário e administrador da Idees Treinamentos e Serviços Administrativos com sólida experiência na área de financeira (mercado de capitais e afins), comercial e relacionamento com clientes com atuação em empresas de variados porte e destaque no mercado há mais de 15 anos sempre buscando se destacar pela Liderança, Habilidade de Negociação e Visão Estratégica.


 

 





Sabe quanto o seu banco já ganhou de você em 2019? Sente-se antes de ler! Coluna Investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes

Nessa semana deparei-me com algumas informações que sempre vem a tona, aquelas que aparecem sempre em fim de ano, no momento em que as pessoas estão mais interessadas na confraternização da empresa, comprar os presentes do amigo secreto, temperar o peru e por ai vai...

Sabe quanto aquele seu banco de estimação, sim, aquele banco que você se orgulha de ser cliente há 30 anos, tem cheque cor de ouro, cartão de crédito A, B, C... e o seu gerente te oferece um café moído naquela máquina turbinada vermelha já te levou de taxa? R$24, 2 BILHÕES DE REAIS!

Sim, são R$24,2 BILHÕES DE REAIS que os 4 maiores bancos com capital aberto na B3 abocanharam de taxas bancárias e tarifas no ano de 2019! Ah, isso somente até setembro...

Esses valores foram calculados pelas informações fornecidas a CVM (Comissão de Valores Mobiliárias), afinal, TRANSPARÊNCIA é algo que banco tem que ter, até a onde lhe convém.

Será que te avisaram dos reajustes dessas taxas em todo período em que é cliente? Cada cliente, seja Pessoa Fisica ou Pessoa Jurídica pagou R$84, 27 mensalmente e a grande maioria nem copo de água teve na agência de seu banco de estimação.

As tarifas subiram mais que a inflação, ou seja, enquanto a inflação foi de 2,89% no período, as tarifas bancárias subiram mais de 7,1%, que cálculo é esse feito, que regulamentação é essa onde o cliente é extorquido sem ser a mão armada? BRASIL!

Os dados confirmam um levantamento, feito pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) com 70 pacotes de serviços ofertados pelos maiores bancos do país, que mostrou reajuste médio de 14%, entre abril de 2017 e março de 2019, quase o dobro da inflação no mesmo período, de 7,45%.

O Itaú foi o banco, entre os quatro citados, que mais faturou com tarifas neste ano (de janeiro a setembro). 

Veja os números: 

Itaú Unibanco: R$ 9,83 bilhões (+ 5,25% em relação ao mesmo período de 2018) 

Banco do Brasil: R$ 5,75 bilhões (+ 6%) 

Bradesco:R$ 5,73 bilhões (+ 7,5%) 

Santander: R$ 2,86 bilhões (+ 15,4%).

Procurada, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), disse que os bancos seguem as regulamentações do Banco Central no que se refere às cobranças que podem ou não ser feitas dos correntistas. 

O Banco do Brasil disse que o reajuste médio aplicado no preço dos serviços permanece um dos menores praticados no mercado. (Banco público...)

O Itaú disse que prefere considerar um levantamento mais amplo, que inclua outras fontes de receita, como seguros e gestão de recursos. Nessa conta, a receita de serviços do banco cresceu 3,8% este ano, atingindo R$ 31,8 bilhões. (sempre arrumando uma desculpa chique!)

O Santander disse que o aumento da base de clientes ativos, de 11%, e a maior interação deles com os serviços do banco, levaram ao incremento das receitas com tarifas. (o Brasil é o maior mercado do Santander fora do seu país de origem).

O Bradesco disse por meio da assessoria de imprensa, que não teria porta-voz para atender à solicitação. (esse corre da Cruz como o Diabo, nunca tem ninguém para atender, mas balança o maço de notas).

Dê uma BANANA para esses bancos, pesquise por fintechs, bancos digitais, enfim, mude a maneira com que você se relaciona com o seu dinheiro. Aproveite para você e não para vovôzinhos do sistema financeiro mais sórdido do planeta.

Ah, o presidente informou que a era dos GANHOS ESTRATOSFÉRICOS acabou por conta dos juros baixos. Me engana que Eu gosto! No Brasil...ahahahah

Crédito - João José Oliveira - UOL

Tem dúvidas, estou a sua disposição!

