Charlie Says (Título em Português: “As Discípulas de Charles Manson”)
Como sempre falo, sou fã de filmes baseados em histórias reais e biografias. Vi este cartaz no canal de filmes que tenho em casa, e fiquei curioso, por achar intrigante a história de Charles Manson.
Susan Atkins, Leslie Van Houten e Patricia Krenwinkel foram condenadas à pena de morte depois de terem assassinado oito pessoas a mando de Charles Manson, o carismático líder da seita a que pertenciam. Contudo, em 1972, o Supremo Tribunal da Califórnia aboliu a pena de morte e as suas penas foram alteradas para prisão perpétua.
Durante o tempo em que cumpriam a sentença, foram mantidas num local isolado para que as ideias de Manson, ainda vivas nas suas mentes, não "contagiassem" as outras reclusas. Anos mais tarde, considerando que, apesar de tudo, elas foram vítimas uma longa lavagem cerebral por parte do psicopata, a responsável pelo estabelecimento prisional aprova as visitas de Karlene Faith, uma criminologista especializada em direitos das mulheres. Com a dedicação de Karlene, as três detentas vão se libertar do poder de Mason e, finalmente, entender a brutalidade dos crimes que cometeram.
Uma boa história, que aparentemente, mostra bem como era a vida dos seguidores deste psicopata, dentro do “acampamento” onde viviam. Vale ver, mas se prepare para sentir um pouco de raiva e desacreditar como podem ‘cair na lábia’, diante de tanta besteira que é falada pelo doente Charles.
Vicente Neto
Coluna Crítica de Cinema
Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.