Sapatizi -máquina distribui sapatos confortáveis em festas - Coluna Entretenimento por Milena Baracat

O brasileiro Edison Edwin criou uma máquina que distribui sapatilhas e chinelos em festas - a Sapatizi.

A proposta da máquina é simples: oferecer sapatilhas e chinelos anatômicos personalizados, em máquinas de vending machine (ou máquinas automáticas), para os convidados descansarem os pés nas festas.

 O equipamento é de autosserviço, sendo necessário apenas uma promotora para auxiliar quem for pegar a caixa contendo o sapato que vem enroladinho numa caixinha.

O primeiro lançamento foi voltado apenas para as mulheres, com a opção de sapatilhas. Agora já tem os chinelos.

E os homens também não ficaram de fora! O empreendedor lançou a linha masculina com pantufa para o frio e os chinelos para os dias mais quentes.

O sucesso da Sapatizi foi tanto, que arrecadou muitos prêmios e recorde ao alcançar mais de 10 mil eventos realizados em vários estados brasileiros.

E não parou por aí!

Como a invenção é única no mundo, a empresa criou franquias e hoje está presente em 13 estados no Brasil, além de Portugal e Estados Unidos.

Edison Edwin conseguiu transformar uma ideia inusitada em uma solução criativa e lucrativa.

Fonte e fotos: @sapatizi / @edinhoedwin / Pinterest / Google

Milena Baracat

Coluna Entretenimento

Coluna Food Tasting

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Cria conteúdo digital e presta assessoria ao Site Raquel Baracat.

 

Inovação - Coluna Empreendedorismo por Tatiana Garcia

INOVAÇÃO – POR ONDE COMEÇAR?

 

Muito se fala sobre inovação; seja na internet ou em eventos, vemos constantemente novos produtos sendo lançados, sistemas cada vez mais rápidos, tecnologia avançada, ferramentas que nunca sequer tínhamos imaginado existir e assim por diante. O mundo caminha à uma velocidade alucinadamente rápida. Mas o que acontece com os indivíduos? Conosco tudo acontece muito mais devagar. Quando sofremos, demoramos para nos recuperar. Quando nos machucamos, demora para cicatrizar. A velocidade é bem mais lenta do que na inovação. Mas pouco ouvimos falar sobre isso, sobre como funciona uma cultura empresarial que recebe todas essas inovações. Como gerimos equipes após a inclusão de novos produtos ou novas tecnologias. Se o empreendedor focar somente na inovação de produtos e esquecer das pessoas, a inovação provavelmente sofrerá um impacto.

Isso acontece porque pessoas felizes e satisfeitas aceitam muito bem a inovação. Por isso que empresas como Google, Linkedin, Apple e outras aceitam isso muito bem. Já empresas com pessoas desmotivadas e infelizes, não aceitam bem a inovação. É preciso pessoas para “sustentar” uma inovação. Por exemplo, se uma empresa investe em um novo sistema, mas as pessoas estão desmotivadas para aprende-lo; o investimento será perdido. Pode até ser que grande parte do novo sistema pode até nem ser utilizado, por falta de iniciativa da equipe. Já no caso de novos produtos inseridos numa cultura onde ninguém se preocupa em aprender suas novas funções, eles podem ser vendidos ao cliente com pouco entusiasmo, correndo o risco até de ser descontinuado. Por isso, um produto excepcional na mão de pessoas desmotivadas, se torna mediano. Já um produto mediano na mão de pessoas excepcionais, se transforma no grande diferencial da empresa.

Eu experenciei esse drama em uma das empresas que trabalhei. Decidimos inovar em uma das linhas de produção. Era uma data específica e festiva do ano com alta expectativa de vendas. O novo produto tinha tudo para dar certo, a pesquisa de mercado tinha sido feita, negociamos com novos fornecedores, os prazos estavam ótimos, a ideia era inovadora e o preço também. Tudo caminhou muito bem no departamento de criação e desenvolvimento. Mas, a empresa estava vivendo um momento muito difícil, muitos funcionários sendo demitidos, pessoas sobrecarregadas, um clima pesado e muita desmotivação. Os que estavam mais empolgados para trabalhar, eram por medo de serem demitidos.

A equipe de desenvolvimento avançou rapidamente por estar motivada a criar algo novo. Porém, o pessoal responsável pelas embalagens; já não tão motivados assim, se atrasaram e esqueceram de avisar o restante da equipe. Com isso, os produtos ficaram prontos bem antes das embalagens e tiveram que começar a serem vendidos nas embalagens antigas e não apropriadas. Foi um desastre.  A equipe de marketing, sobrecarregada, acabou esquecendo de fazer a campanha. Conclusão, os produtos quase não foram vendidos, e a culpa ainda caiu sobre o departamento de criação, que frustrados optaram por não querer mais inovar e se manter com os produtos antigos. Um verdadeiro fracasso que gerou prejuízo e muita desmotivação. Isso mostra que é precisar preparar as pessoas antes de inovar. Vejo muitas empresas que estão preocupadas com a crise e buscam inovação tecnológica, novos produtos e até soluções mirabolantes para crescer, se esquecendo de pensar nas pessoas. Quando tudo estiver ruim na empresa, busque olhar para dentro dela e motivar a equipe que já tem, antes de criar novas estratégia de marketing.

Formada em Administração de Empresas com Ênfase em Marketing (ESAMC), MBA Executivo em Gerenciamento de Projetos (FGV), MBA Internacional em Gestão Negócios (OHIO), Apoiadora do Curso de Liderança e Comunicação de Alta Performance Master Mind; ela hoje tem uma experiência em 10 anos em Finanças no Brasil e na Austrália, onde ocupou uma vaga em Gerente de Projetos no State Street of Boston. Especialista em Franchising, ela abriu sua própria empresa que promove um novo conceito para ajudar os empresários brasileiros a melhorarem seus resultados, ter uma equipe mais engajada e a inovar.Email: franquias.mb@gmail.com