Rodrigo Teixeira Mendes

Coluna Investimentos

Especialista em Finanças Corporativas pela UNICAMP, Especialista em Administração de Negócios pelo MACKENZIE, possui graduação em Direito pela UNIP (2002). Participante do Grupo de Jovens Empreendedores da ACIC - Campinas-SP, Colunista do Site Raquel Baracat sobre Investimentos, criador do Blog No Ponto, Palestrante e proprietário e administrador da Idees Treinamentos e Serviços Administrativos com sólida experiência na área de financeira (mercado de capitais e afins), comercial e relacionamento com clientes com atuação em empresas de variados porte e destaque no mercado há mais de 15 anos sempre buscando se destacar pela Liderança, Habilidade de Negociação e Visão Estratégica.

 













Como fazer o seu planejamento financeiro - Coluna Investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes

Olá à todos

Como fazer o seu planejamento financeiro.

 Tenha uma ferramenta de controle financeiro pessoal

Controlar os gastos e saber exatamente para onde seu dinheiro está indo é um passo fundamental para manter suas finanças pessoais em dia e uma das dicas de finanças pessoais mais importantes. Há diversas ferramentas disponíveis para auxiliá-lo nesta tarefa. A mais comum delas é a planilha de controle de gastos.

Um modelo em Excel pode ajudá-lo a registrar as receitas, despesas e suas respectivas categorias. Apesar de acessível, o modelo exige atualização permanente para que nenhum gasto fique de fora.

Outra ferramenta de controle financeiro pessoal é o GuiaBolso. Totalmente online e automatizado, é conectado ao Internet Banking. Por isso, suas movimentações são transferidas automaticamente para o aplicativo.

Use a melhor das dicas de finanças pessoais

A regra dos 50-15-35 defende que a renda deve ser dividida em metas de gastos. Você deve destinar 50% das suas receitas para os gastos essenciais, como aluguel; condomínio; contas de luz, água, gás; mensalidade da escola, plano de saúde, etc.

O equivalente a 15% da renda vai para as prioridades financeiras. Se você tem dívidas, este valor é destinado para quitá-las. Caso esteja em dia com suas obrigações guarde os 15% em uma poupança, fundo de renda fixa ou outro tipo de investimento.

Os 35% restantes serão usados para manter o seu estilo de vida: lazer, academia, cuidados pessoais.

Renegocie as dívidas antes de guardar dinheiro

Esta deve ser sua primeira prioridade financeira. Antes de começar a poupar, é importante saber quais são suas dívidas, o valor e procurar seus credores para renegociar o pagamento. Lembre-se de fechar um acordo que você efetivamente possa cumprir.

Crie uma reserva de emergência

Todo mundo, em algum momento da vida, tem uma emergência financeira: um carro quebrado, um gasto grande com remédios, material escolar que não estava previsto na lista.

Para lidar com estas despesas inesperadas sem ter que fazer um rombo na conta corrente conte com um fundo de emergência. Poupe um pouco todo mês até chegar à quantia equivalente de três a seis meses da sua renda mensal.

Aposente o cartão de crédito

Não há como negar que o cartão de crédito, muitas vezes, é uma mão na roda. No entanto, há pessoas que não sabem como lidar com o dinheiro de plástico.

 Resultado: perdem o controle dos gastos e estouram seu orçamento. Pelo bem das suas finanças pessoais, aposente seu cartão e adote o pagamento à vista. Além de conseguir pleitear descontos, você tem noção do dinheiro que está saindo da sua conta.

Pare de pegar empréstimos

Muitas pessoas estão tão acostumadas a pegar empréstimos que encaram aquele processo como parte de sua rotina financeira. Se este é o seu caso, pare agora. Empréstimos devem ser considerados como o último recurso e não como um hábito. Todas as vezes que quiser comprar um bem mais substancial ou fazer uma viagem, poupe o dinheiro para aquele fim.

Troque dívidas caras por outras mais baratas

Dívidas no cheque especial e cartão de crédito são as que têm os maiores juros do mercado. Se você está endividado em um destes meios é hora de agir e buscar trocar a dívida cara por uma opção mais barata, como empréstimo consignado, que é descontado diretamente do contracheque, ou por um modelo com garantia de bens. Os juros são mais em conta.

Poupe pelo menos 10% do salário

Com as dívidas quitadas, é hora de economizar. Poupar 10% do salário todo mês é um hábito que vai fazer a diferença no futuro.

Cuide da aposentadoria o quanto antes

Quanto mais cedo você se preocupar com sua aposentadoria, maior a quantia que conseguirá a juntar para este fim. Seja por meio de um plano de previdência privada ou até mesmo colocando um dinheiro na poupança, comece já.

A principal regra em relação a dicas de finanças pessoais é que dá para poupar para o futuro sem precisar se sacrificar no presente. É começar com passos de bebê e estabelecer hábitos financeiros saudáveis.

Rodrigo Teixeira Mendes

Coluna Investimentos

Graduado em Direito pela Universidade Paulista e Pós Graduado em Administração de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de possuir experiências na área financeira e comercial em empresas como Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Correa. Atualmente tem atuação no setor financeiro e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira com foco na disseminação do conhecimento de produtos disponíveis no Mercado Financeiro (Finanças Pessoais, Renda Variável, Renda Fixa). E-mail: rodrigo@valutainvest.com.br  Telefone: (19) 99626-1540/(19) 2513-0103

Tesouro Direto: Vantagens e Desvantagens - Coluna Investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes

O que é o Tesouro Direto?

 O Tesouro Direto é um programa de vendas de títulos públicos..

E o que são Títulos Públicos?

Títulos Públicos são ativos de renda fixa que possuem a finalidade de captar recursos para o financiamento da dívida pública e financiar atividades do Governo Federal, como educação, saúde e infra-estrutura.

Quais as vantagens de investir no Tesouro Direto?

 • Com apenas R$30,00 um investidor já pode comprar Títulos;

 • Capacidade do investidor de gerenciar seus investimentos escolhendo Títulos de curto, médio ou longo prazo;

Capacidade do investidor de escolher Títulos que renderão de acordo com índices de inflação, taxa SELIC ou prefixados Alta liquidez;

• O Tesouro Nacional garante a recompra do seu título todas as quartas-feiras;

• As taxas de administração e custódia são baixas e o IR é cobrado só no momento de venda ou vencimento do título, isso significa que o valor que você pagaria de IR renderá enquanto manter o investimento; Após a data de vencimento, o seu investimento será creditado automaticamente em sua conta.

•O valor mínimo permitido para investimento é de R$ 30,00 e o valor máximo é de R$ 1.000.000,00; 

O que é melhor? Tesouro direto ou Fundos de Renda Fixa?

 Muitos Fundos de Renda Fixa investem grande parte do patrimônio em Títulos Públicos. A maior vantagem de investir no Tesouro Direto, além das citadas acima, é que você fica livre de intermediários, ou seja, você não pagará para as instituições financeiras a taxa de administração que ela cobrará por gerencias seus títulos.

Posso vender Títulos Públicos antes do vencimento?

 Sim, porém, o Tesouro Nacional não pode afirmar se o investidor obterá ganho ou perda financeira nesse caso, dependerá das condições de mercado na referida data. No entanto, se o investidor manter os títulos até a data de vencimento, ele receberá o valor correspondente à rentabilidade bruta pactuada no momento da compra.

Quais as taxas cobradas?

As compras de títulos realizadas no Tesouro Direto estão sujeitas ao pagamento de taxas referentes aos serviços prestados.

- Taxa de administração: geralmente em torno de 0,10 a 0.20% ao ano calculados sobre o valor dos títulos em custódia.

- Taxa de custódia: 0,30% ao ano sobre o valor dos títulos - Pode ser cobrada semestralmente ou no pagamento de juros ou no vencimento do título (o que ocorrer primeiro)

Ao aplicar no Tesouro Direto por meio dasfuncionalidades: Agendamento de compra, agendamento de venda ou reinvestmento dos Juros e do valor resgatado no vencimento.

Quais o títulos que posso investir?

 - LTN: Letras do Tesouro Nacional Prefixado

É um título prefixado, o investidor tem a exata noção do retorno do título se mantê-lo até a data de vencimento.

 - Vantagens e indicações: O investidor sabe exatamente a rentabilidade a ser recebida até a data de vencimento; Grande variedade de vencimentos; Rende a juros compostos, a rentabilidade mensal é automaticamente reinvestida; É indicado para o investidor que acredita que a taxa prefixada será maior que a taxa de juros básica da economia.

 - Desvantagens: Rendimento nominal. O investidor está sujeito a perda de poder aquisitivo em caso de alta de inflação; 

- NTN-B Principal Indexados a IPCA

 Idêntico ao título acima, porém ele não faz pagamentos semestrais, o juros é reinvestido.

- Vantagens e indicações: Proporciona rentabilidade real acima da inflação; Rende a juros compostos, a rentabilidade mensal é automaticamente reinvestida; Indicado para o investidor que deseja uma rentabilidade pós-fixada indexada ao IPCA; Indicado para o investidor que deseja fazer poupança de médio/longo prazos; -

- Desvantagens: Preço do título flutua em função da expectativa de inflação dos agentes financeiros.

- LFT: Letras Financeiras do Tesouro Indexados a SELIC

Proporciona ao investidor uma rentabilidade igual a variação da taxa SELIC.

 - Vantagens e indicações: Indicado para o investidor que deseja uma rentabilidade pós-fixada indexada à taxa de juros da economia (SELIC);

 - Desvantagens: Preço do título flutua em função da expectativa de inflação dos agentes financeiros

Rodrigo Teixeira Mendes

Coluna Investimentos

Graduado em Direito pela Universidade Paulista e Pós Graduado em Administração de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de possuir experiências na área financeira e comercial em empresas como Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Correa. Atualmente tem atuação no setor financeiro e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira com foco na disseminação do conhecimento de produtos disponíveis no Mercado Financeiro (Finanças Pessoais, Renda Variável, Renda Fixa). E-mail: rodrigo@valutainvest.com.br  Telefone: (19) 99626-1540/(19) 2513-0103

Erros mais comuns de quem investe em Bolsa de Valores - Coluna Investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes

Os bons investimentos no mercado de ações seguem uma regra básica: entrar na baixa e sair na alta. Como saber o melhor momento para entrar?

A resposta para esse tipo de pergunta fica ainda mais complicada em momentos de incerteza política e econômica, então é necessário ter alguns cuidados para não repetir esses 5 erros comuns cometidos por quem está começando a investir em ações:

1)      Sem Conhecer a Bolsa de Valores, investir por impulso.

Entender a dinâmica e os riscos de mercado e contar com a assessoria de um especialista para escolher as ações mais indicadas para seu perfil de investimento são pré-requisitos.

2)      Não estar preparado para a possibilidade de perdas.

O investimento em ações é de alto risco. Não há garantia de ganhos e é preciso ter consciência disso antes de começar.

3)      Contar com o dinheiro investido no curto prazo.

Pense no investimento em ações a longo prazo. O ideal é não precisar contar com esse dinheiro para os próximos anos.

4)      Sem a diversificação, o risco é maior.

Quanto mais variado o número de empresas em que você investir, mais diluídos os riscos.

5)      Avalie o histórico, considerando os ganhos do passado na escolha da ação.

Com a instabilidade do cenário político-econômico, investir em ações significa assumir mais riscos. Caso queira começar a investir na Bolsa, uma alternativa menos arriscada e mais segura é a renda fixa. O Tesouro Direto é uma boa alternativa, já conhece? Caso não conheça, semana que vem tratamos desse tema

Até a próxima semana!

 

Rodrigo Teixeira Mendes

Coluna Investimentos

Graduado em Direito pela Universidade Paulista e Pós Graduado em Administração de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de possuir experiências na área financeira e comercial em empresas como Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Correa. Atualmente tem atuação no setor financeiro e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira com foco na disseminação do conhecimento de produtos disponíveis no Mercado Financeiro (Finanças Pessoais, Renda Variável, Renda Fixa). E-mail: rodrigo@valutainvest.com.br  Telefone: (19) 99626-1540/(19) 2513-0103